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31/08/2020 1 Conduta nas complicações de procedimentos estéticos Profa. Dra. Sabrina Fonseca Ingênito Moreira Dantas CRBM: 1491 Classificação das complicações estéticas • Relativas, quando são evitáveis ou podem ser resolvidas, como dor, equimose ou eritema; • Descritas (leves ou severas), que estão associadas à erros técnicos, de avaliação, de diluição e/ou de dosagem, como ptose, diplopia ou lagoftalmo paralítico; • Raras, que exigem cuidados especiais devido a gravidade, como hipersensibilidade, atrofia focal ou ceratoconjuntivite. 31/08/2020 2 CASO CLÍNICO 1 Paciente feminina, 27 anos, natural de São José do Rio Preto - SP, sem comorbidades, realizou peeling combinado com Solução de Jessner e ácido retinóico à 5% para tratamento de fotoenvelhecimento leve. Não houve qualquer intercorrência durante o procedimento, porém doze horas após a retirada dos ácidos, a paciente evoluiu com importante eritema e vesículas de conteúdo seroso, na face, além de intenso edema, principalmente na região palpebral. CASO CLÍNICO 1 31/08/2020 3 CASO CLÍNICO 1 a) Quais são as complicações e os efeitos colaterais destas pacientes? b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso destes peelings. c) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas complicações? d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento destas complicações. e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente. g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento. h) Quais são as contra indicações para a realização de peeling? i) Descreva as principais causas dos erros profissionais. CASO CLÍNICO 1 Complicação: Dermatite de contato alérgica ao ácido retinóico. Prevenção: 1. Anamnese adequada. 2. Realização de teste de contato no antebraço. Verificar reação após 12h, em caso de alergia poderá surgir pápulas eritematosas pruriginosas e piora do eczema após 24h. CASO CLÍNICO 1 Proposta de Tratamento Antibioticoterapia como profilaxia a infecções bacterianas??? Cefalexina 2g ao dia. Predinisolona 0,5mg/kg; Loratadina 10 mg ao dia; Aceponato de metilprednisolona tópico; Água Thermal. 31/08/2020 4 CASO CLÍNICO 1 Tratamento dos sintomas eritema e edema intensos devem tratados deforma adequada e incisiva para evitar a evolução de complicações graves como a celulite da face. CASO CLÍNICO 1 Complicações mais comuns em peeling • erupção acneiforme, milia, telangiectasias, e queratite superficial; • alterações pigmentares (hiperpigmentação pós-inflamatória e hipopigmentação); • bacterianas (Staphylococcus, Streptococcus, Pseudomonas); • infecções virais (herpes simples); • infecções fúngicas (Cândida sp); • reações alérgicas e eritema persistente. CASO CLÍNICO 1 Prevenção Pré Peeling boa anamnese, documentação fotográfica antes da execução do peeling, preenchimento do termo de consentimento informado, além do esclarecimento ao paciente das possíveis complicações. O preparo prévio da pele, a escolha correta do agente. Pós Peeling Cuidados pós-operatórios podem ajudar na prevenção das complicações. 31/08/2020 5 CASO CLÍNICO 1 Contraindicações: Gestação, lactação, lesões herpéticas ativas, infecção bacteriana ou fúngica, dermatite facial, uso de medicamentos fotossensibilizantes, alergias aos componentes do peeling e expectativas irrealistas. CASO CLÍNICO 2 Paciente do sexo feminino, de 53 anos, fototipo III, busca uma clínica de estética apresentando queixas de envelhecimento. O profissional esteta após anamnese indicou o uso de laser ablativo fracionado com CO2, por ser um método preciso e efetivo de remover apenas colunas da camada externa da pele danificada e de estimular a neocolagênese e sua retração. Este equipamento tem o princípio de fototermólise fracionada que proporciona maior controle na profundidade de ação, danos térmicos mais seletivos e consequente redução significativa nas taxas de efeitos colaterais graves, sem comprometimento da eficácia da técnica, por isto o profissional julgou ser um procedimento adequada para o tratamento de fotoenvelhecimento e flacidez. Atualmente há muitas descrições na literatura de resultados satisfatórios e com baixas taxas de efeitos colaterais graves com a utilização desta metodologia. Durante o procedimento o paciente relatou dor. Após o término de sua realização foi verificado eritema, edema, sensação