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PROCEDIMENTOS EM ESTÉTICA FACIAL Aline Andressa Matiello Tratamentos para olheiras Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Classificar a hipercromia orbital. Reconhecer os protocolos para tratamento da olheira melânica. Descrever os protocolos para tratamento da olheira vascular. Introdução As olheiras são definidas como disfunções estéticas dermatológicas que acometem a área dos olhos, gerando o escurecimento dessa região — mais especificamente, levam ao surgimento de manchas mais escuras em torno dos olhos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2017). Consequentemente, as olheiras representam incômodos estéticos que repercutem negativamente na aparência e na autoestima das pessoas, principalmente porque trazem consigo um aspecto de cansaço e tristeza que pode afetar negativamente a imagem pessoal. Por isso, mesmo sendo uma disfunção que não traz danos ao organismo, deve ser tratada, considerando o acometimento emocional que pode causar. Neste capítulo, você vai conhecer o mecanismo fisiopatológico de forma- ção das olheiras, entendendo os mecanismos pelos quais elas surgem. Além disso, vai ver como avaliar os diferentes tipos de olheiras existentes, os motivos pelos quais elas surgem e como se apresentam. Para isso, vai conhecer as principais modalidades terapêuticas estéticas disponíveis para tratamento das olheiras, incluindo recursos cosméticos, manuais e de eletroterapia. 1 A área dos olhos e as olheiras A área dos olhos (Figura 1) compreende o globo ocular, a pálpebra superior, a pálpebra inferior, sobrancelhas, porção orbitária, cílios e os cantos laterais e mediais do olho. Os olhos fi cam alojados em uma estrutura óssea que lhes garante proteção e toda a região ao seu redor é envolta por tecidos especializados na proteção ocular. Figura 1. Área dos olhos. Fonte: Adaptada de Serg Zastavkin/Shutterstock.com. Essa área tem algumas características anatômicas que merecem destaque, como, por exemplo, o fato de que a pele dessa região é mais fina que o restante do corpo, tendo aproximadamente 0,5 mm de espessura, enquanto outras áreas de pele da face possuem uma espessura média de 2 mm (RIBEIRO, 2010). As pálpebras possuem, além de uma pele mais fina, uma pele mais elástica, que permite um movimento suave sobre os músculos da região ocular. Essa característica da espessura da pele na região das pálpebras faz com que os vasos sanguíneos da região fiquem mais evidentes quando comparados ao restante do rosto. Vale ressaltar que a pele das pálpebras, além dessas características, possui maior pigmentação que o restante da pele da face, também de maneira natural (DANTAS, 2013). Contudo, algumas disfunções dermatológicas podem alterar a anatomia e fisiologia dessa região, gerando o aparecimento de sinais e sintomas inestéticos, como, por exemplo, bolsas, rugas e olheiras. A área dos olhos tem grande importância estética, uma vez que revela muito sobre saúde, idade e estado momentâneo da pessoa. Por isso, é essencial conhecer as principais disfunções que acometem essa região e as modalidades Tratamentos para olheiras2 de tratamentos disponíveis, de modo a melhorar o padrão da disfunção estética apresentada e, com isso, proporcionar uma melhor aparência facial. Dentre as disfunções dermatológicas mais prevalentes que acometem a área dos olhos, estão as olheiras. Também chamadas de hipercromia periorbital ou hiper- pigmentação periorbitária, as olheiras são disfunções dermatológicas que geram alterações na coloração da região orbicular do olho, caracterizadas pelo aparecimento de manchas ao redor dos olhos, chamadas de máculas hipercromias, homogêneas, com acometimento bilateral e simétrico (NUNES, SIMÃO, KUPLICK, 2013). A partir de confirmação da literatura da área, sabe-se que, mesmo tendo padrão de acometimento bilateral e simétrico, as olheiras podem apresentar graus de gravidade diferentes entre um olho e outro (OLIVEIRA; PAIVA, 2016). Nessa situação, um olho pode estar mais comprometido do que o outro e pode, ainda, haver diferenças de pigmentação nas áreas afetadas, afetando as pálpebras superiores, inferiores, ambas ou, ainda, estendendo-se para a região glabelar e para a área superior do nariz. A Figura 2, a seguir, mostra um quadro de diferentes níveis de gravidade desse tipo de hiperpigmentação facial. Figura 2. Olheiras de diferentes gravidades. Fonte: Artemida-psy/Shutterstock.com. As olheiras também podem ser chamadas de hiperpigmentação das pálpe- bras, círculos escuros abaixo dos olhos, círculos escuros ao redor dos olhos, hipercromia cutânea idiopática da região orbital, hiperpigmentação infraorbital ou