Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA 2023 Tudo que você precisa saber Prof. Joyce Lima Contadora, professora e empresária. Pós graduada em Direito Trabalhista e Previdenciário e Auditoria e Perícia Contábil. Especialista em análise trabalhista e tributária. Ementa • 1 - O QUE É IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA E PARA QUE SERVE A DIRPF? • 2 - QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR O IRPF? • Hipóteses de obrigatoriedade: Rendimentos Tributáveis acima de R$ 28.559,70/Rendimentos Isentos acima de R$ 40.000,00 ganho de capital na alienação de bens/Atividade Rural/Bens e direitos acima de 300k/Auxílio Emergencial + rendimentos tributáveis • 3 - DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA: QUAL A MELHOR OPÇÃO? • Planejamento tributário PF/ Doações realizadas dentro da declaração / PGBL / Deduções • 4 - RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS • Rendimentos de pensões– Rendimentos de Aluguéis/Arrendamento (Carnê-leão) – Rendimento de Trabalho não assalariado • 5 – RENDIMENTOS ISENTOS OU NÃO TRIBUTÁVEIS • Alienação de bens / Alienação de único imóvel/ Alienação de imóvel residencial (prazos e requisitos) / Distribuição de Lucros e Dividendos / Indenizações/ Décimo Terceiro Salário e participação nos lucros • 6 – DEDUÇÕES • Dependentes/ Pensão Alimentícia/ Contribuição Previdenciária/Despesas com Instrução/ Despesas Médicas/ Livro Caixa (Profissional Liberal e Atividade Rural) • 7– GANHO DE CAPITAL • 8- DECLARAÇÃO DE IR PARA EMPRESÁRIO MEI • 9 – PREENCHIMENTO PRÁTICO DA DECLARAÇÃO DE IRPF • 10 - DECLARAÇÃO DE IR PARA INVESTIDORES NO MERCADO FINANCEIRO • 11 – MALHA FISCAL • BÔNUS – PRODUÇÃO RURAL • BÔNUS – PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS Ementa 1 - O QUE É IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA E PARA QUE SERVE A DIRPF? • Art. 1º Os rendimentos e ganhos de capital percebidos a partir de 1º de janeiro de 1989, por pessoas físicas residentes ou domiciliados no Brasil, serão tributados pelo imposto de renda na forma da legislação vigente, com as modificações introduzidas por esta Lei. (Lei 7.713/88) • Art. 2º O imposto de renda das pessoas físicas será devido, mensalmente, à medida em que os rendimentos e ganhos de capital forem percebidos. 1 - O QUE É IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA E PARA QUE SERVE A DIRPF? • Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF), serve para acompanhar a evolução do patrimônio do contribuinte bem como equilibrar o imposto pago x devido • Ex.: Joãozinho recebe mensalmente salário de R$ 2.500,00, logo, seus recolhimento de INSS e IRRF são na ordem de: • INSS: R$ 209,00 x 12 = R$ 2.508,00 • IR: R$ 29,03 x 12 = R$ 348,36 • Salário em 12 meses = R$ 30.000,00 1 - O QUE É IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA E PARA QUE SERVE A DIRPF? • INSS: R$ 209,00 x 12 = R$ 2.508,00 • IR: R$ 29,03 x 12 = R$ 348,36 • Salário em 12 meses = R$ 30.000,00 • R$ 30.000,00 – R$ 2.508,00 = R$ 27.492,00 RESTITUIÇÃO Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) A DIRF é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, ou seja quem efetua pagamentos e retém imposto de renda na fonte. Na DIRF devem ser informados: • Os rendimentos pagos a pessoas físicas domiciliadas no País; • O imposto sobre a renda e contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários; • O pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior; • Os pagamentos a plano de assistência à saúde – coletivo empresarial. • Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) A fonte pagadora, pessoa física ou jurídica, deve fornecer à pessoa física beneficiária, até o último dia útil do mês de fevereiro do ano subsequente àquele a que se referirem os rendimentos ou por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, se esta ocorrer antes da referida data, documentos comprobatórios, em uma via, com indicação da natureza e do montante do pagamento, das deduções e do imposto retido no ano-calendário de 2021, conforme modelo oficial. Ausência da Declaração O contribuinte obrigado a apresentar a declaração, no caso de apresentação após o prazo previsto ou da não apresentação, fica sujeito ao pagamento de multa por atraso, calculada da seguinte forma: • existindo imposto devido, multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, incidente sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido; •inexistindo imposto devido, multa de R$ 165,74 Não é devida a multa por atraso na entrega da declaração para quem está desobrigado de apresentar a Declaração de Ajuste Anual. Como apresentar O programa IRPF 2022 para a Declaração de Ajuste Anual pode ser obtido no site da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) na internet, no endereço http://www.gov.br/receitafederal/pt-br. Localize o programa IRPF 2022 a partir da barra de menu na opção “Meu Imposto de Renda”, procure por “IRPF 2022” e selecione "Download do Programa” e siga as orientações constantes no sítio da RFB na Internet. 2 - QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR O IRPF? Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir De 1.903,99 até 2.826,65 7,50% R$ 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 636,13 Acima de 4.664,68 27,50% R$ 869,36 A) Recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 2 - QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR O IRPF? B) Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 C) Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; • I – 15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5.000.000,00; • II – 17,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 5.000.000,00 e não ultrapassar R$ 10.000.000,00; • III – 20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10.000.000,00 e não ultrapassar R$ 30.000.000,00; e • IV – 22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 30.000.000,00. 