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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS BIOMEDICINA – IMAGENOLOGIA Dâmaris Vilanova Soares R.A.: 2019268 POLO: BAURU II – CENTRO 25/03/2023 Introdução A Imagenologia é uma área extremamente importante da medicina que se dedica ao estudo e diagnóstico de doenças através de imagens. O avanço tecnológico na área da medicina possibilitou o desenvolvimento de equipamentos cada vez mais sofisticados que permitem a realização de diversos tipos de exames diagnósticos. Entre os principais tipos de exames de imagenologia encontram-se radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia, cada um com suas particularidades, limitações e vantagens. Estes exames são fundamentais para a identificação e acompanhamento de diversas doenças, colhendo informações sobre a anatomia, a fisiologia e a patologia do corpo humano. A importância da imagenologia no diagnóstico médico é indiscutível, pois ela permite a visualização de lesões, fraturas, alterações do tecido e até mesmo o desenvolvimento de tumores, permitindo detecções precoce e tratamentos mais efetivos. Por isso, o conhecimento e a utilização adequada destas técnicas se tornam imprescindíveis para a prática médica atual. AULA 1 ROTEIRO 1 Título da Aula: Introdução à imagenologia – diagnóstico por imagem Objetivo: Reconhecer as estruturas anatômicas em diferentes modalidades diagnósticas por imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), comparando com radiologia convencional/digital. Materiais - Peças anatômicas sintéticas. - Projeção das imagens de exames diagnósticos em datashow de alto brilho e resolução em tela apropriada. Procedimento - As aulas serão divididas em regiões anatômicas para comparação da imagem com a peça anatômica sintética. - Com o auxílio de um atlas de anatomia e/ou altas radiológico, comparar as imagens de TC, RM e radiografias com as imagens no atlas e responder: a) modalidade de diagnóstico por imagem (TC, RM, radiologia convencional); b) região anatômica; c) plano de corte (sagital, coronal ou transversal) nas imagens de TC e RM; d) nomear as estruturas indicadas com números ou letras. Perguntas 1) Em TC, como aparecem ossos, tecidos moles, gordura, água e órgãos contendo ar?A tonalidade na imagem está relacionada com qual característica desses tecidos? R: Na TC, ossos aparecem brancos, estruturas moles como músculos e tecidos conjuntivos aparecem em cinza claro, a gordura aparece em cinza escuro, a água aparece como preta e órgãos que contêm ar, como pulmões e intestinos, aparecem pretos (já que o ar não absorve raios X). A tonalidade na imagem pode estar relacionada com a com a densidade . 2) Em RM, o osso cortical possui sinal nas ponderações T1 e T2? T1- SINAL HIPERTENSO CARACTERIZA BRANCO ou claro T2 sinal hipotenso Sim, o osso cortical possui sinal baixo nas ponderações T1 e T2 devido à sua densidade e composição mineral (principalmente de cálcio), que faz com que ele seja menos hidratado e contenha menos prótons em relação aos tecidos moles circundantes. No entanto, é importante ressaltar que a medula óssea, que preenche o interior do osso cortical, possui sinal alto nas ponderações T1 e T2 devido à sua alta concentração de gordura e água. AULA 1: ROTEIRO 2: Título da Aula: Crânio OBJETIVO: Revisar as principais estruturas anatômicas do crânio e reconhecê-las em radiografias e nas imagens de TC e RM. Materiais: Peças sintéticas de crânio e encéfalo, figuras do roteiro e atlas de anatomia. Procedimento: 1) Com o auxílio de um atlas de anatomia e/ou altas radiológico, comparar as imagens de TC, RM e radiografias com as imagens no atlas e responder: a) Qual a modalidade de diagnóstico por imagem (TC, RM, radiologia convencional)? R: Radiologia convencional b) Qual o plano de corte (sagital, coronal ou transversal) nas imagens de TC e RM? c) Nomear as estruturas indicadas com números ou letras. 2) Procure comparar os planos de cortes das imagens de TC e RM com as peças sintéticas de ossos do crânio e com as peças de encéfalo. Qual a provável posição do plano de corte? 3) Para as imagens de radiografia, procure identificar qual seria a direção do feixe de radiação e qual seria a posição de um tubo de raios X e do receptor de imagem. Os planos de corte são atribuídos às imagens de TC (tomografia computadorizada) e RM (ressonância magnética), mas não para as radiografias comuns porque as imagens de TC e RM são tomadas em diferentes ângulos enquanto a radiografia convencional é tirada apenas em um ângulo. As imagens de TC e RM permitem uma visualização mais detalhada e tridimensional das estruturas internas do corpo, o que facilita a criação dos planos de corte. As imagens de radiologia convencional são bidimensionais e mostram apenas uma visão parcial das estruturas internas do corpo. Elas são obtidas por meio de um raio-x que atravessa o corpo e forma uma imagem em um filme fotossensível ou em um detector digital. As imagens de radiografia são eficazes em mostrar as estruturas ósseas, mas não são tão úteis na visualização de tecidos moles e de órgãos internos, especialmente em casos de lesões ou problemas sutis. Em resumo, as imagens de radiografia convencional não requerem a atribuição de planos de corte porque elas fornecem uma visão mais limitada e duas dimensões das estruturas internas do corpo, enquanto as imagens de TC e RM proporcionam uma visão mais detalhada e tridimensional das estruturas internas do corpo e exigem a criação de planos de corte para melhor compreensão. 