círculos escuros infraorbitais (DANTAS, 2013). Segundo Das (2018), as hiperpigmentações são disfunções dermatológicas que acontecem por alterações no processo de coloração da pele. Nesses casos, o pigmento que dá cor à pele, chamado de melanina, encontra-se mal distribuído na pele e de maneira aumentada, causando o escurecimento localizado da pele. 3Tratamentos para olheiras Essa produção de melanina aumentada e desigual ocorre em resposta à estimulação das células que sintetizam melanina, os melanócitos. A estimulação dessas células pode ser feita por inúmeras condições, consideradas causas das olheiras e que resultam no surgimento de hipercromias, que são manchas localizadas na pele, de cor mais escura que a pele normal do paciente. Quanto ao acometimento, esse tipo de hiperpigmentação tende a ser queixa mais frequente de mulheres e mais prevalente em pacientes de pele, cabelos e olhos mais escuros. Em relação à idade, as olheiras podem acometer todas as faixas etárias, mas são mais prevalentes à medida que os pacientes envelhecem (DANTAS, 2013). Em relação à etiologia, as olheiras possuem mecanismo multicausal, e vários fatores atuam direta ou indiretamente no surgimento ou na piora da disfunção. Esses fatores podem ser intrínsecos, relacionados a fatores internos do organismo, ou extrínsecos, relacionados a fatores externos. Dentre os fatores intrínsecos mais conhecidos, destacam-se etnia, fatores hormonais e o processo de envelhecimento. Dentre os fatores extrínsecos, cita-se a radiação ultravioleta, o estilo e hábitos de vida. Em relação à etnia, há algumas mais predispostas ao aparecimento de olheiras, como árabes e indianos, que pos- suem uma maior tendência a concentrar melanina na área dos olhos (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Os hormônios têm um papel primordial na integridade e na qualidade da pele. Modificações hormonais mais intensas, como na puberdade, na gestação e na menopausa, podem agravar quadros de olheiras (NUNES; SIMÃO; KU- PLICK, 2013). Alterações circulatórias, locais ou sistêmicas, também podem gerar o surgimento de quadros de congestão, hiperemia e outras alterações circulatórias na área dos olhos. O envelhecimento, por causar alterações nos tecidos da pele, favorece tanto o aparecimento hipercromias quanto a flacidez, contribuindo para o quadro de olheiras (OLIVEIRA; PAIVA, 2016). Já os hábitos de vida, que estão relacionados a fatores extrínsecos, podem ser facilmente modificados e corrigidos para a melhora do quadro de olheiras. Segundo Dantas (2013), privação do sono, tabagismo, exposição solar excessiva, estresse emocional, exaustão física e consumo excessivo de café parecem estar ligados ao surgimento de olheiras. Tratamentos para olheiras4 Nesse contexto, as olheiras são influenciadas tanto por fatores intrínsecos quanto extrínsecos e levam ao surgimento de edema e vasodilatação local e à redução de componentes de sustentação importantes da pele, gerando flacidez local. Considerando que as olheiras podem ser influenciadas por uma série de fatores, intrín- secos e extrínsecos, é essencial que o profissional de estética, antes de realizar o plano de tratamento, faça uma avaliação detalhada do cliente e questione os principais fatores que podem estar relacionados aodesenvolvimento ou a piora do quadro das olheiras. Segundo Araújo e Ferreira (2018), a avaliação das olheiras deve contemplar o histórico familiar do paciente, a presença de alergias (rinite alérgica ou dermatite de contato), doenças associadas, uso de medicamentos e hábitos de vida como etilismo, tabagismo, sono, dentre outros fatores que possam estar envolvidos na fisiopatologia das olheiras. Em relação ao efeito causal principal, as olheiras são classificadas clini- camente em três tipos: olheiras melânicas, vasculares e mistas. Contudo, vale ressaltar que, na maioria dos casos, há prevalência tanto de características das olheiras melânicas quanto de características de olheiras vasculares, o que caracteriza olheiras de componente misto. Olheiras melânicas Neste tipo de olheiras, a fi siopatologia está relacionada à deposição excessiva de pigmento de melanina na área dos olhos, promovendo o escurecimento da região (QUEZADA GAÓN; ROMERO, 2014). Nesse caso, há uma deposição dérmica de melanina além do esperado, o que é uma das principais causas de olheiras. Quanto à apresentação clínica, esse tipo de olheiras costuma ter coloração amarronzada e aparece mais evidente na região infraorbital (Figura 3) (DANTAS, 2013). 