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Apostila -ANAC NA PALMA DA MAO

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u que v c precis s ber p r pr v 
 e sele es exercíci s c m b rit
Po oecomi a ia
 
@VOECOMISSARIA 1 
 
Dedicatória 
 
 
Fiz está apostila com todo o meu amor, carinho e paciência, pois sei o quão difícil é estudar por uma 
apostila de mais de quinhentas páginas e sem saber onde focar. 
 
Quero agradecer a Deus, por me dar toda a força e não me deixar desistir mesmo nas dificuldades. 
 
Queria muito agradecer a você que escolheu adquirir está apostila, obrigada por ter acreditado em 
mim e no meu trabalho. 
 
Quero agradecer aos meus pais por terem me apoiado a fazer o curso de inglês e o curso de 
comissário de voo, se não fosse pelo o incentivo deles eu nem estaria aqui. 
 
Quero agradecer também ao meu companheiro e amor da minha vida, que me deu a brilhante ideia 
de fazer está apostila, que sempre me apoia em tudo o que eu faço e que acredita muito no meu 
potencial. 
 
Por último, gostaria de agradecer ao meu Instagram @voecomissaria. Se eu não tivesse tido a ideia 
de cria-lo, eu nunca iria ter a vontade de criar um projeto assim. 
 
Espero muito que eu consiga ajudar a todos a estudar para o curso de comissário de voo, para a 
banca da ANAC e também para as seleções de emprego. 
 
Obrigada a todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@VOECOMISSARIA 2 
 
Sumário 
 
BLOCO 1 
 
1. Emergência a Bordo ------------------------------------------------------------------------ 3 
2. Combate ao Fogo --------------------------------------------------------------------------- 9 
3. Sobrevivência -------------------------------------------------------------------------------- 11 
4. Exercício Bloco 1 ---------------------------------------------------------------------------- 19 
 
 
BLOCO 2 
 
5. Sistema de Aviação Civil ------------------------------------------------------------------ 20 
6. Regulamentação de Aviação Civil ------------------------------------------------------ 24 
7. Segurança de Voo -------------------------------------------------------------------------- 26 
8. Regulamentação Profissional do Aeronauta ---------------------------------------- 28 
9. Exercício Bloco 2 ---------------------------------------------------------------------------- 30 
 
BLOCO 3 
 
10. Primeiros Socorros ------------------------------------------------------------------------ 31 
11. Medicina Aeroespacial ------------------------------------------------------------------- 45 
12. Exercícios Bloco 3 -------------------------------------------------------------------------- 47 
 
BLOCO 4 
 
13. Meteorologia ------------------------------------------------------------------------------- 48 
14. Navegação ---------------------------------------------------------------------------------- 57 
15. Conhecimentos Básicos de Aeronaves ---------------------------------------------- 61 
16. Exercícios Bloco 4 ------------------------------------------------------------------------- 68 
 
GABARITO 
 
17. Gabarito ------------------------------------------------------------------------------------ 69 
 
 
 
 
 
 
@VOECOMISSARIA 3 
 
Emergência a bordo
Atmosfera 
- O ar que respiramos é composto basicamente por: 
• Nitrogênio – 78% 
• Oxigênio – 21% 
• Outros gases – 1% 
 
- Altura: distância vertical de um ponto ao outro. 
 
- Altitude: distância vertical do nível do mar para 
outro ponto. 
 
- Temperatura média a nível do mar: + 15ºC. 
 
- Pressão média a nível do mar: 14,7 PSI 
 
- Quanto maior a altitude, menor a pressão, 
densidade e temperatura. 
 
- Gradiente térmico: a cada 1.000fts que subirmos, a 
temperatura diminui -2ºC. 
 
- Relação entre ft (pés) e metro: 3ft = 1 metro 
 
- Altitude pressão interna do avião: 
• < 8.000 fts (altitude pressão normal do avião) 
• 10.000 fts (altitude pressão segura do avião) 
• 14.000 fts (altitude pressão limite fisiológico) 
 
- A despressurização causa dor de cabeça, visão ruim 
e até mesmo a morte. 
 
- Quando o avião estiver voando, a pressão externa 
será menor do que a pressão interna. 
 
Avião pressurizado 
• A altitude pressão interna do avião vai estar sempre 
abaixo de 8.000 pés. 
 
• É criada uma condição artificial para que possamos 
trabalhar em altitudes em que normalmente não 
haveria pressão suficiente para realizarmos o 
mecanismo da respiração. 
 
• A altitude pressão interna da cabine será compatível 
com o ser humano, para que possamos respirar sem o 
auxílio de equipamentos de oxigênio. 
 
Como se pressuriza uma cabine de avião? 
O ar é sugado do meio ambiente pelas turbinas e vai 
para um setor chamado packs, onde o ar será 
resfriado, purificado, condicionado e jogado no 
interior da cabine. Todo esse circuito tem duração de 
3 minutos. 
 
O controle da temperatura interna da cabine bem 
como a pressão é controlado pelo cockpit. 
A circulação do ar no interior da cabine entra por 
passagens no teto e sai por grades no piso junto a 
fuselagem. 
 
VANTAGENS DE TRABALHAR NUMA CABINE PRESSURIZADA: 
 
- Não tem necessidade de usar uma roupa espacial; 
- Diminui o aerobolismo; 
- Facilidade de encontrar a temperatura e ventilação 
da aeronave; 
- Permite voos em grandes altitudes sem a 
necessidade do uso de equipamento auxiliar de O2; 
 
DESVANTAGENS DE TRABALHAR NUMA CABINE 
PRESSURIZADA: 
 
- Pode ocorrer despressurização; 
- Os packs e máscaras de oxigênio ocupam espaço e 
são pesadas (desvantagem para a empresa); 
 
Fatores que interferem na velocidade de 
despressurização: 
 
- Diâmetro do orifício por onde ocorre a saída da 
pressão; 
- Diferencial de pressão (quanto maior for a diferença 
entre a pressão interna da cabine e a pressão externa, 
maiores serão as consequências); 
- Tamanho da cabine. 
 
Efeitos da despressurização 
 
• No interior da cabine: 
 - Queda brusca de pressão e temperatura, ocasiona 
intensa neblina de curta duração, denominada 
condensação; 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 4 
 
• No organismo humano: 
 - Saída brusca de ar dos pulmões (sai violentamente 
pela boca e nariz); 
 - Expansão dos gases; 
 - Sintomas de aerobolismo; 
 - Sintomas de hipóxia; 
 - Ofuscamento da visão. 
 
Tipos de despressurização 
 
• Explosiva – ocorre em menos de 1 segundo e não 
dá tempo de fazer nada (igual uma bomba); 
 
• Rápida – entre 1 a 10 segundos, dá tempo de pegar 
a máscara de oxigênio; 
 
• Lenta – não há um tempo mensurável, tem que 
avisar a cabine de comando e toda a tripulação. 
 
QUAL A PRIMEIRA ATITUDE A SER TOMADA QUANDO OCORRE 
UMA DESPRESSURIZAÇÃO? 
 
- Pegar a 1º máscara do sistema fixo de O2, colocar 
sobre o nariz e a boca e respirar normalmente; 
 
- Quando ocorre uma despressurização de cabine, a 
providência a nível técnico é descer com a aeronave 
para uma altitude segura (abaixo de 8.000 pés). 
 
WAP (Walk Around Procedures) 
 
São procedimentos de emergência após uma 
despressurização, como: ajeitar alguma máscara do 
sistema fixo de oxigênio, providenciar oxigênio 
terapêutico, acalmar passageiros e etc. 
 
 
 
- Nenhum passageiro pode dormir ou se deitar no 
chão da aeronave, pois em caso de despressurização 
as máscaras do sistema fixo de oxigênio não chegam 
ao passageiro; 
 
- Se um adulto estiver acompanhado de uma criança, 
em caso de descompressão, o adulto deve por a 
máscara primeiro nele e depois na criança; 
 
- Existem 2 máscaras do sistema fixo de O2 no 
toalete, uma para um adulto e a outra para uma 
criança; 
 
- É proibido aglomeração de passageiros na galley, 
pois não há máscaras do sistema fixo de O2; 
 
- Se um adulto estiver acompanhado de uma criança 
de colo, o cinto de segurança só deve ser colocado no 
adulto; 
Função e dever dos comissários de voo 
 
Função: Prover o conforto dos passageiros; 
 
Dever: Prever a segurança. Antes da decolagem ou 
pouso o comissário deve checar a cabine (cintos 
afivelados, mesas travadas, poltronas na vertical, 
verificar se não há ninguém fumando ou usando 
aparelhos eletrônicos. 
 
SegurançaÉ tudo aquilo que não sai da nossa rotina, é uma 
prevenção. 
 
Emergência 
É uma situação anormal que põe em risco a segurança 
da aeronave e de seus ocupantes. 
Princípios básicos da evacuação de uma aeronave 
 
- Evacuar é tirar todos de um ambiente tendo apenas 
90 segundos para tal com metade das portas 
funcionando; 
 
- A evacuação somente é iniciada após a parada total 
da aeronave e o corte dos motores; 
 
- Deve-se analisar todas as situações, julgar e decidir. 
 
Saídas de emergência 
 
Para ser saída de emergência tem que te material 
auxiliar de evacuação. 
 
• Portas (saídas principais – escorregadeiras); 
• Janelas (saídas restritas – cordas/tiras de escape). 
Situações diversas na aeronave 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 5 
 
SAINDO DE UMA JANELA DE EMERGÊNCIA. 
 
Para sair de uma janela de emergência, primeiro tem 
que por a perna, depois a cabeça, em seguida o 
tronco e por último a outra perna (perna → cabeça 
→ tronco → perna). 
 
POSTOS DE EVACUAÇÃO 
 
É o local onde os comissários ficam para auxiliar 
durante uma evacuação. 
O comissário responsável por porta, deverá abri-la. 
Comissários que não são responsáveis por porta, 
deverão posicionar-se na linha divisória da cabine 
(LDC). 
 
SINAL CONVENCIONAL 
 
Os comissários devem saber qual o sinal para o início 
da evacuação. Exemplos: 
 
• Luminoso (luzes de emergência); 
• Sonoro (campainha); 
• Verbal (comando do comandante); 
• Combinado (fazer o que foi combinado); 
• Sistema de evacuação (painel que está na cabine de 
comando e em todas as portas). 
ANALISAR A EVACUAÇÃO 
 
• Hierarquia X Evidência 
 ↳ Evacuação por hierarquia: seguir as ordens dadas 
pelo comandante (comandante → co-piloto → chefe 
de cabine → qualquer comissário). 
 ↳ Evacuação por evidência: não precisa seguir 
ordens do comandante, em caso de: fogo a bordo, 
pouso na água, fumaça intensa a bordo, danos 
extensos na aeronave. 
• As ordens transmitidas ao passageiros devem ser 
claras, enérgicas e precisas. 
• Procurar transmitir as ordens aos passageiros, 
sempre na afirmativa e nunca usar a palavra não. 
Ex: Não use está saída. 
 Venha por está saída. 
• Use mímica ou linguagem internacional dos sinais. 
 