4) Por que os planos de corte são atribuídos às imagens de TC e RM, mas não para as Serviço Social radiografias? Qual a característica das imagens de radiologia convencional? São analisadas fatias do corpo humano em planos 5) Ao observar as imagens, como você visualiza: ossos, tecidos moles (encéfalo, olhos, língua, entre outros), estruturas contendo ar, estruturas preenchidas com líquido? Estruturas Radiografias TC RM MAIS DENSAS (CLARAS) EX: Ossos RADIOPATAS HIPERDENSO HIPERTENSO MENOS DENSAS(escuras) Ex: tecido mole, órgão preenchidos por ar ou liquido RADIOLUCIDAS HIPODENSP HIPOTENSA Ao observar as imagens de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e radiografias, é possível distinguir diferentes tipos de tecidos e estruturas internas do corpo, incluindo ossos, tecidos moles, estruturas contendo ar e estruturas preenchidas com líquido. Os ossos aparecem como estruturas densas e brancas nas imagens de diagnóstico por imagem. Isso ocorre porque o raio-x ou o campo magnético da RM é absorvido pelos ossos com mais intensidade do que pelos tecidos moles. Os tecidos moles, como o encéfalo, olhos, língua e outros, aparecem mais escuros e com diferentes tons de cinza nas imagens de diagnóstico por imagem. Isso porque eles são menos densos do que os ossos e o raio-x ou o campo magnético da RM penetram nos tecidos de maneira diferente, dependendo de sua densidade, permitindo uma melhor diferenciação dos diferentes tipos de tecidos moles. As estruturas contendo ar, como os pulmões e os seios paranasais, aparecem como áreas escuras ou pretas nas imagens de diagnóstico por imagem. Isso ocorre porque o raio-x ou o campo magnético da RM passa facilmente pelo ar, sem ser absorvido ou refletido de volta para o detector. Assim, as áreas que contêm ar aparecem escuras ou pretas. As estruturas preenchidas com líquido, como os vasos sanguíneos e os órgãos internos, aparecem com tonalidades de cinza mais claras nas imagens de diagnóstico por imagem. Isso ocorre porque o líquido émais denso do que o ar, mas menos denso do que os ossos e outros tecidos mais densos do corpo. Quais são os ossos pneumáticos no crânio? Os ossos pneumáticos do crânio são aqueles que possuem cavidades cheias de ar em sua estrutura óssea. Essas cavidades são chamadas de seios paranasais e são revestidas por uma mucosa respiratória. Os ossos pneumáticos do crânio são: 1. Esfenóide - possui os seios esfenoidais, localizados atrás do nariz, entre os olhos e acima da cavidade nasal. 2. Frontal - possui o seio frontal, localizado na testa, por cima do nariz e entre as sobrancelhas. 3. Etmoides - possui os seios etmoidais, localizados na região entre os olhos, na base do nariz e próximo da cavidade nasal. 4. maxilares - possuem os seios maxilares, localizados nas maçãs do rosto, ao lado do nariz. Os seios paranasais têm como função principal diminuir o peso do crânio, além de servirem como fonte sonora para vibrações da voz. Eles também ajudam a umidificar, filtrar e aquecer o ar respirado antes que ele chegue aos pulmões. Qual a trajetória do ar ao entrar pelas narinas? Quando o ar entra pelas narinas, ele segue uma trajetória específica, passando por diferentes estruturas e regiões do trato respiratório superior. A seguir, descrevo resumidamente a trajetória do ar ao entrar pelas narinas: 1. Vestíbulo nasal: é a entrada das narinas e possui pelos e glândulas que aquecem, umidificam e filtram o ar inspirado. 2. Mucosa nasal: é a região revestida por mucosa respiratória e possui estruturas chamadas conchas nasais, que aumentam a superfície de contato entre o ar e a mucosa. A mucosa nasal também aquece, umidifica e filtra o ar inspirado. 3. Meato nasal inferior: é o espaço localizado abaixo da concha nasal inferior, por onde o ar circula em direção à faringe. 4. Faringe: é uma região comum ao trato respiratório e digestivo e serve como passagem do ar para as vias respiratórias inferiores. 5. Laringe: é a estrutura que conecta a faringe às vias respiratórias inferiores. Ela possui as pregas vocais, responsáveis pela produção de som durante a fala. 6. Traqueia: é um tubo que conecta a laringe aos pulmões. Ela se divide em dois brônquios principais, que vão para cada pulmão. 7. Brônquios: são tubos que se ramificam a partir da traqueia e transportam o ar para dentro dos pulmões. 8. Bronquíolos e alvéolos: são estruturas menores que se ramificam a partir dos brônquios e se expandem dentro dos pulmões, formando uma rede de tubos e sacos de ar, onde ocorrem as trocas gasosas entre o ar inspirado e o sangue. E assim, o trajeto do ar inspirado é completado, com a troca de oxigênio e gás carbônico nos alvéolos, para depois sair dos pulmões e seguir para a expulsão pelas vias respiratórias. Quais os órgãos do sistema respiratório que estariam preenchidos com ar? Os órgãos do sistema respiratório que estariam preenchidos com o ar são: 1. Traqueia: é um tubo cartilaginoso que se inicia na laringe e se divide em dois brônquios principais, que levam o ar para dentro dos pulmões. A traqueia é preenchida com ar e serve como condutor do ar inspirado e expirado. 2. Brônquios: são tubos que levam o ar para dentro dos pulmões e se ramificam a partir da traqueia. Assim como a traqueia, os brônquios são preenchidos com ar e servem como condutores do ar respiratório. 