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Portfólio - Estágio em Saúde Coletiva
Estágio Curricular (Universidade de Santo Amaro)
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Estágio Curricular (Universidade de Santo Amaro)
Baixado por Lorranne Ribeiro (lorranneiub@gmail.com)
lOMoARcPSD|20903215
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UNIVERSIDADE SANTO AMARO CURSO DE
ENFERMAGEM
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA II
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO
2019
Baixado por Lorranne Ribeiro (lorranneiub@gmail.com)
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INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
CARACTERIZAÇÃO DA
UNIDADE..............................................................................2 FUNCIONAMENTO DA
UNIDADE...............................................................................4 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.................................................................................5
DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES..........................................................................6
SALA DE ACOLHIMENTO...........................................................................................6
SALA DE ACESSO.......................................................................................................7
SALA DE CURATIVOS.................................................................................................7
SALA DE VACINAS......................................................................................................8
VISITAS DOMICILIARES.............................................................................................9
PARTICIPAÇÃO DE GRUPO COM O NASF..............................................................10
FLUXO E FECHAMENTO PAMG...............................................................................11
FLUXO E FECHAMENTO DO PROGRAMA DE
FRALDAS.......................................11 
FLUXO DA FARMÁCIA..............................................................................................12
ACOMPANHAMENTO DA VIGILÂNCIA E ABERTURA DE NOTIFICAÇÕES...........13
FECHAMENTO DA TUBERCULOSE.........................................................................14
FECHAMENTO DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO...................................................14
FECHAMENTO DE GESTANTE COM SÍFILIS..........................................................14
FECHAMENTO DA SALA DE VACINA......................................................................14
FECHAMENTO DO LABORATÓRIO.........................................................................14
FECHAMENTO DO MÃE PAULISTANA....................................................................15
FECHAMENTO DE AGOSTO....................................................................................16
CONSIDERAÇÕES
FINAIS........................................................................................16
ANEXOS....................................................................................................................17
 
 
 
 
 
Baixado por Lorranne Ribeiro (lorranneiub@gmail.com)
lOMoARcPSD|20903215
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho procede da prática curricular vivenciada pelos acadêmicos do 8º
semestre do curso de graduação de Enfermagem na Universidade de Santo Amaro
(UNISA), durante o estágio curricular em saúde coletiva II desenvolvidos na Unidade
Básica de Saúde.
O estágio ocorreu no período de 19/08/19 à 09/10/19, perfazendo-se uma
carga horária total de 200 horas. As atividades foram desenvolvidas de segunda à
quartafeira, das 13h00 às 17h00
O estágio teve por objetivo o desenvolvimento de atividades pertinentes ao
enfermeiro, correlacionando o que foi aprendido na teoria e prática durante o período
da graduação. 
O objetivo deste portfólio é descrever o campo de estágio, desde a área física
da UBS até as atividades desenvolvidas e experiências vivenciadas pelo grupo, e
descrever as atividades realizadas durante o período de estágio relacionadas às
funções pertinentes do enfermeiro, tanto como assistenciais e administrativas
conforme legislação do exercício profissional do enfermeiro na atenção básica de
saúde. 
Os estágios desenvolvidos ao longo do curso de Enfermagem são períodos
valiosos onde nós alunos alia o conhecimento teórico à prática no cuidado
humanizado aos pacientes. No estágio curricular na atenção básica tivemos a
oportunidade única durante o curso de assumir realmente o papel de enfermeiro
nessa área, tomando responsabilidades próprias da profissão nunca antes
totalmente exploradas. É nesse momento que, além de procedimentos técnicos,
também reconhecemos o papel do enfermeiro que gerencia a equipe de
enfermagem e o ambiente de trabalho, delegando tarefas, organizando escalas,
realizando ações educativas e tomando decisões em várias instâncias, de modo que
o usuário receba o melhor atendimento de saúde possível. 
 