 
 
Abertura das saídas de emergência 
Antes de abrir, tem que: 
- Checar área externa 
 ↳ Se for pouso no mar, verificar nível da água; 
 ↳Verificar fogo ou combustível derramado; 
 ↳Verificar arestas (pontas da fuselagem. 
 
- Se a saída de emergência não abrir, redirecionar os 
passageiros para a saída mais próxima. 
 
Cintos de segurança 
Existem dois tipos de cintos de segurança: 
- Cinto tóraco abdominal (para tripulantes); 
- Cinto abdominal (para passageiros). 
 
Posição de impacto 
• Para passageiros: 
 
1. Abraçar as pernas, os braços passam por baixo 
do joelho, rosto apoiado sobre as coxas (deve-se 
colocar sobre as coxas travesseiros, mantas, 
casacos a fim de amenizar o atrito do rosto sobre 
as pernas); 
2. As mãos entrelaçadas na nuca flexionando o 
corpo para frente; 
3. Mãos entrelaçadas na nuca e a cabeça apoiada 
no encosto da poltrona a sua frente (para 
pessoas muito altas, mulheres grávidas e 
obesos). 
 
 
 
• Para tripulantes: 
 
1. Usar cinto tóraco abdominal, mãos apoiadas 
sobre as pernas, cabeça apoiada no encosto de 
cabeça (comissário sentado de costa para a 
cabine de comando). 
 
2. Usar cinto tóraco abdominal, mãos apoiadas nas 
pernas, queixo apoiado no peito (comissário de 
frente para a cabine de comando. 
Imagem: Google 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 6 
 
Pouso de emergência X forçado 
 
• Pouso de emergência: 
 - Consegue colocar o avião em um aeródromo ou em 
um aeroporto; 
 - Comandante comunica ao chefe de equipe a 
emergência (TEST); 
 
 T= tempo disponível; 
 E= emergência; 
 S= sinais convencionais; 
 T= transmitir informações adicionais. 
 
 - Chefe de equipe faz um briefing com comissários; 
 - Os comissários posicionam-se ao longo dos 
corredores (para evitar o pânico); 
 - Speech de emergência (comunicação aos 
passageiros da situação); 
 - Pode ser um pouso preparado ou não preparado. 
 
• Pouso forçado: 
 - Tem que pousar a aeronave em qualquer lugar; 
 - Não há tempo hábil para fazer comunicados; 
 - Pode ser um pouso preparado ou não preparado. 
 
Preparo da cabine 
 
- Volumes soltos na cabine, tem que ser acomodados 
nos toaletes; 
- Retirar objetos pontiagudos, óculos, dentaduras, 
sapatos de salto alto, brincos, canetas e etc; 
- Guardar tudo e qualquer objeto solto; 
- Selecionar passageiros (tripulantes extras a bordo, 
militar, desportistas) para nos auxiliar; 
- Redistribuir passageiros (idosos, grávidas, crianças, 
obesos); 
- Checar a cabine e galleys; 
- Vestir os coletes salva vidas (comissário coloca nas 
crianças); 
- Tomar posição de impacto; 
- Checar a área externa após o pouso / antes de abrir 
as saídas emergência; 
- Abertura das portas (hierarquia X evidência). 
 
Após a evacuação 
 
Ações imediatas e simultâneas: 
- Afastamento da aeronave acidentada (provável 
explosão e/ou fogo); 
- Reunir todos os sobreviventes em lugar seguro; 
- Prestar primeiro socorros; 
- Acionar o TLE (transmissor localizador de 
emergência); 
- Procurar deitar ou recostar os feridos; 
- Providencie uma proteção para os feridos (abrigo 
temporário). 
Tipos de saídas de emergência 
 
 
 
 
- Os passageiros podem embarcar ou desembarcar da 
aeronave com um dos motores ligados, desde que tal 
ação seja feita do lado oposto ao motor em 
funcionamento; 
 
- Os passageiros podem estar a bordo da aeronave 
durante um abastecimento, mas os comissários 
devem informar sobre tal ação e dando instruções de 
não fumar, não acender fósforos ou isqueiros. 
 
- Durante a decolagem ou o pouso, é proibido falar 
com o comandante, a não ser que seja em caso de 
alguma emergência. 
Equipamentos auxiliares de evacuação 
 
• Cordas: São equipamentos auxiliares para uma 
evacuação por uma janela, normalmente se localiza 
no teto da cabine de comando, acima dos assentos 
dos pilotos. 
 
• Rampa escorregadeiras: Ficam embutidas na parte 
inferior da porta e podem ser classificadas como não 
infláveis e infláveis. E as infláveis se subdividem em 
automática e semiautomática. 
Tipo Saída Nº de 
pax 
Tempo 
Tipo I Escorregadeiras 
infláveis 
50 a 55 90” 
Tipo II Escorregadeiras 
não infláveis 
30 a 40 90” 
Tipo III Janela sobre as 
asas 
20 a 30 90” 
Tipo IV Janelas cabine 
de comando 
15 a 20 90” 
Classe A Escorregadeiras 
infláveis duplas 
90 a 100 90” 
Curiosidades 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 7 
 
 
 
Resumindo: 
 
- Nas portas nos temos escorregadeiras e nas janelas 
temos cordas de escape; 
 
- As escorregadeiras estão localizadas na parte 
inferior da porta e as cordas de escape estão 
localizadas na parte superior do encaixe da janela; 
 
- Portas são as saídas preferenciais e as janelas são 
saídas restritas; 
 
- As alavancas abrem em um ângulo de 180º; 
 
- Se for um pouso no mar a saída preferencial é a 
janela. 
 
- Sempre antes da decolagem a escorregadeiras tem 
que ser armada. 
Turbulência 
 
Turbulência é uma agitação vertical do ar que atua 
sobre uma aeronave, tornando o voo desagradável. 
 
As principais causas de turbulência são de origem 
meteorológicas. 
 
Não há um tempo exato de duração de uma 
turbulência, pode durar segundos, minutos ou horas. 
 
O perigo não está no tempo de duração, e sim na 
intensidade. 
 
Tipos de turbulência 
 
- C.A.T. (Clear Air Turbulence ou turbulência de céu 
claro) 
 ↳ O que causa o C.A.T. é o vácuo. Está é a principal 
turbulência que causa ferimentos em passageiros e 
tripulantes, pois ainda não existem meios que 
detectem este fenômeno com antecedência. 
 
- Turbulências de origem meteorológicas: nuvem, 
granizo e chuva. 
 ↳ Existem 4 categorias de intensidade de 
turbulência: leve, moderada, forte e severa. 
 ↳ Na leve e moderada ainda dá para trabalhar. Caso 
ocorra uma turbulência moderada no meio do serviçode bordo, os comissários devem voltar rapidamente 
para a galley, e guardar todos os materiais com 
segurança e assumir sua posição na estação de 
comissários. 
 ↳ Já na forte ou severa, os comissários devem ir 
imediatamente para a poltrona mais próxima, travar 
os trolleys e se der, cobrir os trolleys com mantas 
para evitar machucar as pessoas que estão próximas. 
Luzes da aeronave 
 
No interior na aeronave, existem luzes nos visores, no 
teto, luzes individuais para leitura, nos toaletes, luzes 
de emergência, de entrada e de serviço. Durante a 
decolagem e o pouso, as luzem internas da cabine de 
passageiros devem estar no mínimo. 
Já no exterior da aeronave, há luzes ao lado das 
portas, ao lado das janelas de emergência, na área 
dos flaps, servindo para iluminar rotas de evacuação. 
Painéis da aeronave 
 
Na aeronave, existem diversos painéis, que através de 
interruptores e sistemas, possibilitam acender e 
apagar as luzes da cabine de passageiros, possibilitam 
a comunicação a bordo, identifica uma chamada de 
comissários, acionam luzes de emergência e operam 
equipamentos da galley. 
 
Painéis luminosos indicadores de chamada 
 
Este painel está localizado no teto da cabine. Nele há 
luzem coloridas que indicam as chamadas de 
passageiros, cockpit e comissários. 
Imagem: Google 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 8 
 
Exemplo de painel de chamada de comissários: 
 
 
 
• Luz azul: chamada de passageiro para comissário; 
• Luz amarela ou âmbar: chamada de toalete para 
comissário; 
• Luz rosa: chamada de tripulação para comissário. 
 
Painéis da galley 
 
- Interruptor de luz de serviço; 
- Interruptor do boiler (aquecedor de água); 
- Interruptor da térmica; 
 
Painel da estação de comissários 
 
- Interfone (para os comissários se comunicarem 
entre sí); 
- Interruptor de luz de entrada; 
- Interruptor de luzes da cabine; 
- Botões que desligam as luzem de chamada (reset, 
attendant e captain); 
- P.A. (Passenger Adress) 
 ↳ É um sistema de comunicação, onde tripulantes 
fazem anúncios aos passageiros. 
 
Unidade de serviço ao passageiro (PSU) 
 
Está localizado acima de cada conjunto de poltronas 
dos passageiros. Neles tem: 
 
- Luzes individuais de leitura; 
- Um botão para a chamada de comissários; 
- Um alto falante; 
- Um estojo contendo quatro máscaras de oxigênio; 
- Sinais audiovisuais de apertar cintos e não fumar. 
Farmácia a bordo 
 
As aeronaves devem estar equipadas com farmácias 
(conjuntos ou kit de 1º socorros) de acordo com a 
regulamentação. Há dois kits distintos nas aeronaves: 
kits dos comissários e kit dos médicos. 
• Kit dos comissários: contém medicamentos para ser 
utilizado em caso de ferimentos ou sintomas de 
distúrbios leves. É responsabilidade do comissário 
anotar os medicamentos utilizados e o fechamento 
do lacre do kit, no final do voo; 
 
• Kit dos médicos: é de uso exclusivo do profissional 
da saúde registrado, nesse kit contém equipamento 
médico cirúrgico, seringas e injeções para casos mais 
graves. Ao utilizar o kit médico, o chefe de cabine 
precisa fazer um relatório com o nome, endereço e 
condições do paciente, o nome do médico e o CRM. 
 