5Tratamentos para olheiras Figura 3. Fisiopatologia da hiperpigmentação que acontece nas olheiras melânicas. Fonte: Adaptado de Sruilk/Shutterstock.com. Em relação à fisiopatologia das olheiras melânicas, os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, são os principais envolvidos. Acredita- -se que os melanócitos possuam células de “memória” e, em condições em que são estimulados por radiação solar, medicamentos ou outros fatores, aumentam sua atividade. Com isso, geram maior síntese de melanina, que fica depositada na região, causando a hiperpigmentação (ARAÚJO; FERREIRA, 2018). As olheiras melânicas são mais frequentes em pessoas adultas e com fototipos de pele mais elevados. Entretanto, podem acometer pessoas de pele mais clara também, geralmente de maior idade. Esse tipo de olheiras está relacionado com fatores causais congênitos (primários) ou ambientais (se- cundários) (DANTAS, 2013). As causas congênitas estão relacionadas aos fatores étnicos, sendo olhei- ras mais prevalente em algumas raças. Além disso, das causas congênitas, as olheiras melânicas podem surgir em virtude de outros fatores primários, relacionados, nesse caso, ao envelhecimento fisiológico da pele. As causas ambientais, secundárias, referem-se a exposição solar excessiva, tabagismo, etilismo, distúrbios de sono, reações alérgicas, uso de determinados me- dicamentos e algumas alterações hormonais e nutricionais que atuam no desenvolvimento ou na piora de olheiras com padrão melânico. No geral, esses fatores envolvidos no desenvolvimento de olheiras melânicas agem especificamente no processo de síntese de melanina na pele. Em condições fisiológicas, os melanócitos, presentes na pele, geram a produção de melanina a partir de um processo chamado de melanogênese (MARIEB; HOEHN, 2009), em que a melanina é sintetizada pelos melanócitos e armazenada no formato de Tratamentos para olheiras6 grânulos para, posteriormente, ser distribuída a outras células de pele chamadas de queratinócitos. À medida que as células da pele se renovam, os queratinócitos, repletos de grânulos de melanina, são direcionados de maneira homogênea à superfície da pele, dando-lhe cor de maneira regular (MARIEB; HOEHN, 2009). Entretanto, esse processo fisiológico se encontra alterado no caso das olheiras porque os fatores causais estimulam a produção de melanina pelos melanócitos e, desse modo, uma maior quantidade desse pigmento chega até a superfície da pele, de maneira não homogênea, dando o aspecto de coloração mais escura em algumas áreas, que, no caso das olheiras, é ao redor da cavidade ocular. A Figura 4 mostra inicialmente o processo de formação da cor da pele que acontece fisiologicamente (Figura 4a) e o processo de formação da cor da pele no caso das olheiras — é possível visualizar, na Figura 4b, que os grânulos de melanina se encontram aumentados na superfície da pele. Figura 4. Fisiopatologia da hiperpigmentação que acontece nas olheiras melânicas. Fonte: Adaptada de Mosterpiece/Shutterstock.com. Percebe-se também que, além da produção aumentada de melanina nas células mais profunda da pele, no caso das olheiras (Figura 4b), existe uma concentração aumentada também desse pigmento na superfície da pele, dando a coloração escura para a pele da região infraorbitária principalmente. Olheiras vasculares Este tipo de olheira é determinado geneticamente e está relacionado a uma herança familiar autossômica dominante. O escurecimento da área dos olhos, neste caso, é causado por características especifi cas da pele do paciente nessa região, como uma pele excessivamente delgada, com aspecto translúcido, o que favorece a visualização dos vasos sanguíneos e músculos localizados logo abaixo da pele. 7Tratamentos para olheiras Além disso, algumas pessoas, por questões genéticas, possuem um maior nú- mero de vasos sanguíneos na região da pálpebra inferior. Como a pele da pálpebra é extremamente fina, é possível enxergar parte desses vasos por transparência (FLORIANI, 2020). Nas olheiras vasculares, observa-se, geralmente, um quadro associado de eritema difuso à visualização de pontos de vasos sanguíneos ou à visualização de uma rede vascular difusa (QUEZADA GAÓN; ROMERO, 2014). Em relação ao surgimento dos sintomas, costumam aparecer mais precoce- mente, ainda na fase de infância ou na adolescência, ao contrário das olheiras melânicas, que costumam aparecer à medida que se envelhece. Quanto ao padrão, nas olheiras vasculares, não se percebe mudança na cor da pele da área dos olhos, como acontece nas olheiras melânicas. Nesse caso, as olheiras se formam em virtude do escurecimento da pálpebra, causado pela maior visualização dos vasos sanguíneos locais, e as olheiras costumam ter uma coloração azul/púrpura/rosa (ARAÚJO; FERREIRA, 2018). As olheiras vasculares podem, ou não, estar associadas à presença de edema. A