2 - QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR O IRPF? • Imóvel comprado antes de 1969 • Único imóvel vendido até R$ 440 mil • Vender o imóvel e comprar outro imóvel residencial em um período de até seis meses (180 dias) com valor igual ou superior ao vendido • Venda de imóvel e móvel de até R$ 35 mil e no mercado de ações, até R$ 20 mil • Desapropriado para reforma agrária Cálculo do ganho de capital R$ 700 mil (valor pela venda) - R$ 500 mil (valor de aquisição) = R$ 200 mil (este foi seu lucro obtido) x 15% = R$ 30 mil 2 - QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR O IRPF? D) Relativamente à atividade rural: - obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois mil, setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos); - pretenda compensar, no ano-calendário de 2020 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2020; E) Teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); F) Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro; 2 - QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR O IRPF? G) Optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda. H) Tenha sido beneficiária do auxílio emergencial para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19) de que trata a Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, e que tenha recebido outros rendimentos tributáveis superiores a R$ 22.847,76 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Oque é declaração Simplificada? A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções admitidas na legislação tributária, correspondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 16.754,34 Qualquer contribuinte pode optar pelo desconto simplificado. Entretanto, após o prazo para a apresentação da declaração, não será admitida a mudança na forma de tributação de declaração já apresentada. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Exemplo: Joãozinho recebeu de rendimentos tributáveis em 2021 R$ 45.000,00. INSS R$ 3.600,00/IRRF R$ 520,00 45.000,00 * 20% = R$ 9.000,00 45.000,00 – R$ 9.000,00 = 36.000,00 *Independentemente da forma de tributação escolhida pelo contribuinte, deve-se preencher as fichas “Pagamentos Efetuados” e “Doações Efetuadas” incluindo todos os pagamentos e doações efetuados a: 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Doações Atualmente, podem ser abatidas as doações filantrópicas feitas para: • Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (Nacional, Distrital, estaduais ou municipais); • Fundos do Idoso (Nacional, Distrital, estaduais ou municipais); • Projetos aprovados no âmbito das leis de incentivo à cultura, ao esporte e à atividade audiovisual; • Projetos aprovados pelo Ministério da Saúde no âmbito de um dos seguintes programas: Pronas/PCD (para a pessoa com deficiência) ou Pronon (de combate ao câncer). 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? PGBL (completa) Plano Gerador de Benefício Livre • O PGBL é considerado uma previdência complementar e, por isso, ao invés de aumentar o valor do IR, pode deduzir até 12% da renda tributável anual do tributo federal quando declarado, já que o IR sobre o investimento será cobrado apenas no momento do resgate. • No entanto, é importante mencionar que o Plano Gerador de Benefício Livre apenas possui o poder de deduzir até 12% da renda tributável anual no modelo completo da declaração. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Rendimentos Recebidos Acumuladamente Os rendimentos recebidos acumuladamente são aqueles que se referem a anos-calendário anteriores ao do recebimento e, em razão disso, têm tratamento tributário especifico. Este tratamento é conferido quando os rendimentos são decorrentes de: a) aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; e b) rendimentos do trabalho. Aplica-se a referida tributação, inclusive, aos rendimentos decorrentes de decisões das Justiças do Trabalho, Federal, Estaduais e do Distrito Federal; devendo abranger tais rendimentos o décimo terceiro salário e quaisquer acréscimos e juros deles decorrentes. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Rendimentos Recebidos Acumuladamente Agora, valores referentes a anos anteriores, que até então eram somados e oferecidos para a tabela de IRRF Pessoa Física de uma só vez na data de pagamento, são calculados considerando a quantidade de meses que foram acumulados para encontrar uma nova tabela IRRF que é aplicada ao pagamento acumulado separadamente dos valores do ano atual. Para aposentados com idade mínima de 65 anos será considerado a dedução multiplicada pelos meses acumulados. Esta modalidade gera ganho para a pessoa física, principalmente nos pagamentos de dissídios ou acordos coletivos com cálculo retroativo ao ano anterior e reflete também nas Ações Trabalhistas que, em geral, pagam acumuladamente valores de vários anos anteriores. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Espólio Espólio é o conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida. É contribuinte distinto do meeiro, dos herdeiros e dos legatários. Se houver bens a inventariar, o imposto deve ser pago pelo espólio. Inexistindo bens a inventariar, o cônjuge/companheiro sobrevivente ou os dependentes não respondem pelos tributos devidos pela pessoa falecida. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Espólio Declaração Inicial É a que corresponde ao ano-calendário do falecimento. Declarações Intermediárias Referem-se aos anos-calendário seguintes ao do falecimento, até o ano- calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação ou da lavratura da escritura pública de inventário e partilha dos bens. Declaração Final É a que corresponde ao ano-calendário da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação ou da lavratura da escritura pública de inventário e partilha dos bens. Essa declaração corresponde ao período de 1º de janeiro à data da decisão judicial ou da lavratura de escritura pública de inventário e partilha. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Espólio Existindo bens sujeitos a inventário ou a arrolamento, e tendo sido encerrado o inventário sem a inclusão do imposto sobre a renda não recebido em vida pelo titular, a restituição depende: a) de alvará judicial, caso o inventário tenha sido feito por processo judicial de inventário; ou b) de escritura pública de inventário e partilha, na hipótese de o inventário ter sido feito dessa forma. Não havendo bens sujeitos a inventário e existindo dependentes habilitados na forma da legislação previdenciária ou militar, a restituição é liberada mediante requerimento dirigido ao delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil da jurisdição do último endereço do de cujus. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Seguro Desemprego As parcelas de seguro-desemprego recebidas em 2021 também são isentas de IR. Se o contribuinte fizer a declaração, deve colocar as informações respectivas na aba “Rendimentos Isentos e não Tributáveis”, também na opção “26 – Outros”. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Dívidas e Ônus Reais É preciso declarar os empréstimos porque a Receita avalia a variação do patrimônio do contribuinte a cada ano. Ou seja, ela compara todos os pagamentos feitos com os rendimentos recebidos pela pessoa. Como os pagamentos de parcelas de uma dívida mudam o valor do patrimônio, é necessário informar os valores para justificar as diferenças. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Dívidas Entram na declaração do imposto de renda, os empréstimos de diferentes categorias: Consignado • Cheque especial • Cartão de crédito • Esses empréstimos são considerados sem garantia. Já empréstimos como: • Financiamento de veículo • Financiamento de imóveis Esses entram na categoria de empréstimos com garantia. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Dívidas Sem garantia Os empréstimos sem garantia são aqueles para serem informados na ficha “Dívidas e Ônus Reais”, com o código específico do credor. Ao preencher, o contribuinte deve colocar informações sobre quem é o credor e se este é uma financeira ou um banco. Com garantia Financiamentos de imóveis e de veículos, o próprio bem que está sendo comprado pode ser a garantia do pagamento da dívida ao banco ou financeira. Estes tipos de empréstimo devem entrar na ficha “Bens e Direitos” 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? FIES Assim como qualquer gasto com ensino superior, o FIES é dedutível, contanto que até o teto anual de R$ 3.651,50 por pessoa. Essa dedução é feita ainda no momento que o banco paga a faculdade. Ou seja, mesmo o estudante ainda não tendo pago o banco, ele já vai ter direito a essa dedução no seu Imposto de Renda. O extrato do FIES é o documento emitido pelo banco com toda a relação dos pagamentos efetuados tanto por ele para a faculdade, quanto pelo estudante para o banco. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? FIES No Programa do IR, acesse a ficha “Pagamentos Efetuados”, clique no botão “Novo” e insira o código 01, referente a “Instrução no Brasil”. Em seguida, indique se a despesa é referente a você ou a um dos seus dependentes, e informe os dados da instituição de ensino. No campo “Valor pago”, insira a soma do que foi gasto por você e pelo banco ao longo do ano-calendário e deixe zerado o campo “Parcela dedutível/Valorreembolsado”. Depois, acesse a ficha “Dívidas e Ônus Reais”, clique no botão “Novo” e insira o código 13, referente a “Outras pessoas jurídicas”. Nessa ficha, informe, no campo “Discriminação”, a causa da dívida e os dados do banco. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Pagamento O saldo do imposto pode ser pago em até 8 (oito) quotas, mensais e sucessivas, observado o seguinte: a) nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais); b) o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota única. c) a primeira quota ou quota única vence em 31 de maio de 2022, sem acréscimo de juros, se recolhida até essa data. d) as demais quotas vencem no último dia útil de cada mês subsequente ao da apresentação, e seu valor sofre acréscimo de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do mês subsequente ao previsto para a apresentação da declaração até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% referente ao mês do pagamento, ainda que as quotas sejam pagas até as respectivas datas de vencimento. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Pagamento Quando pagas dentro do prazo legal, o valor a recolher é calculado da seguinte maneira: • 1ª quota ou quota única (vencimento em 31/05/2022): o valor apurado na declaração; • 2ª quota (vencimento em 30/06/2022): valor apurado, mais 1%; • 3ª quota (vencimento em 29/07/2022): valor apurado, mais juros à taxa Selic de junho, mais 1%; • 4ª quota (vencimento em 31/08/2022): valor apurado, mais juros à taxa Selic acumulada (junho e julho), mais 1%; • 5ª quota (vencimento em 30/09/2022): valor apurado, mais juros à taxa Selic acumulada (junho a agosto), mais 1%; • 6ª quota (vencimento em 31/10/2022): valor apurado, mais juros à taxa Selic acumulada (junho a setembro), mais 1%; • 7ª quota (vencimento em 30/11/2022): valor apurado, mais juros à taxa Selic acumulada (junho a outubro), mais 1%; • 8ª quota (vencimento em 29/12/2022): valor apurado, mais juros à taxa Selic acumulada (junho a novembro), mais 1%. