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Carta de intenções para Mestrado - Modelo

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CARTA DE INTENÇÕES À COMISSÃO DE SELEÇÃO DO MAPSI 
Locimar Massalai1 
“O que falta aos homens para poder escrever é o espírito de 
observação e amplitude de pontos de vista.” Hélène Berr 
 
Sou sempre uma vírgula e nunca um ponto final, parafraseando uma mestra que 
eu tive em minha graduação em Pedagogia. Sou feito de sonhos/utopia, movido por 
projetos, afinal é isto que dá sentido a minha existência enquanto sujeito histórico. 
Chamo-me Locimar, por escolha de meus pais, interessante que nunca me interessei em 
saber os reais motivos por tal escolha e isto não tem hoje muita significância, pois 
aprendi a gostar do meu nome e, por conseguinte gostar de mim. 
Como qualquer homem, tive momentos de vazios existenciais bem no sentido 
sartriano, mas uma tríade me salvou do desespero e me fez a pessoa que sou: o fato de 
ter uma família e ser amado por ela, ser amado por Deus incondicionalmente e os livros 
que sempre me deram respostas diante das inquietações cotidianas. A cada leitura uma 
nova visão de mundo ia se desenhando no meu imaginário e provocava inquietudes face 
aos desafios que a vida suscitava. Nessa perspectiva asseguro que as análises que tais 
leituras apresentavam me auxiliaram na busca de compreender tais desafios. Ressalta-se 
que cada mergulho no mundo das leituras nem sempre era digerível de imediato. Eram 
necessárias idas e vindas para decifrar o que estava “oculto” nos códigos lingüísticos, 
dinâmica esta que difere radicalmente das respostas prontas dos livros de auto-ajuda. 
 Catarinense por questões biológicas e Jiparanaense por circunstâncias sócio-
culturais, pois sou filho de migrantes que acreditaram no mito do eldorado que foi 
forjado pelo governo militar cujo lema era: “Integrar para não entregar”. Nesse sentido, 
a década de 70 foi determinante para a construção de uma “nova história” da minha 
família. Neste “eldorado” carente de políticas públicas, mas recheado de relações 
sociais que foram tecendo cotidianamente entre os colonos, essas relações se traduziram 
nas instituições existentes na época, quais sejam: igreja, escola e famílias. Sendo assim, 
a ajuda mútua era imprescindível para não desaminar e não retornar ao local de origem 
 
1 Orientador Educacional, Assistente Social, Professor de Língua Portuguesa e Mestre em Psicologia 
haja vista que o retorno significava um fracasso diante dos parentes que ficaram no sul 
do País. 
Basségio (2004, p. 01) ao falar da Migração em Rondônia e em específico de Jí-
Paraná, afirma que: 
A maioria dos migrantes começaram a chegar por volta de 1975. 
Criaram-se projetos de colonização e muita terra foi repartida. Mas, o que 
aconteceu com grande parte destas famílias? Mal haviam decorrido 10 
anos desde a sua chagada, grande número de famílias começaram 
abandonar, vender ou alugar seus lotes e saíram em busca de melhores 
condições de vida. Dirigiram-se então para à periferia das cidades ou 
então para novas frentes de ocupação. 
A situação descrita acima também aconteceu com minha família, pois em 1983 
migramos para a cidade em busca de estudos e vida melhor porque a lavoura de café e 
cacau dava muita praga e o lucro era pouco e não tínhamos nenhum subsídio do 
governo para cuidar da lavoura. Logo depois vendemos o lote que tínhamos e que por 
quase 15 anos foi o cenário de minha infância e parte da adolescência. Saudades das 
pescarias no Rio Riachuelo (hoje um pequeno filete de água), Rio Malaquias e o próprio 
córrego perto de nossa casa. 
Confesso que em alguns momentos, ao fazer memória desses fatos, fui às 
lágrimas, pois resgatar a memória da gente é perceber-se vivo e fazendo parte de um 
contexto e história maiores e menores. Fui puxando um nó e vieram juntos tantos 
outros. Ao sentar com minha mãe na tarde calorenta deste sábado2 revivi momentos 
fantásticos de nossa história e que por falta de uma “anamnese” corriam o risco de 
serem esquecidos. 
Aos nove anos fiz a minha primeira viagem ao mundo encantado das letras na 
Escola Oiapoque na linha 102 Gleba 42 lote 14, Projeto Riachuelo, na então Vila de 
Rondônia. Saudades das brincadeiras e peraltices daquela turma multisseriada. Eu 
contava com o apoio da professora, minha mãe, que era normalista3. Segundo ela, este 
curso foi “emergencial”, porque tinha muita falta de professores em Santa Catarina 
 
