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INTRODUÇÃO
	O presente trabalho tem como objetivo retratar a realidade de determinado período da escola na qual foi realizada a vivência do estágio. Neste espaço, junto às informações obtidas pela observação em sala de aula serão agregados os conceitos adquiridos com leituras adicionais, com o conteúdo formal da disciplina e das matérias anteriormente cursadas.
	Tendo como base a vivência em campo e a pesquisa bibliográfica, este relatório demonstra o ambiente de aprendizagem do Ensino Fundamental de um colégio particular chamado XXXXXXXXXX, situado no município do Rio de Janeiro. O colégio é mais conhecido como XXXXX e o período de estágio no local foi XXXXXXX.
	A carga horária realizada nesta vivência foi de XXX horas com turmas do segundo segmento do Ensino Fundamental, entre os sexto, sétimo, oitavo e nono anos. Durante o período mencionado, dois professores da área foram acompanhados em suas atividades. O trabalho em questão remete à distinção entre prática e teoria, visando à melhor qualificação docente.
	A escola XXXXXX foi escolhida por XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
1. Estrutura e Funcionamento da Escola
1.1. Aspectos físico, humano e material da escola (Discorrer conforme é a estrutura da escola).
	Situado XXXXXXXX, o XXXXX teve a sua entrada reformada recentemente e conta com uma modesta portaria para receber os pais e os alunos. 
	Ao atravessar o portão principal, chega-se ao térreo – local utilizado para mostra de trabalhos, ações de responsabilidade social, refeições dos alunos e momentos de descanso. Nele também ficam dois dos laboratórios técnicos, a cantina, a secretaria, dois banheiros, ala para funcionários da limpeza e a coordenação pedagógica com a sala de professores e a sala da diretoria anexas. 
	A cantina é um espaço pequeno, com pouca variedade de lanches e sem opção para refeições mais completas, como o almoço e o jantar. Simpáticos e educados, os atendentes precisam gerenciar uma demanda muito grande de alunos. O intervalo dos alunos dura vinte minutos e nem sempre é possível atender a todos. Muitos trazem lanche de casa ou pedem para descer antes ou depois do horário para lanchar.
	A secretaria é multifuncional. Nela os alunos realizam Xerox e impressão de materiais, assim como a liberação de documentos específicos e solicitação de uniformes. Uma bancada média sustenta um sino que deve ser tocado para possibilitar o atendimento. Não há nenhum aviso para fazê-lo, então, se for desavisado, possivelmente ficará muito tempo esperando atendimento.
	A coordenação pedagógica é o local para resolver assuntos acadêmicos: matrículas, transferências, organização de dependências, calendário acadêmico, horários de aulas, currículo escolar etc. Nesta sala, as coordenadoras realizam um trabalho em parceria para atender a escola de forma integrada. 
	Em um anexo, ligada à sala da coordenação pedagógica, está a sala de professores e a sala da diretora. Munido de simples arquivos, uma mesa larga e grande e cadeiras confortáveis, a sala é usada para reuniões pedagógicas, debates entre a equipe docente e a equipe da coordenação e para descanso do professor. Os alunos têm acesso a essa sala quando necessário.
	Além do térreo, a escola conta com mais quatro andares, dos quais apenas três são utilizados. Não foi autorizado o acesso ao último, logo não posso descrever qual é o seu objetivo. Nos três andares nos quais pude andar, ficam os laboratórios técnicos restantes e as salas de aula. Em todos os andares, existe um bebedouro, mas apenas no primeiro andar tem um banheiro feminino funcionando. Os alunos do sexo masculino precisam descer ao térreo para usar o banheiro. Há dois banheiros – um feminino e um masculino – no segundo andar, mas estão inoperantes. No segundo andar, está a biblioteca, que se diferencia da sala de aula única e exclusivamente por apresentar um local vazio de cadeiras e de alunos. Têm poucas estantes de livros e não foi avistado nenhum aluno utilizando-a. 
