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31/08/2020
1
Conduta nas complicações de 
procedimentos estéticos
Profa. Dra. Sabrina Fonseca Ingênito Moreira Dantas
CRBM: 1491
Classificação das complicações 
estéticas
• Relativas, quando são evitáveis ou podem ser resolvidas, como dor, 
equimose ou eritema; 
• Descritas (leves ou severas), que estão associadas à erros técnicos, de 
avaliação, de diluição e/ou de dosagem, como ptose, diplopia ou 
lagoftalmo paralítico; 
• Raras, que exigem cuidados especiais devido a gravidade, como 
hipersensibilidade, atrofia focal ou ceratoconjuntivite.
31/08/2020
2
CASO CLÍNICO 1
Paciente feminina, 27 anos, natural de São José do Rio Preto - SP, sem
comorbidades, realizou peeling combinado com Solução de Jessner e
ácido retinóico à 5% para tratamento de fotoenvelhecimento leve. Não
houve qualquer intercorrência durante o procedimento, porém doze
horas após a retirada dos ácidos, a paciente evoluiu com importante
eritema e vesículas de conteúdo seroso, na face, além de intenso
edema, principalmente na região palpebral.
CASO CLÍNICO 1
31/08/2020
3
CASO CLÍNICO 1
a) Quais são as complicações e os efeitos colaterais destas pacientes?
b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso destes peelings.
c) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas complicações?
d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para
tratamento destas complicações.
e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de
reduz riscos de complicações.
f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de
amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente.
g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento.
h) Quais são as contra indicações para a realização de peeling?
i) Descreva as principais causas dos erros profissionais.
CASO CLÍNICO 1
Complicação: Dermatite de contato alérgica ao ácido retinóico.
Prevenção:
1. Anamnese adequada.
2. Realização de teste de contato no antebraço. Verificar reação após 12h,
em caso de alergia poderá surgir pápulas eritematosas pruriginosas e piora
do eczema após 24h.
CASO CLÍNICO 1
Proposta de Tratamento
Antibioticoterapia como profilaxia a infecções bacterianas??? 
Cefalexina 2g ao dia.
Predinisolona 0,5mg/kg;
Loratadina 10 mg ao dia;
Aceponato de metilprednisolona tópico;
Água Thermal.
31/08/2020
4
CASO CLÍNICO 1
Tratamento dos sintomas eritema e edema intensos devem tratados
deforma adequada e incisiva para evitar a evolução de complicações
graves como a celulite da face.
CASO CLÍNICO 1
Complicações mais comuns em peeling
• erupção acneiforme, milia, telangiectasias, e queratite superficial;
• alterações pigmentares (hiperpigmentação pós-inflamatória
e hipopigmentação);
• bacterianas (Staphylococcus, Streptococcus, Pseudomonas);
• infecções virais (herpes simples);
• infecções fúngicas (Cândida sp); 
• reações alérgicas e eritema persistente.
CASO CLÍNICO 1
Prevenção
Pré Peeling
boa anamnese, documentação fotográfica antes da execução do peeling,
preenchimento do termo de consentimento informado, além do
esclarecimento ao paciente das possíveis complicações. O preparo prévio da
pele, a escolha correta do agente.
Pós Peeling
Cuidados pós-operatórios podem ajudar na prevenção das complicações.
31/08/2020
5
CASO CLÍNICO 1
Contraindicações:
Gestação, lactação, lesões herpéticas ativas, infecção bacteriana ou
fúngica, dermatite facial, uso de medicamentos fotossensibilizantes,
alergias aos componentes do peeling e expectativas irrealistas.
CASO CLÍNICO 2
Paciente do sexo feminino, de 53 anos, fototipo III, busca uma clínica de estética
apresentando queixas de envelhecimento. O profissional esteta após anamnese indicou o
uso de laser ablativo fracionado com CO2, por ser um método preciso e efetivo de remover
apenas colunas da camada externa da pele danificada e de estimular a neocolagênese e
sua retração. Este equipamento tem o princípio de fototermólise fracionada que
proporciona maior controle na profundidade de ação, danos térmicos mais seletivos e
consequente redução significativa nas taxas de efeitos colaterais graves, sem
comprometimento da eficácia da técnica, por isto o profissional julgou ser um
procedimento adequada para o tratamento de fotoenvelhecimento e flacidez. Atualmente
há muitas descrições na literatura de resultados satisfatórios e com baixas taxas de efeitos
colaterais graves com a utilização desta metodologia. Durante o procedimento o paciente
relatou dor. Após o término de sua realização foi verificado eritema, edema, sensação de
calor e dor local. Após aproximadamente 48 horas do procedimento a paciente retornou
com edema importante de região periorbital. Além disso, a paciente apresentava área de
ulceração no local de contato entre a pele edemaciada e os óculos de grau para correção
refrativa.