 
 
 
 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE 
 
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A UBS Jardim Campinas está localizada no extremo Sul da cidade no distrito
de Parelheiros, com área de abrangência de 28,95 Km², predominantemente rural, e
uma população aproximadamente de 16.156 habitantes. 
O modelo de cuidado primário adotado é com foco na família considerando a
família como o sujeito da atenção e para esse cuidado a unidade conta com cinco
equipes da Estratégia Saúde da Família e uma equipe de Saúde Bucal. População
da 
Supervisão Técnica de Saúde de parelheiros: 146.212 
Essa unidade alcança 85% de cobertura do território. 
 
Rua das Plêiades S/N, Bairro: Maria Amália 
CEP: 04858-550 / Telefone: 5527-3589 
Inaugurada em 09/11/1988 
Parceiro: Associação saúde da família 
Modelo: ESF com 5 equipes 
Locação do imóvel: próprio 
Locação de equipamentos: R$6.996,74 
Luz: CRSSul 
Água: CRSSul 
Locação de carros: R$5.678,80 
RH - Custos por equipe/programa: R$435.673,07 
NASF= R$63.647,75 
PAI= R$33.309,07 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
▪ Consulta de Enfermagem no Acolhimento 
▪ Consulta de Enfermagem no Acesso 
▪ Realização de Curativos 
▪ Sala de Vacinas 
▪ Visitas domiciliares 
▪ Participaçãocom o NASF 
▪ Acompanhamento do PAMG e Fraldas 
▪ Acompanhamento da Vigilância de casos notificados 
▪ Fechamento mensal dos setores 
 
 
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3.1 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES 
 
3.1.1 SALA DE ACOLHIMENTO 
 
 O fluxo de atendimento da sala de acolhimento funciona por livre
demanda 
independente de sua área e equipe: O paciente chega na unidade básica de saúde
com sua queixa, o mesmo se dirige até o administrativo entrega seu cartão do
Sistema Único de Saúde e cartão da família e é redirecionado para a espera em
frente ao consultório do enfermeiro que faz a classificação de risco de acordo com a
escala de Manchester ( imagem encontrada no final do texto ), assim o enfermeiro
se norteia sobre o caso do paciente e toma a decisão se deve mandar o paciente em
consulta com o médico ou consegue resolver em casos mais simples. 
 
 
 Figura I – Protocolo de Manchester 
 Fonte: Revista Passevip - Google Imagens 
 
 
 
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4 
 
3.1.2 SALA DE ACESSO 
 
A sala de acesso é ocupada por um Enfermeiro (a) o fluxo da mesma se dá
juntamente ao acesso médico, o mesmo tem limitação no número de atendidos no
dia em questão e também cada área e equipe tem dias específicos de acesso, ou
seja, não funciona como livre demanda. 
No acesso o enfermeiro interpreta exames e ouve queixas dos pacientes em
relação à pedido de exames e sobre acompanhamento de doenças crônicas,
funciona juntamente com a consulta médica, o enfermeiro avalia o caso do paciente
e decide de acordo com a situação a conduta a ser tomada e em alguns casos passa
o mesmo para o médico ou marca uma agenda leve (É uma consulta mais focada
em qualidade do que quantidade, são casos que necessitam de atendimento em um
curto prazo de tempo), que vai ser utilizada em casos que não vão poder ser
resolvidos no dia do acesso. 
 
 
3.1.3 SALA DE CURATIVOS 
 
O atendimento na sala de curativo da UBS Jardim Campinas funciona por
escala, ou seja, um auxiliar de enfermagem é escalado diariamente para ficar
responsável pelo setor. Geralmente este funcionário também é responsável pela sala
de medicação e quando julgam necessário é chamado o enfermeiro do acolhimento
para avaliação da ferida. 
O atendimento é realizado por ordem de chegada, não há agendamento
prévio, nem mesmo para os pacientes crônicos que necessitam de curativo
diariamente, consequentemente não há previsão de materiais para estes pacientes. 
Os usuários da sala de curativo, na sua maioria, possuem ulceras venosas
crônicas. Estes pacientes são encaminhados para o médico vascular para dar início
ao tratamento da ulcera que se não for arterial será tratada com bota de unna. 
A bota de unna e aplicada somente pelo enfermeiro habilitado. 
 