2 Dia 15/05/2011. 
3Eram moças que estudavam nas chamadas “Escolas Normais”, por isto recebiam o nome de Normalistas. As Escolas 
Normais preparavam as moças para serem professores do primário (1º ao 5º ano) e eram consideradas um orgulho 
para suas famílias. 
(região do oeste catarinense), nos finais dos 60 e quando veio para Rondônia não valia 
como segundo grau e por isto seu salário no momento de ser contratada, foi diminuído 
de 1.115,00 cruzeiros para 912,00 cruzeiros. 
Minha mãe formou-se como Normalista em 1963 na cidade de São Carlos, 
Estado de Santa Catarina. Justificou suas notas um tanto quanto baixas porque tinha que 
trabalhar como doméstica na casa de uma família e somente depois que fazia todos os 
afazeres cotidianos é que podia estudar. Relatou que ao fazer o concurso para professora 
primária aqui na Vila de Rondônia, ficou entre as primeiras colocadas. E que este 
concurso foi feito na Escola Tupi, na Linha 94 que era composto por uma prova e “uns 
desenhos”. 
Sendo minha mãe, a primeira professora, os vínculos se entrelaçavam e logo as 
cobranças eram maiores sobre mim. Nesses ritos de iniciação fui monitor dela e 
catequista da minha Comunidade Nossa Senhora Aparecida4, (que estava encravada na 
propriedade da minha família) e isto já se delineava uma credencial que mais tarde foi 
fundamental para a minha escolha profissional e a paixão que tenho para trabalhar com 
formação de professores, acompanhá-los e assessorá-los. Neste tempo, recordo-me bem 
de minha mãe trazendo um saco de livros nas costas, altas horas da noite porque tinha 
que andar muitos quilômetros a pé no meio da mata. Para mim, o cheiro de livro novo 
era uma festa para o paladar. Lembro-me até hoje do cheiro dos livros e de um em 
especial: “As reinações de narizinho” de Monteiro Lobato. Era grande e com uma foto 
imensa da Narizinho na capa. 
Sempre tive paixão por estudar e aprofundar. E seguindo este desejo, em 1979 
vim morar sozinho na cidade porque no sítio onde vivíamos a escola oferecia turmas 
somente até a 4ª série. Foi uma luta. Morei em pensões nem sempre “recomendáveis” 
para um adolescente de 13 anos sozinho e bastante ingênuo. Em 1983 minha família 
muda-se para a cidade e ai sim dei continuidade aos estudos com um pouco mais de 
tranqüilidade. 
 
4 Hoje se chama Virgem Santíssima Aparecida e fica localizada na Linha 102 no Projeto Riachuelo. 
Fruto de uma formação e construção histórica e com suas visões de mundo, meu 
pai não permitiu que realizasse o meu sonho: cursar o Magistério pois dizia que isto 
“era coisa de mulher” e assim fui literalmente obrigado a fazer o Colegial. 
A docência estava tão encravada em mim que auxiliava minhas professoras (a 
grande maioria eram mulheres), na sala de aula durante todo o tempo do Ensino Médio. 
Este encantamento pela docência me despertou o desejo ser educador e em 1985 
ingressei na Congregação dos Irmãos Maristas5 em Vilhena sendo transferido mais tarde 
para Florianópolis e em 1989 começo a primeira graduação em Pedagogia Educação 
Infantil e Anos Iniciais na cidade de Jaraguá do Sul. 
O mito do eterno retorno bem no sentido de Mircea Eliade (1999), isto é, 
saudade das origens me fez retornar ao Estado de Rondônia. Mil sonhos povoavam a 
minha mente e uma perguntava martelava meu juízo: o que fazer pela educação das 
crianças e dos jovens da cidade que tinha me acolhido? Buscando aprimorar os 
conhecimentos e eu não tendo noção do que era “Stricto Senso”, em 1998 fui cursar 
Pedagogia com especialização e Orientação Educacional no então Instituto Luterano de 
Ji-Paraná, (hojeCeulji/Ulbra), sem saber bem do que se tratava. Tempo extraordinário 
de descobertas e de riquezas memoráveis das professoras da época: Elide Cechin, Asta 
Verena Tews, Mary José e suas aulas de Currículo (Que mulher louca, provocativa, 
mais de uma competência extraordinária). E o professor Alejandro Yague Mayor com 
as suas desconstruções filosóficas que dava nós em nossos juízos. Nesse período o 
Estágio Curricular foi marcante, pois cada passo nessa nova trajetória era acompanhado 
pelas professoras orientadoras de estágio que iam onde o aluno estagiava, não havia 
distâncias, os limites geográficos eram transponíveis concretizando em sua plenitude o 
sentido de ser professora como desenha Werner em seu livro a Paidéia (Editora Herder, 
s/d). 
Em 2001 fiz o concurso para professor substituto no Campus da Unir em Jí-
Paraná e que com grande alegria fui aprovado. Trabalhei ali nos cursos presenciais de 
Pedagogia, Física e Matemática com as disciplinas pedagógicas. E não poderia deixar 
de dizer que também atuei no Prohacap (curso de Pedagogia), com seus limites e 
 
