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* Replicação do DNA * A citosina no DNA desamina espontaneamente originando uracila Esta reação é potencialmente mutagênica porque a citosina pareia com a guanina, mas a uracila com a adenina Na hora da replicação ou transcrição, ocorreria um erro! Para evitar o erro, existe um sistema de reparo, que substitui a uracila por uma citosina (uracil DNA-glicosidase) O grupo metila que distingue a timina da uracila é um sinal de reconhecimento; sem este sinal seria impossível distinguir a uracila corretamente presente da uracila resultante da desaminação da citosina. * A modificação mais comum é a metilação Também o RNA tem muitas bases modificadas As bases modificadas pareiam da mesma forma que as bases originais * Organismo . Número de pares de bases (kb) Contorno (m) Virus: Polioma, V40 Bacteriófago Bacteriófagos T2, T4, T6 . 5,1 48,6 166 . 1,7 17 55 Bactérias: Mycoplasma hominis Eschericchia coli . 760 4.000 . 260 1.360 Eucariotos (em número haplóide de cromossomos): Levedura Drosófila Humanos Peixe pulmonado .. . 13.500 165.000 2.900.000 102.000.000 . . 4.600 56.000 990.000 34.700.000 * A hidrólise básica depende de uma desprotonização do grupo 2'-OH da ribose, com formação de um composto cíclico intermediário A falta da hidroxila 2' na deoxirribose torna o DNA muito mais resistente à hidrólise em meio aquoso Este é o provável motivo pelo qual o DNA e não o RNA evoluiu como arquivo genético celular * * Replicação do DNA O mecanismo de replicação está baseado no pareamento das bases da dupla hélice do DNA. A estrutura do DNA contém a informação necessária para perpetuar sua sequência de bases * * A replicação do DNA é semi-conservativa Experimento realizado por Meselson & Stahl em 1958 Cultivo em meio 14NH4Cl Cultivo em meio 15NH4Cl Purificação do DNA seguida de centrifugação em gradiente de CsCl * A replicação semi-conserva-tiva foi provada em experimentos nos quais o DNA de Eschericchia coli foi inicial-mente marcado com 15N, mais pesado; nas gerações sucessoras, cultivadas sem 15N, formaram-se DNAs híbri-dos, que não se formariam se a replicação não fosse semi-conservativa * Diferenciação auto-radiográfica da replicação unidirecional e bidirecional do DNA Após marcação fraca com [3H]timidina, uma suspensão de E. coli recebe um pulso de grande quantidade de [3H]timidina. Alguns segundos após isola-se o DNA para fazer autorradiografia. Espera-se padrões diferentes para cada tipo de replicação * A replicação é bidirecional * A replicação do cromossomo circular * Replicon: Unidade do DNA onde está ocorrendo um evento de replicação Replicon: Origem + Término Ativados apenas uma única vez em cada ciclo celular O genoma de uma célula procariótica constitue um único replicon Cada cromossomo eucariótico constitue vários replicons e todos são ativados uma única vez no ciclo celular ainda que não simultaneamente * A replicação semi-conservativa se dá a partir de forquilhas de replicação Auto-radiografias obtidas com [3H]timidina revelam a estrutura (olho de replicação) * A replicação é vista como um “olho” flanqueado por DNA não replicado * O genoma bacteriano circular constitue um único replicon A velocidade da forquillha de replicação bacteriana é 50000pb/min Um única origem de replicação em E.coli (OriC, 245 pb) * Origem de Replicação em bactérias: Somente origens completamente metiladas podem iniciar a replicação * O genoma eucariótico constitue vários replicons A velocidade da forquillha de replicação eucariótica é 2000pb/min Os replicons eucarióticos tem 40-100 kb e são iniciados em tempos diferentes Fase S demora ~ 6hrs em uma célula somática * Forquilha de replicação: Região do DNA onde ocorre a transição do DNA parental fita dupla para as novas fitas filhas duplas * Fita contínua (líder) Fita descontínua * * Todas as DNA polimerases operam na direção 5' 3' a partir de um molde antiparalelo * Polimerases de DNA: As enzimas que sintetizam DNA A síntese de DNA ocorre pela adição de nucleotídeos a extremidade 3´OH da cadeia em crescimento. O precursor da síntese é o desoxiribonucleosídeo 5´trifosfato Sentido da síntese sempre é 