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Direito Processual Civil - Procedimentos Especiais e Tutelas Inibitórias ATIVIDADE DISCURSIVA

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FACULDADE ANHANGUERA DE SALVADOR - FACDELTA
 DEPARTAMENTO DE DIREITO
Direito Processual Civil - Procedimentos Especiais e Tutelas Inibitórias
Salvador- Ba
2022.2
 RAMON JUNIO PEREIRA DOS SANTOS 
Direito Processual Civil - Procedimentos Especiais e Tutelas Inibitórias
Atividade Discursiva apresentado ao curso de Direito, disciplina Direito Processual Civil - Procedimentos Especiais e Tutelas Inibitórias como parte dos requisitos parcial para aprovação da presente disciplina.
 
 Salvador- Ba
 2022.2
 QUESTÃO
Com previsão no artigo 489 do CPC, os elementos essenciais da sentença são: "I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem". BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial da União, Brasília, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso: 13 abr.2020.
Analise a seguinte situação: A parte autora protocolou uma ação no Juizado Especial, e após os trâmites legais decorrentes do andamento do processo, o juiz prolatou a sentença sem apresentação do Relatório. Ciente dos elementos essenciais da sentença, constantes no artigo 489 do CPC, a parte (autora) questionou a irregularidade da sentença.
Considerando o contexto apresentado, redija um texto sobre a relevância e necessidade do Relatório e demonstre, justificando, se a autora está correta ao questionar a ausência dos elementos essenciais da sentença proferida pelo Juizado Especial.
RESPOSTA:
Embora o CPC no art. 489 elenca o "relatório" como parte essencial da sentença, nos Juizados Especiais Cíveis de acordo com o artigo 38 da Lei 9.099/95, dispensa-se o relatório:
	Caput do art. 38 da Lei 9099/95:
	
	Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
	Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido.
	
	
Segundo entendimento consolidado pelo FONAJE (Fórum Nacional dos Juizados Especiais), não se pode exigir que o juiz dos juizados especiais siga as regras do art. 489 que tratam dos elementos essenciais da sentença, que vão desde a sua estrutura (Relatório, Fundamentos e Dispositivo) até ao conceito de decisão fundamentada, pois, na forma da Lei, 9099/95, o art. 38 define que a sentença apenas mencionará os elementos de convicção do magistrado, o resumo do que for mais importante na audiência, dispensado o relatório.
Por conseguinte, não assiste a razão da autora no caso hipotético, de questionar ausência de relatório na prolação de sentença. Todavia, há que se ressaltar que o direito das partes em recorrer contra sentença mal fundamentada, conforme estabelece o CPC, contra ocorrência de obscuridade, omissão ou contradição da sentença.

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