A quantidade de farmácias a bordo varia de acordo 
com o tipo de aeronave e deve seguir as regras da 
ANAC. 
 
Qtd. de pax Qtd. de farmácias 
0 a 100 1 
101 a 200 2 
202 a 300 3 
Acima de 300 4 
Sistema de oxigênio (O2) 
 
O sistema de oxigênio de uma aeronave se classifica 
em: 
 
• Fixo: Tem como finalidade ter oxigênio em caso de 
descompressão. A aeronave possui dois sistemas de 
oxigênio fixo, um para a cabine de comando e outro 
para a cabine de passageiros. As máscaras caem 
automaticamente quando a aeronave atinge 14 mil 
pés (dentro do avião). 
 
 - Sistema de O2 fixo para a cabine de comando: 
existem quatro máscaras na cabine, os cilindros de 
oxigênio ficam no porão (aviônica), localizado de 
baixo do cockpit. 
 
- Sistema de O2 fixo para a cabine de passageiros: 
O sistema não consiste em cilindros de oxigênio e sim 
de módulos de geradores químicos de oxigênio. É 
localizado no PSU, nos toaletes e nas estações de 
comissários. 
 
Caso as máscaras não caiam quando a aeronave 
atingir 14 mil pés, o comandante deve pressionar um 
botão no painel overhead no cockpit. Caso nenhuma 
dessas formas funcionem, os comissários devem 
acionar manualmente cada uma das máscaras. 
As máscaras só liberam o O2 se o passageiro a puxar 
em direção ao seu rosto. 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 9 
 
• Portátil: o sistema portátil é dividido em dois, 
equipamentos de proteção respiratório e oxigênio 
terapêutico. 
 
- E.R.R. (Equipamento de proteção respiratório): Tem 
finalidade de proteger os órgãos da visão e da 
respiração em ambientes com fumaça e gases tóxicos. 
Ex: C.A.F (capuz anti-fumaça) e máscara full face. 
 
- Oxigênio terapêutico: Tem como finalidade atender 
os ocupantes da aeronave que se encontram com 
deficiência respiratória. São cilindros com 311l de O2, 
quando em capacidade normal indicarão no 
manômetro 1800 PSI e 21ºC (o comissário deve 
verificar antes da decolagem). 
 
 ↳ Cada cilindro possui duas saídas, uma na cor 
vermelha, na qual sai um fluxo de 4 litros por minuto 
e outro na cor verde, na qual sai um fluxo de 2 litros 
por minuto. 
 ↳ Quando aplicar o oxigênio terapêutico, deve-se 
manter o passageiro sentado e deixar sua poltrona 
reclinada, deve-se limpar todo o rosto (remover 
maquiagem, suor ou gorduras existentes), avisar ao 
comandante que o oxigênio portátil será utilizado, 
deve-se desapertar as vestes, agasalhar e sempre o 
vigiar. 
Itens a serem observados no cheque pré-voo 
• Extintor de água – verificar o lacre 
 
• Extintor de hallon – verificar o lacre e manômetro 
(tem que estar na faixa verde); 
 
• Cilindro portátil de O2 terapêutico – verificar o 
manômetro e máscaras oro-nasal; 
 
• Machadinha – fica no cockpit, tem um lado cortante 
e outro perfurante; 
 
• Luvas de amianto – chamadas de luvas Kevlar; 
 
• Megafone – verificar pilhas, botão liga e desliga; 
 
• Chave da porta da cabine de comando; 
 
• Rádio farol de emergência (TLE); 
 
• Escape slide – verificar o manômetro; 
 
• Kit de sobrevivência na selva; 
 
• Farmácia – verificar se há as quantidades exigidas. 
Combate ao fogo 
 
• Combustão: é um fenômeno químico que modifica 
a estrutura da matéria através de uma reação química 
exotérmica irreversível, podendo ou não emitir luz 
e calor. 
 
• Fogo: é combustão controlada pelo homem, em seu 
benefício, sob forma de luz e calor. 
 
• Incêndio: é toda combustão que o foge do controle 
do homem, devendo ser extinta imediatamente, para 
que não produza efeitos devastadores. 
 
Elementos essenciais da combustão 
 
 
 
• Combustível; 
• Comburente (O2); 
• Calor 
• Reação em cadeia 
 
 
Pontos notáveis de uma combustão 
 
• Ponto de Fulgor: quando a produção de gases é 
insuficiente para que a combustão progrida. 
 
• Ponto de inflamação: quando a produção de gases 
é suficiente para que a combustão progrida. 
 
• Ponto de ignição: a chama já aparece sem que haja 
incidência de fonte externa. 
 
Transmissão de calor 
 
• Condução: o calor é transmitido de molécula a 
molécula, ocorre entre corpos com o contato físico 
direto. 
 
• Convecção: quando o calor é levado de um ponto 
ao outro por intermédio de um ar ou líquido 
aquecido. 
 
• Irradiação: é a transmissão por meios de raios ou 
ondas térmicas, processadas através do espaço com o 
ar ou vácuo, sem que haja contato físico. 
 
 
 
} 
Quadrado do fogo 
 C 
C C 
RC 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 10 
 
Classes de incêndio 
 
Classe A 
 
- O que queima? 
 Sólidos ordinários e base carbônica (papel, pano, 
plástico e madeira). 
 
- Como queima? 
 Na superfície e profundidade, deixa resíduos. 
 
Classe B 
 
- O que queima? 
 Líquidos inflamáveis (gasolina, tíner, acetona e 
álcool). 
 
- Como queima? 
 Na superfície, não deixa resíduos. 
 
Classe C 
 
- O que queima? 
 Elétricos, eletrônicos energizados. 
 
- Como queima? 
 Na superfíciee profundidade, deixa resíduos. 
 
Classe D 
 
- O que queima? 
Materiais pirofóricos – que se inflama 
espontaneamente quando entra em contato com o ar 
(magnésio e argônio). 
 
- Como queima? 
 Na superfície e profundidade, deixa resíduos. 
 
Métodos de extinção de fogo 
 
• Abafamento: redução de oxigênio; 
 
• Resfriamento: redução de temperatura; 
 
• Isolamento: remoção de parte do combustível; 
 
• Extinção química: redução da combustão utilizando 
um produto químico. 
 
Fases do incêndio 
Eclosão → Incubação → Generalização → 
Propagação → Extinção 
Agentes extintores e extintores 
 
Água (H2O) 
 
- Característica: É de cor cinza 
 
- Agente extintor: Água + glicerol 
 
- Ação: Resfriamento 
 
- Ordem de eficiência: É melhor para a classe A 
 
- Restrição: Classe B (pois espalha o fogo) 
 
- Proibição: Classe C (pois água é condutora de 
eletricidade) 
 
- Alcance: 6 metros 
 
- Tempo: 30 segundos (em jato contínuo) 
 
Dióxido de Carbono (CO2) 
 
- Característica: Tem um tubo difusor 
 
- Agente extintor: Dióxido de carbono 
 
- Ação: Resfriamento e abafamento (pois diminui o 
percentual de O2) 
 
- Ordem de eficiência: Classe C → B → A 
 
- Restrição: Classe A, tem que fazer rescaldo 
 
- Proibição: Nenhuma 
 
- Alcance: 1,5 metros 
 
- Tempo: 25 segundos 
 
Hallon 1211 
 
- Característica: Cilindro de liga leve, gatilho da cor 
preta, manômetro e tem base côncava 
 
- Agente extintor: Bromoclorodifluormetano 
 
- Ação: Extinção química e abafamento 
 
- Ordem de eficiência: Classe C → B → A 
 
- Restrição: Classe A, tem que fazer rescaldo 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 11 
 
 
- Proibição: Nenhuma 
 
- Alcance: 1,5 metros 
 
- Tempo: de 8 a 10 segundos 
 
Pó Químico Seco (PQS) 
 
- Característica: Manômetro e punho na cor de metal 
 
- Agente extintor: Sódio e outros sais 
 
- Ação: Abafamento e extinção química 
 
- Ordem de eficiência: Classe B → C → A 
 
- Restrição: Classe A, tem que fazer rescaldo 
 
- Proibição: Nenhuma 
 
- Alcance: 2 metros 
 
- Tempo: 25 segundos 
 
 
Trio dinâmico para extinguir o fogo 
 
• Extintor adequado 
• E.P.R 
• Luvas de Kevlar 
 
Sobrevivência 
 
Kit de sobrevivência na selva 
 
Cada conjunto de kit de sobrevivência contém: 
 
• 2 frascos de 60 ml contendo purificador de água; 
 
• 3 caixas de fósforos, com o total de 150 palitos; 
 
• 1 manual de sobrevivência; 
 
• 1 espelho de sinalização (de metal), para usar de 
dia; 
 
• 1 apito (sinalizador); 
 
• 20 analgésicos; 
 
• 6 sacos plásticos com água de 125 ml 
• 2 foguetes pirotécnicos (baquelite – de um lado 
produz fogo, para a noite, e do outro lado produz 
fumaça, para o dia); 
 
• 50acotes de açúcar com 06 gramas cada; 
 
• 50 pacotes de sal com 01 grama cada; 
 
• 1 faca de sobrevivência na selva contendo: 
 - 1 bússola dissociável (pode ser removida do cabo) 
 - 2 chumbinhos para pesca 
 - 2 anzóis (um pequeno e um médio) 
 - 1 rolo de nylon (mais ou menos 2,5 m) 
 - 1 agulha 
 - 1 alfinete 
 - 2 anéis de aço (acoplado ao cabo da faca) 
 - 1 cabo de aço (mais ou menos 20 cm) 
 
Procedimentos imediatos 
 
 • Se afastar da aeronave; 
 
• Reunir os sobreviventes; 
 
• Prestar primeiros socorros; 
 
• Acionar o TLE; 
 
• Providenciar proteção. 
 
 
- Deve-se ficar na aérea do acidente por 1 semana; 
 
- Nas primeiras 24h nada de ração (alimentos que não 
estragam como açúcar e guloseimas); 
 
- Dividir a alimentação em 3 partes: 
 ↳ 2/3 dessa alimentação será consumida na 1º 
metade do tempo estimado (o tempo estimado 
começa a partir do 2º dia, já que nas primeiras 24h 
não pode oferecer comida). 
 ↳ O outro 1/3 será consumido na 2º metade do 
tempo estimado. 
 
- Deve-se manter protegido de mosquitos e insetos; 
 
- Caso haja uma infecção cutânea, deve-se passar um 
antisséptico; 
 
- Sempre deve purificar a água. 
 