5 Ordem religiosa de irmãos leigos ensinantes, fundada em por São Marcelino Champagnat em 1817 para o trabalho 
com crianças e jovens no campo da educação. 
possibilidades cujas semanas maravilhosas e intensas com aqueles professores “leigos” 
me mostraram um pouco mais da realidade dos professores das escolas municipais e 
estaduais de Rondônia. Foram semanas de acaloradas trocas especialmente com a 
disciplina de Metodologia da Arte, em Ouro Preto, Jí-Paraná e Presidente Médici 
ouvindo suas dificuldades e alegrias. Permaneci na Unir até fins de 2004 porque o 
contrato foi encerrado. Eu sabia e tinha consciência que precisava estudar mais. O 
mestrado agora era a meta. Por uma série de razões pessoais e familiares esse sonho foi 
sendo protelado. 
Quero dizer também que, concomitante ao trabalho na Unir, em 2002 fui 
convidado pela então coordenadora do Curso de Pedagogia do Ceulji/Ulbra, para 
ingressar como docente nesse Curso no qual permaneço até os dias e muito contente 
pelo trabalho realizado e que tem sido uma escola e onde tenho aprendido tanto. 
Mesmo não tendo mestrado, o que me deu bagagem e respeito significativos 
para trabalhar tanto na Unir/Jí-Paraná, quanto no Ceulji/Ulbra nos cursos de formação 
de professores foi o fato de estar atuando como Orientador Educacional6 em uma escola 
pública real e concreta com todas suas riquezas, avanços e contradições. Aliado a isso 
ter tido esse tempo todo, um pé na realidade e outro nos livros (referencial teórico) 
respaldou eticamente meu trabalho como formador. Mas sempre estive consciente de 
minhas limitações e do quanto precisava aprofundar. Pois defendo que a qualidade das 
minhas intervenções depende muito da qualidade de minhas bases teóricas. Concretizo 
esse posicionamento na escola, quando da ajuda e acompanhamento das professoras, 
colegas de trabalho em suas dificuldades no fazer pedagógico, principalmente nas 
dificuldades de aprendizagem dos alunos e seus aparentes fracassos. 
Como a busca pelo conhecimento esteve sempre presente na minha vida fiz 
também Pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior e em seguida 
Psicopedagogia Clínica. Em 2009 iniciei o curso de Especialização de Tecnologias em 
Educação pela PUC/Rio em convênio com o MEC, finalizando-o em 2010 com 
 
