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Doença de Marek

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Sanidade avícola
___
Resumo feito por: Jéssica Cristina da Silva
INTRODUÇÃO
A formação de tumores ou neoplasias é uma característica comum a diversas doenças que
acometem as aves. Doenças tumorais são relativamente comuns na maioria das aves, algumas
de formação congênita e outras de origem infecciosa. Duas famílias de vírus são responsáveis
pela maioria destas transformações celulares: Herpesviridae e Retroviridae.
As três principais doenças neoplásicas das aves são:
● Enfermidade de Marek (EM)
● Leucose Aviária (LA)
● Reticuloendoteliose (RE)
Apesar de conhecidas há muito tempo, todas ainda representam um sério perigo para a
indústria avícola mundial. O surgimento de variantes virulentas, no caso da EM, e de diferentes
sorotipos de Leucose Aviária, demonstram a necessidade de constante controle e investigação
destas doenças. Algumas formas destas três doenças são muito similares e, portanto, o
diagnóstico diferencial é essencial .
2
A enfermidade de Marek (EM) é uma doença linfoproliferativa, causada por um Herpesvírus e
caracterizada pela infiltração de células em um ou mais dos nervos periféricos, gônada, íris,
vísceras, músculo e pele. Antes da utilização de vacinas, a EM constituía uma séria ameaça à
Indústria Avícola; contudo, devido às vacinas disponíveis nem sempre serem totalmente
efetivas em todos locais e momentos, algumas perdas ainda ocorrem. A EM existe em todos os
países produtores de aves do mundo.
A doença de Marek
★ Não é uma zoonose.
★ É viral
★ Está dentro do grupo de doenças tumorais e de doenças imunossupressoras (estimula a
proliferação de linfócitos T helper que são imunossupressores)
★ É da família Herpesviridae, ou seja, é um vírus do tipo herpes composto por RNA, muito
estável
★ Subfamília Alphaherpesviridae
★ Espécie Gallid Alphaherpesvirus
★ Sobrevivem a pH 3 por 3H
★ 100Cº por 15 min
★ Fenol 50% por 5min
★ Éter
★ Clorofórmio
★ Acomete principalmente galinhas
★ Tempo de incubação 4 - 16 semanas
★ Transmissão via aerogena (pelo ar), pela água e alimentos contaminados
1. Etiologia
O vírus da enfermidade de Marek (VEM) pertence à família Herpesviridae e, devido à sua
estrutura molecular e organização genômica, está alocado na sub-família
Alphaherpesviridae. O VEM é designado como sorotipo 1 e é o protótipo deste grupo.
Testes sorológicos identificaram outros dois sorotipos não oncogênicos (ou seja, que não
geram tumores) que foram isolados de galinhas e perus, sendo denominados sorotipo 2
do VEM e de sorotipo 3 do VEM, também conhecido como HVT (do inglês, hespesvírus
dos perus), respectivamente. Quando é citado o VEM, refere-se aos vírus do sorotipo 1,
exceto quando outro é indicado.
A replicação dos três sorotipos do VEM é semelhante a de outros Herpesvírus associados
às células. O início da infecção se dá pela ligação do vírus à células susceptíveis por meio
3
de receptores ainda não totalmente conhecidos. A transferência da infecção de célula a
célula é aumentada pela formação de pontes intracelulares e esse é, provavelmente, o
principal modo de disseminação do vírus in vitro e in vivo. A taxa de replicação varia
com a cepa e o número de passagens do vírus, da temperatura e do tipo de células.
Três tipos gerais de interações do vírus com as células são conhecidos: produtiva, latente
e transformante, os quais ocorrem distintamente durante o curso da infecção.
Na infecção produtiva, ocorre a replicação do DNA, síntese de antígenos e, em alguns
casos, partículas virais são produzidas. A infecção produtiva das células do folículo da
pena de galinhas resulta na produção de um grande número de virions envelopados
infecciosos, conhecidos como vírus livres. Já em outros tipos de células, a maioria dos
virions produzidos não são envelopados e, consequentemente, não são infecciosos. Este
tipo de infecção sempre leva a formação de inclusões virais no núcleo da célula e
normalmente acarreta a morte celular.
As infecções latentes não são produtivas e podem ser detectadas somente pela
hibridização do DNA viral com sondas ou métodos que reativem o genoma viral, como o
cultivo in vitro. Embora alguns genes possam ser transcritos, a produção protéica não
ocorre e normalmente nenhum antígeno associado ao vírus ou tumor pode ser
detectado. A inoculação em pintos susceptíveis ou o cultivo in vitro dessas células
resulta na reativação do vírus com a produção de partículas e antígenos virais.