Informações importantes 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 12 
 
Jornada e deslocamento 
 
Posso me localizar por: 
 
• Sol (nasce no Leste e se põe no Oeste); 
 
• Estrelas (Cruzeiro do Sul – fica no Sul e Estrela Polar 
– fica no Norte); 
 
• Ninho de pássaros (a casa do João-de-barro sempre 
está virada para o Norte); 
 
• Tronco de árvore (o limo das árvores fica virado 
para o Sul); 
 
• Mourões (o tronco mais apodrecido está virado 
para o Sul); 
 
• Bússola; 
 
• GPS; 
 
Bússola Magnética 
 
É um instrumento de navegação e orientação que 
indica o Norte magnético terrestre. 
A bússola é composta de: 
 
 - Caixa: é o envoltório de proteção do limbo e da 
agulha; 
 - Limbo: é um disco graduado de 0º a 360º, o que 
nos permite determinar uma direção magnética entre 
dois pontos, conhecido como azimute; 
 - Agulha: é um ponteiro magnetizado que sempre 
aponta para o Norte magnético terrestre. 
 
 
Manuseando a bússola 
 
- Homem bússola: é a pessoa que fica com a bússola; 
 
- Homem ponto: é a pessoa que abre o caminho; 
 
- Homem marco: é a pessoa que tira a prova real, 
para ver se está apontando para o caminho certo; 
 
- Homem passo: é a pessoa que conta os passos 
dados. 
 
 
 
. 
Azimute e Contra-Azimute 
 
• Azimute (Az): É a direção magnética que seve ser 
seguida; 
 
• Contra-Azimute (Caz): é a direção para voltar ao 
ponto de partida. Se calcula da seguinte forma: 
 
- Se o azimute for menor que 180º: Caz = Az + 180º 
 
- Se o azimute for maior que 180º: Caz = Az - 180º 
 
 
Animais venenos e peçonhentos 
 
 
• Animais venenosos: 
 
- Possuem boca pequena; 
- Não tem pele e nem escamas, possui placas ósseas 
ou espinhos; 
- As guelras são pequenas; 
- Vivem em águas pouco profundas; 
- A pessoa se envenena ao ingerir ou toca-los. 
Ex: Sapo cururu, sapos coloridos da Amazônia e peixes 
da família Baiacu. 
 
• Animais peçonhentos: 
 
- Injetam o veneno pela peçonha; 
- São substâncias toxicas com o objetivo de caça ou 
defesa do animal; 
- A peçonha tem ação paralisante e digestiva; 
- Cabeça triangular; 
- Olhos pequenos, com pupila em fenda vertical; 
- Movimentos lentos; 
- Hábitos noturnos; 
Ex: lacraia, escorpião, cobra (ofídios), aranha e 
maribondos. 
 
Ofídios 
 
Classificação dos ofídios 
 
Família Gênero Nome vulgar 
Viperidae Crotalus 
Bothrops 
Bothriops 
Cascavel 
Jararaca 
Surucucu 
Elapidae Micrurus Coral 
Boidae Boa Eunectes Jiboia 
Sucuri 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 13 
 
Características dos ofídios 
• Disposição dentária: ajuda a saber se o animal é 
peçonhento ou não. 
 
 - Áglifas: não tem veneno; 
 - Opistóglifa: não tem veneno (falsa cobra coral); 
 - Proteróglifas: venenosa (cobra coral); 
 - Solenóglifas: todas são venenosas. 
 
• Tipos de veneno: paralisante, necrosante e 
hemolisante. 
 
• Quantidade de veneno: a cobra só utiliza um pouco 
do veneno para caso precise dar o bote mais de uma 
vez. 
 
Movimentos dos ofídios 
- Rastejar; 
- Bote; 
- Saltar; 
- Escala na vertical; 
- Mergulhar; 
- Nadar. 
 
Órgãos sensoriais dos ofídios 
- Visão (cobras não enxergam bem); 
- Audição (são surdas); 
- Olfato (as cobras sentem cheiro pela língua); 
- Detectores térmicos (escamas supralabiais e fosseta 
loreal). 
 
Vivenda dos ofídios 
- Subterrâneas (cobras corais); 
- Terrestres (cascavel e jararaca); 
- Aquática (serpente marinha); 
- Arborícolas (jiboias); 
- Terrestre, aquática e arborícola (sucuri e anaconda). 
 
Sobrevivência na selva 
 
Água e alimentação 
 
• No nosso planeta, aproximadamente 97% é água 
salgada e apenas 3% é água doce (2% é só gelo e 1% 
são de rios, lagos e da chuva). 
 
• Durante uma sobrevivência, toda água deve ser 
purificada. 
 
• Temos que beber no mínimo 500mL para os órgãos 
funcionarem. Porém, o ideal é de 2,5L a 3L, por dia. 
 
• Se a cota de água for inferior a 500mL, deve-se 
beber toda de uma vez só e não ingerir nada sólido. 
 
• A água entra no nosso organismo de três formas: 
 - Quando ingerimos água, sucos, álcool ou 
refrigerantes (média de 1200mL); 
 - Quando respiramos (médias de 300mL); 
 - Quando comemos alimentos (média de 1000mL). 
 
• A água sai do nosso corpo por quatro formas: 
 -Via pulmonar: falar e respirar (média de 350mL); 
 - Via cutânea: suor (média de 350mL); 
 - Via renal: urina (média de 1,5L); 
 - Via digestiva (média de 100ml). 
 
• Métodos de purificação da água: 
 - Ferver a água por 1 minuto; 
 - Com o purificador; 
 - Com iodo (8 gotas de tintura para 1L de água). 
 
• Águas que não precisam ser purificadas: 
 - Água da chuva; 
 - Água de origem vegetal (água de coco, cipó de 
casca grossa, cactos bojudo) 
 
• Deve-se observar os animais, tudo o que pássaros, 
pequenos roedores e macacos comem, nós também 
podemos comer. 
 
• Podemos comer animais (não venenosos) e 
vegetais. 
 
• Não podemos comer cogumelos, pois eles podem 
ser venenosos. 
 
• Todo vegetal que contenha amido deve ser cozido 
ou assado. Um exemplo é a mandioca brava, ela 
contém uma grande quantidade de amido e é muito 
toxica para nós se não for bem cozida. 
 
Imagem: Google 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 14 
 
• Requisitos de energia de seres humanos: 
 - Carboidrato; 
 - Proteína (precisamos apenas de 90g por dia); 
 - Gordura. 
 
• Alimentação animal: Caça e armadilhas. 
 ↳	Local: 
 - Tem que ter vestígios do animal na área (ex: 
fezes frescas e rastros); 
 - Montar a armadilha na parte estrita da trilha; 
 - A caça é mais abundante nas clareiras, ao redor 
da floresta, nos manguezais, nas praias e rios. 
 
 ↳	Horário: Ao cair da tarde (15h); 
 
 ↳	Cuidados: 
 - Não alterar o ambiente ao redor da armadilha; 
 - Não pode deixar cheiro humano na armadilha. 
 
 ↳	Deve-se checar a armadilha na manhã seguinte. 
 
 ↳	Tipos de armadilhas: 
 - Arapucas; 
 - Fosso; 
 - Chiqueiro; 
 - Gatilho em quatro; 
 - Arpão de ponta dupla (para peixes); 
 - Curral de peixe. 
 
 ↳	Os órgãos de maior valor nutricional são: coração, 
fígado e rins. 
 
 ↳	O abate pode ser feito com fogo, tacape e 
armadilhas. 
 
 ↳	Os métodos para retirar o pelo ou a pena do 
animal são: água quente, sopro e com faca. 
 
 ↳	Os peixes podem ser pescados a qualquer hora do 
dia. Normalmente, eles ficam na borda da água pela 
manhã e pela noite. 
 
 ↳	Os peixes têm sua atenção chamada por qualquer 
coisa brilhosa. 
 
 ↳	Deve-se descamar o peixe da calda para a cabeça. 
 
 ↳	Peixes fluviais perigosos que podemos comer: 
 - Bagre (tem ferrão nas nadadeiras); 
 - Mandis; 
 - Piranha; 
 - Arraias; 
 - Baiacu; 
 - Poraquê (peixe elétrico). 
 
Abrigo, fogo e fogões 
 
Abrigo 
 
 •	Horário: Ao cair da tarde (15h); 
 
• Local: 
 - Sobre pequenas elevações; 
 - Próximo do curso da água; 
 - Protegido de ventos; 
 - Longe de água parada e pântanos; 
 - Não ficar abaixo de árvores grandes; 
 - Não ficar em inclinações. 
 
• Tipos de abrigo: 
 
- Provisório: para uma noite. 
 ↳	Como fazer: amarrar uma corda entre duas 
árvores ou dois galhos grandes e cobrir com folhas 
grandes de árvores. É chamado de rabo de jacu (cabe 
duas pessoas). 
 
- Permanente: para vários dias. 
 ↳	Avião; 
 ↳ Abrigo natural (cavernas); 
 ↳	Cabanas canadense; 
 ↳	Cabana de índio; 
 ↳	Tapiri. 
 
 
 
 
Imagem: Google 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 15 
 
 
 
 
- Deve-se construir valas/calhas ao redor do abrigo, 
para manter seco; 
 
- É importante construir uma cama de troncos ou de 
folhas (que devem ser flambadas), para não dormir 
em contato com o chão; 
 
- Deve-se fazer uma pequena fogueira na entrada do 
abrigo para espantar os insetos; 
 
- Deve-se construir duas fossas: uma para lixos e 
outra para necessidades fisiológicas. 
 
Obtenção de fogo 
 
• Finalidade: 
 - Aquecer; 
 - Sinalizar; 
 - Proteger; 
 - Ferver água. 
 
• Preparação local: 
 - Limpar a área desejada; 
 - Cavar um buraco de aproximadamente 5 cm; 
 - Fazer a fogueira dentro do buraco ou colocar 
pedras ao redor da fogueira. 
 
• Combustível: 
 - Folhas secas; 
 - Galhos; 
 - Casca de árvore seca; 
 - Papelão; 
 - Papel; 
 - Musgos. 
 
• Métodos de obtenção de fogo: 
 - Tradicional 
 ↳	Isqueiro; 
 ↳	Fósforo. 
 - De fortuna 
 ↳	Pilhas; 
 ↳	Foguetes pirotécnicos; 
 ↳	Pedra duras; 
 ↳	Sulcador; 
 ↳	Lente de aumento. 
 
