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Maria Vitória Videira São João Receptores → é sempre uma terminação nervosa sensível ao estímulo que caracteriza a via → existem receptores especializados para cada uma das modalidades de sensibilidade Trajeto periférico → compreende os nervos espinais e craniais e um gânglio sensitivo anexo a estes nervos Trajeto central → em seu trajeto pelo SNC, as fibras que constituem as vias aferentes se agrupam em feixes de acordo com suas funções → compreende também os núcleos relés, onde localizam os neurônios I, II e III Área de projeção cortical → está no córtex cerebral – a via permite distinguir os diferentes tipos de sensibilidade e é consciente – e no córtex cerebelar – o impulso não determina qualquer manifestação e é via inconsciente → os receptores são células gustativas situadas nos botões gustativos, que se encontram distribuídos na parede das papilas da língua e nas paredes da laringe, faringe e esôfago → as fibras nervosas aferentes fazem sinapses com a base das células gustativas - são quimiorreceptores sensíveis a substâncias que entram em contato com as mesmas → o contato das substâncias nas células criam potenciais elétricos que levam a liberação de neurotransmissores e consequentemente desencadeiam potenciais de ação que seguem pelas fibras nervosas aferentes dos nervos: -> facial (VII) -> glossofaríngeo (IX) -> vago (X) → os impulsos que são formados nos ⅔ anteriores da língua chegam ao SNC pelo nervo intermédio (VII par), após um trajeto periférico pelos nervos lingual e corda do tímpano → os impulsos do ⅓ posterior da língua e os da epiglote e do esôfago proximal penetram no SNC respectivamente pelos nervos IX e X neurônio I → localizam-se no gânglio geniculado (VII), inferior do IX e inferior do X →os neurônios possuem prolongamentos, que possuem diferentes caminhos -> os prolongamentos periféricos destes neurônios ligam-se aos receptores -> os prolongamentos centrais penetram no tronco encefálico e fazem sinapse com os neurônios II, após trajeto no trato solitário neurônio II → localizam-se na porção gustativa do núcleo do trato solitário → dão origem às fibras solitário-talâmicas, que terminam realizando sinapse com os neurônios III no tálamo do mesmo lado e do lado oposto neurônio III → localizam-se no tálamo, no núcleo ventral posteromedial - mesmo núcleo onde chegam os impulsos que penetram pelo trigêmeo → dão origem a axônios que, como radiações talâmicas, chegam à área gustativa do córtex cerebral, situado na parte posterior da ínsula → são quimiorreceptores (cílios olfatórios das vesículas olfatórias), pequenas dilatações do prolongamento periférico das células olfatórias. Essas células são neurônios bipolares que se localizam em um neuroepitélio especializado situado na porção mais alta da cavidade nasal → na membrana dos cílios olfatórios, encontram-se receptores químicos que ligam as moléculas odorantes, efetuando a transdução quimioneural (transformação de estímulos químicos em potenciais de ação). A Molécula Odorante deve encontrar seu receptor específico entre os vários tipos de receptores diferentes neurônio I → são as próprias células olfatórias, neurônios bipolares localizados na mucosa olfatória, situada na parte mais alta das fossas nasais → os prolongamentos centrais são amielínicos, agrupam-se em feixes formando filamentos que, em conjunto, constituem o nervo olfatório. Esses “Desentupindo o nariz” Anatomia Maria Vitória Videira São João filamentos atravessam pequenos orifícios da lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório (onde suas fibras fazem sinapse com os neurônios II) neurônio II → são as chamadas células mitrais, cujos dendritos (muito ramificados) fazem sinapse com as extremidades ramificadas dos prolongamentos centrais das células olfativas, constituindo os glomérulos olfatórios → os axônios mielínicos das células mitrais seguem pelo trato olfatório e ganham as estrias olfatórias lateral e medial → os impulsos olfatórios conscientes seguem pela estria olfatória lateral e terminam na área cortical de projeção primária para sensibilidade olfatória no únco (córtex piriforme) → o córtex piriforme tem projeção para o tálamo, que se projeta para o córtex orbitofrontal (giro reto e olfatórios), também responsável pela percepção olfatória consciente → possui apenas os neurônios I e II → o neurônio I localiza-se na mucosa e não em gânglio → os impulsos olfatórios conscientes vão diretamente ao córtex sem um relé talâmico → a área cortical de projeção é do tipo alocórtex e não isocórtex, como nas demais vias → é totalmente homolateral, ou seja, todas as informações originadas nos receptores olfatórios de um lado chegam ao córtex olfatório do mesmo lado