A infecção transformante ocorre somente em células infectadas pelo VEM do sorotipo 1.
O fenótipo das células transformadas é caracterizado por uma maior expressão do
genoma viral em relação à infecção latente, que resulta na formação de tumores. O
principal, se não o único, antígeno viral produzido pelas células transformadas é o pp38.
Essas células também expressam um antígeno associado à superfície de tumores
(MATSA), codificado pelas próprias células e importante para o diagnóstico diferencial
da EM.
2. Patogenia e epizootia
Principal hospedeiro -> galinha
A principal forma de transmissão natural da EM ->contato direto ou indireto entre as
galinhas, através de aerossóis.
4
As células epiteliais na camada de queratina dos folículos da pena são permissivas à
replicação e produção de partículas infecciosas. O VEM associado às penas e fezes é a
principal fonte de infecção, e permanece contaminando galpões por muitos meses.
Muitas aves sem sintomatologia podem ser portadoras e transmitir o vírus
continuamente, que pode permanecer indefinidamente nos galpões em resíduos de lotes
anteriores. Alguns insetos, como o cascudinho (Alphitobius diaperinus) podem
transportar o VEM passivamente.
Provavelmente não existe transmissão vertical para a progênie e a transmissão pela
contaminação externa do ovo também é pouco provável devido à baixa resistência do
vírus nas condições de umidade e temperatura utilizadas na incubação. A transmissão
experimental pode ser realizada pela inoculação parenteral em pintos suscetíveis de 1
dia, com suspensões de tumores, sangue, vírus livres de células, ou através do contato
com aves infectadas. A instilação intra-traqueal ou inalação de vírus livres de células são
também efetivas.
Se for induzida experimentalmente seu período de incubação é de 1 dia de idade para
pintos, que consequentemente, começam a excretar o vírus 2 semanas após, com a
excreção máxima ocorrendo entre a terceira e quinta semana de vida. Infecções
citolíticas ocorrem dos 3 a 6 dias após a inoculação e são seguidas de lesões
degenerativas nos órgão linfóides (bursa e timo), o que normalmente pode causar
imunodepressão. Infiltrações de células mononucleares podem ser encontradas nos
nervos e outros órgãos depois de 2 semanas. Paralisia transitória dos membros pode ser
vista após 8 a 18 dias pós-infecção, apesar de que, a nível de campo, paralisias são vistas
mais tarde (4 a 10 semanas de idade), provavelmente como conseqüência de infecção
tardia. Embora esses números representem o menor período de incubação, existe uma
grande variação influenciada pela cepa do vírus, dose, quantidade de anticorpos
maternos e rota de inoculação; assim como pela linhagem, sexo e doenças imunode-
pressoras intercorrentes. É difícil determinar o período de incubação da EM sob
condições de campo. Embora surtos possam ocorrer em aves jovens, com 3 a 4 semanas
de idade, a maioria dos casos iniciam depois de 8 a 9 semanas. Em lotes de matrizes e
poedeiras, os sinais clínicos normalmente aparecem entre 16 a 20 semanas, mas podem
ser vistos também após o inicio da produção e até mesmo em lotes após a “muda
forçada”. Nestes casos é muito difícil estabelecer a idade em que ocorreu a infecção e,
portanto, quase impossível determinar o período de incubação. Entretanto, sabe-se que
o mesmo pode ser de dias, meses ou até mesmo anos.
5
A infecção ocorre em 2 fases
Fase 1:
vírus infecta hospedeiro pela via respiratória
Ocorre a fagocitose do vírus
Infecção citolítica no baço, bursa e timo . Linfócitos B são destruídos
Após 6 a 7 dias entra-se na segunda fase
Fase 2:
Infecçãolatente
Linfócitos T
Em animais suscetíveis há uma segunda infecção
Imunossupressão permanente
Pelo período de incubação dessa doença ser longo, ela é mais comum em aves de postura
Sinais clínicos
● Paresia assimétrica progressiva e até paralisia completa de uma ou mais extremidades
(pernas - nervo ciático afetado), (asas caídas - nervo braquial afetado)
● Comprometimento do nervo vago leva a disfunção do papo, o animal pode até comer
mas a ração para no papo pois afeta os movimentos peristálticos e a ração apodrece no
animal
● Comprometimento do nervo do pescoço levam a cabeça caída e torcicolo
● Comprometimento da inervação ocular pode levar a cegueira uni ou bilateral e
dificuldade em ajustar a luz. A pupila pode se tornar irregular e, em estágios adiantados,
torna-se somente um pequeno ponto. Opacidade ou despigmentação pontual ou difusa
da íris, também são vistos.