Fogões 
 
 - Espeto: colocar o alimento num espeto e cozinhar; 
 
 
- De assar: Colocar duas forquilhas para sustentar o 
espeto com o alimento; 
 
- Moquém: Deve-se fazer um triangulo envolvendo o 
fogo. A grelha fica a 50 cm do solo. É utilizado para 
desidratar o alimento, como carnes (para consumo 
posterior) ou peixes. 
 
- Fosso: O fogo é colocado em um buraco para ter 
melhor cozimento por conta de ventos. 
 
 
Resgate de helicóptero 
 
- Se aproximar do helicóptero sempre dentro do 
campo de visão do piloto; 
 
- Tomar cuidado com as hélices; 
 
- Aproximar-se do helicóptero com o corpo curvado; 
 
- Não levar nenhum objeto grande; 
 
- Se estiver no bote, deve-se utiliza a ancora para 
evitar que o barco vire. 
 
Silvícolas (índios) 
 
- Não entre no acampamento dos índios sem ser 
convidado; 
 
- Deixe que o índio se aproxime de você; 
 
- Respeite os costumes e as mulheres; 
 
- Procure fazer sua própria comida, abrigo e purifique 
sua água; 
 
- Seja amigável, paciente e generoso; 
 
- Peça informações; 
 
- Aceite conselhos e ensinamentos vindo dos índios; 
 
- Tente aprender a língua local ou pelo menos 
algumas palavras; 
 
- Não os ameacem e nem faça movimentos bruscos; 
 
- Para chamar a atenção deles, os chamem em voz 
alta e bata palmas. 
 
Informações adicionais 
 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 16 
 
Sobrevivência no gelo 
 
• Ações imediatas: 
 - Acionar o TLE; 
 - Fazer 1º socorros. 
 
• Ações subsequentes: 
 - Construir abrigo; 
 - Fazer fogo; 
 - Encontrar e purificar a água; 
 - Providenciar alimentos. 
 
Tipos de abrigo 
 
Não devemos utilizar a aeronave como abrigo, pois 
todo metal não pintado cola se encostarmos e tem 
uma temperatura muito baixa. 
As escorregadeiras ou partes da aeronave podem ser 
usadas na construção de abrigos. 
 
• Trincheira 
 - De fácil e rápida construção; 
 - Deve-se cavar um buraco na neve e cobris com as 
partes da aeronave ou com a escorregadeiras. A 
“porta” de abertura da trincheira deve estar contra o 
vento. 
 
• Caverna na neve 
 - De difícil construção; 
 - Deve-se cavar um túnel profundo e abrir um salão; 
 - É um abrigo perigoso, que por ser muito fechado, 
pode haver possibilidade de intoxicação com o 
monóxido de carbono (CO) por causa da fogueira. 
 
• Iglu 
 - De difícil construção; 
 - Construção para longos períodos; 
 - Deve-se cortar tijolos de gelo e colocados de forma 
que forme um círculo. 
 
Obtenção de fogo 
 
Podemos obter fogo no gelo de duas formas: 
 
- Queimando óleo dos motores da aeronave; 
- Queimando gordura animal. 
 
Obtenção de água 
 
Podemos obter água no gelo de duas formas: 
 
- Derretendo o gelo (a água do ártico é doce); 
- Se for verão, a água já estará derretida. 
Obtenção de alimentos 
 
Podemos obter alimentos no gelo de duas formas: 
 
- Alimentos da aeronave; 
- Alimentos de origem animal (peixes, crustáceos, 
focas e aves. Não devemos comer pinguins pelo seu 
alto índice de verminose). 
 
 
 
• Cegueira na neve; 
 ↳	Devido a intensa claridade devido aos reflexos 
solares na neve. 
 
• Envenenamento com o monóxido de carbono; 
 
• Cuidados com o congelamento; 
 ↳	1º sinal é o arrepio. 
 ↳	2º são bolhas de queimadura devido ao frio 
intenso. 
 ↳	3º sinal é a necrose, causada pela diminuição do 
fluxo sanguíneo. 
 
• Deslocamento; 
 ↳	O deslocamento deve ser feito com todos 
amarrados entre si para manter o calor corporal. 
 
• Manter a temperatura corporal a 37ºC; 
 
• Não fazer exercícios para evitar a transpiração, pode 
causar hipotermia; 
 
• Cuidado para não haver desidratação. Devido ao 
frio, normalmente não sentimos tanta sede, mas 
mesmo assim devemos tomar de 2L a 3L por dia, se 
possível. 
 
Sobrevivência no deserto 
 
• Ações imediatas: 
 - Acionar o TLE; 
 - Fazer 1º socorros. 
 
• Ações subsequentes: 
 - Construirabrigo; 
 - Encontrar e purificar a água (necessidade 
primária); 
 - Fazer fogo; 
 - Providenciar alimentos. 
 
 
Cuidados 
 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 17 
 
Abrigo 
 
O abrigo serve para nos proteger das temperaturas de 
-5ºC de noite a +55ºC de dia. 
 
A aeronave só irá servir de abrigo durante a noite, 
pois de dia a temperatura interna será muito alta. 
 
É necessário usar partes da aeronave e cavar sob 
grandes pedras, durante o dia, para se proteger o 
calor e termos sombra. 
 
Obtenção de água 
 
No deserto teremos a necessidade dobrada de beber 
água, devido as altas temperaturas. 
 
Podemos encontras água em alguns lugares: 
 
- Áreas com vegetação; 
- Áreas baixas; 
- Leitos secos dos rios; 
- Cactos bojudos. 
 
Obtenção de fogo 
 
• Finalidade: 
 - Aquecer; 
 - Sinalizar; 
 - Proteger; 
 - Ferver água. 
 
• Preparação local: 
 - Limpar a área desejada; 
 - Cavar um buraco de aproximadamente 5 cm; 
 - Fazer a fogueira dentro do buraco ou colocar 
pedras ao redor da fogueira. 
 
• Combustível: 
 - Folhas secas; 
 - Galhos; 
 - Papelão; 
 - Papel; 
 
• Métodos de obtenção de fogo: 
 - Tradicional 
 ↳	Isqueiro; 
 ↳	Fósforo. 
 - De fortuna 
 ↳	Pilhas; 
 ↳	Foguetes pirotécnicos; 
 ↳	Pedra duras; 
 ↳	Lente de aumento. 
Obtenção de alimentos 
 
• Alimentos de origem vegetal (flores, frutos, brotos e 
sementes); 
 
• Alimentos de origem animal (lebres, cobras, 
pequenos roedores – todos tem hábitos noturnos). 
 
 
 
• Usar muitas camadas de roupas largas; 
 
• Cuidados com o sol (altíssima temperatura pela 
manhã); 
 
• Evitar deslocamentos; 
 
• Tomar cuidado com águas muito frias, que devido 
ao intenso calor, pode causar hipotermia. 
 
Sobrevivência no mar 
 
As Empresas Aéreas e o FAA (Federal Aviation 
Administration) fizeram um acordo que classifica os 
voos em voos costeiros e transoceânicos. 
 
- Voos costeiros 
 ↳	Não ultrapassam 370km do litoral; 
 ↳	Deve-se ter coletes salva vidas para tripulantes e 
assentos flutuantes para os passageiros; 
 ↳	As escorregadeiras barcos auxiliam apenas na 
flutuação (não são utilizadas como botes). 
 
- Voos transoceânicos 
 ↳	Ultrapassam 370km do litoral; 
 ↳	Coletes salva vidas para tripulantes e passageiros; 
 ↳	As escorregadeiras são usadas como botes. 
 
• Equipamentos de flutuação: 
 - Individuais: 
 ↳	Assentos flutuantes (para curtos deslocamentos, 
aguentam 90kg); 
 ↳	Coletes salva vidas (o deslocamento é feito de 
costas, deve-se vestir sentado e antes de sair da 
aeronave); 
 
 - Coletivos: 
 ↳	Escorregadeira barco; 
 ↳	Barco salva vidas. 
 
 
 
Cuidados 
 
 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 18 
 
• Ações imediatas: 
 - Afastar-se da aeronave; 
 - Recolher os náufragos; 
 - Acionar o TLE; 
 - Fazer 1º socorros. 
 
• Ações subsequentes: 
 - Liberar âncora; 
 - Agrupar barcos (com corda anel de salvamento); 
 - Fazer vigilância (trocar de 2h em 2h); 
 - Providenciar alimentos (recolher o que estiver 
flutuando. 
 - Obtenção de água (água da chuva, destilador solar 
e dessalinizador); 
- Jogar no mar lixos e pessoas mortas a noite. 
 
Escorregadeira barco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É localizada na parte inferior da porta da aeronave; 
 
• Tem formato retangular; 
 
• A inflação da escorregadeira será automática 
quando abrir as portas em uma emergência; 
 
• A escorregadeira é conectada a aeronave por um 
conector, para desconectar basta levantar a saia da 
escorregadeira e puxar o desconector. Em seguida a 
escorregadeira estará ligada a uma corda, chamada 
corda de amarração, junto a ela tem uma faca, para 
desconectar, basta cortar a corda com a faca; 
 
• O embarque é direto, simplesmente é sair da 
aeronave e descer para a escorregadeira barco; 
 
• No barco há uma corda de salvamento, ela serve 
para caso de superlotação. Nela, as pessoas se 
seguram fora do bote. 
 
• Dentro da escorregadeira todos devem se manter 
sentados com os pés para o centro. 
 
• Dentro da escorregadeira todos devem se deslocar 
agachados. 
Bote salva vidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É localizado no rebaixamento do teto sobre os 
corredores e próximo a uma porta); 
 
• Tem formato redondo, hexagonal ou heptagonal; 
 
• O bote deve ser fixado a aeronave, em seguida pode 
ser inflado da maneira automática (lançando-o na 
água) ou de maneira manual; 
 
• Para desconectar o bote da aeronave, basta utilizar 
a faca que esta presa na tira de amarração; 
 
• No bote há uma corda de salvamento, ela serve 
para caso de superlotação. Nela, as pessoas se 
seguram fora do bote. 
 
• Dentro da escorregadeira todos devem se manter 
sentados com os pés para o centro. 
 
• Dentro da escorregadeira todos devem se deslocar 
agachados. 
 
• Nos botes existem toldos (localizados no piso do 
bote). Esses toldos servem de proteção contra o sol, 
da água salgada do mar e também serve de 
sinalizador. 
 
• O embarque é via água, devemos nos jogar no mar e 
ir nadando para o bote. 
 