3. Bronquíolos: são tubos menores que se ramificam a partir dos brônquios e se expandem dentro dos pulmões, terminando em pequenos sacos de ar chamados de alvéolos. Os bronquíolos também são preenchidos com ar. 4. Alvéolos: são pequenos sacos de ar onde ocorrem as trocas gasosas entre o ar inspirado e o sangue. Os alvéolos são preenchidos com ar rico em oxigênio e são essenciais para a troca de gases entre o sangue e os tecidos do corpo. Resumidamente, o ar inspirado é conduzido pelos órgãos respiratórios e preenche todos os espaços vazios existentes nos brônquios, bronquíolos e alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas com o sangue. O ar expirado é então expulso do organismo pelos mesmos órgãos do sistema respiratório. No interior do crânio, o encéfalo é dividido anatomicamente em tronco encefálico, cerebelo e cérebro. Você se lembra das principais estruturas e características? Algumas das principais estruturas e características do tronco encefálico, cerebelo e cérebro são: 1. Tronco encefálico: é a região mais inferior do encéfalo, que conecta o cérebro e o cerebelo à coluna vertebral. Ele é composto por três partes principais: a medula oblonga, a ponte e o mesencéfalo. O tronco encefálico é responsável por funções vitais, como o controle do ritmo cardíaco, respiração, digestão e pressão arterial. 2. Cerebelo: é uma estrutura localizada atrás do tronco encefálico, na base do crânio, e é responsável pelo controle do equilíbrio, postura e coordenação motora fina. Ele é composto por duas hemisférios cerebelares, que se ligam ao tronco encefálico através de três pares de pedúnculos cerebelares. 3. Cérebro: é a maior parte do encéfalo e ocupa a maior parte do crânio. Ele é dividido em hemisférios cerebrais direito e esquerdo, que são conectados por um feixe de fibras nervosas chamado de corpo caloso. O cérebro é responsável por diversas funções, incluindo a percepção sensorial, a linguagem, a memória, emoções, aprendizado, entre outras. Algumas das principais estruturas e características do cérebro incluem: - Córtex cerebral: é a camada externa do cérebro, composta por girus (dobras) e sulcos (sulcos). O córtex cerebral é responsável por funções cognitivas, como a atenção, percepção, memória, consciência e linguagem. - Hipotálamo: é uma pequena estrutura localizada abaixo do tálamo, no centro do cérebro. Ele é responsável por controlar funções vitais, como a temperatura corporal, a fome, a sede, o sono e as emoções. - Tálamo: é uma estrutura que fica acima do hipotálamo e recebe sinais sensoriais do corpo e os encaminha para o córtex cerebral. - Amígdala: é uma estrutura localizada no lobo temporal do cérebro, responsável por processar emoções, especialmente medo e ansiedade. -Hipocampo: é uma estrutura localizada no lobo temporal do cérebro, responsável pela formação de memórias de longo prazo. Essas são apenas algumas das principais estruturas e características do encéfalo. Ele é um órgão complexo e essencial para o funcionamento de nosso corpo e mente. Figura 1 Modalidade diagnóstica: Radiografia Figura A: Incidência: Perfil de crânio Estrutura 1: Seio Frontal Estrutura 2: Osso Esfenóide ou sela Turcíca Estrutura 3: Seio Esfenoidal Estrutura 4: Cavidade mastóideas Estrutura 5: Cavidade nasal Estrutura 6: Nasofaringe Estrutura 7: Mandíbula Figura B: Incidência: Anteroposterior Estrutura 1: Seio frontal Estrutura 2: Seios etmoidais Estrutura 3: Seios maxilares Estrutura 4: Cavidade nasal Estrutura 5: Septo nasal Estrutura 6: Osso esfenóide ou órbita Figura 2 Modalidade diagnóstica: Tomografia Computadorizada Figura A: Plano de corte: Frontal Estrutura 1: Concha nasal inferior Estrutura 2: Seio etmoidal Figura B: Plano de corte: Plano transverso ou Axial Estrutura 3: Nariz Estrutura 4: Seio maxilar Estrutura 5: Cavidades mastóideas Figura C: Plano de corte: Plano mediano ou Sagital Estrutura 6: Palato duro (maxila e osso palatino); céu da boca Estrutura 7: Seio nasal Estrutura 8: Seios esfenoidais Estrutura 9: nasofaringe Figura 3 (ENADE 2016) Modalidade diagnóstica: Tomografia computadorizada Plano de corte: Transverso ou Axial Estrutura 1: Nariz Estrutura 2: Osso zigomático Estrutura 3: Células mastóideas Estrutura 4: Osso maxila Estrutura 5: Septo nasal Estrutura 6: Parte escamosa do ossso temporal Figura 4: Modalidade diagnóstica: Ressonâcia magnética Plano de corte: Sagitalou mediano Estrutura A: Lobo frontal do cérebro Estrutura B: Hipófise Estrutura C: Corpo caloso Estrutura D: Quarto ventrículo Estrutura E: Cerebelo Estrutura F: Mesencéfalo Estrutura G: Ponte Estrutura H: Bulbo Estrutura I: Medula espinhal Estrutura J: Seio frontal Estrutura K: Cavidade esfeinodal Figura 5: Modalidade diagnóstica: Ressonância magnética Plano de corte: Frontal ou coronal Estrutura A: Reto superior Estrutura B: Seio maxilar Estrutura C: Reto medial Estrutura D: Concha nasal inferior Figura 6 Modalidade diagnóstica: Ressonância magnética Plano de corte: Frontal ou coronal Estrutura A: Substância cinzenta Estrutura B: Substância branca Estrutura C: Septo pelúcido – separados por ventrículos laterais Estrutura D: Hipófise Figura 7: Modalidade diagnóstica: (A) Ressonância magnética (B) Ressonância magnética Plano de corte: (A) Transverso/Axial (B) Transverso/Axial Estrutura 1: Septo pelúcido Estrutura 2: Substância branca/ Tálamo Estrutura 3: Terceiro ventrículo