	A quadra esportiva termina as dependências da escola, sendo esta descoberta, cimentada, pequena e de pouca qualidade para as atividades físicas. 
	As cadeiras dos alunos são desconfortáveis – em geral, são aquelas que apresentam um braço só (para destros) e tortas. Todas as salas possuem ar condicionado e ventilador, mas se provam recursos nocivos, visto que as salas não possuem janelas, logo o ar ventilado dentro de sala é viciado e disseminador de doenças. Os ventiladores estão sempre sujos e o ar condicionado, quando funcionando, é um veículo de ácaros e doenças, já que não passa por manutenção periódica. Em menos de duas semanas de estágio, após entrar e sair de salas com essa aparelhagem, apresentei um episódio de gripe grave com sinusite. Outros alunos estavam com casos semelhantes.
	Apenas um dos professores que acompanhei utiliza realmente o quadro durante sua aula. O restante já desistiu porque, além da grande maioria dos alunos não copiar, não tem apagadores suficientes e tem professores que usam canetas que não apagam. 
1.2. Projeto Político-Pedagógico
	Sendo uma instituição fornecedora de ensino fundamental, ensino médio e cursos técnicos profissionalizantes, o maior propósito pedagógico XXXX é educar e formar cidadãos e profissionais qualificados para o mercado de trabalho, proporcionando uma educação básica completa. 
	Tendo como base valores como a ética, o respeito, o compromisso e a responsabilidade social, o colégio realiza as suas atividades com tradição, inovação e tecnologia. 
	Baseado no fato de que a escola é uma ferramenta de transformação social, o XXXXXX assume um ambiente familiar ao mesmo tempo em que oferece desafios diários aos alunos de forma a oferecer uma aprendizagem diferenciada.
1.3. A escola como um grupo social
	O XXXXXXXXXXXXX tem um papel agregador na vida de seus alunos e da comunidade. Anualmente, a coordenação pedagógica alia-se aos professores que auxiliam os alunos a elaborarem um projeto que possa ser apresentado na Mostra Pedagógica – enquanto aluno do ensino fundamental – e na Mostra Técnica – enquanto aluno do ensino médio. Além disso, esporadicamente, no portão principal do XXXXXXX seus alunos oferecem serviços gratuitamente.
	Os projetos devem ser condizentes com os conteúdos ensinados dentro de sala de aula, mas devem ter uma missão maior do que comprovar o estudo. Devem oferecer algo de positivo para a comunidade – pais dos alunos e visitantes. Por exemplo, na última Mostra Técnica, os alunos do curso de enfermagem realizaram testes de glicose gratuitos e mediram a pressão de dezenas de visitantes.
	Nas suas dependências, também são oferecidas aulas de dança, futebol, música e informática para alunos e não alunos. Os cursos livres e os cursos preparatórios para as forças armadas também são excelentes oportunidades para os moradores da região. 
1.4. Atividades docentes e discentes
	No XXXXXXX, existe apenas o segundo segmento do Ensino Fundamental, contemplando o sexto, o sétimo, o oitavo e o nono anos. A média de alunos por sala é de quinze a vinte e cinco estudantes. O currículo base do segmento inclui as seguintes disciplinas: língua portuguesa, redação, matemática, geografia, história, biologia, educação física, sociologia, filosofia, inglês, espanhol e informática. Os alunos do nono ano também têm física, química e robótica.
	Eles têm acesso a cursos livres, cursos preparatórios, apostilas especializadas e atividades extracurriculares, como dança e música. 
	A nota acadêmica dos alunos do Ensino Fundamental é formada por prova com peso dois, trabalho e teste. Somam-se todas e divide-se por quatro. O resultado é a nota bimestral. A nota final do ano letivo é a soma das medidas dos quatro bimestres dividida por quatro. Estando acima ou igual a sete, o aluno está aprovado.