Acessórios dos barcos e botes 
• Âncora; 
• Faca; 
• Bomba manual de inflação; 
 - Para inflar o piso do barco. 
 - Para completar o ar das câmaras. 
• Toldo; 
 - Possui um prolongamento de toldo que fecha 
completamente o bote (para usar de noite ou na 
chuva). 
 - Possui lâmpadas localizadoras. 
• Anel de salvamento; 
 - Para resgatar náufragos. 
 
Imagem: Google 
 BLOCO 1 
@VOECOMISSARIA 19 
 
Kit de sobrevivência 
 
O kit de sobrevivência fica no piso do bote. 
 
• Farmácia (pomadas oftálmicas, antissépticos e 
bandagens); 
 
• Balde e esponja (para manter o barco seco e para 
coletar água da chuva); 
 
• Bujão de vedação (para tampar pequenos furos); 
 
• Bíblia (para aclamar); 
 
• Purificador de água; 
 
• Água (para fins medicinais); 
 
• Dessalinizador (contém 5 latas em cada kit, que da 
no total 20 litros de água); 
 
• Sinalizadores (corante marcador de água, apitos, 
foguetes pirotécnicos, apitos e espelhos); 
 
• Ração sólida. 
 
 
 
• Não comer nada que esteja agarrado em cascos de 
navios ou a metais; 
 
• Não se deslocar no barco ou no bote em pé; 
 
• Manter o barco seco; 
 
• Ler as instruções; 
 
• Tomar cuidados com bussolas, fósforos e linhas de 
pesca. 
 
• Observar as aves (ao fim da tarde, as aves vão em 
direção a terra); 
 
• Não comer nada nas primeiras 24h; 
 
• Os grupos devem permanecer juntos para se 
aquecer; 
 
• Usar a corda de salvamento para juntar todos os 
barcos (devem ficar de 8m a 10m de distância uns dos 
outros). 
Exercícios 
 
1. Como se chama a emergência que tem tempo 
hábil para se determinar a posição que 
minimiza os efeitos do impacto sobre 
passageiros e tripulantes? 
 
2. O que é despressurização? 
 
3. Qual é a finalidade do oxigênio terapêutico? 
 
4. O que os comissários devem fazer em uma 
turbulência? 
 
5. Como é dividido o sistema fixo de oxigênio? 
 
6. Qual saída de emergência tem o coeficiente 
de evacuação de 30-40 passageiros em 90s? 
 
7. Os botes salva-vidas ou escorregadeiras-barco 
e os equipamentos individuais de flutuação 
são obrigatórios para aeronaves que efetuam 
quais voos? 
 
8. Havendo uma despressurização da cabine, as 
máscaras do sistema fixo de oxigênio ficarão 
disponíveis para uso quando a altitude da 
cabine atingir qual altitude?
 
 
9. Para portas tipo “A”, qual é o coeficiente de 
evacuação? 
 
10. Qual a quantidade mínima por dia de água 
que o corpo necessita, numa sobrevivência na 
selva? 
 
11. Qual é a classe de incêndio que é indicado 
para o extintor de água? 
 
12. Quais são os meios de propagação de calor? 
 
13. Quais são os animais peçonhentos mais 
importantes da selva? 
 
14. Quais são os extintores de incêndio mais 
comuns na aeronave? 
 
15. Após um pouso no mar, qual a primeira coisa 
a se fazer? 
 
 
“Para ter algo que nunca teve, é preciso fazer algo 
que você nunca fez.” – Chico Xavier
Informações adicionais e cuidados 
 
 
 BLOCO 2 
@VOECOMISSARIA 20 
 
Sistema de Aviação Civil
Convenções internacionais de aviação 
 
Convençãode Paris – 1919 
 
• Foi uma época marcada pelo início das atividades 
aéreas no setor comercial; 
 
• Foi a primeira convenção a padronizar o emprego 
da tecnologia na aviação; 
 
• Regulamentou uniformemente as regras de voo; 
 
• Edição e difusão de cartas e mapas aeronáuticos; 
 
• Criação do CINA (ICAN) – Comissão Internacional de 
Navegação Aérea; 
 ↳	Objetivos: 
 - Manter atualizados as questões técnicas; 
 - Deliberar obrigações dos Estados membros. 
 
• Natureza jurídica do espaço aéreo; 
 ↳	Inspiração Inglesa: defendia o princípio da 
soberania do Estado com relação ao espaço aéreo 
sobrejacente a seu território. 
 ↳	Formação Francesa: era favorável a livre 
circulação de aeronaves no espaço aéreo. 
 
Convenção de Havana – 1928 
 
• Um dos princípios fundamentais desta convenção 
era a liberdade de passagem pelo espaço aéreo de 
outras nações. 
 
• Ao contrário da Convenção de Paris, ela não visou 
estabelecer normas técnicas uniformes; 
 
• Foi uma conferência típica para o trato de assuntos 
regionais. 
 
Convenção de Varsóvia – 1929 
 
• Regulou como responsabilidade jurídica do 
transportador em caso de morte ou lesão corporal a 
passageiros ou tripulantes; 
 
• Regulou a responsabilidade pela bagagem e carga 
despachadas; 
 
• Regulou as documentações utilizadas no transporte 
como o bilhete de passagem e nota de bagagem. 
 
Convenção de Roma – 1933 
 
• Tinha como finalidade regulamentar danos 
causados à superfície por aeronaves. 
 
Convenção de Chicago – 1944 
 
• 52 países participaram, inclusive o Brasil; 
 
• Parte I: Regulamentação de assuntos relativos à 
navegação aérea; 
 
• Parte II: Criação de uma nova organização 
internacional, chamada Organização Internacional de 
Aviação Civil (OACI); 
 
• Parte III: Estabelecimento de serviços de transporte 
aéreo internacionais em base de igualdade de 
oportunidades, para que pudessem funcionar de 
forma econômica, segura e eficaz; 
 
• Preservação da amizade e da paz mundial entre as 
nações; 
 
• A convenção de Chicago veio para substituir as 
convenções de Paris e Havana, com isto, a CINA foi 
destituída e uma nova organização foi criada para 
substitui-la, a OACI. 
 
• Foi aceito a soberania exclusiva e absoluta dos 
Estados contratantes com relação ao espaço aéreo 
acima de seu território. 
 
• Liberdades do ar: são acordos feitos entre dois 
países, para o trânsito das aeronaves comerciais entre 
os mesmos. As principais são cinco: 
 
1. Direito de sobrevoo do território de um 
Estado sem pouso; 
2. Direito de sobrevoo de um Estado com pouso 
não comercial, ou seja, sem direito de 
embarque e desembarque de passageiros; 
3. Direito de desembarque de passageiros, carga 
ou mala postal embarcado no território do 
Estado de nacionalidade da aeronave; 
 BLOCO 2 
@VOECOMISSARIA 21 
 
4. Direito de embarcar passageiros, carga ou 
mala postal, destinados ao território do 
Estado de nacionalidade da aeronave; 
5. Direito de embarcar passageiro, carga e mala 
postal no território de um Estado destinado 
ao território de qualquer outro Estado, e o 
direito de desembarque de passageiros, carga 
ou mala postal proveniente do território de 
qualquer outro Estado. 
 
Organização de Aviação Civil (OACI) 
 
• Criada no dia 04 de Abril de 1947; 
 
• Sede em Montreal – Canadá; 
 
• Sede regional na América do Sul – Lima; 
 
• Regiões de Navegação Aérea Brasil – SAM, Região 
América do Sul/Atlântico Meridional; 
 
• É uma organização pública filiada a ONU, mantida 
pela contribuição de seus Estados membros; 
 
• Sigla em inglês: ICAO 
 
• Objetivos: 
 - Assegurar o desenvolvimento seguro e ordenado 
da aviação civil internacional no mundo; 
 - Incentivar a técnica de projeto de construção e a 
operação de aeronaves para fins pacíficos; 
 - Estimular o desenvolvimento de rotas aéreas, 
aeroportos e de facilidades para navegação aérea na 
aviação civil internacional; 
 - Desenvolver e normalizar os princípios e a técnica 
de navegação aérea internacional, planejar e 
estimular o estabelecimento e desenvolvimento do 
transporte aéreo internacional. 
 
• A OACI é composta da Assembleia (órgão soberano) 
e do Conselho (órgão diretivo); 
 
• A Assembleia se reúne de 3 em 3 anos, por 
convocação do conselho. Cada Estado contratante 
tem direito a um voto. 
 
• O Conselho é um órgão permanente responsável 
diante da assembleia. Atualmente, compõe-se por 36 
Estados contratantes eleitos pela assembleia por 3 
anos. O principal dever do Conselho é adotar padrões 
e práticas internacionais recomendadas e incorporá-
los como anexos à convenção sobre a aviação civil 
internacional. 
 
Comissões Técnicas e secretariado 
 
• Comissão de Navegação Aérea: Trata de questões 
técnicas do interesse da Aviação Civil; 
• Comitê de Transporte Aéreo: Trata de questões que 
tem reflexos nos interesses comerciais das empresas 
aéreas; 
 
• Comitê Jurídico: Trata do estudo e desenvolvimento 
de novos instrumentos jurídicos do interesse da 
coletividade dos Estados, bem como do melhoria dos 
instrumentos já existentes; 
 
• Comitê de Ajuda Coletiva para Serviços de 
Navegação Aérea: Tem como objetivo apoiar os 
Estados carentes no aperfeiçoamento de seus 
serviços de apoio à aviação; 
 
• Comitê de Finanças: Trata do planejamento e 
controle de gastos da Organização a qual depende da 
contribuição dos Estados; 
 
• Comitê de Interferência Ilícita: Trata do 
desenvolvimento de métodos para aprimorar a 
segurança contra atos que ponham em risco a aviação 
civil; 
 
 
Padrões e Práticas Recomendadas 
 
• O Conselho da OACI é responsável pela adoção final 
dos Padrões e Práticas Recomendadas. 
 
• As Práticas Recomendadas são regras, 
procedimentos e especificações consideradas 
altamente vantajosas para a segurança e regularidade 
da navegação aérea. 
 
• Diferenças: Os Estados que, por qualquer motivo, 
não cumprir alguns dos padrões adotados pela OACI, 
são obrigados a apresentarem suas razões e 
publicarem o que são por elas adotadas. 
 
