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Fisiologia e Crescimento Bacteriano Meios de Cultura Prof. Mª de Fátima Monteiro 1 Prof. Mª de Fátima Monteiro 2 Prof. Mª de Fátima Monteiro 3 Processo de nutrição em procariotos Gram positivas Sintetizam exoenzimas que são liberadas no meio, nutrientes, que são captados por proteínas transportadoras. clivando os Processo de nutrição em procariotos Gram negativas Porinas associadas à membrana externa que permitem a passagem de moléculas hidrofílicas, de baixa massa molecular. No espaço periplasmático são encontrados proteases, fosfatases, lipases, nucleases e enzimas de degradação de carboidratos. Prof. Mª de Fátima Monteiro 6 Fontes de carbono e energia para o crescimento bacteriano De acordo com a fonte de carbono e de energia utilizadas pelas bactérias podem ser classificadas em: Heterotróficos –microrganismos que utilizam composto orgânico como fonte de carbono. Ex: carboidratos Autotróficos –Microrganismos que utilizam composto inorgânico como fonte de carbono. Ex: CO2 Quimiotróficos – microrganismos que utilizam compostos químicos (orgânicos ou inorgânicos) como fonte de energia Fototróficos –microrganismos que utilizam a luz como fonte de energia Classificação das Bactérias em Função das Exigências Nutricionais- fatores de crescimento • Bactérias prototróficas • Necessita de sais minerais e uma fonte de carbono e energia para o crescimento. • Necessita de um meio simples para crescer. • Bactérias auxotróficas • Necessita de fatores de crescimento específicos (conhecidos ou não) para se multiplicar. • Ex. vitaminas, aminoácidos, purinas e pirimidinas. Compostos orgânicos requeridos em pequenas quantidades e somente por algumas bactérias que não podem sintetizá-los. Muitos microrganismos são capazes de sintetizá-los. Três grupos principais Ácidos graxos insaturados, colesterol e poliaminas Fatores de crescimento Aminoácidos Vitaminas Purinas Pirimidinas Prof. Mª de Fátima Monteiro 10 Prof. Mª de Fátima Monteiro 1 1 Prof. Mª de Fátima Monteiro 1 2 Prof. Mª de Fátima Monteiro 13 Prof. Mª de Fátima Monteiro 14 RESPIRAÇÃO AERÓBICA Compostos orgânicos são completamente degradados O2 e o aceptor final de elétrons Rendimento energético maior compostos orgânicos são completamente degradados Molécula diferente de O2 é o aceptor final de elétrons : carbonato, fumarato, sulfato e nitrato. Rendimento energético- menor Quantidade de ATP variável- depende do micro e da via , Prof. Mª de Fátima Monteiro 15 RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA FERMENTAÇÃO Degradação parcial de compostos orgânicos Não requer ciclo de Krebs e CTE Utiliza molécula orgânica como aceptor final de elétrons Não requer O2 mas pode ocorrer na presença deste Produz pequenas quantidades de ATP Prof. Mª de Fátima Monteiro 16 Prof. Mª de Fátima Monteiro 17 Prof. Mª de Fátima Monteiro 18 Prof. Mª de Fátima Monteiro 20 Prof. Mª de Fátima Monteiro 20 Prof. Mª de Fátima Monteiro 21 Prof. Mª de Fátima Monteiro 22 Prof. Mª de Fátima Monteiro 23 OSMÓFILA HALÓFILA Prof. Mª de Fátima Monteiro 24 AERAÇÃO- O2 Prof. Mª de Fátima Monteiro 25 CAPNOFÍLICAS CONCENTRAÇÃO DE CO2 Prof. Mª de Fátima Monteiro 27 Bactérias não cultiváveis e Metagenômica • Apenas 1% das bactérias existentes no ambiente são cultiváveis • Metagenômica – Identificaçãode microrganismos não cultiváveis – Genes com algum interesse específico presentes em diferentes amostras ambientais. Prof. Mª de Fátima Monteiro 31 BACTÉRIAS NÃO CULTIVÁVEIS Obtenção de culturas puras por semeadura/ por esgotamento • Obtenção de amostras puras (contém apenas um tipo de microrganismo). • Verificar a pureza da amostra • Método de assepsia (impedir contaminações) • Avaliara pureza da amostra •A quantidade de diferentes microorganismo • Obtém colônias Isoladas Várias células proveniente de uma única célula (bilhões de células) Meio de Cultura Meio Definido Adição precisa de compostos orgânicos e inorgânicos Composição química exata Meio Complexo Não se sabe a composição exata do meio de cultura. Exemplos: • Caseína – proteína do leite • Extrato de levedura (células de levedura) • Extrato de carne, soja Fontes altamente nutricionais Meio Seletivo Contém compostos que inibem o crescimento de alguns microrganismos mas de outros não Meio DiferenciaL Adiciona um indicador (corante, por exemplo), diferenciar reações químicas que ocorrem durante o crescimento . Distinção de espécies de bactérias Meio Diferencial para verificar Fermentação de açúcares Meio Diferencial para verificar Fermentação de açúcares Formação de ácido – mudança de cor Tubos invertidos Se tem formação de gás fica preso Ácido Ácido e gás Cont. - Não inoculado Prática – Técnica de Isolamento E. coli Staphylococcus aureus Ágar MacConkey Lactose –Diferencia Lac+ (ácido pH cai) Seletivo para GramNegativo (sais biliares inibem G+) Lac+ Lac- http://en.wikipedia.org/wiki/MacConkey_agar Ágar Staphylococcus110 Stone GelatinÁgar Isolar e diferenciar Staphy. Alta concentração sal Manitose+ Formação de pigmento AtividadeGelatinase https://www.bd.com/europe/regulatory/Assets/IFU/Difco_BBL/229730.pdf Ágar Triptona Soja (TSA) Não é um meio Inibitório Cresce mic. Fastidiosos Hemolisinas – lise de hemácias http://en.wikipedia.org/ http://www.bd.com/europe/regulatory/Assets/IFU/Difco_BBL/229730.pdf Meio Definido Meio Complexo E.coli tem capacidade biossintética maior que L. mesenteroides Capacidade Biossintética: quanto o organismo consegue sintetizar fatores importantes para o seu crescimento Exemplos de meio de Cultura Que tem maior C.B. Quimiolitotrófico autotrófico As bactérias se multiplicam por fissão binária, um processo que ocorre devido à formação de septos, que se dirigem da superfície para o interior da célula, dividindo a bactéria em duas células filhas. O DNA da célula parental se replica, de forma semi-conservativa O período da divisão celular depende do tempo de geração de cada bactéria. Tempo de geração: tempo necessário para uma célula se dividir em duas Ciclo celular bacteriano Prof. Mª de Fátima Monteiro 36 Prof. Mª de Fátima Monteiro 37 Referências • Brock (13a. edição) – Capítulo 5: crescimentomicrobiano BIBLIOGRAFIA MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2010. 948 p. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 934 p. MADIGAN, MichaelT. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2016. A 14ª edição mdfmonteiro@yahoo.com.br mailto:mdfmonteiro@yahoo.com.br
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