	A nota relativa ao trabalho bimestral é composta por exercícios realizados em sala de aula e em casa, matérias escritas no caderno e outras atividades adicionais (exercícios na apostila, pesquisas etc.). O teste pode ser tanto uma prova com conteúdo parcial quanto um trabalho de alto valorpedagógico, como, por exemplo, a Mostra Pedagógica realizada anualmente. 
	No final do segundo bimestre, os alunos com média abaixo de sete são direcionados para a recuperação de meio de ano. No final do quarto bimestre, o mesmo processo é repetido. As chances de reprovação são, portanto, baixas. 
	A equipe de professores responsável pelo ensino das disciplinas de língua portuguesa e redação da instituição no Ensino Fundamental é composta atualmente por dois membros. Todos dois têm Formação de Professores e são formados em Letras, sendo um deles especializado em Língua Inglesa e outro na Língua Espanhola.
	Acompanhei cada professor por carga horária semelhante, logo a análise de sua didática pôde ser igualitária e imparcial. Nas observações foi possível notar as diferenças pedagógicas e as diferentes reações dos alunos diante de cada estratégia.
	Os professores elaboram um plano de aula para cada turma, assim como um diário de classe – para frequência escolar e plano de atividades – e um diário de trabalhos, no qual são anotadas as entregas referentes à composição da nota de trabalho bimestral do aluno. 
	Para falar sobre as observações realizadas, os membros da equipe de professores serão denominados professor A e B. 
	O professor A leciona há dezesseis anos e é formado em Letras: Português/Inglês e em Letras: Português/Literaturas. É um dos representantes para elaboração dos materiais da Mostra Pedagógica. Sua experiência e formação permitem uma vivência positiva no Ensino Fundamental, pois cria um ambiente de respeito e de cooperação. Ele incentiva o desenvolvimento dos alunos demonstrando fé de que conseguem aprender com seus erros e que só o farão se tentarem realizar as coisas.
A matéria-prima do trabalho do professor é o conhecimento. Não é conseguir que o aluno faça isto ou aquilo, mas conseguir que ele compreenda, por reflexionamento próprio, como fez isto ou aquilo. Se uma criança desmontou e remontou corretamente um brinquedo por sugestão do professor (...) não significa que ele tenha progredido em termos de conhecimento. (BECKER, 2001, p. 56)
	Em sua aula, os alunos se sentem à vontade para explorar suas habilidades e a tentar participar ativamente das atividades propostas. Claramente, a política da escola e, mais principalmente, da coordenação pedagógica não incentiva a pedagogia da autonomia, mas as poucas iniciativas do professor A são o suficiente para destacá-lo dos demais.
	O professor B leciona há 23 anos e é formado em Letras: Português/Espanhol. Tem auxiliado em atividades específicas a elaboração de materiais para a Mostra Pedagógica. Ele investe na criação de um ambiente pautado na amizade e na confiança. Tendo trabalhado com Educação Infantil por alguns anos, entende a importância de tais sentimentos em sala de aula, trazendo muitos métodos deste segmento para o Ensino Fundamental.
	Freire (2002, p. 27) já apontou a importância de que a personalidade de um profissional deixa marcas não só na vida estudantil da criança, como também em sua formação social e histórica. A prática pedagógica é capaz de alterar profundamente a percepção de um aluno.
	Isto acontece porque a escola é também um espaço social, na qual são transmitidos valores éticos, morais e postura humanizada. Essa nova maneira de organizar os papéis educativos torna a missão do professor ainda mais desafiadora, além de criar a necessidade de criar atividades que incentivem a crítica e a reflexão e ambientes que propiciem ideias que embasem de forma positiva essa geração.
	Para entender a tendência majoritária de cada turma, desenvolvi uma análise específica para cada ano, tendo em vista a diferenciação de sua faixa etária. Todas as turmas foram acompanhadas por carga horária semelhante. 