Anexos 
 
1. Licença Pessoal; * 
2. Regras do Ar; 
3. Meteorologia; 
4. Cartas Aeronáuticas; 
5. Unidades de medidas para uso nas 
comunicações aeroterrestres; 
6. Operação de Aeronaves; 
7. Matrículas e Marcas de Nacionalidade; 
 BLOCO 2 
@VOECOMISSARIA 22 
 
8. Aeronavegabilidade; 
9. Facilitação; 
10. Telecomunicações Aeronáuticas; 
11. Serviço de Tráfego Aéreo; * 
12. Busca e Salvamento; * 
13. Investigação de Acidentes Aeronáuticos; * 
14. Aeródromos; 
15. Serviço de Informação Aeronáutica; * 
16. Ruídos de Aeronaves (proteção ambiental); 
17. Interferência Ilícita; * 
18. Transporte sem riscos de mercadorias 
perigosas por via aérea; * 
19. Gestão de segurança operacional. 
*= Anexos mais importantes para a prova da ANAC. 
 
Comissão Latino Americana de Aviação Civil 
(CLAC) 
 
• Sede: Lima, Peru; 
 
• O principal objetivo da CLAC é dotar os Estados 
participantes de uma estrutura adequada para 
discutir, planejar as medidas para cooperação e 
coordenação das atividades de Aviação Civil Latino 
Americana; 
 
• Tem as mesmas funções da OACI, só que regional; 
 
• A importância da CLAC, consiste nas decisões em 
blocos, que este órgão leva à OACI, chamando 
atenção para os problemas dessa região. 
 
Associação Internacional de Transporte Aéreo 
(IATA) 
 
• A IATA surge na Conferência de Chicago, mas foi 
constituída e criada na Conferência de Havana, em 
Abril de 1945. 
 
• Sede: Montreal, Canadá; 
 
• Objetivos da IATA: 
 - Promover com segurança, de forma regular e 
econômica, o transporte aéreo internacional; 
 - Fornecer os meios que possibilitem a colaboração 
entre transportadores aéreos. 
 
• Atividades da IATA: 
 - Regulamentar os serviços de tráfego de 
passageiros e carga; 
 - Padronizar documentos de transporte de 
passageiros e carga, como bilhetes de passagem e 
nota de bagagem. 
Associação Internacional de Transporte Aéreo 
Latino-Americano (AITAL) 
 
• Sede: É itinerante, varia conforme a presidência; 
 
• Foi criada em Abrilde 1980, na cidade de Bogotá. 
 
• Tinha como finalidade tratar os problemas do 
transporte aéreo, procurando fazer o efeito bloco; 
 
• A AITAL cumpre seu papel junto a IATA, tal como a 
CLAC faz em relação a OACI. 
 
 . 
Histórico - SAC 
 
Departamento de Aviação Civil – DAC 
 
• As primeiras empresas aéreas começaram a surgir 
em 1927, e isso fez com que o governo sentisse a 
necessidade criar um órgão mais específico parar 
tratar desse assunto, assim o DAC foi criado, em 1931. 
 
• Objetivos do DAC: Estudar, orientar, planejar, 
controlar e incentivar as atividades da aviação civil 
pública e privada. 
 
Ministério da Aeronáutica – MAER 
 
• O DAC foi incorporado ao MAER em 1941; 
 
• Criado em 1942, o MAER passou a gerenciar a 
aviação nacional. Era responsável pela administração 
da aviação civil e militar; 
 
• Em 10 de Junho de 1999, a responsabilidade do 
MAER passou para o Comando da Aeronáutica (que 
era subordinada ao Ministério da Defesa), assim 
extinguindo o MAER e surgindo o COMAER. 
 
 
OACI e CLAC são entidades públicas. 
IATA e AITAL são entidades privadas. 
 
 
 BLOCO 2 
@VOECOMISSARIA 23 
 
Poder Aeroespacial 
 
• É a projeção do poder nacional resultante da 
capacidade aeronáutica e espacial de que dispõe a 
nação para controlar e utilizar o espaço aéreo com 
propósitos definidos. 
 
SAC e ANAC 
 
• O Sistema de Aviação Civil é composto pela ANAC e 
por todos os órgãos do COMAER. 
 
• O SAC tem como finalidade organizar atividades 
necessárias ao funcionamento e ao desenvolvimento 
da aviação civil brasileira, fonte e sede de sua reserva 
mobilizável. 
 
• Elos executivos: Elementos da estrutura do 
COMAER que por força de convênios, contratos ou 
concessão, exploram os serviços públicos 
relacionados à aviação civil, como por exemplo: 
empresas de transporte aéreo, aeroclubes, escolas de 
aviação e empresa de manutenção. 
 
Empresas e órgãos vinculadas ao COMAER 
 
• CELMA: Companhia Eletromecânica; 
 ↳	Especializada em revisão de motores. 
 
• INFRAERO: Empresa Brasileira de Infraestrutura 
aeroportuária; 
 ↳	Empresa pública destinada a administrar a 
infraestrutura aeroportuária. 
 
• EMBRAER: Empresa Brasileira de Aeronáutica; 
 ↳	Construtora de aeronaves. 
 
• CERNAI: Comissão de Estudos Relativos à 
Navegação Aérea Internacional; 
 ↳	Estuda, planeja e coordena os assuntos que dizem 
respeito à aviação civil internacional. 
 
• COMARA: Comissão de Aeroportos da Região 
Amazônica; 
 ↳	Organização do COMAER que está encarregada da 
construção de aeroportos e campos de pouso em 
locais inviáveis à iniciativa privada ou de interesse 
militar, visando a integração e ao desenvolvimento da 
região amazônica. 
 
 • CTA: Comando Tecnológico Aeroespacial; 
 ↳	Homologação da fabricação de peças e 
equipamentos. 
• DIRSA: Diretoria de Saúde da Aeronáutica; 
 ↳	Realiza através do CEMAL (Centro de Medicina 
Aeroespacial), a seleção e o controle médico 
periódico de pessoal aeronavegante. 
 
• DECEA*: Departamento de Controle do Espaço 
Aéreo; 
 ↳	Organização responsável pela instalação, operação 
e manutenção dos órgãos e rede de equipamentos 
para o controle de tráfego aéreo e comunicações, 
estabelecimento de regras e procedimentos de tráfego 
aéreo, instrução e treinamento de pessoal 
especializado. 
 
• DIRENG: Diretoria de Engenharia; 
 ↳	Responsável pelos estudos, projetos e 
homologação de aeroportos. 
 
• IAC: Instituto de Aviação Civil; 
 ↳	Responsável pelos estudos e projetos relativos a 
aeroportos e pela formação e capacitação dos recursos 
humanos pertencentes ao Sistema de Aviação Civil. 
 
• COMAR: Comando Aéreo Regional. 
 ↳	Órgão regional do COMAER. 
 
Superintendências da ANAC 
 
• Superintendência de Acompanhamento de Serviços 
Aéreos (SAS) 
 
• Superintendência de Administração e Finanças (SAF) 
 
• Superintendência de Aeronavegabilidade (SAR) 
 
• Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP) 
 
• Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária 
(SIA) 
 
• Superintendência de Planejamento Institucional 
(SPI) 
 
• Superintendência de Regulação Econômica de 
Aeroportos (SRA) 
 
• Superintendência de Relações Internacionais (SRI) 
 
• Superintendência de Padrões Operacionais (SPO) 
 
• Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) 
 
 
 BLOCO 2 
@VOECOMISSARIA 24 
 
Regulamentação da Aviação Civil 
 
 
Autoridades Aeronáuticas Competentes: 
• ANAC e COMAER 
 
Território Nacional 
 
• Terrestre: é limitado pelas fronteiras; 
 
• Marítimo: mar territorial (12 milhas náuticas); 
 
• Aéreo: coluna de ar adjacente à posição terrestre e 
ao mar territorial. 
 
Extraterritorialidade 
 
Aplicação da lei de um país, as infrações penais 
cometidas fora do território nacional. 
 
Ex: Águas internacionais – mar que não pertence a 
nenhuma nação. 
Aeronaves 
 
Todo aparelho manobrável em voo, apto a se 
sustentar e a circular no espaço aéreo mediante a 
reações aerodinâmicas, e capaz de transportar 
pessoas e coisas. 
 
Ex: avião, helicóptero, balão, asa delta e etc. 
 
Classificação das aeronaves 
 
 
• As aeronaves civis privadas pertencem a pessoas 
físicas ou jurídicas, e delas farão uso próprio; 
 
• As aeronaves civis privadas de serviço aéreo publico 
são para uso comercial, já as de serviço aéreo privado 
não são para uso comercial; 
 
• Considera-se situadas no território do Estado de sua 
nacionalidade: 
 - Aeronaves militares; 
 - Aeronaves civis de propriedade ou a serviço do 
Estado; 
 - Qualquer aeronave quando em alto mar ou região 
que não pertence a nenhum Estado. 
 
• Assistência e salvamento: regem-se pelas leis do 
local onde ocorreu o acidente. 
 ↳	Se acontecer em alto mar, aplica-se a lei do Brasil 
(caso a aeronave for de nacionalidade brasileira) à 
assistência e salvamento; 
 
Espaço Aéreo Brasileiro 
 
O Brasil exerce completa soberania sobre o espaço 
aéreo acima do seu território e mar territorial. 
 
Tráfego Aéreo 
 
• Aeronave militar, civil a serviço do Estado 
estrangeiro ou em serviço aéreo público necessitam 
de autorização para voar no espaço aéreo brasileiro 
ou aterrissar no território subjacente; 
 
• Aeronaves a serviço aéreo privado não precisam de 
autorização para voar no espaço aéreo brasileiro, mas 
devem dar dados sobre o voo planejado; 
 
• A autoridade aeronáutica pode: 
 - Proibir ou restringir o tráfego aéreo; 
 - Estabelecer rotas de entradas ou saídas; 
 - Suspender o uso de determinadas aeronaves. 
 
• Práticas de esportes aéreos pode ser feito apenas 
em áreas delimitados. Ex: Balão e asa delta; 
 
• Direito de superfície, ninguém pode se opor ao 
sobrevoo; 
 
• No caso de pouso de emergência ou forçado, o 
proprietário ou possuidor do solo não poderá pedir a 
retirada ou a partida da aeronave, desde que seja 
garantida a reparação de danos 
 
• Toda a aeronave proveniente do exterior fará o 
primeiro pouso ou a última decolagem em um 
aeroporto internacional; 
 BLOCO 2 
@VOECOMISSARIA 25 
 
Aeródromos 
 
É toda a área destinada a pouso, decolagem e 
movimentação de aeronaves. 
 
Classificação dos aeródromos 
 
• Os aeródromos privados poderão ser utilizados com 
permissão do seu proprietário. O registro deverá ser 
feito através da Superintendência de Infraestrutura 
Aeroportuária (SIA – ANAC) 
 
• Os aeródromos públicos: dotados de instalações e 
facilidades para apoio de operações de aeronaves e 
de embarque e desembarque de pessoas e cargas. O 
registro deverá ser feito através da Superintendência 
de Infraestrutura Aeroportuária (SIA – ANAC). 
 