CASO CLÍNICO 2
31/08/2020
6
CASO CLÍNICO 2
CASO CLÍNICO 2
a) Quais são as complicações e os efeitos colaterais destas pacientes? 
b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso destes lasers.
c) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas complicações?
d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para 
tratamento destas complicações.
e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de 
reduz riscos de complicações.
f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de 
amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente.
g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento.
h) Quais são as contra indicações para a realização de laser fracionados? 
i) Descreva as principais causas dos erros profissionais.
31/08/2020
7
CASO CLÍNICO 2
Complicação: edema importante de região periorbital com área de ulceração
no local de contato entre a pele edemaciada e os óculos de grau para
correção refrativa.
Prevenção:
1. Anamnese adequada.
2. Escolha adequada da profundidade, a quantidade dos pulsos
sobrepostos, à densidade utilizada, à duração dos pulsos e à fluência do
laser.
CASO CLÍNICO 2
Proposta de Tratamento
Antibioticoterapia como profilaxia a infecções bacterianas???
• Cefalexina 500mg 06/06h por 08 dias. (Reduz risco de cicatriz)
• Prednisolona oral 60 mg/d e após 03 dias diminuímos para 20 mg/d. 
• Uso tópico de betametasona e gentamicina 02 vezes ao dia, durante 
08 dias.
CASO CLÍNICO 2
Resultado do tratamento da complicação
Após aproximadamente 05 dias a paciente apresentou regressão total
do edema e após 08 dias cicatrização da úlcera pós-traumática.
31/08/2020
8
CASO CLÍNICO 2
Prevenção:
Pré Laser
Boa anamnese, documentação fotográfica antes da execução do Laser de
CO2, preenchimento do termo de consentimento informado, além do
esclarecimento ao paciente das possíveis complicações. O preparo prévio da
pele, a escolha da energia e densidade do equipamento.
Pós Laser
Cuidados pós-operatórios podem ajudar na prevenção das complicações.
CASO CLÍNICO 2
Hipótese da falha no procedimento:
• Compreensão do funcionamento do laser, treinamento inadequado e
indicação incorreta do paciente?
• Falta de orientação em não utilizar óculos de grau ou mesmo óculos
de sol durante o pós-operatório pode evitar o surgimento da
complicação?
CASO CLÍNICO 3
Paciente do sexo feminino, de 46 anos, fototipo III, busca uma clínica
de estética apresentando queixas de envelhecimento no terço inferior
da face com presença de rítides profundas na região perorbital. O
profissional esteta após anamnese indicou o uso de laser ablativo
fracionado Erbium:YAG de 2940nm. Durante o procedimento o
paciente relatou dor. Após o termino de sua realização foi verificado
leve eritema e edema. Após 3 semanas a paciente procurou a clínica de
estética se queixando de manchas escuras ao redor da boca que ainda
se mantém por 90 dias após o tratamento.
31/08/2020
9
CASO CLÍNICO 3
CASO CLÍNICO 3
a) Quais são as complicações eos efeitos colaterais destas pacientes? 
b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso destes lasers.
c) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas complicações?
d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para 
tratamento destas complicações.
e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de 
reduz riscos de complicações.
f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de 
amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente.
g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento.
h) Quais são as contra indicações para a realização de laser fracionados? 
i) Descreva as principais causas dos erros profissionais.
31/08/2020
10
CASO CLÍNICO 3
Complicação: Hiperpigmentação pós inflamatória (HPI)
Prevenção:
1. Redução da profundidade e número de passadas com paciente com
fototipos mais alto (III-IV), pacientes com sardas, melasma ou discromias
e bronzeados.
2. O uso regular de filtro solar de amplo espectro e a não exposição solar
por pelo menos seis ou oito semanas antes e após o procedimento são
importantes para evitar a HPI.
3. Os pacientes que apresentam risco aumentado para HPI, devem ter a
pele preparada durante três meses antes do procedimento, em vez do
padrão de seis semanas.
CASO CLÍNICO 3
Sugestão de preparo da pele:
• Hidroquinona 5%
• Ac. Retinóico 0,1%
• Dexametasona 0,05%
• Creme não iônico
• Hidroquinona 4%
• Ac. Glicólico 8%
• Ac. Glicirrízico 1% 
(antinflamatório)
• Creme não iônico
CASO CLÍNICO 3
Sugestão de preparo da pele:
• Ac. Kójico 4%
• Ac. Fítico 1%
• Ac. Glicólico 8%
• Creme não iônico
• Arbutin 1%
• Antipolon 4%
• vitamina C 4% 
• Creme não iônico
31/08/2020
11
CASO CLÍNICO 3
• A HPI no pós-resurfacing normalmente aparece 32 dias em média
após o procedimento e dura 112 dias.
• 35% a 40% dos pacientes nos tipos de pele Fitzpatrick I-III;
• 68% dos pacientes fototipo IV.
• A gravidade e a duração da HPI correlacionam-se com a profundidade
cutânea de ação do procedimento e com o eritema intenso e
prolongado.