Estrutura 4: Ventrículo lateral. Pergunta-se: 1) Na figura 7, A e B são imagens de um mesmo corte anatômico. Elas se referem à mesma modalidade diagnóstica. Qual a diferença entre elas? 2) Em exames de RM do sistema nervoso central, como é o sinal do liquor, substância branca (SB) e substância cinzenta (SC) nas ponderações T1 e T2? Qual a característica desses tecidos associada ao sinal claro ou escuro nessas ponderações? Estrutura T1 T2 Liquor hipointenso hiperintensa subs, branca hiperintensa hipointensa subs cinzenta hipointensa hiperintensa 3)Em exames de RM do sistema nervoso central, como é o sinal do liquor, substância branca (SB) e substância cinzenta (SC) nas ponderações T1 e T2? Qual a característica desses tecidos associada ao sinal claro ou escuro nessas ponderações? Em exames de Ressonância Magnética (RM) do sistema nervoso central, o sinal do liquor, substância branca (SB) e substância cinzenta (SC) pode variar nas ponderações T1 e T2 da seguinte forma: 1. Ponderação T1: - Líquor: tem um sinal escuro, aparecendo como uma área preta no exame; - Substância branca: tem um sinal claro, aparecendo com tons de branco ou cinza claro; - Substância cinzenta: tem um sinal intermediário, aparecendo com tons de cinza claro a escuro. Na ponderação T1, o contraste é proporcionado pela presença de prótons livres, que estão em maior número na substância branca, que é composta principalmente de axônios mielinizados, e em menor número na substância cinzenta, que é composta principalmente de corpos celulares neuronais. 2. Ponderação T2: - Líquor: tem um sinal claro, aparecendo como uma área branca no exame; - Substância branca: tem um sinal intermediário, aparecendo com tons de cinza claro; - Substância cinzenta: tem um sinal claro, aparecendo com tons de branco ou cinza claro. Na ponderação T2, o contraste é proporcionado pelo deslocamento de prótons, que ocorre mais facilmente em tecidos com alta concentração de água, como o líquor e a substância cinzenta. Já a substância branca, que contém menos água, aparece com um sinal intermediário. Em resumo, na ponderação T1 o sinal claro está associado à presença de prótons livres, enquanto na ponderação T2 o sinal claro está associado ao deslocamento de prótons devido ao alto teor de água no tecido. Essas diferenças de sinal podem ser úteis para identificar diferentes patologias, como tumores, lesões e degeneração do tecido nervoso. Estudo de caso 1 Paciente masculino, 64 anos, realizou exame diagnóstico do crânio e foram detectadas duas lesões no hemisfério cerebral esquerdo no lobo parietal e têmporo-occipital (figura 8Ae 8B). As lesões são heterogêneas com hipossinal e hipersinal tanto no exame pré-contraste (figura 8A) quanto na aquisição pós- contraste (figura 8B). Outros exames complementares confirmaram tratar-se de metástases cerebrais de melanoma. Figura 8 Metástases cerebrais de melanoma. A, pré-contraste. B, pós- contraste. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/radmetastase13.html. Acesso em: 16 out. 2021. Pergunta-se: 1) Qual a modalidade diagnóstica em questão? Qual o plano de corte em A e B? R.: Ressonância magnética. Plano mediano ou sagital. 2) Qual a ponderação das imagens? R.: Letra B foi usada contraste e as duas estão em T1. 3) A imagem B foi obtida após injeção do contraste endovenoso. Qual o tipo de contraste utilizado nessa modalidade diagnóstica? R.: O tipo de contraste mais comumente utilizado na injeção endovenosa para ressonância magnética cerebral é o gadolínio. O gadolínio é um íon paramagnético que se liga às proteínas presentes nas paredes dos vasos sanguíneos e permite a visualização mais clara de patologias, como as metástases cerebrais de melanoma. O gadolínio utilizado na ressonância magnética é geralmente administrado por via intravenosa, ou seja, injetado na corrente sanguínea através de uma veia do braço. Uma vez injetado, a substância se espalha pelos vasos sanguíneos e atinge a região do cérebro sendo examinada, realçando as áreas de possível doença. Na imagem de metástases cerebrais de melanoma obtida após a injeção do contraste endovenoso, a área da patologia pode aparecer brilhante ou clara em relação ao tecido normal, devido ao realce provocado pelo gadolínio. Geralmente, essa distinção entre as áreas brilhantes e as áreas escuras permite a identificação mais precisa da localização e extensão da doença. 4) Explique por que o contraste pode impregnar certas neoplasias e qual a provável causa para não impregnar na região central do tumor. R.: O metabolismo mais elevado faz com que absorva mais o contraste; e onde tem centro necrótico (B), não tem contraste agindo. Estudo de caso 2 Um paciente, masculino, 4 anos, sofreu acidente na artéria carótida esquerda, apresentando trombose pós-traumática e infarto isquêmico no território da artéria cerebral média esquerda (figura 9). A área de hipodensidade (figura 8B) é relacionada ao edema causado pelo processo isquêmico. Figura 9. Infarto isquêmico cerebral por trombose da artéria cerebral média. Em A, trombo oclusivo (seta branca). Em B, região hipodensa no território da artéria. Pergunta-se: Fonte: http://anatpat.unicamp.br/radinfisq5.html. Acesso em: 16 out. 2021. 1) Qual a modalidade diagnóstica em questão? R.: Tomografia computadorizada. 2) Qual o plano de corte em A e B? São planos diferentes? R.: Transverso ou axial. Não são planos diferentes. 