RELATORIO ESTAGIO ED BASICA

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
YASMIN SONÁLIA BEZERRA DO ESPIRITO SANTO 
(201908656999) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal 
2022/10
 
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
Este trabalho é pré-requisito para aprovação 
na disciplina Estágio em Educação Básica, 
do Curso de Pedagogia (modalidade EAD), 
Faculdade Estácio de Natal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal 
2022/10 
 
 
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SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 1 
1. Estrutura e Funcionamento da Escola 1 
1.1. Aspectos físico, humano e material da escola 1 
1.2. Projeto Político-Pedagógico 3 
1.3. Atividades docentes e discentes 3 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 6 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho tem como objetivo retratar a realidade de determinado período 
da escola na qual foi realizada a vivência do estágio. Neste espaço, junto às informações 
obtidas pela observação em sala de aula serão agregados os conceitos adquiridos com 
leituras adicionais, com o conteúdo formal da disciplina e das matérias anteriormente 
cursadas. 
 Tendo como base a vivência em campo e a pesquisa bibliográfica, este relatório 
demonstra o ambiente de aprendizagem com foco no Ensino Fundamental I de um colégio 
particular com a Razão Social: Centro integrado para formação de executivos, situado no 
município de Natal/RN. O colégio é mais conhecido como Colégio Facex e o período de 
estágio no local foi de 23/05/2022 até 15/07/2022. 
 A carga horária realizada nesta vivência foi de 154 horas com turmas do primeiro 
segmento do Ensino Fundamental e Educação Infantil, desde o nível I até os 5º anos do 
fundamental Anos iniciais. Durante o período mencionado, professores pedagogos e de 
área foram acompanhados em suas atividades. O trabalho em questão remete à distinção 
entre prática e teoria, visando à melhor qualificação docente. 
 O Colégio Facex foi escolhido por já atuar na instituição como Apoio Pedagógico, 
realizando todo o suporte aos alunos, professores, responsáveis e gestão da escola. 
 
1. Estrutura e Funcionamento da Escola 
1.1. Aspectos físico, humano e material da escola 
 Situada na rua Dr Jose Xavier da Cunha, 1978 – Capim Macio – NATAL - RN –
CEP 59.080-030, já está no mercado há 31 anos atuando até hoje na Educação infantil até 
o ensino superior como Unifacex. 
 Ao atravessar o portão principal, pode-se chegar na Secretaria, Coordenação, 
Copa dos funcionários, Sala do setor Psicopedagógico e Apoio Pedagógico. Ao continuar 
em frente, para chegar ao pátio central, onde está ligado à cantina, quadra de esportes, 
salas de aulas da Educação Infantil onde todos ficam na parte inferior da Unidade. Na 
superior está as salas do Fundamental II, banheiros, sala dos professores e biblioteca. 
 
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 A cantina é um espaço pequeno, com pouca variedade de lanches e pouca opção 
para refeições mais completas, como o almoço. O refeitório dos alunos se situa entre a 
cantina e a quadra de futsal. O intervalo dos alunos dura vinte minutos, e por vezes alguns 
alunos não conseguem comprar a opção de lanche desejada por ter acabado. Muitos 
trazem lanche de casa, mesmo assim optam por comprar na cantina. 
 A secretaria é composta por uma secretária. Fazem atendimento aos responsáveis 
sobre questões administrativas especificamente da Unidade Infantil. Fazem atendimento 
ao público, para apresentar a escola, resolver questões com o sistema de aplicativos que 
dão suporte aos alunos, responsáveis e docentes. No geral, a secretaria auxilia na parte 
administrativa da coordenação, atendimento aos pais por telefone, WhatsApp e e-mail, 
como também recebe pagamento de eventos como: São João, Teatro...e entre outros. 
 A coordenação pedagógica é o local para resolver assuntos acadêmicos: 
organização de dependências, calendário acadêmico, horários de aulas, currículo escolar 
etc. O Apoio pedagógico realiza, junto com a coordenação pedagógica, um trabalho em 
parceria para atender a escola de forma integrada, o qual também é feito atendimento aos 
alunos e aos responsáveis. Ao lado está a sala das psicopedagogas, onde ficam por dias 
determinados. Nesta sala é feita intervenções com os alunos e atendimento aos 
responsáveis. A copa é o ambiente utilizado para funcionários de forma geral fazerem a 
refeição do almoço, e os funcionários do setor administrativo e operacional fazerem o seu 
lanche e passar seu tempo de descanso. 
 A escola possui estrutura térrea e 1º andar. A sala dos professores fica ao lado das 
salas do Fundamental I, onde os professores e funcionários do setor pedagógico passam 
seu tempo de descanso, e pequenas reuniões com a coordenação pedagogia ocorrem. 
Há Dois bebedouros na escola, todos no 1º andar. Há nos finais dos corredores 
banheiros para os meninos e meninas todos com divisórias individuais. 
 As cadeiras e mesas são diferenciadas pela faixa etária dos alunos, pois o da 
educação infantil são mesas e cadeiras e no Ensino fundamental I já são carteiras. Todas 
as salas são bem iluminadas, possuem várias janelas e ar condicionado. 
 