de calor e dor local. Após aproximadamente 48 horas do procedimento a paciente retornou com edema importante de região periorbital. Além disso, a paciente apresentava área de ulceração no local de contato entre a pele edemaciada e os óculos de grau para correção refrativa. CASO CLÍNICO 2 31/08/2020 6 CASO CLÍNICO 2 CASO CLÍNICO 2 a) Quais são as complicações e os efeitos colaterais destas pacientes? b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso destes lasers. c) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas complicações? d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento destas complicações. e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente. g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento. h) Quais são as contra indicações para a realização de laser fracionados? i) Descreva as principais causas dos erros profissionais. 31/08/2020 7 CASO CLÍNICO 2 Complicação: edema importante de região periorbital com área de ulceração no local de contato entre a pele edemaciada e os óculos de grau para correção refrativa. Prevenção: 1. Anamnese adequada. 2. Escolha adequada da profundidade, a quantidade dos pulsos sobrepostos, à densidade utilizada, à duração dos pulsos e à fluência do laser. CASO CLÍNICO 2 Proposta de Tratamento Antibioticoterapia como profilaxia a infecções bacterianas??? • Cefalexina 500mg 06/06h por 08 dias. (Reduz risco de cicatriz) • Prednisolona oral 60 mg/d e após 03 dias diminuímos para 20 mg/d. • Uso tópico de betametasona e gentamicina 02 vezes ao dia, durante 08 dias. CASO CLÍNICO 2 Resultado do tratamento da complicação Após aproximadamente 05 dias a paciente apresentou regressão total do edema e após 08 dias cicatrização da úlcera pós-traumática. 31/08/2020 8 CASO CLÍNICO 2 Prevenção: Pré Laser Boa anamnese, documentação fotográfica antes da execução do Laser de CO2, preenchimento do termo de consentimento informado, além do esclarecimento ao paciente das possíveis complicações. O preparo prévio da pele, a escolha da energia e densidade do equipamento. Pós Laser Cuidados pós-operatórios podem ajudar na prevenção das complicações. CASO CLÍNICO 2 Hipótese da falha no procedimento: • Compreensão do funcionamento do laser, treinamento inadequado e indicação incorreta do paciente? • Falta de orientação em não utilizar óculos de grau ou mesmo óculos de sol durante o pós-operatório pode evitar o surgimento da complicação? CASO CLÍNICO 3 Paciente do sexo feminino, de 46 anos, fototipo III, busca uma clínica de estética apresentando queixas de envelhecimento no terço inferior da face com presença de rítides profundas na região perorbital. O profissional esteta após anamnese indicou o uso de laser ablativo fracionado Erbium:YAG de 2940nm. Durante o procedimento o paciente relatou dor. Após o termino de sua realização foi verificado leve eritema e edema. Após 3 semanas a paciente procurou a clínica de estética se queixando de manchas escuras ao redor da boca que ainda se mantém por 90 dias após o tratamento. 31/08/2020 9 CASO CLÍNICO 3 CASO CLÍNICO 3 a) Quais são as complicações eos efeitos colaterais destas pacientes? b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso destes lasers. c) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas complicações? d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento destas complicações. e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente. g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento. h) Quais são as contra indicações para a realização de laser fracionados? i) Descreva as principais causas dos erros profissionais. 31/08/2020 10 CASO CLÍNICO 3 Complicação: Hiperpigmentação pós inflamatória (HPI) Prevenção: 1. Redução da profundidade e número de passadas com paciente com fototipos mais alto (III-IV), pacientes com sardas, melasma ou discromias e bronzeados. 