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Memorial Descritivo- Reflexivo de Maria Luana de Souza Almeida- 2019. Versão Final

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Universidade Estadual do Ceará 
 
 
 
Maria Luana de Souza Almeida 
 
 
 
 
 
Memorial 
narrativo-descritivo e reflexivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quixadá 
2019 
Maria Luana de Souza Almeida 
Memorial narrativo-descritivo e reflexivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Memorial narrativo-descritivo e reflexivo relativo à 
segunda fase do processo seletivo para o Mestrado 
Nacional Profissional em Ensino de Física pela Faculdade 
de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quixadá 
2019
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao Leitor 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5 
2. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................... 6 
3. FORMAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 6 
4. VIDA ACADÊMICA ................................................................................................................. 8 
5. CARREIRA PROFISSIONAL ..................................................................................................... 9 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 12 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 
“É preciso não esquecer nada 
É preciso não esquecer 
nada: nem a torneira aberta nem o 
fogo aceso, nem o sorriso para os 
infelizes 
nem a oração de cada instante. 
 
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta 
nem o céu de sempre. 
 
O que é preciso é esquecer o nosso 
rosto, o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do 
nosso pulso. 
 
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos, 
a ideia de recompensa e de glória. 
 
O que é preciso é ser como se já não fôssemos, 
vigiados pelos próprios 
olhos severos conosco, pois o resto não nos 
pertence.” 
Cecília Meireles 
 
A ideia de escrever um memorial e relembrar os momentos importantes para 
minha formação, enquanto pessoa e profissional é um grande desafio. Como escolher, 
recordar, após tanto tempo, e refletir sobre esses momentos? O poema de Cecília Meireles 
me mostra um pouco do caminho a seguir ao contar minha história. Ele traduz o quanto é 
essencial não esquecer as lembranças e gestos que suavizam nossa existência, e ainda 
assim, voltar o olhar para si, se autoavaliando criticamente. 
 
Nesse passeio pela minha história começo contando um pouco da minha 
formação, iniciando pelo ensino fundamental, passando pelo médio e terminando na 
graduação. A trajetória profissional, de grande valia para o meu crescimento, também é 
apresentada e analisada nesse documento. Durante o relato procuro situar minhas memórias 
não somente no tempo, mas também no lugar. 
 
Sabemos que a construção de um pensamento crítico se dar através do 
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conhecimento, da analise de experiências, conteúdos e discussões, nesse contexto, o regaste 
das minhas memórias relatadas aqui, contribuíram para o processo de autoconhecimento e 
consequentemente para o meu desenvolvimento. 
 
2. IDENTIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. FORMAÇÃO BÁSICA 
 
Sou natural de Fortaleza-CE, morei na capital até os 6 anos. Não me recordo 
muito do tempo que vivi na cidade, mas lembro-me bem da sensação de liberdade que tive 
quando fui morar no interior do estado, primeiramente na fazenda dos meus avós e depois 
no assentamento Barbada II, localizado próximo ao município de Morada Nova - CE. 
Professora de Física Profissão 
Licenciatura Plena em Física Formação 
15luana15@gmail.com , luanaproflmb@gmail.com E-mail 
CEP: 60720-040, Fortaleza, Ce. 
Endereço trabalho 
CEP 61932-240, Maracanaú, Ce. 
Endereço residencial Rua Justino Sousa, número 244, Pajuçara, 
Luciene de Souza Almeida 
José Eduval Menezes de Almeida Filiação 
Solteira Estado civil 
Brasileira Nacionalidade 
15 de Junho de 1991 Data de Nascimento 
Maria Luana de Souza Almeida Nome 
mailto:15luana15@gmail.com
mailto:luanaproflmb@gmail.com
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Nesses dois lugares tive a autonomia de movimentação que não tinha na cidade. Vivi uma 
infância simples, porém cheia brincadeiras, rodeada de muitos amigos, e constantemente 
usava a criatividade para diverti-me nas mais variadas situações. 
 
Paralela a toda essa diversão estava à escola. Continuadamente conscientizada 
pelos meus pais, foi neles que sempre encontrei o apoio e exemplo necessário para me 
manter focada nos estudos. Sou filha de pai agricultor e mãe professora. Presenciei a 
batalha deles para que nunca faltasse nada, para mim e meu irmão. Tinha em mente, e ainda 
tenho, um dia poder retribuir tudo que eles fizeram por mim. Dentro desse contexto eu 
sempre considerei a minha trajetória escolar fundamental. Nela eu tinha a promessa de uma 
vida melhor e foram nos estudos que depositei todas as minhas esperanças. 
 