3) Por que o trombo aparece branco na imagem A? Por que o edema aparece hipodenso (escuro) na figura B? R.: Na figura A tem estruturas capazes de barrar RX. Na figura B tem estruturas que impedem a passagem de RX. AULA 2 ROTEIRO 1 Título da Aula: Coluna vertebral Objetivo Revisar as principais estruturas anatômicas da coluna vertebral e reconhecê- las em radiografias e nas imagens de TC e RM. Materiais Peças sintéticas de vértebras e coluna vertebral, figuras do roteiro e atlas de anatomia. Procedimento 1) Com o auxílio de um atlas de anatomia e/ou altas radiológico, comparar as imagens de TC, RM e radiografias com as imagens no atlas e responder: a) Qual a modalidade de diagnóstico por imagem (TC, RM, radiologia convencional)? b) Qual o plano de corte (sagital, coronal ou transversal) nas imagens de TC e RM? São planos diferentes? c) Nomear as estruturas indicadas com números ou letras. 2) Procure comparar os planos de cortes das imagens de TC e RM com as peças sintéticas de coluna e vértebras. Qual a provável posição do plano de corte? 3) Ao observar as imagens, como você visualiza: ossos, tecidos moles (por exemplo, medula espinal), articulação (por exemplo, o disco intervertebral) e líquidos (porexemplo, o liquor)? Para esta aula, revisar as principais características da coluna vertebral, os acidentes ósseos das vértebras, as características de cada vértebra, da medula espinal e do liquor. Figura 1 Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Computed_tomographs_of_normal_cer vicalvertebrae_(thumbnail).jpg. Acesso em: 17 out. 2021. Região anatômica: Pescoço Modalidade diagnóstica: (A) Tomografia computadorizada (B) Tomografia computadorizada (C) Tomografia computadorizada Plano de corte: (A) Sagital (B) Coronal (C) Axial Estrutura 1: C I Estrutura 2: C II Estrutura 3: C III Estrutura 4: C IV Estrutura 5: C V Estrutura 6: C VI Estrutura 7: C VII Estrutura 8: T1 Estrutura 9: Processo espinhoso Estrutura 10: C I Estrutura 11: Processo odontóide/ vertebral áxis C II Estrutura 12: Corpo vertebral Estrutura 13: Forame transverso Estrutura 14: Forame vertebral Figura 2 Fonte: adaptado de: https://case.edu/med/neurology/NR/MRI%20Basics.htm. Acesso em: 16 out. 2021. Região anatômica: Pescoço Modalidade diagnóstica: (A) Ressonância magnética (B) Ressonância magnética Plano de corte: (A) Mediano (B) Mediano Estrutura 1: C I Estrutura 2: C II Estrutura 3: CIII Estrutura 4: C IV Estrutura 5: C V Estrutura 6: C VI Estrutura 7: C VII Estrutura 8: Faringe Estrutura 9: Discos vertebrais Estrutura 10: Medula espinhal Estrutura 11: Líquor Com relação às estruturas 10 e 11, qual a diferença entre elas nas figuras A e B? Por que a estrutura 11 aparece escura na ponderação T1 e clara na ponderação T2? R.: (A) escura (hiperintenso) (B) clara (hipointensa). Na ponderação T2 o que aparece em claro é o líquor. Figura 3 Fonte: GKASDARIS, G.; TRIPSIANIS, G.; KOTOPOULOS, K.; KAPETANAKIS, S. Clinical anatomy and significance of the thoracic intervertebral foramen: A cadaveric study and review of the literature. Journal of Craniovertebral Junction & Spine. 2016;7(4):228-235. Região anatômica: Tórax Modalidade diagnóstica: (A) Ressonância magnética (B) Tomografia computadorizada Plano de corte: (A) Axial (B) Axial Estrutura 1: Corpo vertebral Estrutura 2: Medula espinhal Estrutura 3: Forame vertebral Estrutura 4: Cabeça da costela Estrutura 5: Corpo da costela Estrutura 6: Processo transverso Estrutura 7: Face articular superior Estrutura 8:Processo espinhoso Figura 4 Fonte: adaptado de: DAFFNER, R. H. Radiologia Clínica Básica. Barueri, SP: Editora Manole, 2013, il. color. 9788520451809. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520451809/. Acesso em: 24 ago. 2021. Região anatômica: Lombares Modalidade diagnóstica: mielografia com TC; saco dural com meio de contraste. A seta indica uma hérnia. Plano de corte: Sagital Estrutura 1: L I Estrutura 2: L II Estrutura 3: L III Estrutura 4: L IV Estrutura 5: L V Estrutura 6: Sacro Estrutura 7: Processo espinhoso Qual estrutura é indicada pelo asterisco preto? E pelo asterisco branco? Estudo de caso 1 A radiografia é considerada o método inicial de escolha para avaliação de trauma raquimedular. Normalmente é realizada nas incidências anteroposterior e de perfil. A tomografia computadorizada deve ser realizada sempre que possível e nos casos de fraturas cervicais altas ou cérvico-torácicas, regiões que não são bem avaliadas pela radiografia. Um dos sinais da lesão cervical é o aumento nas partes moles retrofaríngeas (>10 mm) em radiografia como mostrado na figura 5. Na imagem, é possível observar uma fratura na vértebra indicada pela seta (figura 5). Figura 5 Fonte: RODRIGUES, M. B. Diagnóstico por imagem no trauma raquimedular – princípios gerais. Rev Med (São Paulo). 2011;90(4):174-84. Pergunta-se: 1) Qual a incidência no exame da figura 5? R.: Radiografia lateral ou perfil. 2) Nomeie as estruturas de 1 a 6 da figura 5. 