CASO CLÍNICO 3
Proposta de Tratamento
• Filtros solares;
• Corticoides tópicos (hidrocortisona);
• Agentes clareadores como hidroquinona, tretinoína, ácido kójico,
azeláico, ascórbico e glicólico.
CASO CLÍNICO 3
Proposta de Tratamento
• peelings superficiais de ácido glicólico (30-40%) e ácido salicílico
(30%);
• microdermoabrasão (quinzenal ou a cada duas, três ou quatro
semanas).
31/08/2020
12
CASO CLÍNICO 3
Efeitos colaterais esperados em pacientes submetidos a técnicas com
uso de laser ablativo fracionado
• dor;
• eritema; 
• edema; 
• prurido moderado; 
• sensação de calor local; 
• áreas exsudativas.
CASO CLÍNICO 3
Complicações mais frequentes em pacientes submetidos a técnicas
com uso de laser ablativo fracionado (Berwald et al., 2004)
• Hiperpigmentação pós inflamatória (HPI), ocorreu em 32% dos
pacientes;
• hipopigmentação, em menos de 1%;
• infecção, em 2% dos casos; causadas por Pseudomonas aeruginosa
(41%), Staphylococcus aureus (35%), Staphylococcus epidermidis
(29%), e espécies de Candida (24%).
• a dermatite irritativa, acometeu 10,6% dos pacientes.
CASO CLÍNICO 3
Complicações mais frequentes em pacientes submetidos a técnicas com
uso de laser ablativo fracionado
• erupção acneiforme; 
• infecção herpética; 
• erosão; 
• ritema prolongado; 
• edema prolongado; 
• dermatite;
• impetigo;
• púrpura.
31/08/2020
13
CASO CLÍNICO 3
Prevenção:
Pré Laser
• boa anamnese, profilaxia sistêmica para herpes documentação fotográfica
antes da execução do Laser de CO2, preenchimento do termo de
consentimento informado, além do esclarecimento ao paciente das
possíveis complicações. O preparo prévio da pele, a escolha da energia e
densidade do equipamento. Recomendaram a limpeza facial no pré-
operatório com clorexidine.
Pós Laser
Cuidados pós-operatórios podem ajudar na prevenção das complicações.
CASO CLÍNICO 3
Hipótese da falha no procedimento:
• Formação deficiente do profissional?
• Seleção inadequada de pacientes?
• Indicação e diagnóstico incorretos?
• Aplicação de pulsos sobrepostos?
• Uso de parâmetros excessivos ou incapacidade de ajustá-los;
• Gerenciamento impróprio no PO?
CASO CLÍNICO 4
Paciente do sexo feminino, de 24 anos, fototipo III, busca uma clínica
de estética apresentando queixas de microvarizes nos membros
inferiores. O profissional esteta após anamnese indicou a realização da
técnica de procedimento estético injetável em microvasos (PEIM), por
ser um método de fácil execução e de baixo custo. Além disto, o
profissional julga ter uma boa formação e profundo conhecimento
anatômico fisiológico das veias e das patologias vasculares. Durante o
procedimento o paciente relatou dor e o profissional observou uma
irritação nos locais de aplicação da glicose hipertônica, caracterizada
por lesões avermelhadas e levemente inchadas, como vergões, que
aparecem na pele e coçam muito.
31/08/2020
14
CASO CLÍNICO 4
CASO CLÍNICO 4
Sobre este caso, responda:
a) Qual a provável complicação desta paciente? 
b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pela realização do PEIM. 
c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de 
reduz riscos de complicações.
d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de 
amenizar o desconforto e o risco de complicações do paciente.
e) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar durante o pós procedimento.
f) Quais foram as prováveis causas do surgimento destas lesões?
g) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para 
tratamento desta complicação.
h) Quais são as contra indicações para a realização do PEIM? 
31/08/2020
15
CASO CLÍNICO 4
Complicação: Reação alérgica/urticária
Prevenção: Anamnese adequada.
CASO CLÍNICO 4
As manifestações clínicas mais comuns relatadas durante o processo 
alérgico são:
• mal estar, hipotenção, desmaio, e taquicardia; 
• vômito, dispnéia, broncoespasmo, convulsões, arritmia cardíaca, 
depressão respiratória e edema de glote. 
CASO CLÍNICO 4
Proposta de Tratamento
• O tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro desde
simples observação por alguns minutos até administração de
corticóide intravenoso (hidrocortisona) e adrenalina.
31/08/2020
16
CASO CLÍNICO 4
Proposta de Tratamento
Uso de fumarato de cetotifeno, Predisin, Claritin D. Uso de anti-
histamínicos, corticoides, etc.
Dependendo da gravidade é necessário assistência imediata, para uso de
adrenalina e corticoide (hidrocortisona) intravenoso.
CASO CLÍNICO 4
Hipótese da falha no procedimento:
• Falha na anamnese?