 
 
 
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3.1.4 SALA DE VACINAS 
 
O fechamento da sala de vacina é de exclusividade do enfermeiro, não sendo
possível delegar para o auxiliar de enfermagem responsável pelo programa. 
O enfermeiro realiza a contagem de todas as vacinas e diluentes na geladeira,
com as seguintes informações: nome da vacina, número de lote, data de validade,
nome do laboratório fabricante e quantidade, descrevendo a apresentação unidose
ou multidose, 
Realizar levantamento de todas as doses aplicadas no mês anterior no
sistema siga saúde e preenche os impressos: 
Realizar contagem de estoque e envia por email . 
Não foi possível acompanhar o fechamento completo devido a interferência da
escala. Porém o pouco que nós observamos percebemos o quanto é complexo. 
A sala de vacina da UBS Jd.Campinas tem como público alvo toda população
independente da sua área de abrangência, conforme exigido pelo Centro de
Vigilância Epidemiológica (CVE), a sala de vacina fica localizada estrategicamente
no Hall da UBS facilitando o acesso a todos usuários. 
Ao chegar na sala o profissional de enfermagem realiza a leitura da geladeira
(de 2° a 8°), contagem de estoque na geladeira, realiza limpeza concorrente e
reposição de insumos necessários para o plantão. 
O usuário chega a sala de vacina portando o cartão do sus obrigatório e
carteirinha de vacina, caso o paciente não esteja com os documentos necessários
ele não é dispensado e sim direcionado a recepção para solicitar o mesmo. 
O auxiliar de enfermagem na mesa da sala de vacina realiza a leitura da
carteirinha, reafirmando carteirinha, cartão do sus, paciente e as possíveis vacinas a
serem aplicadas. Realiza o preenchimento da carteirinha com nome do
imunobiologico (vacina), lote, data da aplicação CNES da unidades e nome do
profissional que irá realizar aplicação. Com o cartão do sus digita no sistema SIGA
saúde as vacinas aplicadas. 
 Por sua vez o profissional que está na aplicação com a carteirinha em mãos
certifica as vacinas a serem aplicadas, orienta o responsável pela criança ou
paciente quais possíveis reações adversas da vacina, realiza a higiene das mãos,
separa as vacinas, apresenta para o paciente ou responsável a vacina e validade da
mesma. 
Prepara, aspira e aplica as vacinas, descarta na caixa de perfuro cortante a seringa
e agulha, higieniza as mãos e dispensa o paciente. 
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3.1.5 VISITAS DOMICILIARES 
 
O enfermeiro da UBS Jardim Campinas realiza VDS 2x por semana
(aproximadamente 10horas semanais), ou de acordo com a necessidade do usuário.
Caso da enfermeira Íris que atente o bairro do Balneário Velho é necessário realizar
essas visitas de carro por ser distante da unidade. 
Os usuários da área 4, no geral, são frequentes e colaborativos com a sua
equipe, existe alguns casos isolados em que há necessidade de VDS mais
frequentes, como é o caso da usuária Andressa, 32°semana de gestação, iniciou o
pré-natal tardio, compareceu apenas a uma consulta, não realizou os exames do 2°
trimestre. 
Durante a visita foi solicitado exames na urgência: 
• Sorologia para sífilis 
• Coleta de estreptococos 
• Papanicolau (sem escova) 
 
Dentre os usuários que necessitam de mais VDS também está o SR Manoel
que é hipertenso, diabético, recebe alimentação enteral, acamado a mais de 10 anos
e possui múltiplas lesões por pressão. Vive com a filha Dirce que é também sua
cuidadora, o genro e mais três netos em uma casa de 4 cômodos com pouca
ventilação. Antes de morar com a filha ficou internado no hospital pedreira e morou
num asilo. 
SR Manoel é acompanhado pelo EMADE e recebe visita semanal com
presença da enfermeira, nutricionista, e dois auxiliares de enfermagem. Nesta visita
é avaliado o estado clínico do paciente, avaliação nutricional e evolução das feridas,
assim como orientações a cuidadora buscando melhora da situação do usuário. 
 