● Palidez
● Perda de peso
● Tumores no folículo da pena que se solta e espalha o vírus
6
A síndrome da paralisia transitória foi descrita e reproduzida, embora não ocorra com
freqüência desde que a vacinação tem sido empregada, e afeta aves entre 6 e 10 semanas. As
aves afetadas mostram graus variáveis de ataxia e paralisia parcial ou total que iniciam 8 a 12
dias após a inoculação do vírus e duram de 1 a 2 dias. Algumas aves recuperam-se, podendo
morrer após algumas sema- nas em decorrência de linfomas induzidos pelo vírus. Em surtos
agudos da EM, a síndrome é mais rápida. Inicialmente, as aves apresentam severa depressão.
Alguns dias após, várias aves desenvolvem ataxia e posteriormente, paralisia uni ou bilateral
das extremidades. Alguns animais morrem sem desenvolver doença clínica e outros podem se
tornar caquéticos, desidratados ou comatosos.
A morte ocorre geralmente por fome e desidratação pois por conta da paralisia o animal não
conseguem chegar até seu comedouro e seu bebedouro.
Mortalidade e morbidade
Antes da utilização das vacinas, a mortalidade nos lotes afetados variava de poucas aves até 30%
e ocasionalmente 60%. Atualmente, quase todos os lotes de galinhas poedeiras são vacinados e
isso reduziu as perdas para menos de 5% na maioria das regiões. Frangos de corte são vacinados
na maioria dos países, podendo ocorrer perdas de 0,1 a 0,5% e condenações de 0,2% ou mais. A
incidência da doença é muito variável e, em geral, a mortalidade é quase igual à morbidade.
Depois que a EM inicia, a mortalidade aumenta gradualmente, persistindo por 4 a 10 semanas.
Os surtos podem ocorrer em lotes isolados, em vários lotes de uma região ou em lotes sucessivos
em uma mesma granja.
Cepas do vírus associadas com surtos agudos de EM são mais virulentas e, normalmente,
causam mais linfomas viscerais do que as cepas associadas com a forma clássica.
Variações na incidência da EM não explicadas por outros mecanismos podem ocorrer devido ao
fato de alguns lotes serem naturalmente infectados pelo sorotipo 2 do VEM e, dessa forma,
serem naturalmente vacinados contra as cepas oncogênicas. Fatores ambientais e infecções
intercorrentes também afetam a incidência e a severidade da EM, como altas concentrações de
aves, micotoxinas e infecções com outros vírus imunodepressivos, como o vírus da doença
infecciosa da bursa e o vírus da anemia das galinhas.
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Alterações anatomopatológicas
● Lesões nos nervos periféricos, raízes e gânglios da medula espinhal
● Tumores linfóides
● Tumores viscerais - nas gonadas, proventriculo, coração, baço, pulmões, fígado
● Lesões na íris
● Atrofia da bolsa de Fabricius e do Timo
● Lesões degenerativas da medula óssea e de vísceras
● Arteriosclerose oclusiva (em linhagens suscetíveis)
● Marcas brancas na pele nos folículos da pena por conta dos tumores
Nervos periféricos afetados -> apresentam perda das estrias, coloração acinzentada ou
amarelada e algumas vezes, aparência edematosa. Devido às lesões ocorrerem normalmente de
forma unilateral, é importante a comparação com os nervos opostos no caso de alterações
discretas, bem como a exposição das ramificações nervosas em algumas aves, porque o aumento
de diâmetro varia em grau de uma porção do nervo afetado à outra.
Tumores linfóides -> podem ocorrer em qualquer local, mas principalmente no fígado, baço,
rins, coração, mesentério, gônadas, pulmões, bolsa, timo, glândula adrenal, proventrículo,
pâncreas, intestino, pele, músculos esqueléticos e íris. A cepa do vírus e a linhagem do
hospedeiro influenciam na localização das lesões.
Tumores viscerais -> são mais comuns nas formas agudas da doença e podem ser encontrados
na ausência de lesões nervosas macroscópicas.
Lesões macroscópicas na íris -> vão desde a despigmentação até irregularidades na pupila.
Ambas são o resultado da infiltração de células mononucleares na íris.
Atrofia da bolsa e do timo -> são lesões não neoplásicas, assim como lesões degenerativas da
medula óssea e de várias vísceras, que são conseqüência de infecções intensamente citolíticas
que podem resultar na morte das aves antes que os linfomas se desenvolvam.