2. O uso regular de filtro solar de amplo espectro e a não exposição solar por pelo menos seis ou oito semanas antes e após o procedimento são importantes para evitar a HPI. 3. Os pacientes que apresentam risco aumentado para HPI, devem ter a pele preparada durante três meses antes do procedimento, em vez do padrão de seis semanas. CASO CLÍNICO 3 Sugestão de preparo da pele: • Hidroquinona 5% • Ac. Retinóico 0,1% • Dexametasona 0,05% • Creme não iônico • Hidroquinona 4% • Ac. Glicólico 8% • Ac. Glicirrízico 1% (antinflamatório) • Creme não iônico CASO CLÍNICO 3 Sugestão de preparo da pele: • Ac. Kójico 4% • Ac. Fítico 1% • Ac. Glicólico 8% • Creme não iônico • Arbutin 1% • Antipolon 4% • vitamina C 4% • Creme não iônico 31/08/2020 11 CASO CLÍNICO 3 • A HPI no pós-resurfacing normalmente aparece 32 dias em média após o procedimento e dura 112 dias. • 35% a 40% dos pacientes nos tipos de pele Fitzpatrick I-III; • 68% dos pacientes fototipo IV. • A gravidade e a duração da HPI correlacionam-se com a profundidade cutânea de ação do procedimento e com o eritema intenso e prolongado. CASO CLÍNICO 3 Proposta de Tratamento • Filtros solares; • Corticoides tópicos (hidrocortisona); • Agentes clareadores como hidroquinona, tretinoína, ácido kójico, azeláico, ascórbico e glicólico. CASO CLÍNICO 3 Proposta de Tratamento • peelings superficiais de ácido glicólico (30-40%) e ácido salicílico (30%); • microdermoabrasão (quinzenal ou a cada duas, três ou quatro semanas). 31/08/2020 12 CASO CLÍNICO 3 Efeitos colaterais esperados em pacientes submetidos a técnicas com uso de laser ablativo fracionado • dor; • eritema; • edema; • prurido moderado; • sensação de calor local; • áreas exsudativas. CASO CLÍNICO 3 Complicações mais frequentes em pacientes submetidos a técnicas com uso de laser ablativo fracionado (Berwald et al., 2004) • Hiperpigmentação pós inflamatória (HPI), ocorreu em 32% dos pacientes; • hipopigmentação, em menos de 1%; • infecção, em 2% dos casos; causadas por Pseudomonas aeruginosa (41%), Staphylococcus aureus (35%), Staphylococcus epidermidis (29%), e espécies de Candida (24%). • a dermatite irritativa, acometeu 10,6% dos pacientes. CASO CLÍNICO 3 Complicações mais frequentes em pacientes submetidos a técnicas com uso de laser ablativo fracionado • erupção acneiforme; • infecção herpética; • erosão; • ritema prolongado; • edema prolongado; • dermatite; • impetigo; • púrpura. 31/08/2020 13 CASO CLÍNICO 3 Prevenção: Pré Laser • boa anamnese, profilaxia sistêmica para herpes documentação fotográfica antes da execução do Laser de CO2, preenchimento do termo de consentimento informado, além do esclarecimento ao paciente das possíveis complicações. O preparo prévio da pele, a escolha da energia e densidade do equipamento. Recomendaram a limpeza facial no pré- operatório com clorexidine. Pós Laser Cuidados pós-operatórios podem ajudar na prevenção das complicações. CASO CLÍNICO 3 Hipótese da falha no procedimento: • Formação deficiente do profissional? • Seleção inadequada de pacientes? • Indicação e diagnóstico incorretos? • Aplicação de pulsos sobrepostos? • Uso de parâmetros excessivos ou incapacidade de ajustá-los; • Gerenciamento impróprio no PO? CASO CLÍNICO 4 Paciente do sexo feminino, de 24 anos, fototipo III, busca uma clínica de estética apresentando queixas de microvarizes nos membros inferiores. O profissional esteta após anamnese indicou a realização da técnica de procedimento estético injetável em microvasos (PEIM), por ser um método de fácil execução e de baixo custo. Além disto, o profissional julga ter uma boa formação e profundo conhecimento anatômico fisiológico das veias e das patologias vasculares. Durante o procedimento o paciente relatou dor e o profissional observou uma irritação nos locais de aplicação da glicose hipertônica, caracterizada por lesões avermelhadas e levemente inchadas, como vergões, que aparecem na pele e coçam muito. 31/08/2020 14 CASO CLÍNICO 4 CASO CLÍNICO 4 Sobre este caso, responda: a) Qual a provável complicação desta paciente? b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pela realização do PEIM. c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente. e) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar durante o pós procedimento. f) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas lesões? g) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento desta complicação. h) Quais são as contra indicações para a realização do PEIM? 31/08/2020 15 CASO CLÍNICO 4 Complicação: Reação alérgica/urticária Prevenção: Anamnese adequada. CASO CLÍNICO 4 As manifestações clínicas mais comuns relatadas durante o processo alérgico são: • mal estar, hipotenção, desmaio, e taquicardia; • vômito, dispnéia, broncoespasmo, convulsões, arritmia cardíaca, depressão respiratória e edema de glote. CASO CLÍNICO 4 Proposta de Tratamento • O tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro desde simples observação por alguns minutos até administração de corticóide intravenoso (hidrocortisona) e adrenalina. 