Figura 5, a seguir, mostra um padrão de olheiras vasculares em que é possível identificar um quadro leve de eritema infraorbital e edema. Figura 5. Olheiras vasculares. Fonte: Sylvie Bouchard/Shutterstock.com. Nas olheiras vasculares, os vasos, que podem ser visualizados, em geral, encontram-se mais fragilizados. O fluxo de sangue na região costuma ser mais lento e, com isso, pode haver escape de células do sistema sanguíneo, carre- gadas de hemoglobina, para fora dos vasos (FLORIANI, 2020). Essas células, chamadas de eritrócitos, ao ficarem armazenadas fora dos vasos sanguíneos, são naturalmente destruídas pelo organismo. A lise (quebra) dessas células promove a liberação de moléculas de hemoglobina que se encontram dentro das Tratamentos para olheiras8 células e geram a liberação de uma outra substância, chamada de hemossiderina (ARAÚJO; FERREIRA, 2018). A hemossiderina é uma substância que serve como pigmento férrico, com uma tonalidade parda, que fica depositada na área de lise dos eritrócitos e em áreas adjacentes (RIBEIRO, 2010). Desse modo, as olheiras vasculares além de serem causadas pela simples visualização dos vasos sanguíneos, são acentuadas pela deposição de hemossiderina. Em relação às causas, a vascularização neste tipo de olheiras é mais intensa e está presente principalmente em pessoas de etnias que apresentem essa tendên- cia, como descendentes de árabes, turcos, hindus e ibéricos (DANTAS, 2013). Além disso, vale ressaltar que qualquer estímulo que cause dilatação dos vasos sanguíneos e predisponha a formação de hemossiderina, acaba piorando o quadro das olheiras. Hábitos de vida como etilismo e condições clínicas como menstruação são exemplos de fatores que desencadeiam a vasodilatação local e, com isso, maior extravasamento de sangue. Olheiras mistas As olheiras defi nidas comomistas são as mais comuns, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (2020), e resultam da combinação de fatores me- lânicos e de fatores vasculares em um mesmo paciente (QUEZADA GAÓN; ROMERO, 2014). Vale ressaltar que essa classifi cação do tipo de olheiras é extremamente útil para o profi ssional de estética, considerando que a aborda- gem terapêutica deverá atender o tipo de olheira apresentado pelo paciente. Na atualidade, há muitas terapias voltadas para atenuar as olheiras e, por isso, torna-se essencial reconhecer as principais estruturas e alterações que fazem parte da patogênese de cada um dos tipos de olheiras, de modo a escolher a melhor opção terapêutica. Em relação ao prognóstico de tratamento das olheiras, sabe-se que as olheiras do tipo melânicas são mais sensíveis aos tratamentos propostos, enquanto as olheiras vasculares, por apresentarem um componente hereditário envolvido na maioria dos casos, são menos sensíveis aos tratamentos propostos (ARAÚJO; FERREIRA, 2018). 2 Tratamentos estéticos das olheiras melânicas Como a fi siopatologia das olheiras melânicas está relacionada ao excesso de pigmento de melanina depositado na área dos olhos, os tratamentos aconse- lhados devem atuar exatamente sobre o metabolismo desse pigmento. Nesse 9Tratamentos para olheiras caso, pode-se atuar desde na fase inicial da síntese de melanina até na sua deposição nas camadas mais superfi ciais da pele. Por isso, são vastamente empregados ativos cosméticos com propriedades despigmentantes, de modo a promover o clareamento da pele. Além disso, podem ser utilizadas outras modalidades, como a realização de peelings químicos, peelings mecânicos e recursos de eletroterapia, como a carboxiterapia. Ativos cosméticos Em relação aos cosméticos empregados no tratamento de olheiras melânicas, são utilizados cosméticos que tenham em sua composição ativos despigmen- tantes cujo objetivo é promover um clareamento da pele da região por meio da redução da hiperpigmentação tecidual. Contudo, vale ressaltar que esses cosméticos utilizados no tratamento de olheiras devem ser desenvolvidos especificamente para essa região, consi- derando que essa área se apresenta com maior sensibilidade e, por isso, as formulações cosméticas devem levar em conta essa característica (VANZIN, CAMARGO, 2011). Segundo Ribeiro (2010), esses ativos podem agir a partir de diferentes mecanismos no tratamento das hipercromias, como as olheiras, promovendo a redução da pigmentação. Dentre os mecanismos de ação, pode-se citar: inibição da tirosinase, enzima essencial para a síntese de melanina; redução da quantidade de melanócitos ativos; dispersão ou absorção de melanina da camada mais superficial da pele; redução da camada córnea da epiderme, promovendo uma esfoliação intensa para reduzir a concentração de melanina local; promoção de ação