Arteriosclerose oclusiva -> aves de linhagens suscetíveis, inoculadas com algumas cepas do
VEM, podem desenvolver arteriosclerose oclusiva, apresentando lesões que lembram as da
arteriosclerose crônica humana.
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Imunidade
Vacinas de vírus inativados reduzem as infecções citolíticas precoces, infecções latentes e
formação de tumores, enquanto que vacinas de células tumorais mortas somente protegem
contra a formação de tumores.
Anticorpos neutralizantes e precipitantes podem ser detectados uma a duas semanas após o
contato com o vírus, persistindo pelo resto da vida da ave. O título dos anticorpos
neutralizantes está diretamente correlacionado com a sobrevivência das aves infectadas.
A imunidade gerada pelas vacinas com vírus vivos, seja o HVT, VEM do sorotipo 2 ou do
sorotipo 1 atenuado, é direcionada contra antígenos do vírus e dos tumores. Ela protege contra
a replicação inicial dos vírus virulentos e reduz o nível da infecção latente
Diagnóstico
A ave se torna suspeita de EM através dos sinais clinicos e quando pelo menos um dos seguintes
achados é encontrado
➢ Aumento de volume dos nervos periféricos;
➢ Tumores linfóides em vários tecidos de aves com menos de 16 semanas, como o fígado,
pele, coração, gônadas, proventrículo e músculos;
➢ Tumores linfóides em aves com mais de 16 semanas sem envolvimento da bolsa cloacal;
➢ Descoloração da íris e irregularidade da pupila.
Cultivo em fibroblasto de galinha
MATSA
PCR
Histopatologia de nervos e órgãos ( mais fácil e mais barata)
Protocolos de PCR podem detectar especificamente o DNA do sorotipo 1 do VEM nos tumores.
A detecção de antígenos do VEM pode ser feita por imunohistoquímica utilizando anticorpos
específicos. A exclusão da presença de DNA e de antígenos do vírus da reticuloendoteliose e do
vírus da leucose aviária nessas mesmas lesões, através de PCR e imunohistoquímica, ajudam no
diagnóstico definitivo da EM.
9
Prevenção, controle e tratamento
Não existe nenhum tratamento para a EM. A vacinação representa a estratégia central para a
prevenção e controle da EM, embora a resistência genética e as práticas de biossegurança sejam
importantes adjuvantes e possam assumir um papel maior devido às limitações crescentes da
vacinação.
Vacinas
Pode-se fazer a vacinação somente do vírus ou dele e várias cepas
● Vírus livre
● Vírus associados a células
HVT
SB1
Rispens
HVT + SB1
HVT + SB1 + Rispens
Vacinação no incubatorio
Pintinho de 1 dia —> subcutânea
Ovo —> em seu 18° dia uma máquina fura o ovo em sua câmara de ar e injeta a vacina ali
A vacinação para a EM, usualmente, atinge uma proteção maior que 90% em condições
comerciais, entretanto muita atenção está sendo direcionada para lotes em que as perdas pela
EM são grandes. As causas dessas falhas vacinais são difíceis de detectar em estudo
retrospectivos, embora a exposição precoce ao vírus e a emergência de novas cepas do VEM
possam ser causas importantes. Existem vacinas efetivas baseadas nos 3 sorotipos virais,
combinaçõesdos sorotipos e vacinas de DNA recombinante. Isolados naturalmente avirulentos
do sorotipo 2 têm sido utilizados combinados ao HVT, devido à atividade sinérgica entre os
10
sorotipos 2 e 3. Em um estudo que avaliou a eficácia das principais cepas utilizadas como
vacina, a cepa CVI988 (sorotipo 1) gerou o maior grau de proteção, no entanto esse tipo de
estudo não tem sido sempre reprodutível quando realizado em condições e laboratórios
diferentes. Somente existem vacinas associadas às células para os sorotipos 1 e 2, sendo que
para o HVT existe, além desta forma, a de vírus livres de células.
Biossegurança
As práticas de biossegurança e a desinfecção ambiental para limitar a exposição precoce ao VEM
são cruciais como adjuvantes da vacinação. Infelizmente, o manejo atual das aves de postura
comercial costuma alojar lotes de aves com idades diferentes. A reutilização da mesma cama em
lotes sucessivos é também uma prática que favorece a permanência do vírus nos galpões. Esse
descuido em prevenir a exposição precoce ao vírus é, talvez, a mais importante causa de falhas
vacinais. As medidas de higiene, seguidamente, parecem ser efetivas na diminuição de grandes
perdas em lotes vacinados.
Diagnóstico diferencial

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