31/08/2020 16 CASO CLÍNICO 4 Proposta de Tratamento Uso de fumarato de cetotifeno, Predisin, Claritin D. Uso de anti- histamínicos, corticoides, etc. Dependendo da gravidade é necessário assistência imediata, para uso de adrenalina e corticoide (hidrocortisona) intravenoso. CASO CLÍNICO 4 Hipótese da falha no procedimento: • Falha na anamnese? PEIM 31/08/2020 17 Anamnese Colher a história detalhada do paciente: • Alergias. • Tendência a hiperpigmentação. • Fototipo. • Distúrbio de coagulação. • Vasculite. • Uso de contraceptivo oral. Colher a história detalhada do paciente: • Reposição hormonal. • Gravidez. • Antibióticos (minociclina – produz pigmentação pós escletorerapia por provável interferência na degradação da hemossiderina). • Distúrbios do metabolismo do ferro. Anamnese Complicações e Condutas Complicações • Hiperpigmentação Hipercromia pós inflamatória ou deposição de hemossiderina. Aplicar a solução esclerosante no interior do vaso. • Recidivas Condutas • Hipercromia: Uso de agentes clareadores tópicos, esfoliantes como ácido retinóico e ácido glicólico. Deposição de hemossidereina: uso de quelantes do ferro e Vitamina K à 5%. • Repetir as sessão. 31/08/2020 18 Complicações e Condutas Complicações • Não desaparecimento • Edema temporário - Usar pouco esclerosante e realizar mais sessões. • Surgimento de uma núvem telangiectásica, telangiectasia secundária, angiogênese. Condutas • Repetir as sessão. • Se resolve em até 7 dias. Indicar repouso, antiinflamatórios e meia elástica. • Evitar a injeção de volumes excessivos deesclerosante, com pressão exagerada em uma punção. Uso de fumarato de cetotifeno (estabilizador da parede celular). Complicações e Condutas Complicações • Urticária localizada • Dor Condutas • Uso de fumarato de cetotifeno, Predisin, Claritin D. Uso de anti- histaminicos, corticoides, etc. • Pode-se resfriar a pele com gelo, usar agulhas finas (glicose 75% passa com mais dificuldade), uso de analgésicos orais uma hora antes do tratamento. Usar glicose 75% diluída com lidocaína. Complicações e Condutas Complicações • Embolia • Alergia Condutas • Necessidade de assistência médica imediata. • Uso de corticoide. Dependendo da gravidade é necessário assistência medica imediata, para uso de adrenalina e corticoide (hidrocortisona) intravenoso. 31/08/2020 19 Complicações e Condutas Complicações • Necrose cutânea (úlcera). Pode ocorrer um forte espasmo reacional, seguido de cianose no local da punção que evolui para ulcera. Condutas • Pode ser ocasionada pelo extravasamento de glicose hipertônica. Tentar puncionar novamente a veia para lavar o território lesado com soro fisiológico e lidocaína, devido seu forte efeito vasodilatador. Úlcera isquêmica pode ser tratada com cremes para regeneração tecidual a base de vitamina A, D, aloe vera, oxido de zinco. Ulceras mais profundas, precisam de debridamento, pode-se usar papaína, fibrase (Debridan). Complicações e Condutas Complicações • Trombose venosa profunda Condutas • Para prevenir a formação de trombos, é indicado usar o enfaixamento compressivo, repouso com os membros elevados imediatamente após a cada tratamento, injeção do esclerosante com temperatura muito baixa. Não pegar vasos de maiores que 2-3mm. Complicações e Condutas Complicações • Tromboflebite superficial – está relacionada com a técnica utilizada e com a má avaliação em relação a indicação do vaso esclerosado. Ocorre de 1 – 3 semanas após a injeção, observa- se endurecimento, eritema e dor local. Condutas • Evitar vasos tronculares, pacientes com predisposição a trombose, flebites (vasculite, trombofilia, uso de anticoncepcionais, etc.). Avaliar a possibilidade drenar ou aspirar o coágulo, fazer compressas, uso de anti-inflamatórios, soluções de heparina. 31/08/2020 20 CASO CLÍNICO 5 Paciente do sexo feminino, de 37 anos, fotoenvelhecimento grau 2, busca uma clínica de estética apresentando queixas de rugas dinâmicas. O profissional esteta após anamnese indicou o uso de toxina botulínica, por ser um método preciso e efetivo de eliminar o movimento dos músculos dinâmicos da face, reduzindo a formação de rugas. Este procedimento é relativamente seguro e com baixo índice de complicações. Durante o procedimento o paciente relatou desconforto somente durante a aplicação. Após o termino de sua realização foi verificado eritema e edema local. Três dias após o procedimento o paciente começou a se queixar de assimetria nos supercílios, inclusive com o lado direito pontiagudo. 