antioxidante, evitando a formação ou piora de manhas escuras por ação dos radicais livres. Considerando esses mecanismos de ação dos ativos cosméticos, veja, a seguir, alguns dos que podem ser empregados no tratamento de olheiras. Ácido kójico: age com ação despigmentante pela inibição primariamente da tirosinase. Ácido fítico: tem ação semelhante ao ácido kójico, é indicado com efeitos semelhantes ao da hidroquinona, mas com efeitos adversos menos intensos (RIBEIRO, 2010). Tratamentos para olheiras10 Ácido linoleico e linolênico (vitamina F): amplamente utilizados para reduzir a síntese de melanina pelos melanócitos, além de acelerar a renovação celular da epiderme e promover remoção da melanina acumulada (RIBEIRO, 2010). Alfa hidroxiácidos: os ácidos glicólico, láctico, málico e mandélico são utilizados com ação despigmentante (RIBEIRO, 2010). Em geral, atuam como agentes esfoliantes da epiderme, removendo a camada mais externa da epiderme e, com isso, o excesso de melanina acumulado nos queratinócitos velhos. Arbutin: trata-se de um ativo cujo efeito clareador se assemelha à ação da hidroquinona, mas com menos efeitos irritativos na pele (RIBEIRO, 2010). Flavonoides: incluem um gama de ativos cosméticos que agem de maneira antioxidante, além de inibirem a tirosinase e, desse modo, reduzirem a quantidade de melanina formada (RIBEIRO, 2010). Extrato de alcaçuz: age como despigmentante (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Extrato de uva ursi: apresenta ação inibidora da tirosinase, além de degradar a melanina existente na pele, provocando modificações estruturais nas membranas das organelas dos melanócito (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Licorice: é utilizado de modo a gerar a dispersão da melanina da epi- derme (RIBEIRO, 2010). Melawhite: age como clareador e despigmentante por inibir a tirosinase, diminuindo a formação de melanina (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Silicato de alumínio: age na absorção dos grânulos de melanina exis- tentes na epiderme. Soja: possui atividade antioxidante, além de reduzir a quantidade de grânulos de melanina que chegam à superfície da pele (COSTA, 2012). Vitamina C (ácido ascórbico): atua evitando a formação de radicais livres envolvidos nos processos de hipercromias, tendo ação antioxidante (RIBEIRO, 2010). Além desses, outros ativos podem ser empregados no tratamento de olheiras melânicas, desde que atuem por meio dos mecanismos de despigmentação. 11Tratamentos para olheiras Vale lembrar que os ativos cosméticos podem estar presentes em formulações cos- méticas de maneiras associadas, potencializando os efeitos do produto. Além disso, podem ser encontrados em produtos cosméticos de diferentes formas de apresentação. Exemplos de formas de apresentação são cremes, loções, sabonete, géis, dentre outras, de acordo com a finalidade de uso (CHAVEZ; DOREA; PINHEIRO, 2018). Peeling químico O uso isolado ou combinado de muitos dos ativos cosméticos utilizados na modalidade de peeling promoverão uma esfoliação da pele, de natureza quí- mica. Para isso, são utilizados cosméticos com pH baixo, ácidos, de modo promover os efeitos terapêuticos. Nesses casos, a esfoliação promovida pelos peelings químicos busca remover parte das células localizadas na epiderme e, com isso, reduzir a concentração de grânulos de melanina que se encontram dentro das células dessa camada da pele, dispersando a melanina e, com isso, facilitando a despigmentação das olheiras melânicas. Em relação ao mecanismo de ação, são utilizados ativos cosméticos especí- ficos, com pH ácidos, ou seja, menores que 6 na escala de mensuração do pH, valores de pHs mais baixos que a pele. Esses ativos interagem quimicamente com a pele por meio de reações químicas que causam níveis variados de lesões na pele, conforme sua propriedade, seu pH e sua concentração, reduzindo a adesão entre as células da camada mais externa da epiderme e facilitando a remoção dessas células em seguida (SMALL, 2014). Por isso, quando aplicados, esses ativos podem promover uma descamação da pele, que pode ser de graus variados. Quando aplicados aos casos de olheiras, os peelings químicos têm como objetivo remover a melanina que se encontra presente no estrato córneo e na epiderme, no interior dos queratinócitos. Os ativos cosméticos mais utilizados nos peelings para tratar as olheiras são ácido tricloroacético, ácido salicílico, ácido glicólico, ácido lático, e ácido mandélico (OLIVEIRA; PAIVA, 2016). A concentração de cada um dos peelings depende do ativo utilizado e também do nível de profundidade do peeling. Por exemplo, o ácido tricloro- acético, bastante utilizado no tratamento