ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA NUTRIÇÃO NA PÁRTICA ESPORTIVA

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA NUTRIÇÃO NA PÁRTICA ESPORTIVA
Aluna: Dianara Gomes de Oliveira			Curso: Nutrição
Matricula: 01337330					Prof: Suênia Marcele
1. Para começar, análise com atenção o texto e, em seguida, elabore sua resposta! 
Paciente S.M.V.L, feminina, 56 anos, professora do ensino médio em tempo integral, procura o nutricionista esportivo para acompanhamento com o objetivo de melhorar seu rendimento nos treinos. Está com sobrepeso e foi diagnosticada recentemente com diabetes tipo II. 
2. Com base na interpretação do texto acima, juntamente com seus conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, elabore o seu texto argumentativo-dissertativo, respondendo aos questionamentos abaixo:
Atividade física: Musculação, das 18:30hs -19:20:hs
Considerando os dados acima, descreva sua conduta profissional, enfatizando principalmente os macronutrientes, a hidratação, e caso julgue necessário algum micronutriente, relacionando as recomendações escolhidas com a condição da paciente e a atividade física praticada. 
Além disso, explicite caso julgue necessário a utilização de algum suplemento alimentar para a paciente.
Sabemos que a atividade física traz muitos benefícios aos praticantes, independente da faixa etária, manutenção da qualidade de vida, melhora do sono, redução dos níveis de cortisol, mentem peso corporal adequado, mudanças positivas no perfil lipídico, resistência à insulina, hipertensão arterial e outros desfechos desfavoráveis à saúde. 
Dessa forma, para ajudar a paciente com suas peculiaridades (mulher adulta, diabetes tipo II e sobrepeso), qual conduta nutricional torna-se apropriada?
Conduta Nutricional para diabéticos
Para dar início a uma conduta nutricional é necessário aplicar a avaliação nutricional que tem como objetivo determinar o estado em que o indivíduo se encontra, através de anamnese, alimentar e pesquisa de sinais e sintomas clínico, avaliação antropométrica e determinações séricas, hematológicas e urinárias. Para pacientes com diabetes, a dieta é um dos fatores para manter o índice glicêmico dentro dos níveis desejados devendo ser cuidadosamente planejada. No caso de diabéticos não insulino-dependentes , principalmente com sobrepeso a principal orientação é não atingir a meta calórica a fim de alcançar o peso almejado, planejando uma plano com redução de 300 a 500 kcal/dia. As recomendações nutricionais seguem as diretrizes básicas para a população em geral. 50% a 60% de carboidratos, 30% de lipídios e 10% a 20% de proteínas. Recomenda-se que as fontes de carboidratos provenham de cerais integrais, frutas e vegetais, sempre considerando os que possuem o menor índice glicêmico. O número de refeições pode ser fracionado harmonicamente, para que não haja uma grande ingestão de carboidrato, propõe-se quatro refeições, como café da manhã, almoço, lanche e jantar. É recomendado a baixa ingestão de carboidratos simples ou refinados de rápida absorção, como açúcares. Quando a dieta é balanceada e equilibrada, geralmente não há a necessidade de suplementação vitamínica, sendo para esse grupo de pessoas a mesma recomendação para a população saudável.
A prática de exercícios físicos faz parte do tratamento para indivíduos com Diabetes tipo II, pois contribui para a melhora da sensibilidade à ação da insulina, aumentando a captação da glicose periférica tornando-se maior que a produção hepática, consequentemente diminuindo os níveis da glicose. Segundo a American College of Sports Medicine (ACMS) o diabético preferencialmente deve se exercitar de 5 a 7 vezes na semana, sendo com a duração de 30 a 40 minutos, com a intensidade de 60 a 75 da FC máxima e exercícios com duração acima de 60 minutos devem ser evitados.
Estudos revelam que a ingestão de água ajuda na proteção contra a hiperglicemia, sendo indicado a ingestão de pelo menos 2 litros de água/dia.
O grande desafio é a adesão do paciente ao tratamento. Condutas simples e saudáveis, com mudança de hábitos torna o processa menos complicado e com maiores resultados. No caso da paciente S.M.V.I o plano alimentar deve seguir as normas incluindo alimentos que atendam as necessidades nutricionais, sem prejudicar o controle metabólico. A contagem dos carboidratos deve ser incorporada de uma forma saudável levando em consideração as individualidades da paciente, de modo que não seja muito restritiva, levando assim a uma menor adesão ao plano alimentar. Como forma de auxiliar na perda de peso, é necessário que a mesma continue a prática de atividade física regular.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Abordagem nutricional em diabetes mellitus / Coord. :Anelena Soccal Seyffarth, Laurenice Pereira Lima, Margarida Cardoso Leite ; Brasília : Ministério da Saúde, 2000.
file:///C:/Users/User/Downloads/1180-Texto%20do%20Artigo-2204-2374-10-20121126.pdf
https://diretriz.diabetes.org.br/terapia-nutricional-no-pre-diabetes-e-no-diabetes-mellitus-tipo-2/
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/terapia_nutricional_no_diabetes_mellitus.pdf
https://portal.unisepe.com.br/asmec/wp-content/uploads/sites/10006/2018/10/Enfermagem-002.pdf
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1332115250Manual_Nutricao_Profissional5.pdf
https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf
https://www.anad.org.br/o-que-deve-saber-sobre-diabetes/
https://repositorio.ucp.pt/handle/10400.14/15847
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/15847/1/TESE%20Pedro%20Nov.pdf