PEIM
31/08/2020
17
Anamnese 
Colher a história detalhada do paciente:
• Alergias.
• Tendência a hiperpigmentação.
• Fototipo.
• Distúrbio de coagulação. 
• Vasculite.
• Uso de contraceptivo oral.
Colher a história detalhada do paciente:
• Reposição hormonal.
• Gravidez.
• Antibióticos (minociclina – produz pigmentação pós escletorerapia
por provável interferência na degradação da hemossiderina).
• Distúrbios do metabolismo do ferro.
Anamnese 
Complicações e Condutas
Complicações
• Hiperpigmentação
Hipercromia pós inflamatória ou
deposição de hemossiderina.
Aplicar a solução esclerosante no
interior do vaso.
• Recidivas
Condutas
• Hipercromia: Uso de agentes
clareadores tópicos, esfoliantes
como ácido retinóico e ácido
glicólico. Deposição de
hemossidereina: uso de
quelantes do ferro e Vitamina K à
5%.
• Repetir as sessão.
31/08/2020
18
Complicações e Condutas
Complicações
• Não desaparecimento
• Edema temporário - Usar pouco
esclerosante e realizar mais
sessões.
• Surgimento de uma núvem
telangiectásica, telangiectasia
secundária, angiogênese.
Condutas
• Repetir as sessão.
• Se resolve em até 7 dias. Indicar
repouso, antiinflamatórios e
meia elástica.
• Evitar a injeção de volumes
excessivos deesclerosante, com
pressão exagerada em uma
punção. Uso de fumarato de
cetotifeno (estabilizador da
parede celular).
Complicações e Condutas
Complicações
• Urticária localizada
• Dor
Condutas
• Uso de fumarato de cetotifeno,
Predisin, Claritin D. Uso de anti-
histaminicos, corticoides, etc.
• Pode-se resfriar a pele com gelo,
usar agulhas finas (glicose 75%
passa com mais dificuldade), uso
de analgésicos orais uma hora
antes do tratamento. Usar
glicose 75% diluída com
lidocaína.
Complicações e Condutas
Complicações
• Embolia
• Alergia
Condutas
• Necessidade de assistência
médica imediata.
• Uso de corticoide. Dependendo
da gravidade é necessário
assistência medica imediata, para
uso de adrenalina e corticoide
(hidrocortisona) intravenoso.
31/08/2020
19
Complicações e Condutas
Complicações
• Necrose cutânea (úlcera).
Pode ocorrer um forte espasmo
reacional, seguido de cianose no
local da punção que evolui para
ulcera.
Condutas
• Pode ser ocasionada pelo
extravasamento de glicose
hipertônica. Tentar puncionar
novamente a veia para lavar o
território lesado com soro
fisiológico e lidocaína, devido seu
forte efeito vasodilatador. Úlcera
isquêmica pode ser tratada com
cremes para regeneração
tecidual a base de vitamina A, D,
aloe vera, oxido de zinco. Ulceras
mais profundas, precisam de
debridamento, pode-se usar
papaína, fibrase (Debridan).
Complicações e Condutas
Complicações
• Trombose venosa profunda
Condutas
• Para prevenir a formação de
trombos, é indicado usar o
enfaixamento compressivo,
repouso com os membros
elevados imediatamente após a
cada tratamento, injeção do
esclerosante com temperatura
muito baixa. Não pegar vasos de
maiores que 2-3mm.
Complicações e Condutas
Complicações
• Tromboflebite superficial – está
relacionada com a técnica
utilizada e com a má avaliação
em relação a indicação do vaso
esclerosado. Ocorre de 1 – 3
semanas após a injeção, observa-
se endurecimento, eritema e dor
local.
Condutas
• Evitar vasos tronculares,
pacientes com predisposição a
trombose, flebites (vasculite,
trombofilia, uso de
anticoncepcionais, etc.). Avaliar a
possibilidade drenar ou aspirar o
coágulo, fazer compressas, uso
de anti-inflamatórios, soluções
de heparina.
31/08/2020
20
CASO CLÍNICO 5
Paciente do sexo feminino, de 37 anos, fotoenvelhecimento grau 2,
busca uma clínica de estética apresentando queixas de rugas
dinâmicas. O profissional esteta após anamnese indicou o uso de toxina
botulínica, por ser um método preciso e efetivo de eliminar o
movimento dos músculos dinâmicos da face, reduzindo a formação de
rugas. Este procedimento é relativamente seguro e com baixo índice
de complicações. Durante o procedimento o paciente relatou
desconforto somente durante a aplicação. Após o termino de sua
realização foi verificado eritema e edema local. Três dias após o
procedimento o paciente começou a se queixar de assimetria nos
supercílios, inclusive com o lado direito pontiagudo.