	A turma do sexto ano ainda é retrato do primeiro segmento do Ensino Fundamental. Seus alunos possuem idade variando entre dez e doze anos e, apesar de receber a matéria com bastante naturalidade, têm bastante dificuldade para se concentrar e em ter um comportamento mais adequado ao segundo segmento do Ensino Fundamental. É uma turma que precisa de um acompanhamento que combina rigidez – para garantir progresso – e compreensão – porque tender apenas para a rigidez criará resistência mais facilmente devido à personalidade ainda infantil dos alunos. Eles até se mostram dispostos a participar dos projetos, mas seu gerenciamento é tão complexo que, muitas vezes, se prova mais fácil de aprender quando estão vinculados a um processo de ensino mais limitado.
	A turma do sétimo ano está começando a se libertar do comportamento do primeiro segmento do Ensino Fundamental, mas isso não quer dizer que isto facilite o processo de ensino-aprendizagem ou o relacionamento com o professor. Muito pelo contrário. O professor deve ser mediador desse processo complexo de amadurecimento para a próxima fase e também descobrir formas de incentivar o aluno a descobrir melhor seus gostos e suas habilidades. Sua faixa etária varia entre onze e treze anos, uma idade que geralmente envolve um período no qual as crianças estão confusas e são arredias. Eles não sabem exatamente como se posicionar diante de tantas novidades, tantas mudanças, e o professor deve estar preparado para lidar com estas questões, pois é um momento decisivo. 
	A turma de oitavo ano possui alunos com idade entre doze e quatorze anos e estão mais propensos a trabalhar em grupo que individualmente. Eles gostam de grandes projetos e de se comunicar. São abertos para discutir de temas que entendam ou não, pois gostam de se sentir ouvidos e compreendidos. É a entrada oficial na adolescência e de muitas questões relativas ao período que permite um trabalho integrado do professor nas questões acadêmica e social. Se bem direcionados, estudam e trabalham de forma cooperativa e se mostram muito unidos, com alto potencial de engajamento.
	A turma de nono ano possui alunos com idade entre treze e quinze anos, tendo um aluno fora da faixa etária – de dezessete anos. Assim como ocorre na turma de sétimo ano, os alunos do nono ano estão passando da fase do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, que representa não só uma mudança estudantil significativa, como gera diferentes expectativas e responsabilidades. É o momento no qual eles devem abandonar completamente o espírito desenvolvido no Ensino Fundamental e começar a amadurecer para ingressar no Ensino Médio de forma adequada. Eles são dinâmicos e gostam de ação, mas não possuem iniciativa e as falhas em sua formação como estudantes e como indivíduos se mostram mais claras nesse momento. 
	Alguns alunos de idades, turmas e sexos diferentes foram convidados para responder algumas questões. Expliquei para todos que se tratava de coisas que utilizaria para um trabalho na faculdade e que poderiam ser muito sinceros, que não implicaria em nada negativo dentro do ambiente escolar. Os alunos do sexto se recusaram a participar, pois não se sentiam à vontade para conversar comigo. Os alunos do sétimo e do oitavo ano, após se apresentarem e conhecerem um pouco sobre mim, se mostraram animados em poder contribuir de alguma forma para o trabalho. Os alunos do nono ano se prontificaram antes mesmo de utilizar o quebra gelo. 
	Conduzi pelos assuntos pertinentes, mas dei o máximo de liberdade para estruturarem suas respostas. Cada um tinha uma perspectiva diferente que gostariam de comentar. De uma maneira geral, entendi que esta parte do exercício demonstrou que os alunos do Ensino Fundamental se sentem valorizados, importantes, quando questionam sua opinião sobre alguma coisa. Não tiveram receio de eu os prejudicasse de qualquer forma com aquelas conversas. As entrevistas estão organizadas na parte de anexos deste trabalho.
	Quase todos demonstraram desprezo pela aula de robótica, esclarecendo que se tratava de uma aula teórica, sem graça e que não levava a lugar algum. Inclusive os alunos fugiam da sala durante a aula e me acompanhavam em outras atividades só para não precisar ficar assistindo à disciplina (com autorização do professor). Identificaram a precariedadedas aulas de informática e do desinteresse geral pelas disciplinas, pois era tudo feito de forma muito sistemática, quase sem interação. Não encontrei nenhum aluno que gostasse de ler ou de escrever. Seus principais hobbys eram voltados para o uso de tecnologias. 