A minha formação no ensino fundamental foi concluída na escola João 
Perboyre Teófilo Girão, em 2004. Como é característico de escolas pequenas do interior, 
estudei a maioria dos anos em salas multisseriadas, por vezes, não se tinha nem mesmo sala 
de aula e tínhamos que improvisar estudando no pátio da escola. Lembro que apenas na 
sétima série chegou ao colégio livros paradidáticos e cada aluno ganhou uma coletânea. 
Comecei nesse momento a viajar por mundos desconhecidos através da leitura. 
 
Era relativamente fácil se destacar entre os alunos nessa época. Tinha facilidade 
e gosto pela matemática. Apesar dos empecilhos, as professoras sempre demonstravam 
motivação e comprometimento com o trabalho, o que possibilitou uma boa base para o 
ensino médio. Vale ressaltar que minha mãe foi minha professora da quinta série a oitava 
série, meu primeiro exemplo de dedicação pela profissão. Eram incontáveis as vezes que a 
presenciei estudando até tarde, preparando aulas e corrigindo provas. 
 
Terminado o ensino fundamental, eu teria que me deslocar 30 km até a 
localidade mais próxima para cursar o ensino médio. Uma viagem cansativa, realizada em 
estrada de terra, e que durante o 1° ano todo foi feita em carros “pau de araras”. Apesar de 
ser difícil o acesso a escola, foi fascinante abrir os olhos para esse novo mundo que se 
apresentava a mim. A professora de português frequentemente recitava poemas durante 
suas aulas, tantas novas fórmulas nas aulas de Física e matemática. Eu realmente admirava 
os professores do ensino médio diante da propriedade que eles tinham sobre o assunto 
durante suas aulas. Imaginava que nunca conseguiria fazer algo parecido com o que eles me 
apresentavam. 
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Quando chegava em casa após a aula conversava com minha mãe, que agora já 
não era mais minha professora e me contava os desafios e segredos da profissão. A 
indisciplina dos alunos era assunto frequente do seu desabafo nos fins de nossas tardes. Já 
começava a imaginar as dificuldades da profissão. 
 
Infelizmente, no meio do 2° ano do ensino médio, no ano de 2006, por falta de 
transporte escolar, me transferi da escola Maria Emília Rabelo (Cemer), localizada em 
Morada Nova, para a escola Maria Dias Fernandes, localizada no município de Ibicuitinga. 
Estudava agora no turno da noite, carga horária reduzida, salas com uma menor quantidade 
de alunos e com faixa etária maior. Hoje tenho consciência das diferenças no ensino entre 
os turnos matutino e vespertino para o turno da noite. Na época não percebi como foi 
prejudicial para a minha formação estudar a noite, a experiência me fez enxergar, o que 
outrora no frescor da adolescência, não era tão claro. 
 
Em 2007 concluí o ensino médio, perdio prazo de isenção do vestibular da 
UECE, e só fui tentar o vestibular no ano final do ano de 2008. 
 
4. VIDA ACADÊMICA 
 
Consegui ingressar na faculdade no semestre de 2009.1, na Faculdade de 
Educação, Ciências e Letras do sertão Central – FECLESC – Campus Avançado da 
Universidade Estadual do Ceará (UECE) localizada em Quixadá-CE para o curso de 
Licenciatura Plena em Física. Minha primeira alternativa sempre foi matemática, mas no 
ato da inscrição optei pelo curso de licenciatura em Física, pois no polo de Quixadá, para 
essa seleção, não tinha como opção o curso de matemática. Aqui, podemos questionar: Até 
que ponto temos realmente o poder de escolha? Será que somos fruto do acaso? Olhando do 
presente para o passado é fácil perceber que esse momento determinou os rumos da minha 
vida até aqui. Uma escolha que eu não fiz, foi a escolha que mais me compôs, deu forma e 
cor para me transformar no que sou hoje. 
 