31/08/2020
21
CASO CLÍNICO 5
CASO CLÍNICO 5
Sobre este caso, responda:
a) Quais são as complicações e os efeitos colaterais desta paciente? 
b) Descreva a causa da maioria das complicações provocadas pelo uso da Toxina Botulínica do tipo A na 
estética.
c) Quais foram as prováveis causas do surgimento da complicação desta paciente?
d) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento desta 
complicação.
e) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos de 
complicações.
f) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de amenizar o 
desconforto e o risco de complicações do paciente.
g) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar durante o pós procedimento.
h) Quais são as contra indicações para a realização da toxina botulínica? 
i) Descreva quais são as condutas que o profissional pode tomar com intuito de melhorar a durabilidade 
da toxina botulínica.
CASO CLÍNICO 5
Complicação: Sobrancelha arqueada com aspecto interrogativo, ou
arrogante.
Prevenção:
1. Anamnese adequada.
2. Aplicar a TB de forma adequada nas fibras laterais do músculo
frontal.
31/08/2020
22
CASO CLÍNICO 5
Proposta de Tratamento
Injetar uma pequena quantidade (1U) de TB nas fibras laterais
da testa que estão puxando a sobrancelha para cima,
medialmente à linha de fusão temporal 2.5 cm acima da borda
orbital, do lado que a sobrancelha está mais arqueada.
Cuidado com a sobrecompensação, situação irreversivel, que
pode provocar ptose de sobrancelha cobrindo parcialmente os
olhos.
CASO CLÍNICO 5
Hipótese da falha no procedimento:
Não fez a marcação da linha média pulilar e aplicou toxina botulínica
nesta região, ao invés de aplicar a injeção na região lateral à íris.
A sobrancelha ‘arqueada' é o resultado da fibras laterais do frontal não
tratadas puxando a para cima. Isso pode ser unilateral ou simétrico
afetando ambos os lados da sobrancelha, criando um aspecto
semelhante ao Jack Nicholson.
Efeitos adversos:
• Dor;
• Edema;
• Eritema;
• Sintomas gripais.
CASO CLÍNICO 5
31/08/2020
23
CASO CLÍNICO 5
Complicações mais comuns em toxina botulínica
Edema pós procedimento; assimetria; alteração da curva dose/resposta
e duração da toxina botulínica; ptose palpebral; ptose do supercílio;
supercílio pontiagudo após aplicação no frontal; urticária; equimose;
infecção; acentuação das bolsas de gorduras em pálpebras inferiores.
CASO CLÍNICO 5
Complicações mais raras em toxina botulínica
Diplopia; síndrome do olho seco; paralisia do músculo reto lateral do
olho ou mesmo uma paralisia local; lagoftalmo paralítico, que é a
incapacidade de fechar os olhos; disfagia, que é a alteração no músculo
da deglutição; incompetência do musculo orbicular da boca; alteração
do timbre da voz; oftalmoplegia, caracterizada pela paralisia dos
músculos do globo ocular; cefaleia severa; desvio da rima bucal,
causando desarmonia no encontro entre os lábios superiores e
inferiores; alteração da expressão, também conhecida como face
paralisada, causando assim alteração facial; ectrópio; perda visual.
CASO CLÍNICO 5
Prevenção:
Pré procedimento
1. Boa anamnese, documentação fotográfica antes da aplicação da TB,
preenchimento do termo de consentimento, além do esclarecimento ao
paciente das possíveis complicações.
2. Uso da fitase 3000 UI + Zinco 50mg de zinco quelado (2 capsulas por dia
durante quatro dias antes e no dia da aplicação da toxina botulínica).
31/08/2020
24
CASO CLÍNICO 5
Prevenção:
Pós procedimento
1. Evitar massagear ou manipular as áreas tratadas.
2. Evitar realizar exercícios físicos durante as primeiras 24 horas após a
aplicação.
CASO CLÍNICO 5
Contraindicações:
Infecções locais, ou reação inflamatória;
hipersensibilidade aos ingredientes da fórmula, alergia a
albumina (ex: ovo); Distúrbios neurológicos, como,
miastenia grave e paralisia de Bel, doenças neuropáticas
periférica e desordens da junção neuromuscular; cirurgia
cutânea facial; Paciente com uso de (antibióticos
aminoglicosideos, ciclosporinas, penicilina); Gravidez e
lactação; uso de quininas; AAS.
Complicações TB
• Casos de reativação do herpes-zóster após aplicação de TBA são
raros, mas têm sido relatados recentemente. Souza et al. (2017)
documentaram surto de herpes-zóster oftálmico relacionado à
injeção de TBA para tratamento cosmético.
• SOUZA, M. B. et al. Herpes-zóster oftálmico após injeção de
onabotulinotoxina para tratamento cosmético - Relato de caso.
Surgical and Cosmetic Dermatology, v. 9, n. 3, p. 261-264, 2017.
