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PLANO DE ENSINO História do direito penal na modernidade 2018.1 Código da disciplina: DIT 054 Tópicos em história do direito B Carga horária: 45h Vagas: 20 (curso de Direito); 5 (curso de História); 5 (curso de Ciências do Estado) Horário e local: quintas-feiras, 11:15h-13:45h Professor: Ricardo Sontag Ementa: Balizas metodológicas: fontes e distanciamento crítico. Direito penal antes da modernidade: justiça negociada versus justiça hegemônica. Direito penal na modernidade: a questão do legalismo. Conteúdo programático: 1. Balizas metodológicas: fontes e distanciamento crítico. 2. Direito penal antes da modernidade: justiça negociada versus justiça hegemônica. 2.1 Ação e prova 2.2 Ordenações reais 2.3 Practicae criminalis 2.4 Arbitrium 2.5 Pena versus composições e graça real 3. Direito penal na modernidade: a questão do legalismo. 3.1 Iluminismo penal, legalidade e codificações 3.2 A “economia” das penas 3.3 A questão da pena de morte 3.4 Legalidade e exceção como traços constitutivos do direito penal na modernidade: o caso brasileiro 3.5 Legalismo e escolas penais entre os séculos XIX e XX 3.6 Legalidade e autoritarismo no século XX Bibliografia: ALESSI, Giorgia. Processo penale: profilo storico. Roma-Bari: Laterza, 2011. CARBASSE, Jean-Marie. Histoire du droit pénal et de la justice criminelle. Paris: PUF, 2000. DAL RI JÚNIOR, Arno; SONTAG, Ricardo (org.). História do direito penal entre medievo e modernidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2011. DAL RI JÚNIOR, Arno; CASTRO, Alexander R. de; PAULO, Alexandre Ribas de. Iluminismo e Direito Penal. Florianópolis: Boiteux, 2009. DAL RI JUNIOR, Arno. La storiografia giuridica brasiliana letta attraverso l’esperienza storiografica penale. In: SORDI, Bernardo Sordi (a cura di). Storia e Diritto: Esperienze a Confronto. Milano: Giuffrè, 2013. HESPANHA, António Manuel. Da “iustitia” à “disciplina”. Textos, poder e política penal no Antigo Regime. In: ______ (org.). Justiça e Litigiosidade. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993. MECCARELLI, Massimo. El proceso penal como lugar de determinación de la justicia. Algunas aproximaciones teóricas en la época del ius commune. In: MADERO, Marta. Procesos, inquisiciones, pruebas: homenaje a Mario Sbriccoli. Buenos Aires: Manantial, 2009. MILETTI, Marco Nicola. Beccaria e la fondazione della scienza penale. Origine settecentesca di un equivoco. Criminalia: annuario di scienze penalistiche, 2013. PIFFERI, Michele. Reinventing punishment. A comparative history of criminology and penology in the 19th and 20th century. Oxford: OUP, 2016. RIBEIRO, João Luiz. No meio das galinhas as baratas não têm razão: a lei de 10 de junho de 1835. Os escravos e a pena de morte no Império do Brasil 1822-1889. Rio de Janeiro: 2005. SBRICCOLI, Mario. Storia del diritto penale e della giustizia. 2 vol. Milano: Giuffrè, 2009. SOLIMANO, Stefano. O direito codificado entre projeto e aplicação. Histórias de iluministas, de códigos e de magistrados (1786 – 1791). In: DAL RI JÚNIOR, Arno (org.). Ordenamentos jurídicos e a dimensão da justiça na experiência jurídica moderna e contemporânea. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2010. SONTAG, Ricardo. “Código criminológico”? Ciência jurídica e codificação penal no Brasil (1888-1899). Rio de Janeiro: Revan, 2014. TOMÁS Y VALIENTE, Francisco. El derecho penal de la monarquia absoluta: siglos XVI-XVIII. Madrid: Tecnos, 1969. Avaliações: Avaliação n. 1 – Participação – 20 pontos – durante toda a disciplina. Avaliação n. 2 – Seminário – 40 pontos – conforme calendário de apresentações a ser estipulado no cronograma da disciplina. Avaliação n. 3 – Texto sobre tema correlato à disciplina – 40 pontos – a data de entrega será definida no cronograma da disciplina. Exame especial – Prova – a data de