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TICS Triagem Neonatal

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Nome: Marina Pinto dos Santos 
Período: 1º período 
Tarefa: Triagem Neonatal 
Data: 23/11/2022 
1. Quais as diferenças entre o teste do pezinho realizado pelo SUS e o oferecido pela rede 
privada? 
O teste do pezinho, normalmente realizado entre o segundo e o quinto dia após o nascimento 
do bebê, é fundamental para diagnosticar precocemente e direcionar o melhor tratamento para 
diversas doenças que podem causar graves complicações e até o óbito. 
Feito por meio de uma coleta de sangue do calcanhar, o teste é rápido, pouco invasivo e ajuda 
a identificar doenças raras e graves que podem ser crônicas, genéticas e incuráveis, antes mesmo do 
aparecimento dos sintomas. Atualmente o teste do pezinho é obrigatório no Brasil, no entanto, existe 
a versão básica, realizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa 
Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), e a ampliada, realizada pela rede privada, que pode rastrear 
mais de 100 doenças em recém-nascidos 
O teste básico realizado pelo SUS identifica até seis tipos de doenças, são elas: 
Anemia falciforme: alteração genética nas hemácias, na qual diminui a capacidade de 
transportar oxigênio para as células do corpo; Deficiência de biotinidase: pode causar convulsões, 
surdez, ataxia, hipotonia, dermatite, queda de cabelo e atraso no desenvolvimento; Fenilcetonúria: 
doença rara que afeta o sistema neurológico; Fibrose cística: afeta os aparelhos digestivo e 
respiratório, assim como as glândulas sudoríparas, responsáveis pela produção do suor; Hiperplasia 
adrenal congênita (HAC): afeta os hormônios como cortisol e aldosterona. Sem tratamento, pode 
levar o bebê a uma grave desidratação e evoluir para o óbito; Hipotireoidismo congênito: quando não 
tratada pode ocasionar retardo mental grave. 
O teste ampliado realizado pela rede privada identifica mais de 100 tipos de doenças, são elas: 
 hipotireoidismo congênito; 
 fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; 
 anemia falciforme e diversas hemoglobinopatias; 
 fibrose cística; 
 hiperplasia congênita da supra-renal; 
 deficiência de biotinidase; 
 hipotireoidismo congênito e deficiência de TBG (globulina ligadora da 
tiroxina T4); 
 aminoacidopatias e distúrbio do ciclo da ureia; 
 tirosinemias; 
 distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos e acidemias orgânicas; 
 deficiência de Acil-Coa e desidrogenase de cadeia média; 
 doenças lisossômicas (Doença de Gaucher, Pompe, Fabry e MPS I); 
 galactosemias; 
 deficiência de G6PD; 
 SCID, AGAMA e outras imunodeficiências congênitas; 
 toxoplasmose congênita; 
 sífilis congênita; 
 doença de chagas; 
 citomegalovirose; 
 rubéola congênita; 
 soropositivo para HIV e 
 surdez congênita. 
Entretanto, no dia 26 de maio foi sancionado o Projeto de Lei (PL) nº 5043/2020, do Deputado 
Dagoberto Nogueira (PDT/MS), que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 
8.069, de 1990, e amplia o número de doenças detectáveis no teste do pezinho realizado pelo 
SUS. Com a alteração, o Governo Federal garante a ampliação do exame, que passará a identificar 
até 50 doenças. 
Primeira fase: incluirá doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina, patologias 
relacionadas à hemoglobina e toxoplasmose congênita; 
Segunda fase: níveis elevados de galactose no sangue, aminoacidopatias, distúrbio do ciclo de 
ureia e distúrbios de betaoxidação de ácidos graxos; 
Terceira fase: doenças que afetam o funcionamento celular; 
Quarta fase: problemas genéticos no sistema imunológico; 
Quinta fase: será testada também a atrofia muscular espinhal. 
2. Liste cinco tipos de alimentos que devem ser evitados pelos pacientes portadores de 
Fenilcetonúria. 
Nozes, amendoim, soja, lentilha, ervilha, feijão, grão de bico e produtos feitos destes 
Laticínios: leite, queijos, sorvete, cremes e mingau de leite 
Todos os tipos de carne, peixe, ovos e derivados 
Cereais, massas e aveia 
Chocolate, achocolatados, gelatina, farinha de trigo, bolos, pães em geral e biscoitos 
REFERÊNCIAS 
 
Ministério da Saúde - Portaria SAS/MS no 712, de 17 de dezembro de 2010. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2010/anexo/anexo_prt0712_17_12_2010.pdf. Acesso 
em: 23 nov. 2022. 
Tudo o que você precisa saber sobre o teste do pezinho e sua ampliação. Fundação Abrinq, 2021. 
Disponível em: https://www.fadc.org.br/noticias/teste-do-pezinho. Acesso em: 23 nov. 2022. 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2010/anexo/anexo_prt0712_17_12_2010.pdf
https://www.fadc.org.br/noticias/teste-do-pezinho

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