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APX2 Artes na Educação 2021_2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD 
Avaliação Presencial 2 (AP2) – 2021.2 
 
Disciplina: Artes na Educação 
Coordenadora: Maya Suemi Lemos 
NOTA: 10 
 
Questão 1 (4 pontos) - Nas aulas sobre Artes Visuais e nas Oficinas de Sensibilização que 
propusemos ao longo do semestre, afirmou-se que a arte pode ser entendida como uma linguagem. 
O que isto significa? Você poderia listar alguns elementos da linguagem musical, visual ou da 
linguagem teatral? 
 
A arte pode ser compreendida como uma linguagem, pois, por meio dela é possível 
expressar ideias, conceitos e sentimentos. Além disso, a arte permite que o indivíduo se 
comunique e busque interpretar a realidade, questionando-a e subvertendo-a. Nesse processo 
de comunicação possibilitado pela a arte também há fatores como a perspectiva de mundo 
de quem a produz e de quem a observa; além da codificação e decodificação de códigos e a 
produção de signos. Diante disso, é possível citar ponto, linha, plano, superfície, textura, 
cor, luz, sombra, volume, perspectiva e espaço como alguns dos elementos da linguagem 
visual. 
 
 
Questão 2 (4 pontos) – Nas Oficinas de Sensibilização e no material didático falamos também em 
“leitura de imagens”? O que entendeu por “leitura de imagens”? Qual a sua importância, no 
contexto formativo? 
 
É possível dizer que a “leitura de imagens” é constituída de diferentes níveis de 
observação e interpretação. A princípio, é realizada uma observação que poderá produzir 
certas impressões imediatas no indivíduo como aceitação ou rejeição da arte visual com a 
qual está em contato. Nessa etapa, é importante destacar a possibilidade da utilização de 
diferentes sentidos como o olfato e a visão para observação e análise visual. Conforme o 
aprofundamento da leitura, serão acrescidos outros elementos que permitirão sua 
contextualização e a produção de uma análise descritiva, como informações sobre o 
contexto de produção; a mensagem que o artista pretendia transmitir; as técnicas utilizadas 
na produção; os elementos presentes na obra como cores e formas; o contexto de circulação 
 
 
da obra; a bagagem social, cultural, artística, econômica e pessoal que o observador possui, 
entre outros. Diante disso, a “leitura de imagens” constitui-se num processo complexo que 
pode resultar em diferentes interpretações e análises descritivas, em decorrência da 
individualidade de cada um. Sendo assim, no contexto formativo, ela é capaz de ampliar os 
referenciais imagéticos, permitindo uma leitura mais crítica não só de imagens, mas uma 
leitura mais crítica do mundo. Isso é essencial no processo de formação cidadã. Além disso, 
conforme a leitura é aprofundada, mais senso crítico e questionamentos ela gera. Dessa 
forma, a partir desse processo é possível enxergar a realidade de maneira diferente. Somado 
a isso, a pluralidade de experiências que as artes visuais proporcionam também permite o 
diálogo entre aqueles que a observam. 
 
 
Questão 3 (2 pontos) – No texto complementar, assim como nas aulas 12 e 29 dos cadernos 
didáticos, aprendemos a respeito da Abordagem Triangular do ensino de arte, idealizada por Ana 
Mae Barbosa, cuja influência podemos identificar nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) 
para o ensino de Arte. Explique em algumas linhas o que entendeu por Abordagem Triangular. 
 
Na Abordagem Triangular, Ana Mae Barbosa propõe três eixos nos quais a prática educativa 
da Arte pode se basear: a contextualização, a fruição (ou apreciação) e a produção. Contudo, é 
importante destacar que a idealizadora alerta que essa abordagem não se trata de um modelo ou 
padrão a ser seguido pelo professor em sala de aula, portanto, é possível fazer mudanças, adaptações 
e utilizá-la de acordo com a realidade na qual o docente se encontra. Tendo em mente que os eixos 
não configuram fases do desenvolvimento da aprendizagem ou a ordem na qual as ações devem ser 
realizadas, é possível compreender a contextualização como o ato de compreender os elementos 
contextuais no qual determinada produção artística foi realizada, compreendendo informações sobre 
as relações históricas, sociais, culturais e artísticas que perpassam por tal artefato. Em relação ao 
eixo de fruição, é possível entendê-lo como o momento de interação entre sujeito e o artefato 
artístico, no qual o sujeito poderá realizar sua leitura da obra, colocando em prática seu repertório 
artístico-cultural. Nessa etapa, é importante que o professor possibilite o contato dos alunos com as 
mais variadas expressões artísticas de diferentes culturas, permitindo que o aluno amplie seus 
referenciais. No que se refere ao eixo de produção, esse é o momento no qual o aluno terá 
oportunidade de tornar-se o autor, pois, será capaz de acionar seus conhecimentos conceituais e 
artísticos para produzir. Nesse momento, cabe ao professor orientar e valorizar os resultados de sua 
produção. Por fim, é importante destacar que essa é uma abordagem dialógica, logo, os três eixos 
estão interligados. 
 
Referência Bibliográfica: 
 
 
SANTOS, Amandio Miguel dos. Artes na Educação. v. 3. 2. ed. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2007.

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