	Assim como entrevistei os alunos, fiz o mesmo processo com os professores, realizando perguntas distintas. As entrevistas foram anexadas ao final deste trabalho.
	Tive a oportunidade de realizar uma aula de língua portuguesa com os alunos do oitavo e do nono anos. A temática era oração subordinada, sendo as adjetivas para o oitavo ano e as adverbiais do nono ano. Os exercícios que passei estão disponíveis na parte de anexos do trabalho. Minha percepção durante a aula foi que os alunos têm grande dificuldade em se interessar por certas temáticas da disciplina porque não há muita flexibilidade na forma de ensinar destes pontos. Além disso, a aplicabilidade do assunto, para eles, é inexistente, tornando o assunto “inútil” na visão dos mesmos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A qualidade do ensino do segundo segmento da Educação Fundamental determina, em boa parte, o desenvolvimento do aluno no restante de sua vida acadêmica e refletirá em sua vida adulta. A formação destes alunos deve possuir
(...) planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância (MEC, 2004)
	Tendo em vista a importância deste momento na vida dos alunos, os professores devem estar prontos para múltiplos desafios para preparar estes estudantes para se inserirem adequadamente na vida em sociedade. Em breve, eles estarão responsáveis por si mesmos e precisam começar a trabalhar nesta situação os primeiros principais conceitos de se viver em comunidade. 
	Aproveitando sua receptividade e sua criatividade, os professores ainda tem muito espaço para trabalhar com seus alunos, de maneira simples. Afinal, a interação, o respeito e o cuidado ainda são muito imprescindíveis para esta faixa e eles prezarão mais este contato do que a multifuncionalidade das atividades. 
	Assim como na Educação Infantil, creio que, no Ensino Fundamental, o melhor método de ensino ainda seria o construtivista e deveria investir massivamente em trabalhos e pesquisas mais flexíveis, mais autônomas. Os alunos mostram interesse em serem sujeitos do seu desenvolvimento e de mostrar o que gostam, o que sabem. Permitir isso possivelmente reduziria a resistência e promoveria a construção do conhecimento.
	Neste sentido, durante o período em que estive dando aula para eles, depois dos exercícios propostos pela professora – dentro da temática que cairia em prova – realizei um jogo e a animação foi contagiante. O jogo se baseava em uma forca simples, que não precisava nada além de um quadro, caneta e boas palavras. Dividi a turma em quatro grupos, para que eles pudessem dividir ideias e saber trabalhar em conjunto, cooperando um com o outro. Foi incrível ver a compreensão e o apoio entre eles. 
INTRODUÇÃO 
Este relatório tem como finalidade apresentar o Estágio Supervisionado em Docência na
Educação Infantil realizado na Escola Municipal Florianita de Paiva Gomes, localizado na
rua: Santo Binda,811,Centro, Milagre distrito de Monte Santo de Minas.Nesse viso compreender e analisar o comportamento do aluno, a conduta do professor e o
espaço em si onde ocorrem à mediação do sujeito com o conhecimento.
O estágio tem por objetivo a observação e a participação, dentro do contexto escolar.
Diante das atividades realizadas dentro de sala de aula, ou fora dela quando necessário,
e também as relações entre a direção e as demais pessoas que fazem parte da
comunidade escolar. Esta ação contribui para minha formação como estagiário, porque
tenho a oportunidade de atuar sobre uma realidade concreta e próxima.No primeiro capítulo descrevi o funcionamento e estrutura da escola, observando o
histórico da fundação, quadro de funcionários, estrutura física. Também descrevi a turma
observada e a percepção da escola acerca do papel brincar, educar, cuidar, para a formação
das crianças inseridas no contexto escolar.