de olheiras, pode ser utilizado em uma concentração de 10% quando o objetivo é um peeling muito superficial. Tratamentos para olheiras12 O ácido glicólico, também bastante comum no tratamento de hiperpigmenta- ções, é utilizado em concentrações de 30% para peelings muito superficiais, assim como o ácido salicílico, que também é utilizado nessa concentração (YOKOMIZO et al., 2013). A aplicação corretafaz com que um novo tecido seja formado na região, mais saudável e com uma distribuição de grânulos de melanina menor e mais homogênea. A realização de peelings químicos é contraindicada em pacientes com presença de lesões de herpes ou outros processos infecciosos. Além disso, se a área de tratamento estiver irritada ou lesionada, o tratamento também é contraindicado (BORGES; SCORZA, 2016). Microdermoabrasão Trata-se de um método de esfoliação mecânica da pele com equipamentos específi cos que geram a microdermoabrasão, como o peeling de cristal ou o peeling de diamante. No uso da microdermoabrasão pelo peeling de cristal, o equipamento pro- duz uma pressão positiva sobre a pele, a qual jateia microcristais sobre a pele, gerando erosão da camada mais externa da epiderme, ao mesmo tempo que utiliza a pressão negativa para sugar restos celulares e microcristais residuais de volta para um reservatório no interior do equipamento (BORGES; SCORZA, 2016). Na microdermoabrasão pelo peeling de diamante, o equipamento utiliza apenas uma pressão negativa, associada a uma lixa diamantada, que serve de superfície abrasiva. Nesse tipo de microdermoabrasão, durante a movimentação da manopla sobre a pele, a pele é sugada pela pressão negativa em direção à superfície abrasiva, gerando a esfoliação (BORGES; SCORZA, 2016). Em ambas as modalidades de microdermoabrasão, os objetivos de trata- mento são os mesmos: gerar uma esfoliação mecânica da pele, removendo a camada mais externa da epiderme e, com isso, induzindo uma maior taxa de renovação celular. Além disso, dispersa a melanina que se encontra acumulada na região, auxiliando no tratamento de olheiras melânicas. A Figura 6, a seguir, mostra a aplicação da microdermoabrasão com peeling de diamante. 13Tratamentos para olheiras Figura 6. Microdermoabrasão com peeling de diamante no tratamento de olheiras melânicas. Fonte: Elenavolf/Shutterstock.com. Em relação à profundidade, a esfoliação mecânica promovida pela mi- crodermoabrasão pode causar níveis de abrasão de diferentes profundidades de acordo com a pressão utilizada, com a velocidade de movimentação da manopla com o tempo e número de vezes que a manopla é deslizada sobre uma região (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Carboxiterapia Essa modalidade terapêutica se caracteriza pela administração do gás carbônico (CO2) de forma terapêutica no plano subcutâneo através do uso de agulha. A aplicação desse gás promove um descolamento da pele da região com afasta- mento dos tecidos, que passam a ser ocupados pelo gás. Esse deslocamento induz um trauma físico por meio do trauma imposto pela agulha associado ao efeito circulatório e de oxigenação a partir do efeito Bohr que o gás pro- porciona, sufi cientes para induzir uma cascata de eventos que culminam no resultado que se almeja no tecido (BORGES, 2010). Tais condições são favoráveis ao desenvolvimento de processo de cica- trização, e esse processo induz a síntese de um novo tecido na região, com novas fibras de colágeno e elastina, que melhoram a sustentação da pele (OLIVEIRA; PAIVA, 2016). Nesse caso, a carboxiterapia, considerando esse mecanismo de ação, pode ser indicada para tratamento de olheiras que cursem com flacidez de pele. Ao aumentar-se o tônus da pele e reduzir a flacidez, reduz-se também a sobra que Tratamentos para olheiras14 a pele faz sobre a região ocular e, com isso, diminui-se o padrão das olheiras melânicas, principalmente, que são mais comuns em pacientes de maior idade. 3 Tratamento de olheiras vasculares Como nesse tipo de olheiras a fi siopatologia está relacionada a um maior acúmulo de edema e a circulação sanguínea se encontra alterada, os tratamentos propostos devem, sobretudo, melhorar a circulação local e a nutrição tecidual, reduzindo edema e evitando a estase venosa (DANTAS, 2013). Os tratamentos nos casos de olheiras vasculares são destinados a amenizar a visualização dos vasos. Por isso, podem ser empregados tratamentos estéticos que atuem sobre os vasos sanguíneos, como o caso dos ativos cosméticos que atuem sobre as estruturas vasculares. Além disso, podem ser empregados nesses casos tratamentos estéticos manuais, como a drenagem linfática, para que promova melhora da circulação local, reduzindo o edema e, desse