3.1.6 PARTICIPAÇÃO DE GRUPO COM O NASF 
 
Participamos dos grupos organizados pela equipe do NASF, medida certa
criança e medida certa adulto que aconteceram nos dias 26 de agosto e 09 de
setembro respectivamente. O grupo era composto por uma nutricionista e um
educador físico. A proposta deste grupo foi oferecer orientações sobre a alimentação
saudável, no primeiro dia da participação foi feito um jogo de memória com as
crianças, com aquelas frutas encontrado por elas sendo o objetivode alimentação
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delas durante o período até o próximo grupo. No grupo para adultos o tema foi sobre
os tipos de açúcares. 
Debatemos sobre a função calórica que cada açúcar oferece, sobre seu
processamento e qual a melhor opção para quem possui doenças associadas. O
total de participantes varia, em média de 15 a 20 pessoas por encontro, sendo
predominantemente composto por mulheres, com idade entre 18 e 70 anos, e os
encontros são realizados quinzenalmente. Ao final das reuniões os profissionais
realizam verificação de medidas antropométricas dos participantes a fim de
monitorar como estava sendo a evolução dos participantes em todos os aspectos
abordados, como por exemplo, se há perda ou ganho de peso, controle dos níveis
pressóricos. Possibilitava também um monitoramento daqueles pacientes que
possuíam algum problema cardíaco ou respiratório, tabagista e/ou estilista, diabético
ou hipertenso. 
A reunião foi repleta de informações e o contexto proposto para
desenvolvimento da reunião fez com que se criasse vínculos que induziram a
diálogos abertos sobre vivências e experiências dos membros envolvidos que
contribuíram para atender as perspectivas de aprendizagem. 
 
3.1.7 FLUXO E FECHAMENTO PAMG 
 
O Programa de automonitoramento Glicêmico (PAMG) é utilizado para a
distribuição de medicamento e insumos para os insulino dependentes de toda a área
de abrangência da UBS, sendo feito a manutenção do controle da glicemia do
paciente e retirada mensal dos insumos. O funcionário responsável utiliza de uma
planilha em excel para administrar a distribuição mensal dos insumos, assim como a
data e horário da retirada, protocolado de acordo com a data da retirada no último
mês, em caso de atraso é necessário justificar o motivo, sendo impedido a retirada
antes da data. No momento da retirada é acoplado o aparelho de medição e as
aferições diárias são avaliados pelo enfermeiro para a criação de um plano
terapêutico específico para cada paciente, é observado também a curva glicêmica
diária, para a criação de um gráfico explicando melhor a retirada fica anexada ao
prontuário do paciente, arquivado na mesma sala e separado de acordo com a
equipe e por ordem alfabética. 
Para solicitar a retirada dos medicamentos o paciente precisa estar inserido
na região de abrangência de uma das equipes, apresentar prescrição médica
contendo os detalhes da medicação para junto ao profissional realizar a iniciação no
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sistema SIGA, onde mensalmente será feito o controle e a alimentação das aferições
e das retiradas feitas pelo paciente, sendo necessário reavaliação com o médico da
equipe semestralmente, com necessidade de agendamento com um intervalo menor
de tempo caso necessário, onde é solicitado os exames de Hb glicada e glicemia em
jejum, para reavaliação da medicação prescrita. A medicação deve ser retirada pelo
próprio paciente, qualquer troca de equipamento deve ser acompanhada a
prescrição médica para atualização do sistema. Caso paciente fique três meses sem
a retirada, ele automaticamente é retirado do programa. 
 
