Buscar

MILENA - 6A - FARMA_CIA

Prévia do material em texto

FACULDADE PITÁGORAS
PROF.: Thércyo CURSO: Farmácia
NOME: Maria Milena Mourão Maciel PERÍODO: 6º Noturno
CROMATOGRAFIA
● O QUE É?
A palavra cromatografia é derivada do grego ‘chroma’ que significa cores e
‘grafia’ que significa escrita. Apesar do princípio do método se basear na separação
da mistura por cores diferentes, o processo não depende da cor.
Segundo a IUPAC, cromatografia é “um método físico de separação na qual
os componentes que serão separados, serão distribuídos em duas fases, uma
estacionária enquanto outra move em uma direção definida”.
Cromatografia é um método onde não há uma reação química, é uma técnica
de separação de misturas, identificação e quantificação de seus componentes, ou
seja, separar esses componentes ao longo de um trajeto. É separado em fase
móvel e fase estacionária, e isso depende da diferença do comportamento entre os
componentes. A fase móvel é onde a mistura ocorre e a fase estacionária é onde há
a separação dos componentes.
O método se baseia na separação de misturas com base nas características
físico-químicas de cada molécula, como: a polaridade e solubilidade, ou seja, se
interage com água ou com óleo; o ponto de ebulição, que é a temperatura em que a
substância evapora; dentre outras características.
● PARA QUE SERVE?
Tem a finalidade de separar, purificar, identificar e quantificar as substâncias
de interesse em uma mistura, descartando as indesejáveis. Vale ressaltar, que a
cromatografia é um método de separação, e para identificar e quantificar as
substâncias presentes na amostra, é preciso um instrumento complementar que
vem no final do processo de cromatografia, que é chamado de detector.
A cromatografia é usada na indústria farmacêutica, em perícias criminais, e
também em diversas análises feitas em laboratório.
● COMO OCORRE?
Tem-se uma fase estacionária, e alguns analitos numa fase móvel, essa fase
começa a percorrer por entre as partículas da fase estacionária e conforme vai
acontecendo essa eluição, percebe-se uma separação dos componentes. Isso
porque, alguns componentes podem ter mais afinidade com a fase móvel
acompanhando a mesma, assim como outros componentes podem ter mais
afinidade com a fase estacionária, onde tende a ficar mais tempo nessa coluna, pois
a afinidade pela fase estacionária é maior. Depois de um certo tempo nota-se que
ocorreu uma separação mais efetiva dos dois componentes, ou seja, conseguiu-se
separar um tipo do outro.
Opera com uma fase fixada no local, enquanto a outra fase se move por ela,
ou seja, separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes
entre uma fase estacionária (líquido ou sólido) e uma fase móvel (líquido, gás ou
fluido supercrítico).
● TIPOS:
➢ CAMADA DELGADA
A cromatografia em camada delgada nada mais é do que uma plaquinha de
alumínio ou vidro, totalmente revestida por um material normalmente, sílica-gel que
vai ser a sua fase estacionária. Dessa forma, a CCD é uma técnica de adsorção
líquido-sólido, ou seja, a fase móvel é líquida e a fase estacionária é sólida. A placa
é, então, colocada em uma fase móvel (solvente), que sobe na placa por
capilaridade. A taxa na qual cada composto da mistura sobe na placa depende de
suas atrações relativas às fases estacionária e móvel.
O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de
retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela substância em
questão é a distância percorrida pela fase móvel.
➢ COLUNA
É a técnica mais antiga da cromatografia, cuja aplicação serve para separar
componentes em duas fases: sólida e líquida. Com base na capacidade de
adsorção e solubilidade, esse processo ocorre em uma coluna de vidro ou metal,
em que preenche-se o reservatório com um adsorvente adequado que permitirá o
fluxo do solvente.
A cromatografia em coluna aplica os mesmos princípios da CCD em uma
escala maior. Na cromatografia em coluna, uma coluna de vidro é preenchida com
uma fase estacionária (normalmente, sílica-gel) e a mistura de compostos a serem
separados é colocada em seu topo. Em seguida, uma fase móvel (solvente) é
escoada pela coluna de cima para baixo. Da mesma forma que na CCD, a taxa na
qual cada composto da mistura desce pela coluna depende de suas atrações
relativas às fases estacionária e móvel.
REFERÊNCIAS
https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1167/1/M%C3%A9todo
s%20cromatogr%C3%A1ficos%20-%20separa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Identifi
ca%C3%A7%C3%A3o%20de%20subst%C3%A2ncias.pdf
http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v64_2/peres.pdf
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2016/08/Introdu%c3%a7%c3%a3o-a-cromat
ografia-Marcone-2016.pdf
https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1167/1/M%C3%A9todos%20cromatogr%C3%A1ficos%20-%20separa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20subst%C3%A2ncias.pdf
https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1167/1/M%C3%A9todos%20cromatogr%C3%A1ficos%20-%20separa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20subst%C3%A2ncias.pdf
https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1167/1/M%C3%A9todos%20cromatogr%C3%A1ficos%20-%20separa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20subst%C3%A2ncias.pdf
http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v64_2/peres.pdf
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2016/08/Introdu%c3%a7%c3%a3o-a-cromatografia-Marcone-2016.pdf
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2016/08/Introdu%c3%a7%c3%a3o-a-cromatografia-Marcone-2016.pdf

Continue navegando