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definição etiologia epidemiologia necropsia biossegurança influenza aviária Enfermidade epizoótica de aves Possui distribuição mundial Está na lista A da OIE de notificação obrigatória É uma enfermidade exótica no Brasil Vírus da família Orthomyxoviridae Gênero Influenza A. Tipo A, B e C É um vírus RNA de fita simples Envelopado Presença de glicoproteínas HA (hemaglutinina) NA (neuraminidase) Drift antigênico - consiste na mutação pontual ou variação antigênica Acúmulo de mutação pontuais dentro de um mesmo subtipo viral Variações antigênicas menores Mudança gradual em HA e NA Menor variação na virulência Alta taxa de mutação Shift antigênico - recombinações genéticas Por isso o vírus passou a afetar humanos Edema pulmonar e hemorragias extensas Petéquias multifocais na traqueia Hemorragia grave nas tonsilas cecais e na mucosa do reto Edema e hemorragia na Bursa de Fabricius transmissão Barreia Verde Cercas de isolamento Limitar acesso de veículos Banho e troca de roupas Controle de acesso Qualidade da água Qualidade da alimentação Destino dos dejetos/lixo Imediatamente após a retirada dos animais Retirada de matéria orgânica Conjunto de ações de manejo e normas rígidas que se seguidas de forma correta, reduzem o potencial para introdução de doenças na granja e sua transmissão LIMPEZA hospedeiros Patos, gansos e cisnes Maçaricos, gaivotas e andorinhas Galinhas, perus e mamíferos naturais anormais Depende da estirpe viral, da espécie da ave e de fatores ambientais Secreções nasais, oculares e fezes de aves infectadas Água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, insetos, roedores, carcaças contaminadas Aves aquáticas eliminam altas concentrações virais pelas fezes (via matéria fecal presente na água de superfície) VIA DIRETA Via indireta vírus Viável por vários anos no ambiente, na água e na matéria orgânica As aves liberam o vírus por secreções respiratórias e fezes Incubação - poucas horas a 3 dias Decréscimo na infectividade com aumento de salinidade e pH sintomas Espirro, corrimento ocular e nasal, sinusite, decréscimo na produção de ovos, diarreia, edema de cabeça e face, hemorragia (as manifestações podem ser isoladas ou combinas) - podem variar em função da idade, espécie e amostra viral Sinais nervosos - torcicolo, ataxia, opistótono, paresia ou paralisia das pernas Ovos ásperos, deformados e de casca fina Nas aves diagnóstico Histórico clínico - doenças hiperagudas e alta mortalidade Suspeita fundamentada apenas na eventualidade de ocorrência da doença em outros países Isolamento viral, PCR, ELISA e HI tratamento não existe tratamento disseminação Aves migratórias e silvestres Globalização e comércio internacional Mercados de aves vivas fatores que contribuem biossegurança A legislação proíbe a utilização de vacina contra a influenza aviária em aves Para a contenção de foco, está previsto o uso de vacina na zona de proteção e vigilância (raio de 10km do foco) - análise do DSA/MAPA Controle de trânsito e proibição do comércio de aves vivas sanidade aviária @veterinariando_ definição epidemiologia coriza infecciosa Doença infecciosa que pode ser aguda, subaguda ou crônica, altamente contagiosa e que afeta trato respiratório superior de galinhas adultas Possui alta prevalência no Brasil e gera muitos prejuízos econômicos Distribuição mundial, com importância em regiões de clima temperado e tropical Maior importância nas regiões Sul e Sudeste Ocorre em granjas que possuem aves de várias idades e é influenciada por fatores ambientais (clima, superlotação, virulência da bactéria e infecções secundárias) agente Bactéria - Avibacterium paragallinarum (GRAM -) É uma bactéria pouco resistente no ambiente Patogenicidade e virulência baixas Apresenta alta morbidade e baixa mortalidade Doença do trato respiratório superior Altamente contagiosa Acometem principalmente galinhas de postura com mais de 13 semanas de idade Atingem aves na fase de postura, comumente em épocas frias e com problemas de ventilação inadequada, ar frio