3.1.8 FLUXO E FECHAMENTO DO PROGRAMA DE FRALDAS 
 
 O programa de fraldas atende aos idosos acamados, ligado a farmácia popular o
programa é feito em conjunto a supervisão do PAMG, tendo como o número limite de
fraldas 120, caso paciente necessite de mais fraldas, será feito um pedido via
sistema SIGA, então ocorre a liberação do desconto sendo feita a compra na
farmácia popular mais próxima pelo paciente. 
Durante a retirada o acompanhante leva o cartão da família e SUS do paciente
acamado, faz a retirada e ela é alocada na planilha excel, contendo número de
fraldas dias da retirada e a pessoa responsável pela retirada assina um termo que
garante que ela está retirando as fraldas. Se não houver retirada de fraldas em um
período de 6 meses, o paciente é excluído do programa, a transferência entre
unidades de saúde demora em média 30 dias, a alimentação do sistema siga ocorre
por unidade de saúde e é feita com um protocolo específico acessado no momento
da alimentação, gerando um protocolo também no ato. 
 
3.1.9 FLUXO DA FARMÁCIA 
 
 A farmácia da UBS é responsável pela distribuição livre de medicamentos de toda a
região da UBS sendo também possível pessoas de outras unidades retirarem
medicamentos caso necessário. Durante o expediente foi relatado uma pequena
dificuldade pelos funcionários, que durante o período de maior demanda, a equipe
consiste em apenas um técnico de farmácia e um farmacêutico, onde nos outros
períodos tem-se um profissional técnico a mais. 
Para traçar o perfil da farmácia desta Unidade Básica de Saúde foram feitas as
seguintes perguntas: Qual a medicação que mais falta? Qual medicação possui o
maior estoque? Maior demanda de medicação? Menor demanda de medicação? O
que fazer caso ocorra discrepância na prescrição? 
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O estoque é feito via sistema tendo como material de maior estoque, Gaze de
diversos tamanhos, e maior estoque de medicações Captopril, quanto a falta de
medicação, não existe constância, algumas vezes a falta é do medicamento de
maior demanda, Losartana e outras vezes o que mais demora para o governo enviar,
Loratadina, que demora cerca de 3 meses para aceitar a licitação. O medicamento
que tem menor demanda é o Secnidazol, um medicamento antifúngico prescrito pelo
enfermeiro. 
Para solucionar a dificuldade dos medicamentos que faltam, o governo lançou
um aplicativo onde é possível rastrear a farmácia que possui o medicamento em seu
estoque, sendo possível pedir essa informação na própria farmácia também, caso
paciente traga uma receita que contém algum erro, seja de dosagem, seja de nome
da medicação, à farmácia preenche um formulário (anexo nº) contendo as
informações necessárias e a dispensa da medicação correta fica a critério da
farmacêutica. 
 
3.1.10 ACOMPANHAMENTO DA VIGILÂNCIA E ABERTURA DE NOTIFICAÇÕES 
 
Dentro da unidade básica em questão existe uma sala chamada sala de
vigilância que é ocupada por um técnico de enfermagem que controla a mesma por
meio de pastas e de um caderno que serve como controle cada pasta está ligada a
um tipo de doença que necessita de notificação. 
A notificação é feita por meio de impressos que norteiam a conduta do
enfermeiro ou funcionário que vá abrir a notificação. 
 
3.1.11 FECHAMENTO DA TUBERCULOSE 
 
É realizado contagem de dose supervisionada e a contagem de auto
administração, após realizar essa contagem é colocado na própria folha, no final ver
se o paciente tomou os comprimidos corretamente. 
 A notificação de caso de Tuberculose dentro da unidade básica que nos foi
ordenada para estágio é feita deste modo: 
É utilizado o impresso de notificação de tuberculose que vai ser preenchida
com todos os dados do paciente (vide anexo) 
São contactados todos os comunicantes e é feita a busca ativa com o teste do
escarro e a Prova Tuberculina (PPD), caso de positivo para algum comunicante se
abre a notificação do mesmo modo acima e se inicia o tratamento. 
 