31/08/2020 21 CASO CLÍNICO 5 CASO CLÍNICO 5 Sobre este caso, responda: a) Quais são as complicações e os efeitos colaterais desta paciente? b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso da Toxina Botulínica do tipo A na estética. c) Quais foram as prováveis causas do surgimento da complicação desta paciente? d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento desta complicação. e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente. g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar durante o pós procedimento. h) Quais são as contra indicações para a realização da toxina botulínica? i) Descreva quais são as condutas que o profissional pode tomar com intuito de melhorar a durabilidade da toxina botulínica. CASO CLÍNICO 5 Complicação: Sobrancelha arqueada com aspecto interrogativo, ou arrogante. Prevenção: 1. Anamnese adequada. 2. Aplicar a TB de forma adequada nas fibras laterais do músculo frontal. 31/08/2020 22 CASO CLÍNICO 5 Proposta de Tratamento Injetar uma pequena quantidade (1U) de TB nas fibras laterais da testa que estão puxando a sobrancelha para cima, medialmente à linha de fusão temporal 2.5 cm acima da borda orbital, do lado que a sobrancelha está mais arqueada. Cuidado com a sobrecompensação, situação irreversivel, que pode provocar ptose de sobrancelha cobrindo parcialmente os olhos. CASO CLÍNICO 5 Hipótese da falha no procedimento: Não fez a marcação da linha média pulilar e aplicou toxina botulínica nesta região, ao invés de aplicar a injeção na região lateral à íris. A sobrancelha ‘arqueada' é o resultado da fibras laterais do frontal não tratadas puxando a para cima. Isso pode ser unilateral ou simétrico afetando ambos os lados da sobrancelha, criando um aspecto semelhante ao Jack Nicholson. Efeitos adversos: • Dor; • Edema; • Eritema; • Sintomas gripais. CASO CLÍNICO 5 31/08/2020 23 CASO CLÍNICO 5 Complicações mais comuns em toxina botulínica Edema pós procedimento; assimetria; alteração da curva dose/resposta e duração da toxina botulínica; ptose palpebral; ptose do supercílio; supercílio pontiagudo após aplicação no frontal; urticária; equimose; infecção; acentuação das bolsas de gorduras em pálpebras inferiores. CASO CLÍNICO 5 Complicações mais raras em toxina botulínica Diplopia; síndrome do olho seco; paralisia do músculo reto lateral do olho ou mesmo uma paralisia local; lagoftalmo paralítico, que é a incapacidade de fechar os olhos; disfagia, que é a alteração no músculo da deglutição; incompetência do musculo orbicular da boca; alteração do timbre da voz; oftalmoplegia, caracterizada pela paralisia dos músculos do globo ocular; cefaleia severa; desvio da rima bucal, causando desarmonia no encontro entre os lábios superiores e inferiores; alteração da expressão, também conhecida como face paralisada, causando assim alteração facial; ectrópio; perda visual. CASO CLÍNICO 5 Prevenção: Pré procedimento 1. Boa anamnese, documentação fotográfica antes da aplicação da TB, preenchimento do termo de consentimento, além do esclarecimento ao paciente das possíveis complicações. 2. Uso da fitase 3000 UI + Zinco 50mg de zinco quelado (2 capsulas por dia durante quatro dias antes e no dia da aplicação da toxina botulínica). 31/08/2020 24 CASO CLÍNICO 5 Prevenção: Pós procedimento 1. Evitar massagear ou manipular as áreas tratadas. 2. Evitar realizar exercícios físicos durante as primeiras 24 horas após a aplicação. CASO CLÍNICO 5 Contraindicações: Infecções locais, ou reação inflamatória; hipersensibilidade aos ingredientes da fórmula, alergia a albumina (ex: ovo); Distúrbios neurológicos, como, miastenia grave e paralisia de Bel, doenças neuropáticas periférica e desordens da junção neuromuscular; cirurgia cutânea facial; Paciente com uso de (antibióticos aminoglicosideos, ciclosporinas, penicilina); Gravidez e lactação; uso de quininas; AAS. Complicações TB • Casos de reativação do herpes-zóster após aplicação de TBA são raros, mas têm sido relatados recentemente. Souza et al. (2017) documentaram surto de herpes-zóster oftálmico relacionado à injeção de TBA para tratamento cosmético. • SOUZA, M. B. et al. Herpes-zóster oftálmico após injeção de onabotulinotoxina para tratamento cosmético - Relato de caso. Surgical and Cosmetic Dermatology, v. 9, n. 3, p. 261-264, 2017. • FERREIRA M. C.; SALLES A. G.; GIMENEZ R. P. et al. Complications with the use of botulinum toxin type A in facial rejuvenation: report of 8 cases. Aesthetic Plastic Surgery, v. 28, n. 6, p. 441-444, 2004. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:"Souza, Mariana Boechat de" http://www.surgicalcosmetic.org.br/ 31/08/2020 25 Complicações TB Although there is no standard treatment for cutaneous M abscessus infection, macrolide antibiotics, such as clarithromycincombined with other antibiotics according to drug sensitivity testing, are recommended to be the initial therapy for at least 4 months. Infecção caudada por Mycobacterium abscessus Complicações TB Granuloma induzido por toxina botulínica Biopsia desta paciente mostrou reação inflamatória granulomatosa, com numerosos macrófagos epitelioides e células gigantes multinucleadas. Supõem-se que a injeção de TB atuou como estímulo imunogênico, reativando antigos granulomas, como a vacina BCG e desencadeando novas lesões. Complicações TB 1 mg/kg prednisolone, but they relapsed later during steroid tapering. After treatment with 10 mg/wk methotrexate and decreasing doses of prednisolone, the lesions resolved. Five months after the initial reaction, the patient is taking only 10 mg/wk methotrexate, with plans for tapering. 31/08/2020 26 CASO CLÍNICO 6 A jornalista Priscilla Aguiar teve que passar duas semanas internadas depois de uma necrose no nariz. Ela decidiu fazer a rinomodelação, preenchimento com ácido hialurônico para corrigir pequenos defeitos no nariz. O procedimento é considerado simples. A jornalista começou a perceber que algo estava errado já no dia seguinte. Três dias depois, precisou ser internada. Os médicos identificaram três pontos de necrose, onde a pele do nariz morreu por falta de circulação do sangue. Havia infecção também. Foram doze dias internada. Quando saiu do hospital, Priscilla sabia que ainda teria um longo período de recuperação pela frente. Sobre este caso, responda: Disponível em: < https://g1.globo.com/bemestar/noticia/acido- hiauluronico-o-que-e-e-para-que-serve.ghtml> CASO CLÍNICO 6 CASO CLÍNICO 6 a) Descreva as principais causas complicações ocorridas nesta paciente. b) Quais são as principais complicações que podem ocorrer após o procedimento estético com aplicação de preenchedor do tipo ácido hialurônico? c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. e) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento. f) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento desta complicação. g) Quais são as contra indicações para a realização de ácido hialurônico? https://g1.globo.com/bemestar/noticia/acido-hiauluronico-o-que-e-e-para-que-serve.ghtml 31/08/2020 27 CASO CLÍNICO 6 Complicação: Necrose Prevenção: 1. Anamnese adequada. 2. Uso de cânula, aspiração prévia, uso de pequenos volumes e injeção lenta, evitar o uso de gelo e epinefrina, ficar atento aos sinais de isquemia (branqueamento transitório, seguido por hiperemia reativa, descoloração preta a azulada). CASO CLÍNICO 6 Proposta de Tratamento • Aplicar o mais rápido possível o mínimo de 200 UI de hialuronidase no local. • Massagem vigorosa e compressa morna (com duração de 5 a 10 min com intervalos de 30 a 60 min). • Uso de 500mg de aspirina oral por 7 dias. • Acompanhamento diário do paciente. • OBS: a hialuronidade não pode ser aplicada em pacientes que tem sensibilidade a picada de abelha, pois a enzima é a substância ativa do veneno. CASO CLÍNICO 6 Proposta de Tratamento • Uso de heparina de baixo peso molecular (clexane). • Oxigenioterapia hiperbárica. • Ozonioterapia. • Curativo diário. • Cobertura com pomada. • Hidratação da pele. • Debridamento. 31/08/2020 28 31/08/2020 29 CASO CLÍNICO 6 Complicações mais comuns em preenchimento • Reações de hipersensibilidade; Migração; Infeção aguda; Infeção cruzada; Extrusão; Eritema; Edema; Injeção superficial; Protuberância; Granuloma de corpo estranho; Hematoma. CASO CLÍNICO 6 Prevenção: Pré Procedimento: Retirar a maquiagem; Limpeza da pele com antissepsia; Enxague bucal; Anotar os pontos de injeção; Volume de preenchedor usado por ponto; Tipo de preenchedor (data de vencimento, lote); cânula. Pós Procedimento: Evitar o uso de maquiagem nas primeiras 4 horas após o procedimento; Evitar fazer atividade física nas próximas 24 horas. CASO CLÍNICO 6 Contraindicações: Alergia ao ácido hialurônico; gestantes; pessoas com doenças autoimunes; herpes ou qualquer tipo de lesão no local do procedimento. 