 
 
 
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1.2. Projeto Político-Pedagógico 
 
 Sendo uma instituição fornecedora de educação básica, Ensino Fundamental, o 
seu maior propósito é o estímulo do aluno 
às suas competências para ser um protagonista de sucesso na construção da sua 
história no século XXI, através de experiências e vivências provocadas por 
estratégias inovadoras, de relações multiculturais, sejam virtuais, sejam 
presenciais, nos ambientes de aprendizagem e de mediações provocativas à 
dialética e ao discurso argumentativo, é educar e formar cidadãos e 
profissionais qualificados para o mercado de trabalho, proporcionando uma 
educação básica completa (SOBRENOME, ANO). 
 Em sua proposta, O colégio Facex se mostra a serviço do aluno como centro no 
processo de ensino, como um ser único, responsável pela condução do seu processo de 
aprendizagem, respeitando cada história, por ser única. 
 Tem como visão pilares como ética, respeito, valorização, reconhecimento, 
comprometimento, responsabilidade, integração. Sua missão é contribuir para uma 
educação de qualidade, por meio de ações inovadoras que estimulem os indivíduos a se 
tornarem protagonistas sociais fundamentados em valores intelectuais, morais e humanos. 
 
 
1.3. Atividades docentes e discentes 
 A sala de aula mais observada foi a turma do 3º ano do Ensino Fundamental. No 
período observado, a sala possuía 23 alunos matriculados, sendo um dos alunos com 
Transtorno do Espectro Autista (TEA), assessorada por uma Acompanhante Terapêutica 
(AT) particular, para demandas sociais e comportamentais. O currículo base do segmento 
inclui as seguintes disciplinas: língua portuguesa, matemática, Escola da Inteligência, 
educação física, artes, ciências, história, geografia e língua inglesa. 
 A nota acadêmica dos alunos é formada por uma avaliação Parcial valendo 7,0, 
Trabalhos avaliativos valendo 3,0 e uma avaliação Global valendo 10. Somam-se todas 
as notas e divide por 2 para obter a nota trimestral. A nota final do ano letivo é a soma 
das medidas dos três trimestres. Estando acima ou igual a sete, o aluno está aprovado. 
 
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 Para os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) as atividades de 
cunho avaliativo, mesmo que de forma adaptada, os alunos desenvolvem de acordo com 
suas capacitações, sendo necessária a frequência do aluno e realizando a inclusão do 
mesmo na sua turma. 
 No final do 3º trimestre o aluno que ficar com nota abaixo de sete é submetido a 
uma avaliação para recuperar nota. 
 A equipe de professores atuantes do 3º ano é composta por uma professora 
polivalente, uma auxiliar de sala, uma professora de língua inglesa, um professor de artes, 
uma professora da Escola da Inteligência euma professora de educação física. 
 A professora polivalente é pedagoga e possui muitos anos de experiencia em sala 
de aula como professora. A auxiliar de sala está cursando nos últimos períodos do curso 
de Pedagogia. A professora de língua inglesa é graduada em Letras Inglês. O professor 
de artes é graduado em Dança, Pedagogia e Educação Física, e atua em sala de aula há 
três anos. A professora de Educação Física é graduada no curso de Educação Física 
bacharelado e graduanda na licenciatura, tem experiência de quatro anos na área. 
 Acompanhei na maior parte do período do estágio a sala do 3º ano, observando e 
auxiliando e professora para toda turma. 
 Os professores elaboram um plano de aula para cada turma (planejamento) o qual 
é avaliado pela coordenação, assim como um diário de classe – para frequência escolar e 
plano de atividades – e um diário de trabalhos, no qual são anotadas as entregas referentes 
à composição da nota de trabalho trimestral do aluno. 
 Para falar sobre as observações realizadas, o membro da equipe de professores 
serão denominados professor A. 
 A professor A leciona há mais de 20 anos e é formada em Pedagogia. Sua 
experiência e formação permitem uma vivência positiva no Ensino Fundamental, pois 
cria um ambiente de respeito e de cooperação. Ela incentiva o desenvolvimento e 
demonstra um incrível domínio de sala, o que é bastante desafiante por ser uma sala 
numerosa. É visível a participação dos alunos com ela o que torna a aula mais leve e 
interativa. 
A matéria-prima do trabalho do professor é o conhecimento. Não é conseguir 
que o aluno faça isto ou aquilo, mas conseguir que ele compreenda, por 
reflexionamento próprio, como fez isto ou aquilo. Se uma criança desmontou 
e remontou corretamente um brinquedo por sugestão do professor (...) não 
 