• FERREIRA M. C.; SALLES A. G.; GIMENEZ R. P. et al. Complications with
the use of botulinum toxin type A in facial rejuvenation: report of 8
cases. Aesthetic Plastic Surgery, v. 28, n. 6, p. 441-444, 2004.
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:"Souza, Mariana Boechat de"
http://www.surgicalcosmetic.org.br/
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Complicações TB
Although there is no standard treatment for
cutaneous M abscessus infection, macrolide
antibiotics, such as clarithromycincombined
with other antibiotics according to drug
sensitivity testing, are recommended to be
the initial therapy for at least 4 months.
Infecção caudada por Mycobacterium abscessus
Complicações TB
Granuloma induzido por toxina
botulínica
Biopsia desta paciente mostrou
reação inflamatória granulomatosa,
com numerosos macrófagos
epitelioides e células gigantes
multinucleadas.
Supõem-se que a injeção de TB
atuou como estímulo imunogênico,
reativando antigos granulomas,
como a vacina BCG e
desencadeando novas lesões.
Complicações TB
1 mg/kg prednisolone, but they relapsed
later during steroid tapering.
After treatment with 10 mg/wk
methotrexate and decreasing doses of
prednisolone, the lesions resolved.
Five months after the initial reaction, the
patient is taking only 10 mg/wk
methotrexate, with plans for tapering.
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CASO CLÍNICO 6
A jornalista Priscilla Aguiar teve que passar duas semanas internadas depois
de uma necrose no nariz. Ela decidiu fazer a rinomodelação, preenchimento
com ácido hialurônico para corrigir pequenos defeitos no nariz. O
procedimento é considerado simples. A jornalista começou a perceber que
algo estava errado já no dia seguinte. Três dias depois, precisou ser
internada. Os médicos identificaram três pontos de necrose, onde a pele do
nariz morreu por falta de circulação do sangue. Havia infecção
também. Foram doze dias internada. Quando saiu do hospital, Priscilla sabia
que ainda teria um longo período de recuperação pela frente. Sobre este
caso, responda:
Disponível em: < https://g1.globo.com/bemestar/noticia/acido-
hiauluronico-o-que-e-e-para-que-serve.ghtml>
CASO CLÍNICO 6
CASO CLÍNICO 6
a) Descreva as principais causas complicações ocorridas nesta paciente.
b) Quais são as principais complicações que podem ocorrer após o 
procedimento estético com aplicação de preenchedor do tipo ácido 
hialurônico? 
c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o 
intuito de reduz riscos de complicações.
d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, 
com o intuito de reduz riscos de complicações.
e) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento.
f) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta 
para tratamento desta complicação.
g) Quais são as contra indicações para a realização de ácido hialurônico? 
https://g1.globo.com/bemestar/noticia/acido-hiauluronico-o-que-e-e-para-que-serve.ghtml
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CASO CLÍNICO 6
Complicação: Necrose
Prevenção:
1. Anamnese adequada.
2. Uso de cânula, aspiração prévia, uso de pequenos volumes e injeção lenta,
evitar o uso de gelo e epinefrina, ficar atento aos sinais de isquemia
(branqueamento transitório, seguido por hiperemia reativa, descoloração
preta a azulada).
CASO CLÍNICO 6
Proposta de Tratamento
• Aplicar o mais rápido possível o mínimo de 200 UI de hialuronidase no
local.
• Massagem vigorosa e compressa morna (com duração de 5 a 10 min com
intervalos de 30 a 60 min).
• Uso de 500mg de aspirina oral por 7 dias.
• Acompanhamento diário do paciente.
• OBS: a hialuronidade não pode ser aplicada em pacientes que tem
sensibilidade a picada de abelha, pois a enzima é a substância ativa do
veneno.
CASO CLÍNICO 6
Proposta de Tratamento
• Uso de heparina de baixo peso molecular (clexane).
• Oxigenioterapia hiperbárica.
• Ozonioterapia.
• Curativo diário.
• Cobertura com pomada.
• Hidratação da pele.
• Debridamento.
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CASO CLÍNICO 6
Complicações mais comuns em preenchimento
• Reações de hipersensibilidade; Migração; Infeção aguda; Infeção
cruzada; Extrusão; Eritema; Edema; Injeção superficial;
Protuberância; Granuloma de corpo estranho; Hematoma.
CASO CLÍNICO 6
Prevenção:
Pré Procedimento: Retirar a maquiagem; Limpeza da pele com
antissepsia; Enxague bucal; Anotar os pontos de injeção; Volume de
preenchedor usado por ponto; Tipo de preenchedor (data de
vencimento, lote); cânula.
Pós Procedimento: Evitar o uso de maquiagem nas primeiras 4 horas
após o procedimento; Evitar fazer atividade física nas próximas 24
horas.
CASO CLÍNICO 6
Contraindicações:
Alergia ao ácido hialurônico; gestantes; pessoas com doenças
autoimunes; herpes ou qualquer tipo de lesão no local do
procedimento.
