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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Reparação/Reparo Tecidual/Cicatrização - Resumo - Estudo
dirigido - Patologia Geral Veterinária
Patologia Geral Veterinária (Centro Universitário de Lavras)
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Reparação/Reparo Tecidual/Cicatrização - Resumo - Estudo
dirigido - Patologia Geral Veterinária
Patologia Geral Veterinária (Centro Universitário de Lavras)
Baixado por Lucas Neves (lucastopneves@gmail.com)
lOMoARcPSD|23072508
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Patologia Geral Monitoria/2021 
 
Martha Mendes 
 
A neutralização de agentes agressores leva a desorganização 
e destruição tecidual. Torna-se necessária uma segunda etapa 
dos mecanismos de defesa, caracterizada pela restauração 
da arquitetura/função do tecido após a lesão. 
Cicatrização: é o processo no qual as células lesadas 
são substituídas por tecido conjuntivo neoformado, com 
evidente alteração da arquitetura e função tecidual. Em toda 
cicatriz há perda de forma e redução da função original. 
Regeneração: é a substituição das células do 
parênquima por outras da mesma espécie, havendo assim 
restabelecimento estrutural e funcional do tecido. EX: Tecido 
fetal e fígado. 
Fibrose = exacerbação do processo de cicatrização 
 
 
 
Tipos de células 
Células lábeis: intensa e com continua capacidade de 
divisão celular. Ex: tecido epitelial. 
Células estáveis: estram em divisão celular somente 
mediante a um estímulo. Ex: hemácias. 
Células permanentes: jamais entram em divisão 
celular 
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Patologia Geral Monitoria/2021 
 
Martha Mendes 
 
 
Células que participam do reparo 
• Células residuais (sobreviveram à lesão) 
• Endotélio 
• Fibroblastos 
Sinalização 
• Fatores de crescimento (GFs - growth factors) 
o Produzidas pelas células próximas à lesão 
(macrófagos, epitélio, células estromais) 
• Matriz Extracelular (ECM - extracelular matriz) 
o GFs ligam-se às fibras da matriz, e são 
disponibilizados em altas concentrações 
o Integrinas - ligam células à matriz, 
participam da sinalização (estimulam 
proliferação) 
Mecanismos 
• Em epitélios de revestimento - rápida reposição de 
células caso a membrana basal esteja intacta 
• Em órgãos parenquimatosos - alguma regeneração, 
porém limitada. Pode ocorrer hipertrofia ou 
hiperplasia como resposta compensatória 
Fases de cicatrização 
• Limpeza: eliminação completa do agente agressor, 
células mortas e substâncias estranhas 
• Retração: diminuição da extensão da lesão 
• Formação do tecido de granulação 
o Apresenta aspecto granular, hiperêmico, 
friável e não exsudativo 
o Microscopicamente, podemos encontrar: 
macrófagos, leucócitos e grandes novos 
capilares. 
o Sua função é nutrir o tecido lesionado, 
contribuindo para a formação de 
colágeno. 
o Existem patologias que possuem uma 
proliferação exacerbada de tecido de 
granulação (granuloma piogênico). 
• Re-epitelização 
1. Inflamação: remover tecido lesado e restaurar 
a. Lesão provoca a inflamação 
(vasodilatação, edema, e migração de 
leucócitos) 
b. Remoção do agente: tecido danificado ou 
necrótico por ação de células inflamatórias 
c. Fatores de crescimento: ocorre estímulos 
para fase fibroblástica 
2. Proliferação: granulação e fibroplasia 
a. Multiplicação de fibroblastos 
b. Formação do tecido de granulação: 
deposição de colágeno 
c. Formação do tecido conjuntivo fibroso: 
cicatriz 
d. Neovascularização 
3. Remodelação: maturação e contração 
a. Deposição de mais colágeno na cicatriz 
b. Tecido torna-se mais maduro e resistente 
c. Maior tamanho das fibras de colágeno: 
possibilita mais resistência a tensão 
 
