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Infecção osteoarticular

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Infecção osteoarticular
INTRODUÇÃO 
Osteomelite 
· Osteomelite hematogênica aguda 
· Osteomelite hematogênica subaguda 
· Osteomelite hematogênica crônica 
Definição 
· Processo infeccioso bacteriano 
· Raramente por fungos (imunossuprimidos) 
· Os mecanismos de infecção podem ser: 
· Infecção direta – fratura exposta ou cirurgia 
· Contiguidade – foco infeccioso próximo celulite 
· Via hematogênica – circulação sanguínea (bacteremia) 
Fisiopatologia 
· Área metafisária ramos terminais de artérias redução de velocidade turbilhonamento propicio a bactérias 
· Processo inflamatório liberação de citocinas e interleucinas trombose de vasos terminais necrose e osteólise 
· Manifestação radiológica 10 a 14 dias (reação periostal e área de radiotransparência) 
Epidemiologia/ prevalência 
· Comum em crianças impetigo, otite média, faringite ou pneumonia 
· Agente mais comum: STAPHYLOCOCUS AUREUS hematogênica aguda 
· Mais comum: sexo masculino distribuição bimodal: menores de 2 anos e entre 5 e 12 anos
· Mais comum: monóstica de membro inferior tíbia e fêmur proximal, úmero, rádio e pelve 
· Prematuros: osteomelite multifocal 
OSTEOMELITE AGUDA 
· Via de contaminação é hemática 
· Crianças e adolescentes 
· Diagnosticada até 2 semanas do inicio dos sintomas 
· Lesão única MEMBROS INFERIORES 
· STAPHYLOCOCUS AUREUS hematogênica aguda 
QUADRO CLÍNICO
· Febre alta 
· Dor óssea localizada movimento ou palpação 
· Astenia 
· Edema dependendo da proximidade do osso a pele 
· Limitação da amplitude do movimento 
· Criança mancando – lactentes manifestações tênues 
· Vômitos 
· Desidratação 
· Calafrios 
· Recusa alimentar 
Diagnóstico 
· História clínica 
· Exames laboratoriais e de imagem: 
· Hemograma
· Leucocitose com desvio à esquerda
· VHS, PCR 
· HS elevado em mais de 90% dos casos; PCR é mais sensível, se eleva antes e cai mais cedoHemocultura, punção aspirativa/USG 
· Hemocultura – 50%
· Punção positiva = drenagem imediata 
· RX pode ser normal (7-14 dias) 
· Elevação do periósteo 
· Área radiolucente devido á formação óssea 
· TC POUCO SENSÍVEL 
· US espessamento do periósteo, elevação periosteal maior de 2mm, edema local
· Ressonância magnética PADRÃO OURO MAIS SENSÍVEL 
· Cintilografia com tecnécio – boa sensibilidade 
Tratamento 
· ATB venoso de forma empírica no começo 
· Levar em consideração S. aureus 
· Drenagem cirúrgica – não regressão em 48hr 
· Após coleta de material cultura adequação do ATB 
· Administração venosa por 6 semanas 
· ORTOPEDISTA!
Complicações 
· Fraturas patológicas osso fraco
· Colonização a distância migra para grandes articulações 
· Artrite séptica
· Interrupção do crescimento e deformidade angular (lesão da placa fisária) metáfise migra para epífise 
· Cronificação (osteomielite crônica) 
OSTEOMELITE SUBAGUDA 
· Tto inadequado da forma aguda 
· Agressividade do germe 
· Imunodeficiência do hospedeiro 
· Diagnóstico 2 a 4 semanas do início dos sintomas QUADRO MAIS INDOLENTE E ARRASTADO 
· Quadro clínico atípico e exames laboratoriais inespecíficos 
· Febre baixa, leucograma geralmente normal, vhs elevado ou normal, cultura positiva em 30 % 
· DIAGNÓSTICO IMAGEM RADIOLÓGICA LÍTICA: ABSCESSO DE BRODIE 
· Diagnostico diferencial classificação de roberts 
· Hemograma, VHS, PCR, Hemocultura, Punção aspirativa, raio-c, tc, ressonância magnética 
Tipo IA: imagem perfurada de radioluscência sugestiva de granuloma eosinofílico;
Tipo IB: semelhante só que com esclerose, é o clássico abscesso de Brodie;
Tipo II: lesão metafisária com perda da cortical;
Tipo III: lesão diafisária com excessiva reação cortical;
Tipo IV: lesão associada em camadas do tipo casca de cebola do osso subperióstico.