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3.1.12 FECHAMENTO DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO 
 
É verificado se a pacientepassou em consulta com o enfermeiro, se foi
realizado os exames solicitados e se a mesma passou no hospital maternidade
referência em gestação de alto risco. Caso a paciente não tenha comparecido na
consulta do hospital, a própria auxiliar de enfermagem da unidade básica de saúde
entra em contato com a paciente para saber por qual motivo não foi a consulta. E
verificado se o calendário vacinal está em dia. 
 
3.1.13 FECHAMENTO DE GESTANTE COM SÍFILIS 
 
É verificado pela auxiliar de enfermagem se a paciente realizou o exame de
VDRL que é realizado a cada 3 meses, se a mesma fez uso da penicilina benzatina. 
E se está comparecendo nas consultas, se caso o parceiro esteja fazendo o
tratamento também e verificado os valores do resultado do exame de VDRL dele
também. 
 
3.1.14 FECHAMENTO DA SALA DE VACINA 
 
É realizado a contagem de estoque de quantas vacinas há dentro da
geladeira, após essa contagem e verificado a quantidade de insumos disponível
também. 
 
3.1.15 FECHAMENTO DO LABORATÓRIO 
 
Foi realizado o treinamento pela Enfermeira Rosangela responsável do
programa do Laboratório, o fechamento se base exclusivamente na questão
financeira, ou seja, justificar o valor pago ao laboratório. A Cientificalab, responsável
pela entrega de insumos, resultados de exames laboratoriais, retirada de amostras
de materiais biológicos, realização de treinamentos periódicos a toda equipe. 
O enfermeiro fica responsável por realizar armazenamento dos insumos e
verificação das validades, realizar a contagem e envio de estoque por e-mail no
impresso, Contagem de estoque, preenchimento do Formulário de Avaliação da
Contratada (FAC), que tem como objetivo avaliar: 
▪ GRUPO I - DESEMPENHO PROFISSIONAL, 
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▪ GRUPO II - DESEMPENHO DOS SERVIÇOS, 
▪ GRUPO III - DESEMPENHO ADMINISTRATIVO E GERENCIAMENTO.
Esse formulário deve ser carimbado pela (o) responsável pela fiscalização,
responsável contratada e gerente da Unidade . 
O enfermeiro recebe por e-mail uma planilha de faturamento que deve ser
preenchida com o total de exames realizado no mês. A Cientifica envia o faturamento
impresso, a primeira quinzena encaminhada na metade do mês e a outra quinzena
do início do mês seguinte juntamente com o consolidado, ao preencher essa planilha
gera o valor de quantitativo, o mesmo deve ser impresso e carimbado pelo
enfermeiro responsável e gerente da unidade, e assim enviado por e-mail. 
O enfermeiro envia o FAC, planilha de faturamento e Atestado de quantitativo
por email. 
Podemos observar durante o treinamento que a atenção é fundamental no
preenchimento das planilhas, quando ocorre divergência nos valores digitados o
fechamento não é realizado corretamente gerando retrabalho. Cabe exclusivamente
o enfermeiro realizar o fechamento devido a extrema importância do mesmo, não
podendo ser delegado ao auxiliar responsável pelo laboratório. 
 