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CASO CLÍNICO 7
Mulher caucasiana, 46 anos, buscou uma clínica de estética com intuito de
perda de gordura localizada na coxa. Foi realizado o procedimento de
intradermoterapia com desoxicolato de sódio, para isto utilizou-se agulha 24
G, onde todo comprimento da agulha foi inserido no tecido adiposo
subcutâneo, paralelo a superfície da pele, para que as injeções não fossem
muito superficiais (na pele) ou muito profundas (nos músculos). Após a
injeção a paciente apresentou vermelhidão e inchaço na área tratada. Nos
dias seguintes ocorreu um fenômeno inflamatório localizado, o exame físico
mostrou tecidos endurecidos e o paciente sentiu dor durante a palpação.
Após três semanas do procedimento visualizou-se uma área de necrose na
pele da região tratada.
CASO CLÍNICO 7
CASO CLÍNICO 7
Sobre este caso, responda:
a) Descreva as principais causas das complicações ocorridas nesta paciente.
b) Quais são as principais complicações que podem ocorrer após o procedimento 
estético de intradermoterapia com aplicação de desoxicolato de sódio? 
c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de 
reduz riscos de complicações.
d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de 
reduz riscos de complicações.
e) Descreva os cuidados que o paciente deve tomar no pós procedimento.
f) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para 
tratamento desta complicação.
g) Quais são as contra indicações para a realização de intradermoterapia? 
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CASO CLÍNICO 7
Complicação: Necrose
Prevenção:
1. Inserir a agulha no tecido adiposo subcutâneo, paralelo à superfície da 
pele.
2. Não injetar superficialmente (na pele) ou profundamente (nos músculos).
3. Respeitar a distância entre a injeção de pontos, o volume injetado e as 
proporções de constituintes da fórmula.
4. Fazer a correta antissepsia da pele, uso de clorexidina. 
CASO CLÍNICO 7
Proposta de Tratamento
No surgimento dos primeiros sinais de inflamação: 
• Prednisolona oral 60 mg/d e após 03 dias diminuímos para 20 mg/d. 
• Uso tópico de betametasona 02 vezes ao dia, durante 08 dias.
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CASO CLÍNICO 7
Proposta de Tratamento
Após o surgimento do tecido necrosado:
Desbridamento da ferida; Ozonioterapia; Led; Oxigenioterapia hiperbárica.
Uso de sulfadiazina de prata; óleo ozonizado.
Cremes de regeneração dérmica (Regederm/Dersani). Desbridamento
químico (Debridan).
A pele cicatrizou em 3 meses, com depressão tecido sicatricial.
Seis meses depois, o tecido cicatricial foi removido cirurgicamente e as
feridas foram fechadas, prejudicando tecidos circundantes, com retalhos
locais.
CASO CLÍNICO 7
CASO CLÍNICO 7
Complicações mais comuns em intradermoterapia
• Hematoma, 1,61%; parestesia, 1,07%; equimose, 6,45%. 
• Prurido foi relatado por 21,5% dos pacientes, que começou 3 a 
7 dias após a injeção;
• Nódulos subcutâneos foram observados em 1,61% e resolvidos 
em 4 meses de injeção.
• Inchaço moderado e vermelhidão da pele.
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CASO CLÍNICO 7
Prevenção:
Pré Intradermoterapia
Para amenizar a dor pode-se usar lidocaína misturada com os
componentes da fórmula.
Deixe a pele bem limpa e livre de cremes.
Não fazer de anticoagulantes como ácido acetilsalicílico.
CASO CLÍNICO 7
Prevenção:
Pós Intradermoterapia
• Use roupas leves e limpas;
• Não use creme sem prescrição, pois podem desencadear uma reação inflamatória;
• Tome banho com sabonete neutro e enxágue bem;
• Evite depilar-se o local no dia das aplicações;
• Não realize massagens ou outras técnicas na área tratada após a aplicação;
• No caso de aparecimento de hematomas, evite o sol;
• Não pratique atividade físicadurante 24 h após aplicação.
CASO CLÍNICO 7
Contraindicações:
Sensibilidade a alguns componente da fórmula;
Uso de anticoagulante;
Doenças autoimunes;
Infecções no local da aplicação;
Gestantes e lactantes;
Diabetes. 
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CASO CLÍNICO 8
Paciente sexo feminino 25 anos, procurou uma clínica de estética com
queixa de gordura localizada. Foi indicada a realizar a técnica de
criolipólise, por ser uma técnica não invasiva, para tratamento de
depósitos de gordura. Esta tecnologia visa congelar as células de
gordura com o objetivo de levar a células adiposas a apoptose. É uma
técnica considerada eficaz no tratamento de gordura localizada.
Durante o procedimento a paciente se queixou de dor e após a retirada
do cabeçote o profissional observou que a paciente havia queimado.
