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resenha do livro 'Branca como o leite, vermelha como o sangue'

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Escrito por Maria Clara Bochio, com finalidade de ser um trabalho de escola quando ainda
cursava o 9° ano do ensino fundamental em um colégio público no Paraná.
Se você quer uma história onde a amizade verdadeira prevalece a todo momento,
recomendo então ‘Branca como o leite, vermelha como o sangue’, um livro que encanta e
emociona, e para aprimorar a tua crítica e imaginação temos o filme, que deixa todas as
dúvidas esclarecidas.
O livro começa com o fragmento, da obra literária ‘Fábulas Italianas’ de Italo Calvino.
__“Um filho de Rei comia à mesa. Quando cortava a ricota, feriu um dedo e uma gota
de sangue caiu sobre ela. Ele então disse à mãe: ‘Mamãe, eu queria uma mulher
branca como o leite e vermelha como o sangue’. ‘É, meu filho…, quem é branca não é
vermelha, e quem é vermelha não é branca. Mesmo assim, veja se a encontra.’”
Este pequeno trecho deixa tudo tão interessante que, assim que você o lê, está fadado a
terminar o livro a qualquer custo.
‘Branca como o leite, vermelha como o sangue’, do autor italiano Alessandro D’Avenia
(Editora Bertrand Brasil), mostra a vida de Leonardo (Leo), um garoto normal que vai à
escola, adora futebol, tem uma banda, um melhor amigo (Niko) com o qual almoça
frequentemente no McDonald’s, uma amiga fiel (Silvia) e uma garota branca como o leite e
vermelha como o sangue, chamada Beatriz.
Beatriz é um amor antigo de cachos ruivos e olhos verdes a quem Leo nunca teve coragem
de se declarar. Para ele, a garota é paixão, tempestade, furacão que varre tudo para longe,
ela é o vinho que o embebeda. Porém tem os olhos azuis e os cabelos escuros de Silvia,
sua amiga, que o acalmam e é o seu porto seguro, a tua paz.
E nesse meio existe o silêncio, no qual Leo intitula com a cor branca, que o mesmo odeia.
Quando ele descobre que Beatriz está com leucemia, nome que significa ‘sangue branco’,
fica sem chão e seu mundo desmorona.
As cores associadas a sentimentos dão um encantamento ao livro! Além disso, há frases
marcantes como ‘Os adultos estão no mundo para nos lembrar dos medos que não
temos‘. A história é inocente e envolve você a cada página.
Branca como o leite, vermelha como o sangue trata do primeiro amor adolescente de uma
forma descontraída, da humildade em querer ajudar a quem ama e mostra que quando
prestamos a verdadeira atenção na vida percebemos que o nosso verdadeiro amor pode
estar ao nosso lado o tempo todo. Este livro fala que é sempre bom aproveitarmos ao
máximo cada instante, porém quando nós sabemos que depois teremos um lar de paz para
voltar tudo fica melhor e mais emocionante.
A cada capítulo você conhecerá uma nova música e quando aparece uma palavra diferente
não se desespere, pois o senhor D’Avenia pensou em tudo para esta ser uma leitura
inesquecível.
Agora um pedido do fundo do meu coração;
Aproveite cada momento dessa história, e assim como eu e muitas outras pessoas, você irá
se apaixonar por esses personagens, e verá que a vida quando aproveitada da maneira
certa sempre fica melhor.
Escrito por Maria Clara Bochio, com finalidade de ser um trabalho de escola quando ainda
cursava o 9° ano do ensino fundamental em um colégio público no Paraná.

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