Tipo V: imagem concêntrica radioluscente epifisária;
Tipo VI: lesão osteomielítica metafisária e epifisária;
O tipo I é o mais comum em crianças e o tipo V, o 2º mais comum. Os demais são raros em crianças.
· TTO: ATB por 6 semanas (S. aureus) terapia empírica 
· Lesão sem responder ap tto clínico debridamento cirúrgico 
A IMAGEM RADIOLÓGICA CLÁSSICA DA OSTEOMELITE SUBAGUDA É O ABSCESSO DE BRODIE NAS METÁFISES ÓSSEAS 
OSTEOMELITE HEMATOGENICA CRÔNICA 
· Resultante da AGUDA não diagnosticada, não tratada ou tratada de maneira tardia ou inadequada 
· Sintomas por semanas a meses 
· ATB por tempo insuficiente 
· Presentes sequestros ósseos tecido ósseo desvitalizado, sinal radiográfico radioluscente devido ao prejuízo vascular do osso infectado 
· Algumas formas desmineralização e destruição óssea intensa, fragilidade e risco de fratura patológica 
· Fístulas ósseas (porta de entrada) 
· Essencial cultura e antibiograma do osso 
· ATB por 6 a 12 semanas 
· Cobertura por Gram – e S. aureus 
· Desbridamento agressivo + cobertura óssea com enxerto 
ARTRITE SÉPTICA 
· Infecção de articulação sinovial por bactéria piogenica 
· Crianças: 1 - 2 anos 
· Sequelas graves dor crônica e limitação funcional 
· Via hematogênica 
· Contiguidade de foco infeccioso 
· Inoculação por meio de punção 
Quadro clínico 
· Pioatrite em única articulação 
· Mais comum = JOELHO QUADRIL, TORNOZELO, COTOVELO, PUNHO E OMBRO 
· Resposta inflamatória = destruição da cartilagem articular 
· Dor e edema articular seguida de febre e astenia 
· Posição antálgica, claudicação ou pseudoparalisia
· Posição que permite acomodar maior volume joelho = flexão; tornozelho = equino 
Diagnostico 
· Bloqueio articular dor intens a manipulação 
· Critérios de kocher 
· RX dados indiretos de aumento d evolume articular descartar outras possibilidades 
· USG derrame articular 
· TC não auxilia muito 
· RNM dificuldaded com a sedação 
· Cintilografia com gálio 67 específica concentra o radioisótopo em bactéria e PMN alto custo 
· PUNÇÃO ASPIRATIVA DA ARTICULAÇÃO ACOEMTIDA/USG GRAM, CITOLOGIA, GLICOSE E CULTURA padrão-ouro 
TTO
· Logo após punção + ATB empírico 
· Punção purulenta = drenagem cirúrgica 
· Irrigação continua e dreno 
· Artroscopia possibilidade 
APRESENTAÇÃO MAIS COMUM PIOARTRITR NA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Sinovite transitória causa mais comum de dor no quadril: claudicação e limitação de movimento (3 – 6 anos) 
· Mais suave 
· Unilateral e pode ter febre baixa associada 
· Após quadro infeccioso, trauma ou alergia 
· MELHORA COM REPOUCO 
Psoíte dor na pelve, flexão

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