3.1.16 FECHAMENTO DO MÃE PAULISTANA 
 
O programa Mãe Paulistana tem por objetivo acompanhar a gestante durante
o ciclo de gravidez, desde as consultas de pré-natal (que são no mínimo sete), o
parto, o puerpério até o segundo ano de vida do bebê. Toda gestante tem direito ao
acompanhamento das consultas do pré-natal, realização de todos os exames
necessários para acompanhar a gravidez, garantia de referência para um hospital da
região onde mora; transporte municipal gratuito para realizar consultas e exames,
durante a gravidez e no primeiro ano de vida da criança, consultas e exames para a
criança, enxoval básico para o bebê. Garantindo também que a gestante que faz
acompanhamento do pré-natal pela rede pública de saúde o bilhete único para
transporte para as consultas e exames. 
Baixado por Lorranne Ribeiro (lorranneiub@gmail.com)
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Nós do grupo de estágio em enfermagem noturno do oitavo semestre
concluímos que a funcionalidade de uma Unidade Básica de Saúde é bem complexa
e depende muito dos seus funcionários e da aderência dos mesmos aos processos
que são feitos dentro da instituição, durante a nossa estada como estagiários dentro
da Unidade Básica Jardim Campinas podemos acompanhar o fluxo da unidade e
seguir os passos dos enfermeiros de perto, realizando assim muitos procedimentos e
atividades apenas incumbidas aos enfermeiros, podemos afirmar que esta rodada de
estágio foi de longe uma das melhores já presenciadas por nós alunos e à que gerou
a maior experiência como profissionais autônomos de enfermagem por fazer uma
junção da teórica e da prática, de modo a nos deixar livres para fazer escolhas e ter
uma convivência mais próxima do paciente e da própria profissão. 
Os objetivos propostos foram atingidos tendo em vista que todas as condições
foram disponibilizadas e todas as atividades propostas foram satisfatoriamente
desenvolvidas. 
Desta forma, o estágio contribuiu para a nossa formação, e nos ajudou a
adquirir conhecimentos teóricos na prática, permitindo assim uma visão holística e
crítica de cada caso que surgiu no decorrer deste período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. ANEXOS 
 
Anexo 1. Ficha de consulta de tuberculose 
 
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Anexo 2. Relatório de visita domiciliar de Tuberculose 
 
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Anexo 3. Ficha de notificação de Tuberculose 
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Anexo 4. Busca ativa de sintomático respiratório 
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Baixado por Lorranne Ribeiro (lorranneiub@gmail.com)
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Anexo 5. Formulário de encaminhamento de receita da Farmácia Anexo 6. 
Solicitação de vacinas PADI SUL 
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	1. INTRODUÇÃO
	2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE
	3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	3.1 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES
	3.1.1 SALA DE ACOLHIMENTO
	3.1.2 SALA DE ACESSO
	3.1.3 SALA DE CURATIVOS
	3.1.4 SALA DE VACINAS
	3.1.5 VISITAS DOMICILIARES
	3.1.6 PARTICIPAÇÃO DE GRUPO COM O NASF
	3.1.7 FLUXO E FECHAMENTO PAMG
	3.1.8 FLUXO E FECHAMENTO DO PROGRAMA DE FRALDAS
	3.1.9 FLUXO DA FARMÁCIA
	3.1.10 ACOMPANHAMENTO DA VIGILÂNCIA E ABERTURA DE NOTIFICAÇÕES
	3.1.11 FECHAMENTO DA TUBERCULOSE
	3.1.12 FECHAMENTO DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
	3.1.13 FECHAMENTO DE GESTANTE COM SÍFILIS
	3.1.14 FECHAMENTO DA SALA DE VACINA
	3.1.15 FECHAMENTO DO LABORATÓRIO
	3.1.16 FECHAMENTO DO MÃE PAULISTANA
	4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	5. ANEXOS
	Anexo 1. Ficha de consulta de tuberculose
	Anexo 2. Relatório de visita domiciliar de Tuberculose
	Anexo 3. Ficha de notificação de Tuberculose
	Anexo 4. Busca ativa de sintomáticorespiratório
	Anexo 5. Formulário de encaminhamento de receita da Farmácia Anexo 6. Solicitação de vacinas PADI SUL

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