No segundo capítulo descrevi a turma observada a rotina realizada no cotidiano dentro e
fora da sala quando necessário e análise das atividades pedagógicas desenvolvidas pela
professora. Considerei nesta observação o planejamento das aulas, as metodologias
empregadas, a avaliação e o resultado e também o interesse das crianças pelas atividades
apresentadas.
No terceiro capítulo apresentará as considerações finais e a conclusão todo o trabalho
observado, através das atividades propostas.
Esta experiência contribuiu muito para minha aquisição de conhecimento no campo
educacional principalmente na parte prática. Foi muito enriquecedor para minha vida
acadêmica e profissional.
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO
A Escola Municipal Florianita de Paiva Gomes fica localizada na Rua Santo Binda,
nº 811, Centro, Milagre distrito de Monte Santo de Minas.
A escola está situada próxima à praça e o campo de futebol da comunidade por ser
um pequeno distrito é única escola que atente crianças na faixa etária de 3 meses a 10 anos
havendo alguns alunos fora da faixa etária por reprovações. Atende crianças de nível
social médio e baixo.
Essa mantém aspectos e hábitos tradicionais, como por exemplo, cantar o hino
nacional, o da cidade, formar filas no pátio separados por turma. Todos os dias formam
filas no pátio, mas somente na sexta-feira cantam os hinos (nacional e municipal).
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
De acordo com a determinação do Governo Estadual de que as prefeituras deveriam
assumir a educação básica como parte integrante de suas responsabilidades, ocorreu à
municipalização em nossa cidade. A Escola Municipal Florianita de Paiva Gomes passou
a exercer suas atividades pedagógicas em quinze de janeiro de hum mil, novecentos e
noventa e oito, situada à rua Santo Binda, 811 no distrito de Milagre – Monte Santo de
Minas-, tendo como regulamentação a resolução de número 8306.SEE.MG 15/01/98
sendo então nominada como E. M. Florianita de Paiva Gomes de Educação Infantil e
Ensino Fundamental (1ª a 4ª série).
Posteriormente, a escola, por meio da Portaria 476/2008, publicada no Diário Oficial
do Estado – Poder Executivo – Secretaria e Estado da Educação Módulo V, e publicação
no Diário do Executivo, Legislativo e Publicações de Terceiros de Minas Gerais –
Caderno de nº 1, de 20 de julho de 2002, p.3 passou a ser nominada como Escola
Municipal Florianita de Paiva Gomes, de Educação Infantil a Ensino Fundamental de 1°
ao 5° ano.
A escola recebeu esse nome em homenagem a primeira educadora que lecionou no
distrito, sendo escolhida através de uma votação popular.
Atualmente a Escola Municipal Florianita de Paiva Gomes atende duzentos e vinte e
nove alunos, distribuídos entre a Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1° ao 5° ano
(ensino regular e educação integral), abrangendo todos os grupos sociais.
Parte dos alunos são oriundos da zona urbana, alguns da zona rural e alguns admitidos
em período de safra vindo do Nordeste do país e Norte de Minas.
Hoje a Escola dispõe de uma estrutura moderna atendendo as necessidades
demandadas do sistema educacional contemporâneo, tanto em nível dos discentes quanto
dos docentes.
Instalações:
- Área coberta para atividades externas e recreação, Poliesportivo;
- Refeitório, instalações e equipamentos para o preparo de alimentos que atendam às
exigências de nutrição, saúde, higiene e segurança;
- Instalações completas, porém insuficientes para uso dos discentes e docentes;
- Área ao ar livre para atividade de expressão física, artística e de lazer.
- Área destinada à Educação Infantil com uma sala com banheiro e trocador, duas salas
de aula, dois banheiros, lavanderia e playground.
-Área destinada a Educação Integral com uma sala para coordenação, três salas de aula e
dois banheiros.