6 Fiz o concurso da Seduc em 2003 para professor nível 3 – Habilitação em Orientação Educacional. Aprovado, 
tomei posse em março de 2004. Sofrendo às vezes porque, como dizem as colegas orientadoras, somos como “isopor 
na água”. Não somos respeitados pela política educacional de Rondônia nem como professores Nível 3 
(enquadramento de nosso contrato) nem como especialistas pois orientadores e supervisores não tem direito a mais 
nada. Afinal, a política educacional da Seduc é: “o importante é ‘ter’ professor em sala de aula. Não importa nem 
como nem em que condições. Somos os invisíveis necessários. 
monografia “O laboratório de informática educativa da Escola Estadual de Ensino 
Fundamental e Médio Juscelino Kubistchek de Oliveira como espaço de promoção 
da aprendizagem”. Fazer a pesquisa para a monografia final do curso ajudou-me 
muito, principalmente a seriedade na coleta de dados e leitura dos mesmos. 
No ano de 2005, continuando essa busca comecei o Curso de Serviço Social, 
pois compreendo que o mesmo mantém uma relação orgânica com a Educação. Vale 
frisar que curso ajudou aprimorar o olhar epistemológico sobre a sociedade e suas 
complexas relações juntamente com uma leitura crítica da realidade. O ponto alto do 
curso, finalizado em 2010, com a monografia “Entre tramas e dramas: o fazer, o 
pensar e o sentir das assistentes sociais e psicólogas do Núcleo Psicossocial do 
Fórum Desembargador Hugo Auller de Jí-Paraná”, foi a prática do estágio e os 
necessários aprofundamentos teóricos para as leituras das questões que fizeram parte do 
micro e macrosmo do Núcleo Psicossocial na construção do TCC. Alguns colegas de 
trabalho me perguntam se eu não vou “sossegar” nunca. Ontologicamente preciso 
aprofundar as coisas, avançar! 
O mestrado é o sonho e a necessidade de muitos educadores como eu. Porém 
fazê-lo e concretizá-lo já é outra história, afinal nem sempre fazemos a história como 
queremos. Depois de toda minha caminhada de formação e atuação profissional percebo 
que agora chegou o momento de cursar o mestrado. 
A partir de minha experiência como formador de professores (formação inicial e 
continuada) e como orientador educacional em escolas públicas de ensino fundamental 
e médio de Jí-Paraná, resolvi inscrever-me no MAPSI e em particular na linha de 
pesquisa “Psicologia Escolar e Processos Educativos”. Esta linha de pesquisa vem de 
encontro às minhas experiências, haja vista que nesses espaços institucionais tem-se a 
idéia de que o não aprender na velha concepção bancária é culpa do aluno porque ora é 
“desligado”, ora “desleixado” ou mesmo “agressivo ou “preguiçoso” tornando-o quase 
sempre o único responsável por seu fracasso. 
Assisto na escola cotidianamente situações de rebeldia (PATTO, 1999) por parte 
dos alunos diante de situações que lhes são impostas autoritariamente sem que possam 
opinar. Por outro lado, existem também professoras que por desespero até, “jogam” 
alunos na sala do SOE (serviço de orientação escolar), afirmando que tal espaço tem 
que “concertar/dar um jeito” nos mesmos e pressionando a direção da escola chegando 
ao ponto de “suspender” crianças de até nove anos de idade do convívio escolar, ferindo 
princípios elementares dos direitos e respeito à dignidade das mesmas. 
Dentro deste contexto, como proposta de investigação pretendo identificar 
como as professoras de uma escola estadual de ensino fundamental de Jí-Paraná 
constroem suas representações sociais acerca dos alunos que não aprendem na 
escola e de como vão construindo e suas práticas pedagógicas a partir de tais 
representações. 
Desvelar para desconstruir e depois ajudar a ressignificar eis uma empreitada 
que terei prazer de fazer parte! 
Querida Neusa, sob o efeito dos primeiros impactos originados do contato com 
todos os professores do Mapsi e suas respectivas falas e posicionamentos acerca das 
próprias temáticas oriundas das suas linhas de pesquisa, continuo desejando trabalhar 
com falas das professoras do ensino fundamental – 1º ao 5º ano. Sou apaixonado por 
trabalhar com histórias de vida de professoras e suas representações. Quero dar voz 
a essas mulheres. Gosto do viés etnográfico na observação. Gosto muito mesmo! 
Algumas coisas batem na minha cabeça e que com sua ajuda mais experiente poderei 
com mais segurança delimitá-las e esclarecê-las porque acredito muito no fazer de 
nossas quatro mãos. 
Quem sabe eu poderia... Analisar mecanismos que provocam a construção do 
fracasso escolar em escolas estaduais de Jí-Paraná, a partir do discurso deprofessores, 
gestores, pais e crianças. Deixar que as crianças falem. (1º ao 5º ano) Como as queixas 
são encaminhadas? Como os professores são ajudados? Como a escola trabalha com a 
questão da queixa escolar? Quais encaminhamentos? Qual discurso sobre a dificuldade 
de aprendizagem? Gostaria também de repente, dar voz às orientadoras educacionais 
(em sua maioria esmagadora, mulheres), já que elas trabalham muito com as queixas 
escolares e que são tratadas como elas mesmas dizem, “como isopor”. 
Tenho paixão pela pesquisa e mesmo sabendo de minhas limitações vou martelar 
em rochas até encontrar o ouro precioso! 
 
Referenciais 
BASSÉGIO, Luiz. Migração em Rondônia, 2004. Disponível em: 
<http://alainet.org/active/6832&lang=es> Acesso em 16 de maio de 2011. 
BERR, Hélène. O Diário de Hélène Berr: um relato da ocupação nazista em Paris. Rio 
de Janeiro: Objetiva: 2008. 
ELIADE, Mircea. O mito do eterno retorno. Lisboa: Edições 70, 1999. 
WERNER, Jaeger. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Editora Herder, 
s/d. 
PATTO, Maria Helena Souza. A Produção do Fracasso Escolar: histórias de 
submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. 
 
 
 
 
http://alainet.org/active/6832&lang=es

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