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Pagamento O pagamento pode ser efetuado em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, independentemente do domicílio fiscal do contribuinte. O pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos acréscimos legais pode ser efetuado mediante: I - transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; II - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, no caso de pagamento efetuado no Brasil; ou III - débito automático em conta-corrente bancária 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Pagamento Para atualizar o DARF vencido, é muito fácil. Você pode realizar a emissão do novo DARF de duas formas: • Pelo próprio programa que você usou para fazer a declaração do Imposto de Renda do ano devido. • Pelo portal e-CAC em "Meu Imposto de Renda - Extrato da DIRPF". Qualquer pessoa pode emitir o DARF. A Receita Federal tem um sistema próprio para emissão online de DARFs: o Sicalc. Por meio dele, é possível calcular o valor do DARF, como todos os impostos e taxas que ela inclui, bem como imprimir o documento para pagamento. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Retificação Se apresentada após o prazo final (31/05/2022), a Declaração de Ajuste Anual (DAA) retificadora deve ser apresentada observando-se a mesma natureza da declaração original, não se admitindo troca de opção por outra forma de tributação. O contribuinte deve informar o número do recibo de entrega da última declaração apresentada, relativa ao mesmo ano- calendário. Esse número é obrigatório e pode ser obtido no recibo de entrega impresso ou visualizado por meio do menu Declaração, opção Abrir, do programa IRPF2022 Extingue-se em cinco anos o direito de o contribuinte retificar a declaração de rendimentos, inclusive quanto ao valor dos bens e direitos declarados. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Retificação Quando a retificação resultar em redução do imposto declarado, observar o seguinte procedimento: a) calcular o novo valor de cada quota, mantendo-se o número de quotas em que o imposto foi parcelado na declaração retificada, desde que respeitado o valor mínimo; b) os valores pagos a maior relativos às quotas vencidas, bem assim os acréscimos legais referentes a esses valores, podem ser compensados nas quotas vincendas, ou ser objeto de pedido de restituição; c) sobre o montante a ser compensado ou restituído incidem juros equivalentes à taxa Selic, tendo como termo inicial o mês subsequente ao do pagamento a maior e como termo final o mês anterior ao da restituição ou da compensação, adicionado de 1% no mês da restituição ou compensação. 3 – DECLARAÇÃO COMPLETA OU SIMPLIFICADA? Retificação Quando a retificação resultar em aumento do imposto declarado, observar o seguinte procedimento: a) calcular o novo valor de cada quota, mantendo-se o número de quotas em que o imposto foi parcelado na declaração retificada; b) sobre a diferença correspondente a cada quota vencida incidem acréscimos legais, calculados de acordo com a legislação vigente. 4 – RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS Constituem-se rendimentos tributáveis da pessoa física, para fins de imposto de renda, os rendimentos provenientes do trabalho assalariado, as remunerações por trabalho prestado no exercício de empregos, cargos e funções, e quaisquer proventos ou vantagens percebidos. 4 – RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS I - salários, ordenados, vencimentos, soldos, soldadas, vantagens, subsídios, honorários, diárias de comparecimento, bolsas de estudo e de pesquisa, remuneração de estagiários; II - férias, inclusive as pagas em dobro, transformadas em pecúnia ou indenizadas, acrescidas dos respectivos abonos; III - licença especial ou licença-prêmio, inclusive quando convertida em pecúnia; IV - gratificações, participações, interesses, percentagens, prêmios e quotas-partes de multas ou receitas; V - comissões e corretagens; VI - aluguel do imóvel ocupado pelo empregado e pago pelo empregador a terceiros, ou a diferença entre o aluguel que o empregador paga pela locação do imóvel e o que cobra a menos do empregado pela respectiva sublocação; 4 – RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS VII - valor locativo de cessão do uso de bens de propriedade do empregador; VIII - pagamento ou reembolso do imposto ou contribuições que a lei prevê como encargo do assalariado; IX - prêmio de seguro individual de vida do empregado pago pelo empregador, quando o empregado é o beneficiário do seguro, ou indica o beneficiário deste; X - verbas, dotações ou auxílios, para representações ou custeio de despesas necessárias para o exercício de cargo, função ou emprego; XI - pensões, civis ou militares, de qualquer natureza, meios-soldos e quaisquer outros proventos recebidos de antigo empregador, de institutos, caixas de aposentadoria ou de entidades governamentais, em virtude de empregos, cargos ou funções exercidos no passado; XII - a parcela que exceder ao valor de isenção previsto, decorrentes de aposentadoria e pensão, ao contribuinte que completar sessenta e cinco anos de idade; XIII - as remunerações relativas à prestação de serviço 4 – RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS • São considerados isentos do imposto sobre a renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados. • As quantias recebidas por pessoa física pela locação de imóvel, sujeitam-se ao recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão) se recebidas de pessoa física ou de fonte no exterior, ou à retenção na fonte se pagas por pessoa jurídica, e ao ajuste na Declaração de Ajuste Anual. • O rendimento recebido a título de pensão está sujeito ao recolhimento mensal (carnê-leão) e à tributação na Declaração de Ajuste Anual. O contribuinte do imposto é o beneficiário da pensão, ainda que esta tenha sido paga a seu representante legal. O beneficiário deve efetuar o recolhimento do carnê-leão até o último dia útil do mês seguinte ao do recebimento. 