- Área destinada à Sala de Recursos Multifuncionais, com materiais e equipamentos
voltados ao Atendimento Educacional Especializado. Impresso por Gabriela Mergulhão, E-mail sbm.gabriella@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2022 21:41:26
Os professores efetivos têm posse, durante o ano letivo, de um computador portátil,
notebook, para que o plano de aula, avaliações, pesquisa de conteúdos, propostas
pedagógicas e relatórios sejam elaborados com mais agilidade, conforto e praticidade ao
docente, além de permitir a exibição dos conteúdos por meio de projetores.
A escola dispõe ainda de um aparelho de televisão, podendo este ser acoplado a DVD
e VHS, uma antena parabólica, dois computadores, um notebook, dois rádios portáteis, um
micro system, duas caixas amplificadoras, dois microfones, uma mesa de som com acesso
a salas de aulas e pátio, dois aparelhos de data show, uma lousa digital, duas caixas de
som portáteis, dois aparelhos de Home Theater.
Essa conta com uma equipe pedagógica composta de: Direção, Orientação,
Coordenação, Professores, Auxiliares de Secretaria, Ajudante de Serviços Gerais,
Motoristas, Guardas, Monitores e Estagiários para que as necessidades e/ou deficiências a
nível discente, e mesmo docente, sejam sanadas e acompanhadas.
A escola possui um Projeto Político Pedagógico atualizado e revisado quando
necessário esse é elaborado pela coordenadora pedagógica e com participação de todos os
professores. Uma das propostas citadas é a de proporcionar um ensino de qualidade
sempre presando para a melhor forma de se chegar ao conhecimento através da mediação
de conflitos, do lúdico.
As avaliações no fundamental são feitas de forma individual através de provas e
trabalhos no decorrer de cada bimestre todos de acordo com o planejamento do professor
e orientações da coordenadora pedagógica. Na Educação Infantil as avalições são feitas
através de observações e o acompanhamento do desenvolvimento do aluno sem objetivo
de promoção para o fundamental.
- 1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR
No estágio pude observar e acompanhar uma turma de Educação Infantil composta de
23 alunos sendo 15 meninos e 8 meninas, com alunos de 3 anos de idade, alguns fazem 4 anos
até o fim desse ano.
A professora possui um bom relacionamento com alunos sempre com muito respeito e
impondo limites quando necessário, a relação com a direção e coordenação é harmoniosa
para que as crianças se desenvolva de maneira natural e tranquila. Em suas aulas ela sempre
se preocupa em proporcionar um ambiente divertido com atividades lúdicas com muita
música e movimentos corporais. Sempre mantem um bom dialogo com as crianças adequando
seu vocabulário com os delas, oferece oportunidade de troca de experiências instigando elas a
fazer perguntas e levando as a chegar a uma resposta por si só, estimulando assim sua
autonomia. Constantemente circula pela sala auxiliando os alunos com suas dúvidas, costuma
ser muito gentil abaixando- se na altura da criança conversando baixo e utilizando palavras
como “ por favor”, “com licença”, “ obrigado”, “de nada” estimulando as crianças serem
gentis e compreensivas. Quando acontece algum desentendimento entre os alunos ela
conversa com envolvidos aconselhando a não desrespeitar o outro a sempre pedir desculpas,
pois são colegas da mesma sala e não a necessidade dessa atitude.
Em relação aos alunos são sempre interessados nas aulas, apesar de serem muito
elétricos gostam muito de participar são comunicativos e fazem muitas perguntas sobre o que
está sendo trabalhado na aula. Apesar de existir alguns alunos que estão atrasados não impede
o de desenvolvimento da sala. Possuem um bom convívio com a professora sempre com
muito respeito.
A sala e acolhedora bem iluminada e bem arejada, os moveis são adequados para faixa
etária das crianças. Possuem um armário onde guarda os matérias escolares deles como
cadernos, lápis, borracha,etc. Existe uma prateleira onde são organizados em caixas os
brinquedos também a um quadro onde a professora passa as atividades da aula, nas paredes
tem cartazes sobre o tempo, a chamadinha, o ajudante, dias da semana, calendário, o alfabeto
e os números de 1 a 10 a maioria dos cartazes são feitos em EVA. Tem cantinho da beleza, da
leitura, da cozinha que são utilizados para atividades livres.