e umidade Aves de corte - sinais clínicos aparecem a partir da 3ª semana de vida definição coriza Problemas nutricionais - avitaminoses (associação com o aparecimento da doença) Período de incubação - 24 a 48h Alguns animais curados se tornam portadores, podendo a doença reaparecer a cada ano (imunidade não duradoura) sintomas Secreção nasal serosa, espirro, inchaço de seio nasal infra- orbitais, edema facial, sinusite, conjuntivite, edema de barbelas, redução da produção de ovos Coriza + outros agentes = cronicidade atingindo trato respiratório inferior transmissão Vias de eliminação: secreções nasais Vias de transmissão: insetos e fômites Aves se infectam em gaiolas contaminadas e em bebedouros - (porta de entrada é a mucosa respiratória) Disseminação da doença ligada a densidade populacional diagnóstico Sinais clínicos Necropsia PCR Sorologia (HI) Isolamento do agente Histopatológico tratamento Uso de antibióticos Sulfas + suas combinações por via hídrica ou alimentar Estreptomicina - IM Quinolonas e tetraciclinas - bons resultados e desaparecimento dos sinais clínicos em 5-7 dias Entre a 5ª e 7ª semanada de idade 2ªdose - 14ª e 15ª semana Vacina Controle Biossegurança - bom manejo sanitário com limpeza e desinfecção Medidas de higiene e de profilaxia Aves de vida longa - 2 vacinas inativadas oleosas antes do início da produção Aplicação da vacina é SC com revacinação após 3 semanas em zonas enzoóticas Vitaminas - aumento da imunidade antes das mudanças de temperatura introdução epidemiologia Ascite aviária e síndrome da morte súbita Afeta geralmente frangos de corte Não é uma doença, mas uma condição patológica decorrente do extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos e seu acúmulo na cavidade abdominal dos animais Pulmão das novas linhagem é 20% menor que de seus ancestrais Gera grandes prejuízos econômicos devido aos óbitos desses animais Animais selecionados por melhoramento por ganharem mais peso -> limitações anatômicas e fisiológicas -> ascite agente É um distúrbio metabólico Não existe um patógeno primário envolvido Acomete principalmente aves de linhagens de rápido ganho de peso corporal Decorrente da pressão a que são submetidas para atingir os altos índices sintomas Aves apáticas Cianose Ofegantes Arrepiadas Canelas desidratadas Dificuldade em se locomover Abdômen abaulado pelo acúmulo de líquido Acúmulo de líquido no interior do abdômen Coração aumentado Dilatação do ventrículo direito NECRÓPSIA Prevenção Evitar grandes oscilações de temperaturas em relação a zona de conforto das aves, para não promover aumento da taxa metabólica Fornecer trocas de ar periodicamente, por meio da ventilação mínima, para não comprometer as trocas gasosas através de um ambiente carregado de partículas como: amônia, CO2, monóxido de carbono e poeira Preconizar o programa de luz (recomendado para linhagens de crescimento rápido), quando o crescimento muscular é superior ao crescimento dos órgãos internos Patogenia Importante É necessário decidir com bom senso para que se conduza as aves ao máximo rendimento possível sem extrapolar os limites fisiológicos que desencadeiam desordens no processo metabólico. Frangos de corte Selecionados em programas de melhoramento para elevado peso vivos Resulta em aumento na velocidade de crescimento Limitações anatômicas e fisiológicas da circulação nos pulmões levam a um quadro de síndrome de hipertensão pulmonar - (acúmulo de líquido) Ascite Redução da eficiência da circulação sanguínea, levando a morte do animal por hipóxia no período entre 30 e 40 dias deidade 1. 2. 3. 4. 5. 6. Síndrome da morte súbita A principal diferença é a velocidade dos eventos que levam à falência cardiorrespiratória do animal Na forma aguda o animal morre subitamente Na forma crônica há desenvolvimento de ascite Pico de mortalidade nessa síndrome - 21° e 27° dias É uma síndrome que compromete a função cardiovascular, mas sua etiopatogenia é bastante complexa Consequência de desarranjos metabólicos e fisiológicos
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