4 – RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS Carnê Leão O Carnê-leão é a tributação do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas, sob a forma do recolhimento mensal obrigatório, pelo contribuinte, pessoa física, residente no Brasil, que receber rendimentos de outra pessoa física ou do exterior. • Contribuição previdenciária oficial; • Dependentes (R$ 189,59 por dependente a partir do ano 2021); • Pensão alimentícia • Livro Caixa 5 – RENDIMENTOS ISENTOS Há vários rendimentos que, para fins de imposto de renda, não sofrem tributação. Conhecê-los é importante para evitar incluí-los na declaração do IRPF como sujeitos ao imposto, pagando assim um tributo indevido. 5 – RENDIMENTOS ISENTOS • Bolsas de estudo e de pesquisa • Recebimento de apólices e prêmios de seguro • Indenizações por rescisão de contrato de trabalho e por acidente de trabalho • FGTS • Ganho de capital • Lucros e dividendos recebidos • Parcela isenta de proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarante com 65 anos ou mais • Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por acidente em serviço 5 – RENDIMENTOS ISENTOS • Rendimento de sócio ou titular de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional – exceto pro labore, aluguéis e serviços prestados • Doações e heranças • Parcela não tributável correspondente à atividade rural • IR de anos-calendário anteriores compensado judicialmente neste ano-calendário • 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos em moeda estrangeira por servidores de autarquias ou repartições do governo brasileiro situadas no exterior, convertidos em reais • Incorporação de reservas ao capital/bonificações em ações • Meação e dissolução da sociedade conjugal e da unidade familiar 5 – RENDIMENTOS ISENTOS • Rendimento de sócio ou titular de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional – exceto pro labore, aluguéis e serviços prestados • Doações e heranças • Parcela não tributável correspondente à atividade rural • IR de anos-calendário anteriores compensado judicialmente neste ano-calendário • 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos em moeda estrangeira por servidores de autarquias ou repartições do governo brasileiro situadas no exterior, convertidos em reais • Incorporação de reservas ao capital/bonificações em ações • Meação e dissolução da sociedade conjugal e da unidade familiar 5 – RENDIMENTOS ISENTOS Alguns rendimentos gerados por investimentos não são tributados pelo IR, o que é uma ótima notícia para quem busca aplicar dinheiro com os menores custos. São eles: • Letras hipotecárias • LCI / LCA • CRI / CRA • Caderneta de poupança 5 – RENDIMENTOS ISENTOS 5 – RENDIMENTOS ISENTOS 6 – DEDUÇÕES • importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia • a quantia mensal, por dependente, de R$ 189,59 (anual R$ 2.275,08) • as contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios • as contribuições para as entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil • as contribuições aos Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do contribuinte • despesas médicas 6 – DEDUÇÕES • a despesas escrituradas em livro-caixa • a despesas pagas com instrução do contribuinte, de alimentandos em virtude de decisão judicial e de seus dependentes, limitado a R$ 3.561,50 6 – DEDUÇÕES Quem pode ser dependente? 1 - companheiro(a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge; 2 - filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; 3 - filho(a) ou enteado(a), se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade; 4 - irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; 6 – DEDUÇÕES Quem pode ser dependente? 5 - irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos; 6 - pais, avós e bisavós que tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.847,76; 7 - menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial; 8 - pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador. 6 – DEDUÇÕES As despesas médicas devem ser especificadas e comprovadas mediante documentação hábil e idônea. Transfusão de sangue e exames laboratoriais desde que tais serviços sejam prestados por profissionais legalmente habilitados (médicos e dentistas) ou por empresas especializadas constituídas por esses profissionais. Ex.: Teste Covid-19 Despesas com instrução que sejam: 1. à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas; 2. ao ensino fundamental; 3. ao ensino médio; 4. à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); 5. à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico. 6 – DEDUÇÕES Podem ser excluídos do valor do aluguel recebido, quando o encargo tenha sido exclusivamente do locador, as quantias relativas a: • impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento; • aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; • despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; e • despesas de condomínio. 