31/08/2020 30 CASO CLÍNICO 7 Mulher caucasiana, 46 anos, buscou uma clínica de estética com intuito de perda de gordura localizada na coxa. Foi realizado o procedimento de intradermoterapia com desoxicolato de sódio, para isto utilizou-se agulha 24 G, onde todo comprimento da agulha foi inserido no tecido adiposo subcutâneo, paralelo a superfície da pele, para que as injeções não fossem muito superficiais (na pele) ou muito profundas (nos músculos). Após a injeção a paciente apresentou vermelhidão e inchaço na área tratada. Nos dias seguintes ocorreu um fenômeno inflamatório localizado, o exame físico mostrou tecidos endurecidos e o paciente sentiu dor durante a palpação. Após três semanas do procedimento visualizou-se uma área de necrose na pele da região tratada. CASO CLÍNICO 7 CASO CLÍNICO 7 Sobre este caso, responda: a) Descreva as principais causas das complicações ocorridas nesta paciente. b) Quais são as principais complicações que podem ocorrer após o procedimento estético de intradermoterapia com aplicação de desoxicolato de sódio? c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. e) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento. f) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento desta complicação. g) Quais são as contra indicações para a realização de intradermoterapia? 31/08/2020 31 CASO CLÍNICO 7 Complicação: Necrose Prevenção: 1. Inserir a agulha no tecido adiposo subcutâneo, paralelo à superfície da pele. 2. Não injetar superficialmente (na pele) ou profundamente (nos músculos). 3. Respeitar a distância entre a injeção de pontos, o volume injetado e as proporções de constituintes da fórmula. 4. Fazer a correta antissepsia da pele, uso de clorexidina. CASO CLÍNICO 7 Proposta de Tratamento No surgimento dos primeiros sinais de inflamação: • Prednisolona oral 60 mg/d e após 03 dias diminuímos para 20 mg/d. • Uso tópico de betametasona 02 vezes ao dia, durante 08 dias. 31/08/2020 32 CASO CLÍNICO 7 Proposta de Tratamento Após o surgimento do tecido necrosado: Desbridamento da ferida; Ozonioterapia; Led; Oxigenioterapia hiperbárica. Uso de sulfadiazina de prata; óleo ozonizado. Cremes de regeneração dérmica (Regederm/Dersani). Desbridamento químico (Debridan). A pele cicatrizou em 3 meses, com depressão tecido sicatricial. Seis meses depois, o tecido cicatricial foi removido cirurgicamente e as feridas foram fechadas, prejudicando tecidos circundantes, com retalhos locais. CASO CLÍNICO 7 CASO CLÍNICO 7 Complicações mais comuns em intradermoterapia • Hematoma, 1,61%; parestesia, 1,07%; equimose, 6,45%. • Prurido foi relatado por 21,5% dos pacientes, que começou 3 a 7 dias após a injeção; • Nódulos subcutâneos foram observados em 1,61% e resolvidos em 4 meses de injeção. • Inchaço moderado e vermelhidão da pele. 31/08/2020 33 CASO CLÍNICO 7 Prevenção: Pré Intradermoterapia Para amenizar a dor pode-se usar lidocaína misturada com os componentes da fórmula. Deixe a pele bem limpa e livre de cremes. Não fazer de anticoagulantes como ácido acetilsalicílico. CASO CLÍNICO 7 Prevenção: Pós Intradermoterapia • Use roupas leves e limpas; • Não use creme sem prescrição, pois podem desencadear uma reação inflamatória; • Tome banho com sabonete neutro e enxágue bem; • Evite depilar-se o local no dia das aplicações; • Não realize massagens ou outras técnicas na área tratada após a aplicação; • No caso de aparecimento de hematomas, evite o sol; • Não pratique atividade físicadurante 24 h após aplicação. CASO CLÍNICO 7 Contraindicações: Sensibilidade a alguns componente da fórmula; Uso de anticoagulante; Doenças autoimunes; Infecções no local da aplicação; Gestantes e lactantes; Diabetes. 