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Sumário 
1. Introdução ......................................................................................................................................... 2 
2. Malária .............................................................................................................................................. 3 
2.1. Formas de transmissão da malária ................................................................................................ 3 
2.1.1. Agentes etiológicos ................................................................................................................... 4 
2.1.2. Criadouros ................................................................................................................................. 4 
2.2. Factores determinantes e condicionantes de transmissão, distribuição e incidência da malária ... 5 
2.3. Sintomas ........................................................................................................................................ 6 
2.4. Tratamento .................................................................................................................................... 6 
2.5. Estratégias de combate a malária .................................................................................................. 7 
3. Conclusão .......................................................................................................................................... 8 
4. Referências bibliográficas ................................................................................................................. 9 
 
2 
 
1. Introdução 
O presente trabalho é da cadeira de Saúde da Comunidade e tem como tema: Malária. Diante 
desta abordagem iremos falar sobre: a definição, formas de transmissão, ciclo transmissão, 
factores determinantes e condicionantes de transmissão, distribuição e incidência da malária, 
sintomas e suas formas de prevenção. 
Consoante o tema abrangi-nos dizer que a malária é uma doença parasitária infecciosa febril 
aguda, de grande impacto social, principalmente nos países situados nas regiões tropicais e 
subtropicais. Seu quadro clínico típico é caracterizado por febre precedida de calafrios, seguida 
de sudorese profusa, fraqueza e cefaleia que ocorrem em padrões cíclicos, dependendo da 
espécie de Plasmodium infectante. Em alguns pacientes aparecem sintomas prodrômicos vários 
dias antes dos paroxismos da doença, como náuseas, vómitos, astenia, fadiga e anorexia 
(BRASIL, 2014a). 
Desta forma, o trabalho está organizado da seguinte: capa, contra capa, índice, introdução, 
desenvolvimento, conclusão e suas respectivas referências bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. Malária 
A malária é uma doença infecciosa causada por um parasito do género Plasmodium, que é 
transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-
prego). Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao 
amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período nocturno. 
A malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, 
a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma 
oportuna e adequada 
Apesar dos avanços no conhecimento sobre a doença, a malária continua a ser causa 
significativa de morbidade e mortalidade nas áreas onde é prevalente, tendo impacto devastador 
na saúde e subsistência das pessoas em todo o mundo, especialmente nas populações mais pobres 
e vulneráveis. Nessas populações, a morbidade e mortalidade são ainda muito maiores, devido a 
dificuldades e/ou escassez de acções de controlo, diagnóstico e tratamento adequados (BRASIL, 
2014a). 
De acordo com o Relatório Mundial da Malária de 2015 (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION, 2015), o número estimado de casos de malária em todo o mundo caiu 18%, 
passando de 262 milhões no ano 2000 para 214 milhões em 2015. Levando-se em conta o 
crescimento da população, estima-se que a incidência da malária diminuiu 37%, entre 2000 e 
2015. Mais de 40% da população mundial vive em áreas endémicas para a malária, totalizando, 
hoje, 105 países. 
2.1. Formas de transmissão da malária 
Toda pessoa pode contrair a malária. Indivíduos que tiveram vários episódios de malária 
podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma. 
Porém, umas imunidades esterilizam-te, que confere total protecção clínica, até hoje não foi 
observada. Caso não seja tratado adequadamente, o indivíduo pode ser fonte de infecção por 
meses ou anos, de acordo com a espécie parasitária. 
4 
 
As gestantes, as crianças e as pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a maior 
gravidade da doença, principalmente por infecções pelo P. falciparum, que, se não tratadas 
adequadamente e em tempo hábil, podem ser letais. 
2.1.1. Agentes etiológicos 
Os agentes da malária são protozoários do gênero Plasmodium (P. vivax, P. falciparum e P. 
malariae e P. ovale). No Brasil, as três primeiras espécies estão associadas à malária em seres 
humanos, os quais são também o único reservatório vertebrado significativo dessas três espécies 
de Plasmodium (plasmódios). Não há registo de transmissão autóctone do P. ovale no país, 
porém já foram notificados casos importados em países do continente africano (BRASIL, 2014a). 
Os mosquitos vectores da malária, popularmente são conhecidos por carapanã, muriçoca, 
sovela, mosquito-prego e bicuda, pertencem à ordem Diptera, família Culicidae, género 
Anopheles Meigen. Este género compreende aproximadamente 400 espécies, das quais cerca de 
60 são encontradas no Brasil. 
2.1.2. Criadouros 
A fêmea do mosquito deposita seus ovos e as larvas crescem, normalmente, em águas de 
baixo fluxo, profundas, límpidas, quentes, sombreadas e com pouco aporte de matéria orgânica e 
sais minerais, conhecidas como criadouros naturais 
Entretanto, em situações de alta densidade, o Anopheles darlingi ocupa vários outros tipos de 
criadouros, incluindo pequenas colecções hídricas e de carácter temporário. As colecções 
hídricas artificiais, como barragens ou tanques de piscicultura, também configuram-se como 
importantes criadouros do mosquito (SARAIVA et al., 2009). 
O risco de transmissão da malária depende do horário de actividade dos vectores, que são 
abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, eles picam 
durante todo o período nocturno. O horário em que há maior abundância de mosquitos vária de 
acordo com cada espécie, nas diferentes regiões e ao longo do ano. 
5 
 