7 – GANHO DE CAPITAL • é todo e qualquer lucro obtido na venda de casas, apartamentos e imóveis em geral, além de carros, caminhões, outros móveis e ações financeiras. • o imposto sobre o ganho de capital precisa ser pago logo após a venda do imóvel ou móvel, num prazo máximo de 180 dias após a negociação. 7 – GANHO DE CAPITAL Estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem: I - alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição II - transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa mortis, a donatários na doação, inclusive em adiantamento da legítima, ou atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da sociedade conjugal ou união estável, de bens e direitos por valor superior àquele pelo qual constavam na Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou ex-convivente que os tenha transferido; III - alienação de bens ou direitos e liquidação ou resgate de aplicações financeiras, de propriedade de pessoa física, adquiridos, a qualquer título, em moeda estrangeira. 7 – GANHO DE CAPITAL Estão sujeitas à isenção de ganho de capital as operações que importem: • Indenização da terra nua por desapropriação para fins de reforma agrária • Indenização por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto segurado; • Alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único bem imóvel que o titular possua • Ganho apurado na alienação de imóveis adquiridos até 1969 • O valor da redução do ganho de capital para imóveis adquiridos entre 1969 e 1988 7 – GANHO DE CAPITAL Estão sujeitas à isenção de ganho de capital as operações que importem: *Na alienaçãode imóvel adquirido até 31/12/1988, por contribuinte residente no Brasil, pode ser aplicado um percentual fixo de redução sobre o ganho de capital, determinado em função do ano de aquisição ou incorporação do imóvel, de acordo com a tabela abaixo: 7 – GANHO DE CAPITAL Estão sujeitas à isenção de ganho de capital as operações que importem: • A partir de 16/06/2005, o ganho auferido por pessoa física residente no Brasil na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição, em seu nome, de imóveis residenciais localizados no País • I - FR1 = 1/1,0060m1, onde "m1" corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre a data de aquisição do imóvel e o mês de novembro/2005, inclusive na hipótese de a alienação ocorrer no referido mês; • II - FR2 = 1/1,0035m2, onde "m2" corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre dezembro/2005 ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior, e o de sua alienação. 8 – DECLARAÇÃO DE IR PARA EMPRESÁRIO MEI Considera-se isento do imposto sobre a renda, na fonte e na Declaração de Ajuste Anual do beneficiário, o lucro do titular de empresa optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), na condição de Microempreendedor Individual (MEI). • A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de Declaração de Ajuste Anual, dos percentuais de apuração do Lucro Presumido, mencionados no artigo 15, da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995. • O limite acima não se aplica na hipótese de o microempreendedor individual manter escrituração contábil que evidencie lucro superior àquele limite. Não são considerados isentos os valores pagos ao MEI correspondentes a pro labore, aluguéis ou serviços prestados 8 – DECLARAÇÃO DE IR PARA EMPRESÁRIO MEI Ex.: MEI com CNAE 4782-2/01 - Comércio varejista de calçados faturou R$ 70.000,00 em 2021. R$ 70.000,00 x 8% = R$ 5.600,00 Parte Isenta R$ 70.000,00 – R$ 5.600,00 = R$ 64.400,00 Parte Tributável 9 – PREENCHIMENTO PRÁTICO DA DECLARAÇÃO DE IRPF Quais informações básicas que preciso? 1. Informe de Rendimentos (de todas as fontes de renda que tenha tido no ano, caso tenha trabalhado em mais de um lugar) 2. Endereço e dados de contato 3. Data de nascimento, título de eleitor 4. Nome completo e CPF dos dependentes *se houver) 5. Despesas com instrução (escola ou faculdade) do titular e dependentes (valor, nome completo e CNPJ da escola ou faculdade) 6. Se fizer pagamento de pensão alimentícia judicial, deve informar valor estipulado no acordo judicial, nome completo e CPF de quem recebe a pensão. 9 – PREENCHIMENTO PRÁTICO DA DECLARAÇÃO DE IRPF Quais informações básicas que preciso? 7. Bens: Veículo (RENAVAM, Marca, modelo e valor pago até 2020), imóvel (data da compra, valor, endereço, tamanho). 8. Se tiver casa alugada via contrato de cartório, deve-se declarar o valor recebido de aluguel mês a mês e o CPF do inquilino. 9. Qualquer consulta médica que seja fora do plano e tenha sido feita no ano de 2020, acompanhada de nome do médico ou clínica, CPF ou CNPJ. 10. Se houver previdência complementar, informar o valor pago no ano de 2020 e para qual instituição. 11. Conta corrente para creditar a restituição 9 – PREENCHIMENTO PRÁTICO DA DECLARAÇÃO DE IRPF Geraldo Silva Lima CPF 679.116.030-65 Endereço Rua 2, nº 105 Bairro Flor de Lis – Belo Horizonte/MG CEP 37402-585 14/02/1985 1257.4697.2108 Casado Esposa dependente: Luiza Silva Lima 619.757.590-60 12/04/1990 Faculdade de Belo Horizonte CNPJ 63.864.370/0001-97 Pago R$ 24.000,00 Carro Gol 1.0 Renavam 36711205699 Valor pago R$ 40.000,00 Plano de Saúde junto à Clínica Saúde CNPJ 77.569.600/0001-08 Pago R$ 7.440,00 (Titular) R$ 3.220,00 (Dependente) Empréstimo junto ao Banco do Brasil de R$ 100.000,00 celebrado em 2021. Pagou R$ 9.580,00 11 – PRODUTOR RURAL O resultado da atividade rural, quando positivo, integrará a base de cálculo do imposto na Declaração de Ajuste Anual. Para sua apuração, as receitas, as despesas e os investimentos são computados mensalmente pelo regime de caixa. O resultado da exploração da atividade rural exercida pela pessoa física é apurado mediante a escrituração do livro-caixa, abrangendo as receitas, as despesas, os investimentos e demais valores que integram a atividade. A escrituração e a apuração devem ser feitas separadamente, por contribuinte e por país, em relação a todas as unidades rurais exploradas individualmente, em conjunto ou em comunhão em decorrência do regime de casamento. Quando a receita bruta total auferida no ano-calendário não exceder a R$ 56.000,00, é permitida a apuração mediante prova documental, dispensada a escrituração do livro-caixa, encontrando-se o resultado pela diferença entre o total das receitas e o das despesas/investimentos. 