modo, atuando sobre a fisiopatologia das olheiras vasculares. Ativos cosméticos Os ativos cosméticos destinados ao tratamento de olheiras do tipo vascular de- vem atuar, principalmente, sobre os vasos sanguíneos e linfáticos, melhorando a circulação local, fortalecendo a parede dos vasos sanguíneos, aumentando a resistência e reduzindo a fragilidade capilar (RIBEIRO, 2010). Também podem agir diminuindo o edema local e regularizando a permeabilidade vascular, impedindo que células sejam perdidas do interior do vaso e que possam causar deposito de hemossiderina, por exemplo. A seguir, são apresentados alguns ativos com essas finalidades e o meca- nismo de ação promovido — além desses ativos, outros ativos que estimulem a circulação sanguínea e reduzam o edema local podem ser aplicados no tratamento de olheira vasculares. Argilas: são ativos minerais utilizados na área da estética para nutrir, hidratar, reconstituir, desintoxicar, revitalizar, equilibrar os tecidos. São compostas por complexos de minerais e água e, por isso, pos- suem propriedades terapêuticas relacionadas à ação facilitadora de trocas calóricas, líquidas e iônicas. A composição mineral varia entre as diversas cores de argila disponíveis no mercado de cosméticos. Em 15Tratamentos para olheiras relação à aplicação, podem ser utilizadas como agentes esfoliantes ou como máscaras, promovendo ações de limpeza, esfoliação, peeling físico, ação adstringente, hidratante, tensora, antioxidante, nutritiva, tonificante, revitalizante e ativadora da circulação, além da ação clare- adora (MILREU, 2013). Em relação às cores de argila mais utilizadas no tratamento de olheiras, a argila branca é a que promove maior efeito clareador. Contudo, outras argilas também podem ser empregadas para melhorar o tônus da pele na região dos olhos, a circulação, promovendo ação antioxidante, prevenindo sinais do envelhecimento, dentre outras finalidades. Cafeisiliane C®: complexo de ativos com cafeína em sua composição que atua melhorando a circulação local (RIBEIRO, 2010). Castanha da Índia: atua reduzindo a fragilidade capilar e regulando a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Além disso, promove aumento do tônus vascular, efeito de proteção dos vasos sanguíneos e, ainda, reduz a quantidade de edema formado (RIBEIRO, 2010). Chá verde: aumenta a resistência e o tônus venoso, tem efeito na melhora da circulação sanguínea e, por isso, é eficaz no tratamento de olheiras vasculares (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Extrato de hera: regula a circulação sanguínea nos pequenos vasos (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Eyeliss®: atua melhorando a circulação linfática. Ginkgo biloba: possui uma serie de flavonoides na sua composição e, por isso, é capaz de estabilizar a permeabilidade vascular e melhorar o fluxo de sangue no local (RIBEIRO, 2010). Haloxil®: atua sobre a microcirculação, fortalece a pele e reduz a fra- gilidade vascular na área dos olhos (RIBEIRO, 2010). Ruscus: é um ativo que atua na redução do edema (RIBEIRO, 2010). Vitamina K: atua sobre o mecanismo de homeostasia, evitando a perda de células de dentro dos vasos sanguíneos (RIBEIRO, 2010). Peelings químicos Os peelings químicos também podem ser benéfi cos no tratamento de olheiras vasculares. Dentre eles, indica-se o uso de ativos cosméticos como: ácido Tratamentos para olheiras16 tricloroacético, ácido salicílico, ácido glicólico, ácido lático e ácido mandélico (OLIVEIRA; PAIVA, 2016). No caso do tratamento de olheiras vasculares, Souza et al. (2013) sugerem o uso do ácido tioglicólico, já que esse ácido tem capacidade de quelar o ferro presente na hemossiderina e, com isso, evitaro acúmulo de pigmento dessa substância na área dos olhos. Drenagem linfática manual (DLM) Considerando que as olheiras vasculares apresentam redução da circulação sanguínea local, é esperado, também, que apresentem estase linfática e edema. Nesse sentido, pode-se indicar como modalidade de tratamento o uso da DLM, de modo a prevenir ou tratar o edema da área dos olhos. A DLM atua drenando o excesso de líquido acumulado na região por meio de movimentos lentos, fluidos e no sentido das vias linfáticas (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Para o tratamento de olheiras, é importante realizar a técnica em toda a área facial, seguindo obrigatoriamente o sentido das vias linfáticas, conforme a mostra a Figura 7, a seguir. Figura 7. Sentido da drenagem linfatica facial no tratamento das olheiras. Fonte: Alla Bagrina/Shutterstock.com. 17Tratamentos para olheiras Tratamento de olheiras mistas As olheiras mistas apresentam características combinadas