31/08/2020 34 CASO CLÍNICO 8 Paciente sexo feminino 25 anos, procurou uma clínica de estética com queixa de gordura localizada. Foi indicada a realizar a técnica de criolipólise, por ser uma técnica não invasiva, para tratamento de depósitos de gordura. Esta tecnologia visa congelar as células de gordura com o objetivo de levar a células adiposas a apoptose. É uma técnica considerada eficaz no tratamento de gordura localizada. Durante o procedimento a paciente se queixou de dor e após a retirada do cabeçote o profissional observou que a paciente havia queimado. CASO CLÍNICO 8 CASO CLÍNICO 8 Sobre este caso, responda: a) Descreva as principais causas das complicações ocorridas nesta paciente. b) Quais são as principais complicações que podem ocorrer após o procedimento estético de criolipólise? c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de reduz riscos de complicações. e) Descreva os cuidados que o paciente e o profissional deve tomar no pós procedimento. f) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento desta complicação. g) Quais são as contra indicações para a realização de criolipólise? 31/08/2020 35 CASO CLÍNICO 8 Complicação: Queimadura Prevenção: 1. Uso de membrane de proteção na pele antes de posicionar o cabeçote. 2. Ter uma dobra cutânea de no mínimo 2,5 cm no adipômetro. 3. Pele intacta. CASO CLÍNICO 8 Proposta de Tratamento Uso de sulfadiazina de prata uso de corticoides tópicos ou orais. LED. Ozonioterapia. 31/08/2020 36 CASO CLÍNICO 8 Contraindicações: • Hérnia (umbilical, inguinal) no local da aplicação; Lesões inflamatórias e/ou infecciosas; Gestantes; Pouca gordura; Crioglobulinemia; Lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide; Hemoglobinúria paroxística ao frio (anemia hemolítica autoimune); Anemia falciforme; Alterações de sensibilidade (de causa neurológica ou não); Cirurgia recente no local da aplicação; Alergia ou hipersensibilidade ao frio; Excesso de peso. Efeitos Adversos • Dormência transitória no local de aplicação. • Eritema e edema pós-sessão. • Dor. • Hematoma. Criolipólise pode tratar: • Gordura localizada. • Obs: Não trata gordura visceral, nem redução de grande volume de gordura. Mecanismo de segurança • Uso de membrana anticongelamente de boa qualidade. • Boa qualidade do equipamento. 31/08/2020 37 As células adpocitárias sofrem os seguintes efeitos fisiológicos: • Apoptose, • Reperfusão, • Vasoconstrição, • Diminuição do fluxo sanguíneo, • Hipoestesia. Técnica de Criolipólise Complicações e Condutas Complicações • Dor (de leve a severa) • Presença de sangue nas fezes • Equimose temporária Condutas • Uso de analgésicos tópicos e orais. • Ocorre raramente. • Se resolve com manobras de massagem pós-criolipólise. 31/08/2020 38 Complicações e Condutas Complicações • Hipoestesia • Diestesia • Eritema pós sessão Condutas • Diminuição da sensibilidade da pele que se resolve espontaneamente dentro de 1 semana à 1 mês. • Aumento da sensibilidade da pele que pode perdurar por 2 a 3 semanas. • Perdura de 30 minutos a 72 horas. Complicações e Condutas Complicações • Queimadura, congelamento ou necrose epidérmica superficial casos de congelamento da pele evoluem para edema, hipopigmentação transitória, bolhas, seguidos de ferida necrosante e reepitelização. • Deformação tecidual local Condutas • Uso de sulfadiazina de prata uso de corticoides tópicos ou orais. LED. Ozonioterapia. • Realização de manoplas de massagem pós criolipólise. 31/08/2020 39 Complicações e Condutas Complicações • Infiltração nodular inflamatória. Condutas • Pode ocorrer em poucos dias após o tratamento e perdurar por até 25 dias, com probabilidade de haver dor local, mas os casos relatados se resolveram de forma espontânea, com regressão completa. 31/08/2020 40 Complicações e Condutas Complicações • Hiperplasia adiposa paradoxal pós-criolipólise - Trata-se de um “crescimento” anormal de gordura subcutânea no local de tratamento com criolipólise. Condutas • Seu inicio ocorre de dois a três meses no lugar tratado. O tratamento se dá através da lipoaspiração ou abdomioplastia. KITS PRIMEIROS SOCORROS • Glicosimêtro • Esfigmomanômetro • Estetoscópio • Oxímetro de dedo • Termômetro • Cilindro de oxigênio • Máscara de oxigênio • Ambu com reservatório KITS PRIMEIROS SOCORROS • Materiais para punção venosa (scalp ou jelco) • Soro fisiológico e equipo • Glicose 50% em ampolas • Hidrocortisona EV • DEXAMETASONA EV • adrenalina • AAS • Ansiolítico 31/08/2020 41 KITS PRIMEIROS SOCORROS • Hialuronidase • analgésico • antitérmico TRATAMENTO AUXILIAR Contatos professora.sabrina@incursos.net 31/08/2020 42
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