1- Proceso odontóide 2- Processo espinhoso da C I 3- Corpo vertebral C I 4- Corpo vertebral C II 5- Processo espinhoso C II 6- Corpo vertebral C V 3) Observe a figura 5 e comente a informação do enunciado sobre a necessidade de realizar TC para fraturas cervicais altas. R.: Necessário fazer uma tomografia computadorizada para avaliar a extensão da fratura. Estudo de caso 2 Paciente do sexo feminino, 37 anos, foi internada por apresentar síndrome da cauda equina. Essa síndrome se caracteriza por compressão das raízes nervosas lombares, sacrais e coccígeas ao término do cone medular. Os sinais clínicos característicos são: dor lombar e ciática intensa, fraqueza nos membros inferiores, disfunção esfincteriana e sexual. O exame da paciente é apresentado na figura 6, demonstrando a localização da hérnia discal comprimindo a cauda equina (seta). Figura 6. Exame para confirmar topografia da lesão em síndrome da cauda equina Fonte: adaptado de: FUSO et al. Estudo epidemiológico da síndrome da cauda equina. Acta Ortop Bras. 2013;21(3):159-62. Pergunta-se: 1) O exame mostrado na figura 6 constitui o método padrão-ouro para confirmação diagnóstica complementar, determinação da topografia e da etiologia. Qual a modalidade diagnóstica? R.: Ressonância magnética. 2) Qual o plano de corte da figura 6? R.: Sagital 3) Nomeie as estruturas A, B, C e D. R.: A: L I B: L V C: Disco vertebral D: Sacro 4) A hérnia discal se encontra entre quais vértebras? Entre L V e sacro. AULA 2 ROTEIRO 2 Título da Aula: Mamografia e ressonância magnética de mama Objetivo Relacionar os tecidos da mama com a imagem em mamografia e em RM de mama. Materiais Peças sintéticas da glândula mamária, figuras do roteiro e atlas de anatomia. Procedimento 1) Com o auxílio de um atlas de anatomia e/ou altas radiológico, comparar as imagens de mamografia e RM de mama com as imagens no Atlas e responder: a) Qual a modalidade de diagnóstico por imagem (mamografia, RM)? b) Qual a incidência na mamografia e o plano de corte na RM? c) Nomear as estruturas indicadas com números ou letras. Figura 1 Fonte: PIXEL. Mamografia – Anatomia Radiológica. Campinas. 2015. Disponível em: https://www.fcm.unicamp.br/drpixel/pt-br/metodos-de- imagem/mamografia-anatomiaradiol%C3%B3gica. Acesso em: 19 maio 2019. Modalidade diagnóstica: Mamografia Nomeie as estruturas/tipo de tecido: 1: Mamilo 2: Gordura pré - glandular 3: Glândula mamaria (desenvolve no mamilo) 4: Gordura retro glandular 5: Peitoral maior Obs.: a seta aponta para um nódulo circunscrito. Figura 2 Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer Mamografia: da prática ao controle. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2007. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/mamografia -pratica-controle-2007.pdf. Acesso em: 17 out. 2021. Modalidade diagnóstica: Mamografia Incidência: Crânio caudal Procure identificar qual o sentido do feixe na peça sintética Figura 3: Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer Mamografia: da prática ao controle. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2007. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/mamografia -praticacontrole-2007.pdf. Acesso em: 17 out. 2021. Modalidade diagnóstica: Mamografia Incidência: Oblíquo superomedial inferolateral. Procure identificar qual o sentido do feixe na peça sintética. Figura 4: Fonte: TAJIMA, C. C.; SOUSA, L. L. C.; VENYS, G. L.; GUATELLI, C. S.; BITENCOURT, A. G. V.; MARQUES, E. F. Papel da ressonância magnética das mamas na avaliação do carcinoma ductal in situ. Radiol Bras. 2019 Jan/Fev:43–47. Modalidade diagnóstica: Ressonância magnéticaPlano de corte: Axial ou transverso A lesão foi circulada na figura 4. Em qual das mamas se encontra essa lesão: direita ou esquerda? Direita Obs.: a imagem foi obtida após administração de meio de contraste e na fase de subtração, demonstrando área de realce não nodular e heterogênea ao meio de contraste, com distribuição segmentar, localizada no terço posterior do quadrante superolateral da mama em questão. A biópsia confirmou que a paciente apresentou carcinoma ductal in situ. AULA 3 ROTEIRO 1 Título da Aula: Tórax, abdome e pelve Objetivo Revisar as principais estruturas anatômicas do tórax, abdome e pelve e reconhecê-las nas imagens de TC e RM. Materiais Peças sintéticas, figuras do roteiro e atlas de anatomia. Procedimento 1) Com o auxílio de um atlas de anatomia e/ou altas radiológico, comparar as imagens de TC, RM com as imagens no atlas e responder: a) Qual a região anatômica? b) Qual a modalidade de diagnóstico por imagem (TC, RM)? c) Qual o plano de corte (sagital, coronal ou transversal) nas imagens de TC e RM? d) Nomear as estruturas indicadas com números ou letras. 2) Procure comparar os planos de cortes das imagens de TC e RM com as peças sintéticas. Qual a provável posição do plano de corte? 3) Ao observar as imagens, como você visualiza: ossos, tecidos moles (fígado, estômago, músculos etc.), estruturas contendo ar, estruturas preenchidas com líquido? Para isso, é importante lembrar das características de cada tecido e órgão. Figura 1 Figura A: Região anatômica: Tórax Modalidade de diagnostico: Tomografia Plano de corte: Axial Estruturas 1. Traqueia 2. Cartilagem da traqueia 3. Pulmão D 4. Pulmão E Figura B Região anatômica: Tórax Modalidade de diagnostico: Ressonância Magnética Plano de corte: Axial 1. Traqueia 2. Esôfago 3. Costela 4. Pulmão D 5. Pulmão E Figura C Região anatômica: Tórax Modalidade de diagnostico: Ressonância Magnética Plano de corte: Axial 1. Veia cava superior 2. Artéria aorta 3. Traqueia 4. Esterno 5. Costela Figura D Região anatômica: Tórax Modalidade de diagnostico: Ressonância Magnética Plano de corte: Axial 1. Tronco pulmonar 2. A) Artéria aorta ascendente b) Artéria aorta descendente 3. Artéria pulmonar direita 4. Veia cava superior 5. Esôfago 6. Brônquio direito 