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significa que ele tenha progredido em termos de conhecimento. (BECKER, 
2001, p. 56) 
 Em sua aula, os alunos se sentem à vontade para explorar suas habilidades e a 
tentar participar ativamente das atividades propostas. 
 Freire (2002, p. 27) já apontou a importância de que a personalidade de um 
profissional deixa marcas não só na vida estudantil da criança, como também em sua 
formação social e histórica. A prática pedagógica é capaz de alterar profundamente a 
percepção de um aluno. 
 Isto acontece porque a escola é também um espaço social, na qual são transmitidos 
valores éticos, morais e postura humanizada. Essa nova maneira de organizar os papéis 
educativos torna a missão do professor ainda mais desafiadora, além de criar a 
necessidade de criar atividades que incentivem a crítica e a reflexão e ambientes que 
propiciem ideias que embasem de forma positiva essa geração. 
 Para entender a tendência majoritária de cada turma, desenvolvi uma análise 
específica para cada ano, tendo em vista a diferenciação de sua faixa etária. Todas as 
turmas foram acompanhadas por carga horária semelhante. 
 A turma do quarto ano ainda é retrato do primeiro segmento do Ensino 
Fundamental. Seus alunos possuem idade variando entre nove e dez anos e, apesar de 
receber a matéria com bastante naturalidade, têm bastante dificuldade para se concentrar 
e em ter um comportamento mais adequado ao segundo segmento do Ensino 
Fundamental. É uma turma que precisa de um acompanhamento que combina rigidez – 
para garantir progresso – e compreensão – porque tender apenas para a rigidez criará 
resistência mais facilmente devido à personalidade ainda infantil dos alunos. Eles até se 
mostram dispostos a participar dos projetos, mas seu gerenciamento é tão complexo que, 
muitas vezes, se prova mais fácil de aprender quando estão vinculados a um processo de 
ensino mais limitado. 
 A turma do quinto ano está começando a se libertar do comportamento do 
primeiro segmento do Ensino Fundamental, mas isso não quer dizer que isto facilite o 
processo de ensino-aprendizagem ou o relacionamento com o professor. Muito pelo 
contrário. O professor deve ser mediador desse processo complexo de amadurecimento 
para a próxima fase e também descobrir formas de incentivar o aluno a descobrir melhor 
seus gostos e suas habilidades. Sua faixa etária varia entre dez e onze anos, uma idade 
que geralmente envolve um período no qual as crianças estão confusas e são arredias. 
 
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Eles não sabem exatamente como se posicionar diante de tantas novidades, tantas 
mudanças, e o professor deve estar preparado para lidar com estas questões, pois é um 
momento decisivo. 
 Tive a oportunidade de realizar uma aula de língua portuguesa com os alunos do 
terceiro ano. A temática era pronomes possessivos. Minha percepção durante a aula foi 
que os alunos têm grande dificuldade em se interessar por certas temáticas da disciplina 
porque não há muita flexibilidade na forma de ensinar destes pontos. Além disso, a 
aplicabilidade do assunto, para eles, é inexistente, tornando o assunto “inútil” na visão 
dos mesmos. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 A qualidade do ensino do segundo segmento da Educação Fundamental 
determina, em boa parte, o desenvolvimento do aluno no restante de sua vida acadêmica 
e refletirá em sua vida adulta. A formação destes alunos deve possuir 
(...) planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da 
criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas 
para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade 
implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas 
múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância (MEC, 2004) 
 
 Tendo em vista a importância deste momento na vida dos alunos, os professores 
devem estar prontos para múltiplos desafios para preparar estes estudantes para se 
inserirem adequadamente na vida em sociedade. Em breve, eles estarão responsáveis por 
si mesmos e precisam começar a trabalhar nesta situação os primeiros principais conceitos 
de se viver em comunidade. 
 Aproveitando sua receptividade e sua criatividade, os professores ainda tem muito 
espaço para trabalhar com seus alunos, de maneira simples. Afinal, a interação, o respeito 
e o cuidado ainda são muito imprescindíveis para esta faixa e eles prezarão mais este 
contato do que a multifuncionalidade das atividades. 
 Assim como na Educação Infantil, creio que, no Ensino Fundamental, o melhor 
método de ensino ainda seria o construtivista e deveria investir massivamente em 
trabalhos e pesquisas mais flexíveis, mais autônomas. Os alunos mostram interesse em 
 
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serem sujeitos do seu desenvolvimento e de mostrar o que gostam, o que sabem. Permitir 
isso possivelmente reduziria a resistência e promoveria a construção do conhecimento. 
 Neste sentido, durante o período em que estive dando aula para eles, depois dos 
exercícios propostos pela professora – dentro da temática que cairia em prova – realizei 
um jogo e a animação foi contagiante. O jogo se baseava em uma forca simples, que não 
precisava nada além de um quadro, caneta e boas palavras. Dividi a turma em quatro 
grupos, para que eles pudessem dividir ideias e saber trabalhar em conjunto, cooperando 
um com o outro. Foi incrível ver a compreensão e o apoio entre eles. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. São Paulo: Editora Artmed, 2001, 
p.56. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental 
de nove anos: Diretrizes Gerais. Brasília: MEC, 2004. 
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: 
Editora Paz e Terra, 2002, p. 27.