Todos os dias existe um momento de rotina onde a professora canta uma música para
complementar a todos.
Bom dia coleguinhas como vai?
Vai vai vai.
A nossa amizade nunca atrai.
Faremos o possível para sermos bons amigos.
Bom dia coleguinhas como vai?
Eu vou bem e você também.
A rotina também é utilizada para falar do tempo, trabalhar o alfabeto, os números, o
calendário, a contagem do alunos presentes e dos que faltou, o nomes através do cartaz da
chamadinha. Nas segundas- feiras a professora da oportunidade das crianças falarem do fim
de semana o que aconteceu de importante e que desejam compartilhar.
A escola oferece café da manhã assim que as crianças chegam na escola geralmente é
leite com achocolatado pão ou bolo. As 9:00 horas é servido o almoço com cardápio variado
feito por uma nutricionista as 11:00 horas e servido uma fruta.
A professora estimula sempre a organização pedindo para que as crianças na hora que
chegam organizem as bolsas, depois de brincar sempre pede para organizarem os brinquedos
nas caixas determinadas para cada um.
Alguns alunos permanecem na escola por 4 horas e outros ficam 8 horas esses dormem e
possuem um lanche da tarde as 14:00 horas.
A escovação das crianças ocorre depois do almoço e as que ficam o dia todo também
escovam esses depois do lanche da tarde.
A professora proporciona momentos para os alunos brincarem, em atividades livres
ou organizadas por ela, e idas ao parquinho, pelo menos uma vez na semana. O
brincar faz parte das atividades diárias dos alunos. A professora considera a brincadeira
uma atividade principal na vida da criança e que não deve ser usada como punição
ou premiação. Brincar é um direito da criança, e brincando ela também aprende e se
desenvolve. A professora busca outros meios para lidar com o mau comportamento
das crianças, como o diálogo e as regras que ela combinou desde os primeiros dias de aula.
9
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES
OBSERVADAS E REALIZADAS
Neste capitulo estão descritos as praticas da professora, o desenvolvimento da sala e
projeto e atividades planejado por mim.
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS
O estágio foi realizado em uma sala de Educação Infantil, com crianças entre 3 anos de
idade , alguns já concluíram 4 anos e outros ainda concluirão. A turma é composta por 23
alunos sendo que alguns residem nos sítios e fazendas próximas ao distrito.
Na Educação Infantil não a provas nem trabalhos portanto as avaliações são feitas através
de observações e anotações do professor que vai pontuando o desenvolvimento do aluno no
decorrer do ano. Portanto usa-se uma avaliação informal pois não há provas nem trabalhos
para receber uma nota para ser aprovado ou reprovado.
Os professores da Educação Infantil costumam registrar tudo que ocorre nas aulas, pois é
através destes registros que realizam planejamentos, reflexões e avaliações.
A educação infantil é um lugar que tem a função pedagógica específica, em
sintonia com os sujeitos a que s e destina e com a concepção de escola e sociedade
que, pretenda a aquisição de conhecimentos, desenvolvimento infantil pleno e
construção da cidadania sob uma proposta de trabalho que leve em consideração as
necessidades e características concretas de cada grupo que abrange.
Atividades realizadas pela professora:
Atividade 1 – A música para reconhecer o alfabeto. A professora utiliza da música para
trabalhar vários temas entre eles o alfabeto ela senta sempre em roda e começa cantando a
música e vai mostrado as letras uma por uma epedindo para que as crianças repitam, depois
embaralha as letras e pedi para as crianças pegar uma letra e cantar a parte da música que fala
daquela letra.
Analise crítica – As crianças se interessam muito por atividades com músicas elas sempre
interagem melhor. Percebi que através dessa a uma melhor assimilação das letras pelas

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