5’ 3’ A replicação é um processo extremamente fiel. As DNA-polimerases tem atividade revisora * Desoxiribonucleosídeo 5´trifosfato (precursor) Fita sendo polimerizada Fita molde * As DNA-polimerases sempre requerem um iniciador previamente pareado ao molde que será copiado * Pareamento de bases correto incorreto * Atividade revisora 3’ 5’ garante a fidelidade da replicação * Modelo da estrutura das DNA-polimerases * * Propriedades das DNA-polimerases Bacterianas Pol I PolII PolIII Polimerização 5’ 3’ + + + Exonuclease 3’ 5’ + + + Exonuclease 5’ 3’ + - - Número de subunidades 1 4 10 Tamanho em kDa 103 90 ~900 Velocidade de Polimerização(nt/seg) 16-20 40 250-1000 Processividade 3-200 1500 500000 (nt adicionados antes da dissociação do molde) * DNA-polimerase III é uma holoenzima de mais de 10 cadeias de estrutura dimérica * A subunidade Beta da DNA-polimerase III envolve o duplex das fitas-filhas * * Proteínas presentes na origem de Replicação de E.coli * * * Todas as DNA polimerases precisam de um grupo 3'-OH para estender a cadeia de DNA Como, então, se inicia a síntese de DNA? Uma enzima chamada primase (insensível à rifampicina) sintetiza um PRIMER de RNA tanto na fita lider como nos fragmentos de Okasaki Uma RNA polimerase pode sintetizar também um primer da fita líder * Todas as DNA polimerases conhecidas são capazes de estender fitas de DNA apenas na direção 5' 3' Como, então, se dá a síntese na direção 3' 5' da forquilha de replicação? * A síntese do DNA é semi-descontínua e requer um iniciador (primer) de RNA * Fragmentos de Okasaki ocorrem na fita descontínua A DNA polimerase III é responsável pela síntese da maior parte do DNA A DNA polimerase I remove o primer de RNA e preenche as lacunas A DNA ligase sela as quebras * * A DNA ligase sela as quebras * Mecanismo de ação da DNA ligase * Proteínas presentes na forquilha de Replicação de E.coli * Síntese das fitas contínua e descontínua é independente * O complexo de replicação A proteína DNA B (helicase) é responsável pelo movimento para frente da forquilha Cada core catalítico da DNA PolIII sintetiza uma das fitas-filhas O primossomo afasta uma das fitas molde Proteínas SSB mantem as fitas parentais separadas * * * * Os tetrâmeros da proteína DnaA ligam a cada um dos 9 pb repetidos no oriC Provável sequência de eventos durante a iniciação da replica-ção em E. coli na região oriC Moléculas adicionais de DnaA ligam para formar uma espécie de nucleossomo As três regiões de 13 pb ricas em A-T são então "fundidas" A proteína DnaB separa-se do complexo DnaB-DnaC e entra na região em fusão e a atividade helicase da DnaB mantém a conformação randômica A proteína SSB liga para estabilizar as fitas separadas * Represen-tação do conjunto replissomo em cada forquilha de replicação * PROTEÍNA FUNÇÃO DNA girase Desespiraliza o DNA SSB Ligação e estabilização da fita simples do DNA DnaA Fator de iniciação HU Ligação e estabilização do DNA (semelhante a histonas) PriA Montagem do primosso, 3'5' helicase PriB Montagem do primossomo PriC Montagem do primossomo DnaB 3'5' helicase (desespiraliza o DNA) DnaC Chaperona DnaB DnaT Auxilia o DnaC na liberação do DnaB Primase (iniciase) Síntese do primer de RNA * DNA-polimerases dirigidas por RNA ocorrem em vírus (transcriptase reversa) RNA-polimerases dirigidas por RNA ocorrem em vírus e plantas * A enzima de E. coli é complexa (450 kd) Ela executa várias funções: 1. Procura por sítios de iniciação (sítios promotores) no DNA 2. Desespiraliza um curto trecho da dupla hélice do DNA para liberar um molde de fita única 3. Seleciona o ribonucleosídeo fosfato correto e catalisa a formação de uma ligação fosfodiester; este processo é repetido muitas vezes à medida que a enzima se move ao longo do DNA 4. Detecta sinais de terminação 5. Interage com ativadores e repressores que modulam a velocidade da transcrição * A biossíntese de proteínas insere-se no dogma central da biologia molecular Sede da informação Processo comprovado Processo não comprovado Ácido desoxirribo-nuclêico Ácido ribonuclêico * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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