Durante o curso ser bolsista do programa de iniciação a docência 
(PIBID/CAPES), durante os anos de 2010 a 2012, foi imprescindível para minha formação. 
Além de certa autonomia financeira, tive a oportunidade de vivenciar a rotina de sala de 
aula de um ponto de vista totalmente diferente. Não era a aluna preocupada simplesmente 
em aprender o conteúdo, e não tinha a responsabilidade com o processo de ensino-
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aprendizagem do professor, via ali uma oportunidade de me inserir aos poucos no mundo da 
educação, observando, analisando e discutindo com os amigos do curso os desafios 
enfrentados rotineiramente pelo professor Evando em sala de aula. 
O projeto ainda me proporcionou participar de encontros de pesquisa em ensino de 
Física, desenvolver e apresentar trabalhos, foram eles: As concepções dos alunos da EEM 
Governador César Cals de Oliveira Filho sobre a origem do universo, na XVI Semana 
Universitária da UECE; Uma nova forma de falar sobre origem da vida, na XVII Semana 
Universitária da UECE; Análise das Concepções dos Alunos da EEM Governador César Cals 
de Oliveira sobre a origem do universo, no XXIX Encontro de Físicos do Norte e Nordeste. 
Revisitando os trabalhos é evidente a paixão pelo tema da Astronomia, interesse que trago 
comigo até hoje, usando sempre que possível o tema em sala de aula. 
Para além do desenvolvimento profissional, os anos que passei na faculdade foram de 
grande significado para meu crescimento pessoal. Sair de casa, conviver em repúblicas, o 
nível de cobrança com o conteúdo, contar as moedas para o lanche, contar os pontos na prova 
final, tudo isso se tornaria insustentável sem os amigos que fiz e estiveram comigo durante 
toda a caminhada. As lições dos professores também estavam além das fórmulas. Destaco 
quatro delas: O professor Sidou me marcou com suas considerações do tempo, absoluto e 
implacável. Makarios, dedicado a nossa turma e apaixonado pela astronomia, considerou, de 
forma certa, ser esta uma profissão que se torna intrínseca, impossível de desassociar-se a 
pessoa, mesmo em horários fora do expediente. Agopin sempre nos ensinou a registrar cada 
momento de nossas atividades e me transferiu o gosto pelas atividades experimentais de baixo 
custo. Rinaldo considerou uma vez que acreditava existir pessoas, poucas na verdade, que 
buscam no poder uma forma de mudar o mundo, atualmente, penso o mesmo dos professores. 
 
Concluí o curso de licenciatura no semestre de 2014.2, apresentando uma monografia 
intitulada: Uma breve introdução à gênese e a evolução das ideias da mecânica. Esse assunto 
me permitiu associar a física com questões históricas e sociais, o que foi substancial no meu 
processo de aprendizagem, que só se completa, na verdade, em sala de aula, trajetória que se 
inicia no ano de 2011 na E.E.E.P. Maria Cavalcante, localizada em Quixadá. 
 
5. CARREIRA PROFISSIONAL 
 
No meio do ano letivo de 2011 começava a minha aventura em sala de aula. 
Ministrava aulas nas turmas de 2º ano do ensino médio na E.E.E.P. Maria Cavalcante Costa 
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de Quixadá, e de laboratório para turmas do 1° ano. Ministrava 200h aulas por mês, 
paralelas às atividades da faculdade. Senti o fardo da rotina de trabalho, associadas a 
dificuldades com o conteúdo. Percebi o quanto era discrepante o que aprendemos com o 
que temos que ministrar em sala de aula. Minha maior preocupação com minha prática 
pedagógica se resumia em estudar o que eu teria que repassar em sala de aula. Ao fim do 
ano letivo de 2011 parei com minhas atividades profissionais para focar só na minha 
formação. 
 
Voltei a lecionar no ano de 2013 na EEFM José Martins Rodrigues. Encontrei 
um público mais diversificado e desafiante do que o da minha experiência no ensino 
profissional. A instituição contava com quatro polos em localidades distantes. Tinha que 
enfrentar uma pequena travessia de barco, no açude cedro, para ir até as turmas do Sabonete 
e a estrada a noite para ministrar aulas no Riacho Verde. Não foi fácil, e a principal 
dificuldade estava principalmente em lidar com a indisciplina e desinteresse dos alunos, 
mas dessa época ainda tenho contatos com alunos que cursaram faculdade na minha área e 
que ainda sonham em cursar Física! Alimentar sonhos e perceber a educação mudando a 
vidas ainda é um grande combustível para continuar nessa trajetória. 
 
Em 2014 voltei as minhas origens, e trabalhei, durante seis meses, na escola que 
eu concluí o ensino fundamental. Praticamente nada do que aprendi podia ser conciliado 
com a prática de ensino para os alunos da creche ao 5º ano, turmas para as quais em 
ministrava aulas de religião, artes, ed. física e inglês. Distante da realidade do ensino médio 
eu pude perceber a importância em diversificar a metodologia de transmissão do conteúdo, 
aprendizado que eu iria aplicar nos anos subsequentes. 
 
2015 foi um ano de grandes mudanças. Passei a morar em Fortaleza e a ideia de 
trabalhar na “cidade grande” me assustou no início. Enviei meu currículo para vários 
colégios e consegui turmas na EEFM Estado do Paraná e na EEM Gvernador Adauto 
Bezerra. Logo nas primeiras semanas de trabalho, principal nas turmas de 2º ano do Adauto 
Bezerra, percebi turmas extremamente interessadas e, sobretudo alunos admiradores do 
trabalho do professor. Meu medo deu lugar ao ânimo e a certeza de querer continuar na 
profissão. 
 
