Buscar

ATIVIDADE_PARCIAL_Resolvida


Continue navegando


Prévia do material em texto

ATIVIDADE PARCIAL 
PROFª TATIANNY AGUIAR 
TEORIA DAS DECISÕES JURISDICIONAIS 
01- SITUAÇÃO PROBLEMA 
Rodrigo pretendeu o reconhecimento de paternidade post mortem em face de Dionísio Silva. Na época, o exame de DNA foi realizado a partir de Danilo Silva seu tio, ainda que a probabilidade não fosse de 99,99% como usual, foi feito. Ocorre que o exame apontou 0,0% de probabilidade de paternidade. Rodrigo, ficou extremamente aborrecido e não aceitou o resultado. O juiz, por fim deu a sentença negando a paternidade. Após um ano e dez meses, do trânsito em julgado, um meio irmão se propôs a fazer um novo exame que indicaria que os dois possuem o mesmo pai. Também descobriu que Danilo não era irmão biológico de Dionísio. 
 
Nesse caso: 
 
a) O que deveria Rodrigo fazer para garantir a realização do Exame de DNA, tendo em vista o trânsito em julgado da sentença? 
Rodrigo deve entrar com o pedido de ação rescisória (Art. 966, inciso VII, do CPC de 2015 ),cumulando o pedido de rescisão, seguindo o protocolo do Art. 968,inciso I,II, do CPC. Considerando também em sua petição inicial, o inciso VIII, do art. 966, visando o fato que foi verificado ( Danilo não ser irmão biológico de Dionísio, suposto pai de Rodrigo ) sendo esse, um fato determinante na sentença.
b) E o que aconteceria se assim fosse, quanto aos efeitos da sentença? 
 Considerando que fato verificado não existiu de fato, como o exame de DNA realizado no irmão adotivo do falecido, a sentença deixaria de produzir efeito, por vício na sentença.
02- SITUAÇÃO PROBLEMA 
Um cliente o(a) procurou informando que foi sentenciado ao pagamento de um valor muito alto parcelado em 24 vezes. Após a 9ª parcela, ele finalmente encontrou um documento que lhe dava ampla quitação de 95% do débito. 
Nesse caso: 
 
1) Caberia rever a sentença, mesmo com o pagamento já efetuado por ele?
Sim, visto que é cabível a ação rescisória
 
2) E os valores que pagou a mais, devem ser devolvidos? Sim, posso requerer a restituição do pagamento desses valores.
 
3) Caberiam Danos morais por cobrança indevida? 
Não. Exceto se a cobrança indevida incluir o nome do consumidor a órgãos de proteção ao crédito ( CPC e Serasa )ou, se mesmo depois de comprovado a inexistência da dívida, a empresa persistir em cobrar a dívida, cabe indenização por danos morais.