e, normalmente, exigem também tratamentos combinados. Por isso, para tratamento dessas olheiras, devem ser utilizados os recursos estéticos citados anteriormente e, ainda, outros recursos que atuam nos dois tipos de olheira, como os que você confere a seguir. Radiofrequência: consiste na aplicação de energia eletromagnética, que, ao chegar aos tecidos, promove agitação das moléculas de água e geração de calor (RODRIGUES; PETRI, 2019). A radiofrequência eleva a temperatura tecidual, que gera aumento no metabolismo e melhora da irrigação e nutrição. Laser infravermelho: atua no tratamento de olheiras por induzir a eliminação das toxinas, ativar o sistema linfático e, com isso, proporcionar melhor oxigena- ção dos tecidos e aumentar a microcirculação local, que se encontra afetada. Diodo emissor de luz (LED): emissão de luz por diodos que transforma energia elétrica em radiação visível. Sua aplicação se dá pela ação de diferentes com- primentos de onda, com cores especificas (VIEIRA; SILVA; DEVILLA, 2018). Para olheiras, indica-se a terapia com comprimentos de onda azul, que estimula o metabolismo celular, melhora a microcirculação sanguínea local e age sobre o metabolismo da produção de melanina, auxiliando no clareamento de manchas hipercromias. Luz intensa pulsada (IPL): fototerapia cuja energia luminosa age sobre os tecidos com finalidade terapêutica. Assim como o LED, a IPL varia os comprimentos de onda de acordo com a finalidade terapêutica. Para tratamento de hipercromias, incluindo olheiras, orienta-se o uso de comprimentos de onda na faixa de 520 nm a 1200 nm (VIEIRA; SILVA; DEVILLA, 2018). Microcorrentes: recurso de eletroterapia, de baixa intensidade, baixa amperagem e baixa frequência que possibilita um tratamento sem dor. Quando aplicada aos tecidos, a microcorrente melhora a microcirculação sanguínea e linfática e promove melhora da regeneração tecidual (NUNES; SIMÃO; KUPLICK, 2013). Iontoforese: uma corrente elétrica contínua é aplicada aos tecidos em associação com ativos cosméticos específicos. Permite que o ativo cosmético utilizado permeie de maneira mais efetiva na pele e atinja tecidos mais profundos e de modo mais rápido — contudo, é muito importante tomar cuidado com os ajustes, especialmente da intensidade da corrente, por ser uma corrente polarizada, podendo causar queimaduras químicas se mal empregada. Vale destacar que os recursos citados na terapêutica das olheiras devem ser utilizados de maneira associada, considerando que os efeitos terapêuticos podem ser potencializados quando mais de um recurso é empregado. Nesse caso, em uma mesma sessão de tratamento, o profissional pode fazer uso de recursos cosméticos, de eletroterapia, de fototerapia e, ainda, de terapia manual. Tratamentos para olheiras18 Também vale destacar que todo tratamento deve ser complementado com cuidados dermoestéticos no ambiente domiciliar. No caso das olheiras, esses cuidados dermoestéticos se relacionam com o uso de ativos cosméticos indi- cados pelo profissional de estética no ambiente domiciliar e, ainda, cuidados relacionados ao uso de filtro solar durante o tratamento, evitando piora do quadro das olheiras. O tratamento das olheiras pode trazer resultados satisfatórios ao paciente, mas, para garantir os resultados esperados, é necessário que o profissional realize uma correta avaliação do cliente e de sua condição inestética de modo a elaborar um plano de tratamento adequado. Além disso, todo tratamento de olheiras deve ser associado a orientações acerca de fatores causais, de modo que, se possível, o paciente possa modificar hábitos de vida que estejam relacionados ao surgimento ou à piora do quadro de olheiras, garantindo, desse modo, um atendimento integral, efetivo e, sobretudo, seguro. Em relação à proteção solar, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (2020) orienta que se faça utilização de protetores solares com filtros UVA e UBB associados e com fator de proteção solar mínimo de 30, garantindo, assim, uma proteção adequada à radiação solar. ARAÚJO, J. A.; FERREIRA, L. A. Hiperpigmentação periorbital. Psicologia e Saúde em Debate, v. 4, n. 3, dez. 2018. Disponível em : http://www.psicodebate.dpgpsifpm.com. br/index.php/periodico/article/view/V4N3A6/257 . Acesso em: 10 maio 2020. BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010. BORGES, F. S.; SCORZA, F. A. Terapêutica em estética: conceitos e técnicas. São Paulo: Phorte, 2016. CHÁVEZ, C X. B.; DOREA, J. S.; PINHEIRO, R. C. S. P. Utilização do peeling químico no tratamento de hipercromias ou hiperpigmentação facial. Journal of Specialist, [S. l.], v. 1, n. 4, apr. 2019. 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