Chegamos à greve de 2016. Ano de cortes, e de medidas duvidosas do governo 
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na área da educação do estado, desencadeou uma das maiores e mais duradouras greves da 
categoria. Participar enquanto professora, da EEFM Estado do Paraná, de uma greve, me 
desencadeou uma série de reflexões: Como a classe poderia lutar por nossos direitos sem 
ser tão prejudicial a educação de pessoas que já vivem em situações tão vulneráveis? Como 
manter o ânimo para acompanhar as manifestações da classe e dos alunos, as quais por 
vezes perdiam o foco do movimento?E, principalmente, como pode ser tão complicado unir 
a classe em prol da mesma causa? Voltamos depois da greve com um pouco de resseca, 
poucas conquistas, mas com a certeza que ir a luta pelos direitos foi o melhor exemplo que 
pôde ser dado aos alunos. 
Vale destacar que durante os dois anos que lecionei na EEFM Escola estado do Paraná 
fui diretora de turma, projeto que possibilita uma aproximação ainda maior com o estudante. 
É evidente durante o acompanhamento dos alunos o papel social desempenhado pelos 
professores, o acúmulo de funções e o desgaste emocional inevitável. Se a educação do Ceará 
é destaque, isso se dar muito pela doação dos professores. Admiro muito meus colegas 
professores, que além de excelentes profissionais, inteligentíssimos, ainda fazem cota para 
cesta básica, pagam farda de aluno, completam a passagem e os escutam como se fossem seus 
filhos. 
Em 2017 voltei ao ensino profissional. Durante os anos de 2017 e 2018 ensinei na 
EEEP Leonel de Moura Brizola. A melhor estrutura física que já encontrei, dizemos: escolapadrão MEC. Mas, para além da estrutura a escola me possibilitou a oportunidade de 
desenvolver diversos trabalhos. Dentro de dois anos participei das feiras cientificas: Ceará 
Cientifico 2017 (etapa regional e estadual), Milset Brasil 2018, Ceará faz Ciência 2018 e 
Ceará Científico 2018 (etapa regional). Orientei 3 projetos: Sensor de umidade do solo; 
Imprimindo a inclusão com PLA e A sensibilidade auditiva do TEA, e percebo como é nítida a 
evolução do aluno, principalmente em termos de escrita, desenvoltura em apresentações, e 
analise crítica de conteúdo, quando eles têm a oportunidade de desenvolver a pesquisa 
científica ainda na educação básica. Infelizmente não são todas as escolas que possuem essa 
cultura, mas se torna cada vez mais indispensável que os educadores discutam os problemas 
da sociedade, da realidade do aluno e tente solucioná-los, sendo a metodologia científica, a 
meu ver, a forma mais coerente de se fazer isso, principalmente dentro da disciplina de Física. 
Em 2019 deixei a EEEP Leonel de Moura Brizola para assumir o concurso de 
professora de Ciências em Quixadá, por motivos pessoais tive que permanecer em Fortaleza. 
Comecei o ano trabalhando na EEFM São Francisco de Assis, localizada no bairro Bom 
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Jardim, periferia de Fortaleza. Uma realidade social carente de várias formas. Um desafio. 
Ainda assim, consegui desenvolver algumas metodologias e projetos com os alunos 
participando da Olimpíada Brasileira de Astronomia e da Mostra Brasileira de Foguetes, 
classificando uma equipe para a Jornada de Foguetes, que acontece todos os anos na Barra de 
Piraí – RJ. 
Atuo atualmente na EEEP Joaquim Moreira de Sousa, me identifiquei com o ensino 
profissional, pois trás alunos com uma esperança maior na escola, com a expectativa de 
mudar a vida pelo trabalho e pela educação, por conta do ensino técnico integrado. 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Minha experiência me mostrou que apenas aulas expositivas tornam o processo 
de ensino e aprendizagem um tanto quanto desgastado. Desmitificar a física como ciência 
impossível e desfazer o preconceito que os alunos têm com a disciplina não é uma tarefa 
fácil, por isso para finalizar gostaria de destacar algumas atividades desenvolvidas e 
aprimoradas durante os quase dez anos de professora, dentre elas estão: 4 atividades 
práticas por ano para cada série do ensino médio; revisão do conteúdo através de jogos ( 
caça palavras, jogo da forca); aulas de campo; participação em olimpíadas como a OBA e a 
mobfog e o desenvolvimento de projetos científicos são algumas metodologias que eu 
desenvolvo com o intuito de promover uma participação maior do aluno durante as aulas. 
Como disse Madre Teresa de Calcutá, por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é 
senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

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