11 – PRODUTOR RURAL É permitida a escrituração do livro-caixa pelo sistema de processamento eletrônico, com subdivisões numeradas em ordem sequencial ou tipograficamente. O livro-caixa independe de registro em órgão da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) ou em qualquer repartição pública, deve ser numerado sequencialmente e conter, no início e no encerramento, anotações em forma de "Termos" que identifiquem o contribuinte e a finalidade do livro. Deve entregar o arquivo digital com a escrituração LCDPR a pessoa física que explora a atividade rural e obteve, no ano-calendário de 2021, individualmente, receita bruta total da atividade rural em valor superior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). 11 – PRODUTOR RURAL Empréstimos e Imóveis Rurais Preliminarmente, deve-se comprovar se os empréstimos ou financiamentos obtidos especificamente para emprego em atividade rural, ou seja, aplicação em custeio ou investimentos, foram efetivamente utilizados nessa atividade, como estabelece o art. 2º do Decreto-lei nº 167, de 14 de fevereiro de 1967. Em caso afirmativo, os respectivos valores não podem justificar acréscimo patrimonial, devendo ser informados em Dívidas Vinculadas à Atividade Rural do Demonstrativo da Atividade Rural, o saldo devedor ao final do ano calendário. 12 – MALHA FISCAL Existem alguns parâmetros que devem nortear o preenchimento da Declaração de Ajuste Anual da Pessoa Física e que se forem atendidos na sua totalidade reduzem significativamente a hipótese do contribuinte ter sua declaração retida neste procedimento fiscal. • Valor do Imposto de Renda Retido na Fonte • Ausência de Fontes Pagadoras • Recebimentos de Resgate de Previdência Privada • Despesas com Saúde • Variação Patrimonial • Falta de declaração de aquisição de imóveis das incorporadoras • Falta de declaração de aluguéis recebidos • Falta de declaração de imóveis adquiridos • Despesas com cartões de crédito • Movimentação bancária elevada 12 – MALHA FISCAL Quando você envia a sua Declaração de Imposto de Renda, ela passa por uma análise dos sistemas da Receita Federal, onde são verificadas as informações que você enviou e elas são comparadas com informações fornecidas por outras entidades (terceiros), que também tem que prestar informações à Receita: empresas, instituições financeiras, planos de saúde e outros. Se for encontrada alguma diferença entre as informações apresentadas por você em relação às informações apresentadas por terceiros, a sua declaração será separada para uma análise mais profunda, é o que se chama de Malha Fiscal (ou "malha fina" como é popularmente conhecida). Você não receberá a sua restituição enquanto a sua declaração estiver em Malha Fiscal. 12 – MALHA FISCAL Para saber se a sua Declaração está em malha, acesse o e- CAC. Selecione a opção "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)" e na aba "Processamento", escolhao item "Pendências de Malha". Lá você pode ver se sua declaração está em malha e também verificar qual é o motivo pelo qual ela foi retida. Se a declaração está em malha porque você cometeu algum erro no preenchimento ou deixou de informar alguma coisa, pode fazer uma retificação da sua declaração, desde que ainda não tenha recebido o termo de intimação. 12 – MALHA FISCAL A impugnação é o instrumento para você contestar um lançamento realizado pela autoridade fiscal. Se a sua Declaração do Imposto de Renda (DIRPF) caiu na malha fiscal e você recebeu uma Notificação de Lançamento, você pode pagar, parcelar ou, se não concordar com o lançamento, impugnar os valores (defesa). O pagamento à vista dos valores dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da Notificação de Lançamento, dá direito a desconto de 50% sobre a multa de ofício. O parcelamento realizado no mesmo prazo dá direito a desconto de 40%. Se você não concorda com nenhum dos valores lançados, você pode apresentar uma impugnação (defesa) total, justificando e comprovando para cada uma das infrações. Mas, se não concorda somente com uma parte do lançamento, você deve pagar ou parcelar a parte com a qual concorda. 12 – MALHA FISCAL Apresente os documentos que comprovam as informações prestadas na sua Declaração de Imposto de Renda com pendências (malha). Recebeu uma Intimação Fiscal? Leia atentamente as orientações na intimação e apresente todos os documentos solicitados. Não recebeu intimação? Se você ainda não recebeu uma intimação, consulte quais são as pendências e corrija as informações enviando uma declaração retificadora. Com as pendências resolvidas, sua declaração sairá da malha assim que a declaração retificadora for processada. Recebeu uma Notificação de Lançamento? Se você recebeu uma Notificação de Lançamento (e não uma Intimação Fiscal), utilize os serviços Retificar Lançamento (SRL) ou Impugnar Lançamento, de acordo com o que for recomendado na sua notificação. 