Importa referir que não há transmissão directa da doença de pessoa a pessoa. Outras formas 
de transmissão, tais como transfusão sanguínea, compartilhamento de agulhas contaminadas ou 
transmissão congénita podem ocorrer, mas são raras. 
2.2. Factores determinantes e condicionantes de transmissão, distribuição e 
incidência da malária 
Os determinantes sociais da saúde são as circunstâncias em que as pessoas nascem, crescem, 
vivem, trabalham e envelhecem, incluindo o sistema de saúde. Essas circunstâncias são o 
resultado da distribuição de dinheiro, poder e recursos nos níveis global, nacional e local, que por 
sua vez dependem das políticas adoptadas. 
Os factores condicionantes são aqueles que estão ligados á genética ou biologia da pessoa, ao 
meio ambiente e ao estilo de vida (alimentação, consumo de substâncias, actividades física). 
A transmissão e a distribuição da malária humana estão directamente relacionadas à 
interacção entre o vector (mosquito anofelino), o parasito (espécies de Plasmodium) e o 
hospedeiro humano. Sua incidência, por sua vez, é determinada por múltiplos factores de 
diferentes naturezas, como os biológicos, ecológicos, sociopolítico-económicos e culturais. 
A malária, no Brasil, é de ocorrência fundamentalmente rural, porém, na periferia de áreas 
urbanasda Amazónia, e mesmo em grandes cidades, tem havido transmissão da doença, 
principalmente em áreas de invasões humanas, sem saneamento e infra-estrutura, o que propicia 
a proliferação do vector. 
Os factores ambientais de transmissão de malária podem ser reduzidos por meio de medidas 
que previnam o contacto do mosquito com o homem, por exemplo, a utilização de mosquiteiros 
impregnados com insecticidas de longa duração, a construção de casas com paredes completas, a 
instalação de telas em portas e janelas, a borrifação intradomiciliar e até mesmo o uso de 
repelentes. 
A drenagem e limpeza dos criadouros dos mosquitos vectores da malária também são 
medidas que podem reduzir a população dos mosquitos, e, por consequência, o número de 
picadas por noite. 
6 
 
2.3. Sintomas 
Os sintomas mais comuns da malária são: 
 Febre alta; 
 Calafrios; 
 Tremores; 
 Sudorese; 
 Dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. 
Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem 
náuseas, vómitos, cansaço e falta de apetite. A malária grave caracteriza-se por um ou mais 
desses sinais e sintomas: 
 Prostração; 
 Alteração da consciência; 
 Dispneia ou hiperventilação; 
 Convulsões; 
 Hipotensão arterial ou choque; 
 Hemorragias; Entre outros. 
2.4. Tratamento 
Após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com 
comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato. 
O tratamento indicado depende de alguns factores, como a espécie do protozoário infectante; 
a idade e o peso do paciente; condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de 
saúde; além da gravidade da doença. 
7 
 
O diagnóstico oportuno seguido, imediatamente, de tratamento correto são os meios mais 
efectivos para interromper a cadeia de transmissão e reduzir a gravidade e a letalidade por 
malária. O tratamento da malária visa atingir ao parasito em pontos-chave de seu ciclo evolutivo, 
que podem ser didaticamente resumidos em: 
a) Interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações 
clínicas da infecção; 
b) Destruição de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das espécies P. 
vivax e P. ovale, evitando assim as recaídas; 
c) Interrupção da transmissão do parasito, pelo uso de medicamentos que impedem o 
desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos). 
2.5. Estratégias de combate a malária 
Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão: Uso de mosquiteiros; 
Roupas que protejam pernas e braços; Telas em portas e janelas; Uso de repelentes. 
Já as medidas de prevenção colectiva contra malária são: 
 Borrifação residual intradomiciliar; 
 Uso de mosquiteiros impregnados com insecticida de longa duração; 
 Drenagem e aterro de criadouros; 
 Pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vector; 
 Limpeza das margens dos criadouros; 
 Modificação do fluxo da água; 
 Controle da vegetação aquática; 
 Melhoramento da moradia e das condições de trabalho; 
 Uso racional da terra. 
8 
 
3. Conclusão 
Perante a realização do trabalho concluímos que toda pessoa pode contrair a malária e os 
indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade 
parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma. Porém, umas imunidades esterilizam-
te, que confere total protecção clínica, até hoje não foi observada. Caso não seja tratado 
adequadamente, o indivíduo pode ser fonte de infecção por meses ou anos, de acordo com a 
espécie parasitária. 
As gestantes, as crianças e as pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a maior 
gravidade da doença, principalmente por infecções pelo P. falciparum, que, se não tratadas 
adequadamente e em tempo hábil, podem ser letais. 
Por fim, após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime 
ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único 
de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4. Referências bibliográficas 
1. WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. International travel and health 2012. 
Geneva: WHO, 2012b. Disponível em: <http://www.who.int/ith/2015-ith-
chapter7.pdf?ua=1>. Acesso em: 06 jan. 2017. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Malária: tratamento. Brasília: Ministério da Saúde, 2014a. 
Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/malaria/tratamento>. Acesso 
em: 22 nov. 2017.https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/malaria-sintomas-transmissao-
e-prevencao. Acesso em 02 abril de 2023 
3. https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.msdmanuals.co
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nais/mal%25C3%25A1ria&ved=2ahUKEwje7sqR9YvAhX1QUEAHW8XBkIQFnoECC
8QAQ&usg=AOvVaw0IhYaY3buNWuXWLD3qbq0h 
 
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