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DIAGNÓSTICO Arte & ANDREY VINHAS, BRENDA ABURQUETI, CRISLANNY BOM, GIOVANA MARQUES, MARIA VITÓRIA GUERRA E WIVIAN GRILLO. É uma autora e artista britânica diagnósticada desde a infância com o Transtorno Dissociativo de Identidade. Sua personalidade principal se divide em várias partes, cada uma com uma barreira amnésica entre elas. Muitos não sabem que compartilham um corpo com outros artistas. Juntos, eles tiveram mais de 60 exposições, nacional e internacionalmente. Noble foi o primeiro Artist in Residence no Springfield University Hospital em Tooting, Sudoeste de Londres. Seu livro "All of me" foi publicado pela Piatkus em 2011. Noble teve muitas aparições na TV e no rádio, incluindo o Oprah Winfrey Show, This Morning Show, Anderson Cooper Show e BBC Radio1 com Victoria Derbyshire. Kim Noble O Transtorno Dissociativo de Identidade, antes conhecido como “Transtorno de Personalidade Múltipla”, está associado a experiências traumáticas que ocorreram na infância. No DSM-5, o TDI é descrito como uma “ruptura da identidade caracterizada por dois ou mais estados de personalidade distintos, que podem ser descritos em algumas culturas como uma experiência de possessão". TDI X DSM De acordo com o The Guardian em 2011, Kim foi diagnosticada com TDI ainda na juventude, porém, pouco pode se fazer em relação às constantes mudanças de opinião, plenitude e até mesmo na fala. A suspeita médica é relacionada a um suporto trauma grave de abuso sexual ainda na infância, porém, nunca revelado diretamente, visto que ela atende por diversas personalidades, mas nunca se apresenta com o nome real. Ao longo de um único dia, Kim costuma exibir cerca de três personalidades distintas, reconhecida pela filha Aimee. O Diagnóstico https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/departamento-de-justica-dos-eua-decide-representar-trump-em-acusacao-de-abuso-sexual.phtml Imitação da realidade ➔ ou criação de uma nova realidade. Caráter estético: harmonia, beleza, equilíbrio. Função social de reflexo do contexto histórico-cultural, de denúncia, questionamento e transformação. Manifestação humana de comunicação e expressão de emoções e sentimentos. Finalidade terapêutica, ferramenta para trabalhar as questões emocionais e complementar tratamentos psicológicos. Arte com o Expressão Kim e suas personalidades iniciaram sua trajetória na arte em 2004, quando tinha contato com uma arteterapeuta que sugeriu a pintura como forma de expressão. Até o momento, Kim nunca tinha apresentado nenhum tipo de interesse ou experiência com a arte e em pouco tempo, passou a ser "útil e curativa". Todas as personalidades de Kim são também artistas, de modo que ela apresenta quatorze variações de estilo de arte, sobretudo, na pintura. Um fato que impressionou, entretanto, foi de que os traços mudaram com as figuras e por isso Kim não tem necessariamente o que é considerado o "estilo próprio de se fazer arte". Tais obras chamaram atenção do jornal The Guardian, que decidiu publicar as obras contando a história de Kim. Além de ter um espaço em uma pinacoteca londrina, tem como principal fonte de renda as pinturas, comercializadas pela filha Aimee e enviadas para clientes por todo o mundo — desde apreciadores da arte e da psiquiatria até celebridades e esportistas. A Arte de Kim 1:21 PM Disponível em: http://www.kimnobleartist.com/our-work.html Arte feita pela personalidade chamada Anon. Noble diz que seu distúrbio foi causado por um abuso sofrido quando ela tinha menos de três anos de idade, que "despedaçou sua mente em pequenos pedaços". A desordem de identidade seria uma forma "criativa" encontrada por sua mente para lidar com essa dor insuportável, diz a artista. Essa é uma pintura feita pela personalidade chamada Dawn. Uma das personalidades é uma adolescente com distúrbios alimentares chamada Bonny, responsável pela pintura ao lado. A personalidade que se manifesta com mais frequência é a de Patricia - é com esse nome que Kim Noble gosta de ser chamada. Patricia é a autora da obra acima, chamada "Azul Silencioso". A convivência com as personalidades é abordada pela autora em uma biografia chamada "All of Me". Acima, a pintura "A Festa de Aniversário" do alter ego Ria Pratt. A arte e a história da batalha de Kim Noble contra a sua condição foram amplamente divulgadas porque o TDI é uma das muitas condições psiquiátricas que podem levar ao suicídio, caso a pessoa não receba tratamento adequado e tenha apoio de pessoas queridas. Kim merece destaque não apenas pela sua arte, mas pelo fato de ter uma vida ativa, apesar da dureza de sua condição. Muitas pessoas podem não entender a situação e taxar tanto a artista, quanto o seu trabalho de forma negativa, mas o respeito é fundamentalmente necessário, principalmente para as pessoas que vivem situações de vulnerabilidade, como qualquer tipo de problema de saúde, físico ou mental. http://www.clickideia.com.br/portal/conteudos/c/29/24418 Amarante, P. D. D. C., & Campos, F. N. (2012). Saúde mental e arte: práticas, saberes e debates. In Saúde mental e arte: práticas, saberes e debates (pp. 221-221). American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora. Hoffman, W., Miller, A., Bach-Loreaux, M., Bennett, P., van der Merwe, A., & Noble, K. (2018). Commentary on life writing from survivors. In Shattered but Unbroken (pp. 11-54). Routledge. Noble, K. (2018). The art of Kim Noble. In Living with the Reality of Dissociative Identity Disorder (pp. 5-11). Routledge. referências
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