12 – MALHA FISCAL Para contestar a notificação, veja se é possível apresentar uma Solicitação de Retificação de Lançamento (SRL). A informação se encontra no quadro "Intimação" da notificação. Se for possível, utilize este serviço para entregar a SRL. A análise da SRL é mais rápida do que o julgamento administrativo. Se não for possível, utilize o serviço "Impugnar notificação de lançamento", relacionado ao lado. PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS Fazer a precificação de honorários contábeis de forma adequada, levando em consideração a preparação do agente contábil, o tempo gasto para entrega do serviço e a complexidade das operações, exige muito planejamento. Por isso, você não pode precificar seu serviço contábil de forma aleatória. É preciso fazer de maneira assertiva, criando parâmetros que ajudem a identificar o valor do seu serviço. Desta forma o cliente consegue entender que, de fato, o seu preço é justo e condizente com o trabalho dedicado a ele. PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS Enviar uma declaração correta demanda conhecimento sobre as leis e exigências da Receita Federal. Além disso, organizar todas as informações e verificá-las é algo que toma tempo — e seu tempo vale dinheiro. Entre outras tarefas, você precisa: • atender o cliente e orientá-lo para o envio dos documentos; • organizar os materiais enviados e analisá-los; • introduzir os dados no sistema corretamente, visando à geração das taxas mais baixas possíveis; • analisar os dados e garantir que a declaração esteja coerente, para evitar problemas com a Receita Federal; • gerar e enviar o DARF, acompanhar o processo e possíveis desdobramentos; • gerar recibo, nota fiscal e cobrar seu pagamento. PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS É interessante considerar alguns pontos, como: • Você trabalha em uma empresa ou por conta própria? • Se for empresário contábil, quais são seus gastos com funcionários, local de trabalho e equipamento? • O trabalho será contínuo ou esporádico? • Qual é o grau de dificuldade do job? A partir disso, fatores diretos: • Tempo dedicado ao cliente • Sua equipe • Recursos e Materiais utilizados • Lucro • Concorrência • Ética PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS 1º) Apure o custo da hora trabalhada e forme o preço de venda com o lucro que você considera justo. A sugestão énunca ser inferior a 20%; 2º) Nunca forneça preço por telefone; 3º) Siga um checklist para identificar os serviços necessários além da simples Declaração, caso do ganho de capital, Atividade Rural e o controle das parcelas do imposto a pagar, entre tantas outras peculiaridades; 4º) Com base no checklist apure a necessária quantidade de horas para prestar o serviço completo. Lembre-se que você manterá a cópia de segurança da Declaração. Talvez os documentos impressos fiquem em seu arquivo e o cliente poderá fazer contatos durante o ano para sanar dúvidas, saber sobre a restituição do imposto, solicitar cópias ou necessitar de auxílio porque caiu na “malha fina”. Nesta última situação você irá cobrar acessoriamente ou já ficará incluso no processo de fazer a Declaração? . PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS 5º) Calcule o preço sugerido com base nos custos, ou seja, multiplique o número das horas necessárias para fazer a Declaração (item 4º) pelo preço de venda calculado no item 1º. Lembre-se de adicionar os custos com terceiros ou outros materiais necessários. Este deve ser o preço mínimo a ser aplicado, com ele será possível obter lucro; 6º) Para definir o preço final do serviço considere aspectos como: se o cliente é eventual, a complexidade da Declaração, o montante do patrimônio e do imposto envolvido e a antecedência (ou não) da solicitação do serviço. Quanto maior o preço, mas desde que o cliente perceba valor, melhor, pois o lucro também será maior . PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS Uma forma tradicional de definição do preço para fazer a declaração do imposto de renda é estimar o tempo que será gasto no atendimento ao cliente, organização dos documentos, providências da papelada e demais informações, introdução dos dados no software, análise da declaração (rendimentos, impostos e variação patrimonial) , outras reuniões com o cliente, entrega à Receita Federal e acompanhamento do processamento (malha fina e/ou a restituição). Este número de horas despendidas deve ser multiplicado pelo preço de venda (apure todos os custos envolvidos, adicione o lucro desejado e divida pelas horas disponíveis). Para exemplificar, considere que o preço de venda da hora trabalhada seja R$ 100,00 e estimam-se necessárias 10 horas para fazer determinada declaração. Portanto, o preço sugerido é R$ 1.000,00.. PRECIFICAÇÃO E HONORÁRIOS Você precisa pensar como vai ser o seu posicionamento e que tipo de diferenciais que tem, tudo isso para justificar quando uma pessoa comparar o seu preço. É preciso, demonstrar os diferenciais competitivos, preciso ter uma estratégia de marketing efetiva para que eu possa cobrar esse valor maior. MODELO DE TABELA DE PRECIFICAÇÃO QUANTIDADE FONTES DE RENDA DEPENDENTES CARNÊ-LEÃO ATIVIDADE RURAL GANHO DE CAPITAL APURAÇÃO DE AÇÕES BENS ATÉ 3 97,00 97,00 - 17,00 107,00 107,00 97,00 ATÉ 5 147,00 147,00 147,00 37,00 127,00 127,00 147,00 ATÉ 7 187,00 187,00 187,00 57,00 147,00 147,00 187,00 ATÉ 10 217,00 217,00 217,00 77,00 167,00 167,00 217,00 ATÉ 15 247,00 247,00 247,00 97,00 187,00 187,00 247,00 ACIMA DE 20 307,00 307,00 307,00 117,00 217,00 217,00 307,00 SIM - 97,00 97,00 117,00 117,00 147,00 97,00 NÃO - - 117,00 - - - -
Compartilhar