O reparo por cicatrização envolve 
 
Baixado por Lucas Neves (lucastopneves@gmail.com)
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Patologia Geral Monitoria/2021 
 
Martha Mendes 
 
Tipos de cicatrização 
 
• Primeira intenção: para que ocorra, as bordas da 
sutura devem estar coaptadas (juntas), não deve 
haver infecção, deve haver formação de coágulo e 
de tecido de granulação (o coágulo favorece a 
disseminação de hemácias e fibrina, gerando uma 
crosta = casquinha). 
o Fusão das células epiteliais abaixo da 
crosta em 48hrs 
o Substituição dos neutrófilos por 
macrófagos em 3 dias - Inflamação 
o Início da formação do tecido de 
granulação 
o Preenchimento total do tecido de 
granulação em 5 dias 
o Epitélio com espessura normal em 5 dias 
o Na 2ª semana terá proliferação 
fibroblástica, acúmulo de colágeno e 
cicatriz pálida. 
o Em 1 mês, terá um epitélio e conjuntivo 
íntegros, e os anexos dérmicos 
desaparecem 
• Segunda intenção: grande perda tecidual, ausência 
de coaptação das bordas (sem sutura ou sutura que 
não aproxima as bordas) e abundante crescimento 
de tecido de granulação 
o Maior quantidade de fibrina e restos 
necrótico 
o Reação inflamatória mais intensa 
o Maior quantidade de tecido de granulação 
o Defeitos maiores (cicatriz grande) à maior 
contração da ferida. 
 
Complicações na cicatrização 
• Formação deficiente da cicatriz (deiscência da ferida 
e ulceração) 
• Formação excessiva dos componentes de reparo 
(queloide, granulação exuberante) 
• Formação de contraturas 
Fibrose 
• Predomínio da síntese de matriz celular, com 
formação excessiva desta caracterizada pela 
proliferação dos elementos fibrilares, principalmente 
fibras colágenas. 
• Macroscopia: tecido endurecido, esbranquiçado e 
dotado de retrações e deformidades 
o Cor não acompanha a coloração da pele 
• Microscopia: depósito de colágeno no tecido que 
gera perda de função. 
Consequências 
• Formação inadequada dos elementos de 
cicatrização 
o Deiscência e ulceração 
• Formaçãoexcessiva dos elementos de cicatrização 
o Cicatriz hipertrófica 
o Quelóide 
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Patologia Geral Monitoria/2021 
 
Martha Mendes 
 
o Tecido de granulação exuberante 
(hemangioma capilar lobular - granuloma 
piogênico 
Fatores que modificam o processo de 
reparo tecidual 
• Fatores gerais: idade, deficiência de proteínas, 
anemia, deficiência de oxigenação, deficiência de 
ácido ascórbico, excesso de hormônios esteroides, 
Diabetes Mellitus (gera degeneração hialina que 
recai na deficiência de O2). 
• Fatores locais: infecções e corpos estranhos, 
irrigação sanguínea deficiente, falta de imobilização. 
 
 
OBSERVAÇÕES 
• A regeneração só ocorre em células que possuem 
capacidade de divisão celular (células lábeis e 
estáveis). 
• As células permanentes não conseguem sofrer 
regeneração. 
• Embora o reparo seja um processo de cura, ele 
próprio pode causar disfunção tecidual ex: 
aterosclerose 
• A presença de coágulo no tecido lesionado facilita a 
regeneração 
• Regeneração do fígado 
o Maior capacidade de regeneração 
o Recupera a massa funcional perdida, mas, 
não a anatomia normal 
o Hepatócitos multiplicam-se 
o Cirrose hepática: além da inflamação, o 
fígado responde com fibrose e 
proliferação de hepatócitos circundados 
por tecido conjuntivo fibroso 
 
 
Baixado por Lucas Neves (lucastopneves@gmail.com)
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