7. Ósseo externo 8. Costela 9. Esterno Figura E Região anatômica: Tórax Modalidade de diagnostico: Ressonância Magnética Plano de corte: Axial 1. Átrio direito 2. Ventrículo D 3. Ventrículo E 4. Átrio esquerdo 5. Parte descendente da aorta 6. Pulmão D 7. Pulmão E 8. Vertebra TORAXICA 9. Esterno Figura F Região anatômica: Abdômen Modalidade: Tomografia com janelamento para tecido mole Plano de corte: axial 1. Pulmão direito 2. Pulmão esquerdo 3. Fígado 4. Estomago 5. Baço Figura G Região anatômica: Abdômen Modalidade: tomografia Plano de corte: axial 1. Fígado 2. Estomago 3. intestino 4. baço 5. musculo diafragma 6. aorta descendente Figura H Região anatômica: Abdômen Modalidade: tomografia Plano de corte: axial 1. Vesícula biliar 2. Colón transverso 3. Pâncreas 4. Baço 5. Aorta descendente 6. Veia porta Figura L Região anatômica: Abdômen Modalidade: tomografia Plano de corte: axial 1. colon ascedente 2. Figado 3. Rin direito 4. Aorta descendente 5. rim esquerdo 6. Intestino delgado Figura J Região anatômica: Abdômen Modalidade: tomografia Plano de corte: axial 1. Bexiga 2. Osso ílio 3. Reto Figura 2 Região anatômica: Torax Modalidade diagnóstica: tomografia Plano de corte: frontal ou coronal Estrutura 1:vertebra torácica Estrutura 2:rin esquerdo Estrutura 3:rin direito Estrutura 4:figado Estrutura 5:baço Figura 3 Região anatômica: Pelve Modalidade diagnóstica: ressonância Plano de corte: Sagital Estrutura A:bexiga Estrutura B:pubis Estrutura C: próstata Estrutura D:vesícula seminal Estrutura E: reto Figura 4 Região anatômica: Pelve Modalidade diagnóstica: Ressonância Plano de corte: frontal Estrutura A:cavidade uterina Estrutura B:miometrio Estrutura C:endometrio Estrutura D:bexiga Figura 5 Região anatômica: Pelve Modalidade diagnóstica: ressonância Plano de corte: sagital Estrutura A:fundo do útero Estrutura B: cavidade uterina Estrutura C: bexiga Estrutura D: osso púbis Estrutura E:reto Estrutura F:vagina Figura 6 Região anatômica:Pelve Modalidade diagnóstica: radiografia Estrutura A:cabeça do fêmur Estrutura B: trocanter fêmur maior Estrutura C: trocanter fêmur menor Estrutura D:acetabulo Figura 7 Região anatômica: pelve Modalidade diagnóstica: Ressonância Plano de corte: frontal Estrutura A: musculo psoas maior Estrutura B: musculo ilíaco Estrutura C: ilio Estrutura D:cabeça do fêmur Estrutura E:trocanter maior Estrutura F:acetabulo Figura 8 Região anatômica: pelve Modalidade diagnóstica: Tomografia computadorizada com Janela Ossea Plano de corte: axial Estrutura A:sacro Estrutura B:ilio Estrutura C:pubis Estrutura D:ilio Estrutura E:cabeça do fêmur Estrutura F:oso ísquio Estudo de caso 1 O método padrão-ouro para diagnóstico da Covid-19 é a RT-PCR em tempo real (transcrição reversa seguida por reação em cadeia da polimerase) de amostras coletadas por swab da nasofaringe e cavidade oral. No entanto, a tomografia computadorizada de tórax de alta resolução (TCAR) tem um papel importante por causa de sua alta sensibilidade em detectar pneumonia atípica. Nos achados tomográficos, predominam alterações alveolares como opacidades em vidro fosco, consolidações focais e opacidades com halo invertido. Geralmente, acomete os pulmões bilateralmente e multifocal, com distribuição periférica e predomínio nos campos pulmonares médios, inferiores e posteriores. Em fase avançada, como 8 a 14 dias após a manifestação dos sintomas, foram descritos espessamento septal e alterações reticulares sobrepostas às alterações alveolares (ARAÚJO-FILHO et al., 2020) Figura 9. TCAR de tórax com achados pulmonares típicos da infecção por Covid-19 (confirmada laboratorialmente por RT-PCR) Pergunta-se: 1) Qual o plano de corte na figura 9? Axial 2) Nomeie as estruturas de A a B. A: pulmão direito B: vertebra toracica 2) Sabendo que a imagem tomográfica é representada pela escala de Hounsfield, explique qual ferramenta é utilizada para visualizar os tecidos moles quase tão brancos/claros comoos ossos na figura 9. Por que é importante utilizar essa ferramenta no exame dos pulmões na suspeita de Covid-19? A ferramenta usada foi o janelamento pulmonar, é importante para verificar lesões pulmonares que é algo que o COVID-19 provoca. AULA 4 ROTEIRO 1 Título da Aula: Membros superiores e inferiores Objetivo Revisar as principais estruturas anatômicas dos membros superiores e inferiores nas imagens de TC e RM, comparando com radiografias convencionais. Materiais Peças sintéticas, figuras do roteiro e atlas de anatomia. Procedimento 1) Com o auxílio de um atlas de anatomia e/ou altas radiológico, comparar as imagens de TC, RM com as imagens no atlas e responder: a) Qual a modalidade de diagnóstico por imagem (TC, RM, radiografia)? b) Qual o plano de corte (sagital, coronal ou transversal) nas imagens de TC e RM? c) Nomear as estruturas indicadas com números ou letras. 2) Procure comparar os planos de cortes das imagens de TC e RM com as peças sintéticas. Qual a provável posição do plano de corte? 3) Aoobservar as imagens, como você visualiza: ossos, tecidos moles (músculos etc.)