CASO CLÍNICO 8
CASO CLÍNICO 8
Sobre este caso, responda:
a) Descreva as principais causas das complicações ocorridas nesta paciente.
b) Quais são as principais complicações que podem ocorrer após o procedimento estético de 
criolipólise? 
c) Descreva os itens que devem ser avaliados no pré procedimento, com o intuito de reduz riscos 
de complicações.
d) Descreva os itens que devem ser realizados durante o procedimento, com o intuito de reduz 
riscos de complicações.
e) Descreva os cuidados que o paciente e o profissional deve tomar no pós procedimento.
f) Descrevas as condutas que devem ser utilizadas pelo profissional esteta para tratamento desta 
complicação.
g) Quais são as contra indicações para a realização de criolipólise? 
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CASO CLÍNICO 8
Complicação: Queimadura
Prevenção:
1. Uso de membrane de proteção na pele antes de posicionar o 
cabeçote.
2. Ter uma dobra cutânea de no mínimo 2,5 cm no adipômetro.
3. Pele intacta. 
CASO CLÍNICO 8
Proposta de Tratamento
Uso de sulfadiazina de prata uso de corticoides tópicos ou orais. LED. 
Ozonioterapia.
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CASO CLÍNICO 8
Contraindicações:
• Hérnia (umbilical, inguinal) no local da aplicação; Lesões
inflamatórias e/ou infecciosas; Gestantes; Pouca gordura;
Crioglobulinemia; Lúpus eritematoso sistêmico e artrite
reumatoide; Hemoglobinúria paroxística ao frio (anemia hemolítica
autoimune); Anemia falciforme; Alterações de sensibilidade (de
causa neurológica ou não); Cirurgia recente no local da aplicação;
Alergia ou hipersensibilidade ao frio; Excesso de peso.
Efeitos Adversos
• Dormência transitória no local de aplicação.
• Eritema e edema pós-sessão.
• Dor.
• Hematoma.
Criolipólise pode
tratar:
• Gordura localizada.
• Obs: Não trata gordura
visceral, nem redução
de grande volume de
gordura.
Mecanismo de segurança
• Uso de membrana
anticongelamente de
boa qualidade.
• Boa qualidade do
equipamento.
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As células adpocitárias sofrem os seguintes efeitos
fisiológicos:
• Apoptose,
• Reperfusão,
• Vasoconstrição,
• Diminuição do fluxo sanguíneo,
• Hipoestesia.
Técnica de 
Criolipólise
Complicações e Condutas
Complicações
• Dor (de leve a severa)
• Presença de sangue nas fezes
• Equimose temporária
Condutas
• Uso de analgésicos tópicos e
orais.
• Ocorre raramente.
• Se resolve com manobras de
massagem pós-criolipólise.
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Complicações e Condutas
Complicações
• Hipoestesia
• Diestesia
• Eritema pós sessão
Condutas
• Diminuição da sensibilidade da
pele que se resolve
espontaneamente dentro de 1
semana à 1 mês.
• Aumento da sensibilidade da
pele que pode perdurar por 2 a 3
semanas.
• Perdura de 30 minutos a 72
horas.
Complicações e Condutas
Complicações
• Queimadura, congelamento ou 
necrose epidérmica superficial
casos de congelamento da pele
evoluem para edema,
hipopigmentação transitória, bolhas,
seguidos de ferida necrosante e
reepitelização.
• Deformação tecidual local
Condutas
• Uso de sulfadiazina de prata uso
de corticoides tópicos ou orais.
LED. Ozonioterapia.
• Realização de manoplas de
massagem pós criolipólise.
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Complicações e Condutas
Complicações
• Infiltração nodular inflamatória.
Condutas
• Pode ocorrer em poucos dias após
o tratamento e perdurar por até 25
dias, com probabilidade de haver
dor local, mas os casos relatados
se resolveram de forma
espontânea, com regressão
completa.
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Complicações e Condutas
Complicações
• Hiperplasia adiposa paradoxal
pós-criolipólise - Trata-se de um
“crescimento” anormal de gordura
subcutânea no local de tratamento
com criolipólise.
Condutas
• Seu inicio ocorre de dois a três
meses no lugar tratado. O
tratamento se dá através da
lipoaspiração ou abdomioplastia.
KITS PRIMEIROS SOCORROS
• Glicosimêtro
• Esfigmomanômetro
• Estetoscópio 
• Oxímetro de dedo
• Termômetro 
• Cilindro de oxigênio 
• Máscara de oxigênio 
• Ambu com reservatório
KITS PRIMEIROS SOCORROS
• Materiais para punção venosa (scalp ou jelco)
• Soro fisiológico e equipo 
• Glicose 50% em ampolas
• Hidrocortisona EV
• DEXAMETASONA EV 
• adrenalina 
• AAS 
• Ansiolítico
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KITS PRIMEIROS SOCORROS
• Hialuronidase
• analgésico 
• antitérmico
TRATAMENTO AUXILIAR
Contatos
professora.sabrina@incursos.net
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