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cromatografia liquida e gasosa

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Atividade de Pesquisa – Disciplina Bromatologia 
Gabrielle Baroni Sarto 4º Período Agronomia 
Cromatografia líquida e gasosa 
A palavra cromatografia é de origem grega (kromatos – cor; graphos – escrita) e foi usada pela 1 a vez em 1906, pelo botânico russo Michael Tswett, para descrever a separação de pigmentos de plantas em zonas de cores distintas. A partir de 1906 o uso da cromatografia se tornou popular como um método de identificação e de separação de substâncias. Atualmente, o método aplica-se também a substâncias incolores, porém o nome original foi mantido. 
Cromatografia: É um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura. A separação é realizada através da distribuição dos componentes da mistura entre 2 fases que estão em contato íntimo. Nos processos cromatográficos estão sempre envolvidas 2 fases (fase móvel e fase estacionária), sendo que uma se locomove através de uma outra. A fase que se move denomina-se fase móvel (gases e líquidos são usados como fases móveis). A fase que não se move denomina-se fase estacionária ou suporte (sólidos e líquidos). 
Critérios para a classificação das diferentes formas de cromatografia: 
1º: Forma física do sistema cromatográfico.
2º: Fase móvel empregada.
3º: Fase estacionária utilizada.
4º: Modo de separação.
Quando se utiliza os termos cromatografia líquida e gasosa, usa-se a 2ª classificação: Fase Móvel empregada. 
Considerando o estado físico da fase móvel, distingui-se: 
a) cromatografia líquida: a fase móvel é um líquido e a fase estacionária um sólido. 
b) cromatografia gasosa: a fase móvel é um gás e a fase estacionária é um sólido ou líquido. 
c) cromatografia supercrítica: a fase móvel é um vapor pressurizado, em temperatura acima da sua temperatura crítica. 
A) Cromatografia líquida, existem dois tipos: 
A-1: Cromatografia líquida clássica (CLC), na qual a fase móvel é arrastada através da coluna apenas pela força da gravidade. É muito utilizada para isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. As fases estacionárias mais utilizadas são sílica e alumina. A principal etapa ao se utilizar essa técnica é o empacotamento, o qual, entre outros fatores, definirá a eficiência da separação. Enquanto a alumina é empacotada em sua forma original, a sílica deve sê-lo na forma de suspensão. À coluna adiciona-se uma pequena quantidade de solvente e deposita-se na sua extremidade inferior um chumaço de algodão com espessura de aproximadamente 05 cm para impedir a passagem de partículas da fase estacionária. A adição de sílica deve ser feita com a torneira semi-aberta. O adsorvente é adicionado lentamente à coluna fixada na posição vertical, batendo-se continuamente ao longo da mesma para que todo o ar seja expulso, de modo a se obter uma compactação uniforme. A existência de ar entre as partículas leva à formação de canais na coluna, os quais alargam as bandas eluídas.
Instrumento para CLC. 
A-2: Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), na qual são utilizadas fases estacionárias de partículas menores, sendo necessário o uso de uma bomba de alta pressão para a eluição da fase móvel. É uma técnica analítica usada para separar e quantificar componentes numa mistura líquida. A utilização de suportes com partículas diminutas são os responsáveis pela alta eficiência desse método de cromatografia. A fase móvel (líquida) movimenta-se continuamente através da coluna contendo a fase estacionária (sólido). O soluto interage com as fases estacionária e móvel por adsorção, partição, exclusão molecular, troca iônica. As fases móveis utilizadas em CLAE devem possuir alto grau de pureza e estar livres de oxigênio ou outros gases dissolvidos, sendo filtradas e desgaseificadas antes do uso. A bomba deve proporcionar ao sistema vazão contínua sem pulsos com alta reprodutibilidade, possibilitando a eluição da fase móvel a um fluxo adequado.As colunas utilizadas em CLAE são geralmente de aço inoxidável, com diâmetro interno de cerca de 045 cm para separações analíticas e na faixa de 2,2 cm para preparativas. O comprimento é variável, sendo comuns colunas analíticas de 10-25 cm e preparativas em torno de 25-30 cm. Essas colunas são reaproveitáveis, sendo empacotadas com suportes de alta resolução, não sendo necessária sua regeneração após cada separação. O detector mais utilizado para separações por CLAE é o detector de ultravioleta, sendo também empregados detectores de fluorescência, de indíce de refração, e eletroquímicos, entre outros. Detectores de polarimetria para CLAE, recentemente desenvolvidos, diferenciam compostos quirais, através da rotação de seus estereoisômeros frente à luz plano-polarizada. O registro de dados pode ser feito através de um registrador, um integrador ou um microcomputador. 
Adsorção: processo pelo qual átomos, moléculas ou íons são retidos na superfície de sólidos através de interações de natureza química ou física.
Partição: divisão. 
Exclusão molecular: algumas moléculas maiores são excluídas. 
Instrumento para CLAE.
B)Cromatografia Gasosa: técnica de separação e análise de misturas por interação de seus componentes entre uma fase estacionária e uma fase móvel. É umas das técnicas mais utilizadas. Além de possuir alto poder de resolução é muito atrativa devido a possibilidade de detecção em escala de nano a pictogramas. 
A amostra é injetada e arrastada pela fase móvel através da coluna que contém a fase estacionária, onde ocorre a separação da mistura. As substâncias separadas saem da coluna dissolvidas na fase móvel e passa por um detector que gera um sinal elétrico proporcional à quantidade de material separado. 
Detector: é um dispositivo que indica os componentes separados pela coluna. Examinam continuamente o material, gerando u sinal na passagem de substâncias que foram separadas. 
Fases estacionárias usadas: parafinas, poliglicóis, poliésteres, silicones. 
Mecanismo de separação: a amostra atinge a fase estacionária sendo parte absorvida e estabelece-se o equilíbrio entre esta parte e uma outra que permanece na fase gasosa, que por sua vez continua no gás de arraste até estabelecer o equilíbrio. O gás de arraste atinge a fase estacionária, o que leva a amostra a entrar novamente neste para restabelecer o equilíbrio. 
Existem dois tipos:
B-1: Cromatografia Gasosa (CG)
B-2: Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR): O principal mecanismo de separação da cromatografia gasosa está baseado na partição dos componentes de uma amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária líquida. A utilização de fases estacionárias sólidas, as quais levariam à separação por adsorção, apresenta poucas aplicações. 
A diferença entre CG e CGAR está na coluna (tubos longos de metais como aço ou cobre, vidro ou teflon). Colunas de CGAR são maiores em comprimento, menores em diâmetro, possuem a fase líquida como um filme aplicado diretamente às paredes do tubo da coluna e são mais eficientes. 
 equipamentos Cromatógrafo a gás. 
Referências 
SALATINO, Maria Luiza. Técnicas Básicas de Cromatografia. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1842690/mod_resource/content/1/Aula%202%20-%20T%C3%A9cnicas%20de%20cromatografia.pdf> Acesso: 21 de Junho de 2020; 
MENDONÇA, Adrianne. Cromatografia Líquida. Disponível em < https://pt.slideshare.net/adriannemendonca/cromatografia-liquida> Acesso: 21 de junho de 2020;
DEGANI, Ana Luiza. Cromatografia: um breve ensaio. Química Nova Interativa. Disponível em: < http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=conceito.33> Acesso: 22 de junho de 2020.

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