? Para isso, é importante lembrar das características de cada tecido e órgão. Figura 1 Região anatômica: ombro Modalidade diagnóstica: Radiografia Incidência: posterior Estrutura A:acromio Estrutura B:cabeça do úmero Estrutura C:cavidade glenoidal Estrutura D:espinha da escapula Figura 2 Região anatômica: ombro direito Modalidade diagnóstica: ressonância Plano de corte: frontal Estrutura A:acromia da escapula Estrutura B:musculo deltoide Estrutura C: escapula Estrutura D:cabeça do úmero O grupo de músculos do manguito rotador mantém a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide e tem a função de reforçar a cápsula articular evitando deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero nas direções anterior, posterior e superior. Quais os nomes dos quatro músculos que compõem o manguito rotador? subscapular, supraespinhal, infraespinhal Redondo menor. Figura 3 Região anatômica: ombro Modalidade diagnóstica: ressonância magnética Plano de corte: sagital Estrutura A:cabeça do úmero Estrutura B:corpo do úmero Estrutura C:acrômio da escapula Estrutura D: Músculo peitoral maior Figura 4 Região anatômica: ombro Modalidade diagnóstica: ressonância Plano de corte: axial ou transversal Estrutura A:cavidade glueinodal Estrutura B:musculo infraespinhal Estrutura C:cabeça do úmero Estrutura D:musculo deltoide Figura 5 Região anatômica: cotovelo Modalidade diagnóstica: radiografia Incidência: lateromedial Estrutura 1:corpo do úmero Estrutura 2:cabeça do radio Estrutura 3:corpo do radio Estrutura 4:corpo da ulna Estrutura 5: Olecrano Estrutura 6: Epicôndilo medial Figura 6 Região anatômica: cotovelo direito Modalidade diagnóstica: ressonância Plano de corte: frontal Estrutura A: Epicôndilo lateral do umero Estrutura B:cabeça do radio Estrutura C: Fossa coronoidea Estrutura D:superfície articular da ulna Figura 7 Fratura na cabeça do rádio Região anatômica: Cotovelo (A)radiografia (B) tomografia C) tomografia Modalidade diagnóstica: (A)radiografia (B) tomografia C) tomografia Plano de corte: (A)latoremedial (B)sagital (C)sagital Estrutura A:corpo do úmero Estrutura B: Olecrano da ulna Estrutura C: Epicôndilo medial Estrutura D:cabeça do radio Estrutura E:corpo do radio Estrutura F:corpo da ulna Estrutura G:corpo de úmero Estrutura H:cabeça do radio Estrutura I:corpo do radio Estrutura J: corpo do úmero Estrutura K:tróclea Estrutura L:olecramo Estrutura M:corpo da ulna Figura 8 Região anatômica: mão direita Modalidade diagnóstica: radiografia Incidência: posterior Estrutura 1:falange distal Estrutura 2:falange medial Estrutura 3:falange proximal Estrutura 4:metacarpos Estrutura 5:osso trapezio Estrutura 6: Osso trapezoide Estrutura 7: Osso capitato Estrutura 8: Osso hamato Estrutura 9:psiforme Estrutura 10: Osso piramidal Estrutura 11: Osso semilunar Estrutura 12: Osso escafoide Estrutura 13:radio Estrutura 14:ulna Figura 9 Região anatômica: Modalidade diagnóstica: ressonancia Plano de corte: frontal Estrutura A:metacarpo do dedo mínimo Estrutura B: semilunar Estrutura C: Osso capitato Estrutura D: Processo estiloide do rádio Figura 10 Região anatômica:joelho Modalidade diagnóstica: ressonancia Plano de corte:sagital Estrutura A:ligamento supra patelar Estrutura B: ligamento infra patelar Estrutura C:femur Estrutura D:menisco Figura 11 Região anatômica: joelho Modalidade diagnóstica: ressonância Plano de corte: frontal ou coronal Obs.: ponderação T2 com supressão de gordura Estrutura 1: Músculo vasto medial Estrutura 2: femur Estrutura 3: Músculo vasto lateral Estrutura 4: Ligamento cruzado anterior Estrutura 5: Ligamento cruzado posterior Estrutura 6: Ligamento colateral tibial Estrutura 7: Ligamento colateral fibular Estrutura 8: Menisco lateral Estrutura 9: Menisco medial Estrutura 10: tíbia Estrutura 11: fíbula Figura 12 Região anatômica: joelho Modalidade diagnóstica:ressonancia Plano de corte:sagital Obs.: ponderação T2 com supressão de gordura Estrutura 1:tendão supra patelar Estrutura 2:patela Estrutura 3:tendão infrapatelar Estrutura 4:menisco Estrutura 5:cavidade articular Estrutura 6:tibia Figura 13 Região anatômica: joelho Modalidade diagnóstica: ressonância Plano de corte: axial Estrutura A: patela Estrutura B: fêmur Figura 14 Região anatômica: tornozelo- pé Modalidade diagnóstica: ressonancia Plano de corte:sagital Estrutura A: Tróclea do osso tálus Estrutura B:tibia Estrutura C:tendão do calcaneo Estrutura D: Calcâneo Figura 15 Região anatômica:tornozelo Modalidade diagnóstica: tomografia Plano de corte: frontal Estrutura A:fibula Estrutura B:tibia Estrutura C:talus Estrutura D:calcaneo Estudo de caso 1 Tenista amador com dor localizada na região do epicôndilo lateral do cotovelo do membro dominante, com inchaço e limitação funcional com perda de força de preensão. No exame de imagem, foi identificada a área de tendinopatia do tendão extensor comum dos dedos com zona de rotura intratendínea. Pergunta-se: 1) Qual a modalidade de imagem? ressonancia 2) Qual o plano de corte na figura 16? frontal 3) Nomeie as estruturas indicadas na figura 16. a. Corpo do úmero b. região articular do úmero c. radio d. ulna Estudo de caso 2 Um brasileiro de 21 anos, ao praticar snowboarding em outro país, sofreu uma lesão no punho esquerdo. Realizou quatro meses depois dois exames de imagem. Na figura 17A, pode-se observar que há uma fratura não unida (seta). No exame demonstrado na figura 17B, foi constatado osteonecrose (círculo), confirmado por técnica intraoperatória. Figura 17 Pergunta-se: 1) Qual o método diagnóstico em A e B? A. Radiografia B. Ressonância 2) Qual o posicionamento/plano de corte de cada imagem? A. posterianterior B. frontal ou coronal 3) Qual o osso que apresenta a lesão? Osso escafoide
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