realização será definida no cronograma da disciplina. Instruções sobre as avaliações: Participação: Nos primeiros encontros, conforme o cronograma da disciplina a ser estipulado, as aulas serão expositivo-dialogadas, preparatórias para o aprofundamento através de seminários. A contabilização da nota de participação levará em consideração: a) a leitura, pelo menos, dos textos obrigatórios; b) as intervenções nas aulas expositivo-dialogadas e nos seminários; c) a entrega, no início das aulas relativas aos seminários, de, pelo menos, meia página (letra 12, times new roman; espaçamento 1,5, margens superior, inferior e superior 2 cm) de comentários e questionamentos para debate (entregar uma cópia para que o original possa ser utilizado durante a aula). Seminário: a) Os seminários poderão ser feitos em grupo, de acordo com o número mínimo e máximo indicado pelo professor em função do número de inscritos na disciplina (se não houver número de alunos suficiente para formar grupos, os seminários serão realizados individualmente); b) O grupo deverá apresentar o trabalho oralmente e com os recursos que julgar convenientes (powerpoint, etc.) em 30 minutos e conduzir o debate subsequente; c) O grupo deverá disponibilizar para a turma um esquema da apresentação; d) A contabilização da nota de participação levará em consideração: i) a profundidade da compreensão dos textos obrigatórios indicados; ii) a capacidade de suscitar debates profundos a partir dos textos obrigatórios indicados e de leituras complementares (tanto as sugeridas no cronograma quanto outras escolhidas pelo próprio grupo); iii) clareza na exposição das ideias. Texto sobre tema relacionado à matéria: a) Os textos poderão ser redigidos individualmente ou em dupla; b) Os textos deverão incluir a análise de fontes de época; c) Os textos deverão dialogar com a historiografia pertinente ao tema, incluindo, necessariamente, pelo menos parte da historiografia indicada ao longo da disciplina; d) Os textos deverão seguir o padrão formal do arquivo modelo postado no dropbox da disciplina (que será disponibilizado tempestivamente) e ter entre 6 e 10 páginas (contabilizados somente os elementos textuais); e) Critérios de avaliação dos textos: i) familiaridade com as fontes de época pertinentes; ii) compreensão das fontes de época pertinentes; iii) familiaridade com a historiografia pertinente (incluindo, obrigatoriamente, algo do que foi indicado ao longo da disciplina); iv) profundidade no diálogo com a historiografia pertinente (incluindo, obrigatoriamente, algo do que foi indicado ao longo da disciplina); v) respeito aos padrões formais indicados e às regras da ABNT; vi) clareza na exposição das ideias; vii) qualquer plágio, total ou parcial, ensejará a atribuição de nota zero. Plágio significa a “apropriação de ideias e do trabalho de outros sem o crédito devido” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Rigor e integridade na condução da pesquisa científica: guia de recomendações de práticas responsáveis. 2013. p. 9). Todos os textos referenciados deverão constar em um item separado, que não será contabilizado no limite de páginas indicado em “d”, intitulado “Referências”. Tendo em vista a atribuição do “crédito devido”, as regras metodológicas para as citações e para a elaboração da lista de referências podem ser consultadas em: BITTAR, Carla Bianca; CÔRTES, Lara Barbosa Quadros; OLIVEIRA, Yonara Dantas de. Normas técnicas para a apresentação de relatórios de pesquisa. In: QUEIROZ, Rafael Mafei Rabelo; FEFERBAUM, Marina (orgs.). Metodologia jurídica: um roteiro prático para trabalhos de conclusão. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 386-388 (item 17.3.1) e p. 393-398. Exame especial: Prova individual sobre todo o conteúdo da disciplina com questões dissertativas.
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