RBHA e RBAC 
 
• RBHA: Regulamentos Brasileiros de Homologação 
Aeronáutica; 
 
• RBAC: Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil; 
 
• Objetivos: Estabelecer os padrões mínimos de 
segurança para a aviação civil brasileira com base nos 
padrões e recomendações contidos nos anexos 
1,6,7,8 e 16 da convenção de Chicago. 
 
• RBHA / RBAC 63 – Comissário e mecânico de voo; 
• RBAC 67 – CMA; 
• RBHA / RBAC – Aeronaves de bandeira e 
suplementares. 
Tripulação• São tripulantes as pessoas devidamente habilitadas 
que exercem função a bordo de aeronaves. 
 
• A função remunerada a bordo de aeronaves 
nacionais é privativa de titulares de licenças 
especificas, emitidas pelo ministério da aeronáutica e 
reservada a brasileiros natos ou naturalizados. 
 
• No serviço aéreo internacional poderão ser 
empregados comissários estrangeiros, contanto que o 
número não exceda 1/3 dos comissários a bordo da 
mesma aeronave. 
 
• São tripulantes: piloto, copiloto, mecânico de voo, 
navegador, radiooperador e comissários. 
 
Licenças e certificados 
 
• A licença terá caráter permanente e os certificados 
vigorarão pelo período neles estabelecidos e poderão 
ser revalidados. 
 
- Licença de Voo (CCT): permanente; 
 
- Certificado de Capacidade Física (CMA): temporário; 
 
- Certificado de Habilidade Técnica (CHT): temporário. 
 
• Cessada a validade do CHT ou CMA, o titular da 
licença ficara impedido do exercício da função nela 
especificada. 
 
O comandante 
 
• O comandante é responsável pela operação e 
segurança da aeronave, responsável pela guarda de 
valores, mercadorias, bagagens despachadas e mala 
postal, desde que sejam asseguradas pelo 
proprietário condições de verificar a quantidade e 
estado das mesmas. 
 
• Durante o voo, o comandante é responsável pelo 
cumprimento da regulação profissional da tripulação, 
como: 
 - Limite da jornada de trabalho; 
 - Limites de voo; 
 - Intervalos de repouso; 
 - Fornecimento de alimentos. 
 
• O comandante exerce autoridade inerente à função 
desde o momento em que se apresenta para o voo até 
o momento em que entrega a aeronave, concluída a 
viagem. 
 
• No caso de pouso forçado, a autoridade do 
comandante persiste até que as autoridades 
competentes assumam a responsabilidade da 
aeronave, pessoas e coisas transportadas. 
 
 BLOCO 2 
@VOECOMISSARIA 26 
 
Segurança de Voo 
 
• Segurança de voo em âmbito internacional é 
padronizada pela OACI. 
 
• Anexo 13: Documento básico que contém os 
padrões e procedimentos internacionais 
recomendados no âmbito de investigações e 
prevenções de acidentes. 
 
• Os Estados contratantes (países filiados a OACI) é 
responsável pela segurança de voo. 
 
• Responsabilidades: 
 - Eliminação das deficiências quanto a segurança; 
 - Incorporação dos progressos técnicos; 
 - Importância da revisão contínua do regulamento. 
 
• Segurança de voo em âmbito nacional é padronizada 
pelo COMAER (Comando da Aeronáutica). 
 
• A competência para administrar a segurança de voo 
no Brasil, prevista na constituição federal, é do 
governo federal através do COMAER, que é 
subordinado ao ministério da defesa. 
Autoridade Internacional 
 
• Todo acidente deve ser investigado. 
 
- SIAA (Serviço de Investigação de Acidentes 
Aeronáuticos) – criado em 1948. 
 
- SIPAER (Serviço de Investigação e Prevenção de 
Acidentes Aeronáuticos) – criado em 1965. 
 
SIPAER 
 
• É administrado pelo COMAER. 
 
• Tem como objetivo executar a atividade de 
investigação e prevenção de acidentes e incidentes 
aeronáuticos. 
 
• Filosofia do SIPAER: 
 - O proposito da prevenção de acidentes não é 
restringir atividade aérea, ao contrário, ela estimula o 
seu desenvolvimento com segurança. 
 -Todos os acidentes resultam de uma sequência de 
eventos e nunca de uma causa isolada; 
 
 
 - Todo acidente tem um precedente; 
 
 - Todos os acidentes podem ser evitados; 
 
 - A prevenção de acidentes é uma tarefa que requer 
mobilização geral (é de responsabilidade de todos); 
 
 - O propósito da prevenção de acidentes não é 
restringir a atividade aérea, mas sim, estimular seu 
desenvolvimento com segurança; 
 
 - Os comandantes, diretores, chefes e proprietários 
são os principais responsáveis pelas medidas de 
segurança. 
 
 - Segurança de voo não é um ato egoísta; 
 
 - Reportar incidentes é prevenir acidentes; 
 
 - A segurança de voo é um processo contínuo, onde 
homens com o mesmo ideal, conscientes e em ação, 
procuram atingir e garantir seus ideais, dentro da 
mais perfeita e harmoniosa cooperação; 
 
 - Se é verdade que nada é perfeito, também é verdade 
que tudo pode ser melhorado. 
 
Estrutura do SIPAER 
 
• CENIPA: Centro de Investigação e Prevenção de 
Acidentes Aeronáuticos. 
 ↳	É o órgão central do SIPAER, investiga acidentes 
no Brasil. 
 
• DIPAA: Divisão de Investigação de Acidentes 
Aeronáuticos. 
 ↳	Investiga transporte aéreo regular e helicópteros. 
 
• DPAA: Divisão de Prevenção de Acidentes 
Aeronáuticos. 
 ↳	Prevenção das organizações militares. 
 
 • SIPAA: Seção de Investigação e Prevenção de 
Acidentes Aeronáuticos. 
 ↳	Investiga aviação geral e militar. 
 
• SIPAA: Seção de Prevenção de Acidentes 
Aeronáuticos. 
 ↳	Prevenção das empresas (cada empresa tem a sua 
seção). 
 
 BLOCO 2 
 
@VOECOMISSARIA 27 
 
• CNPAA: Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes 
Aeronáuticos 
 
• CIAA: Comissão de Investigação de Acidentes 
Aeronáuticos. 
 ↳	Grupo designado para realizar a investigação de 
um acidente aeronáutico. Em cada acidentes, cria-se 
um grupo de investigação. 
 
Elementos Credenciados 
 
• Elemento Credenciado (EC): pessoa habilitada para 
exercer as funções especificas de prevenção e 
investigação de acidentes dentro da área específica 
habilitada. 
 
• Elemento Credenciado em Prevenção (EC-PREV): 
quem conclui o estágio de segurança de voo, 
habilitado pelo CENIPA. 
 
ELEMENTOS CREDENCIADOS: 
 
• OSV: Oficial de Segurança de Voo. 
 ↳	Previne e investiga acidentes e incidentes 
militares. 
 
• ASV: Agente de Segurança de Voo. 
 ↳	Previne e investiga acidentes e incidentes civis. 
 
Elos Executivos 
 
Os elos executivos têm poder de mudar a mentalidade 
da empresa. 
 
• Setores de prevenção de todos as organizações 
civis: 
 - Operação; 
 - Fabricação; 
 - Circulação; 
 - Manutenção. 
 
Relatórios 
 
• Relatório de prevenção (RELPREV) 
 
• Relatório de perigo (RELPER) 
↳	RELPREV e RELPER pode ser preenchido por qualquer 
pessoa que tenha sido testemunha de um acidente ou 
incidente aéreo. 
 
• Relatório ao CENIPA para a segurança de voo (RCSV) 
				↳	Tem que ser preenchido por um profissional da 
aviação. 
Acidente Aeronáutico 
 
• É toda ocorrência relacionada com a operação de 
uma aeronave, no período entre o embarque de uma 
pessoa com intenção de realizar o voo. 
 
• Só é acidente aeronáutico se: 
 - Caso haja morte ou lesão grave; 
 - Caso a aeronave sofra danos estruturais que 
comprometam as características de voo e exija um 
grande reparo; 
 - Caso a aeronave esteja desaparecida ou inacessível. 
Incidente Aeronáutico 
 
• Toda ocorrência, inclusive de tráfego aéreo, 
associada à operação de uma aeronave, havendo 
intenção de voo, que não chegue a se caracterizar 
como um acidente, mas que afete ou possa afetar a 
segurança da operação. 
 
Ex: Estouro de pneu, vazamento de combustível. 
 
Incidente Grave 
 
• É o incidente ocorrido sob circunstâncias em que 
um acidente quase ocorreu. 
 
• A diferença entre acidente e incidente grave está 
apenas nas consequências. 
 
Ocorrência de Solo 
 
• Toda ocorrência envolvendo aeronave e não 
havendo intenção de voo, da qual resulte dano, morte 
ou lesão. 
 
Fatores contribuintes 
 
• Fator operacional: aspectos referentes ao 
desempenho do ser humano na atividade relacionada 
ao voo; 
 
• Fator humano: aspectos médicos e psicológicos; 
 
• Fator material: se refere à aeronave nos seus 
aspectos de projeto, fabricação e de manuseio de 
material. 
 
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Regulamentação Profissional do Aeronauta
 
Tripulação 
 
• A ANAC determina que tipo de tripulação 
determinada aeronave vai ter; 
 
Tipos de tripulação 
 
• Tripulação mínima: depende do tipo de aeronave, 
podendo ter 1 comandante, 2 copilotos, 3 mecânicos 
de voo. 
 
• Tripulação simples: 1 tripulação mínima (piloto + 
copiloto) + comissários (o número de comissários 
depende do número de passageiros, 1 comissários 
para cada 50 passageiros). 
 ↳	Faz voodoméstico e voo internacional regional. 
 
• Tripulação composta: 1 tripulação simples (piloto + 
copiloto + comissários) + 1 piloto + 25% de 
comissários. 
 ↳	Faz voo internacional e doméstico. 
 
• Tripulação de revezamento: 1 tripulação simples 
(piloto + copiloto + comissários) + 1 piloto + 1 copiloto 
+ 50% de comissários. 
 ↳	Faz voo internacional. 
 
• Caso ocorra atrasos em condições meteorológicas ou 
mecânicas, o comandante tem até 3 horas depois da 
hora de apresentação para transformar uma tripulação 
simples em composta, se ele estiver na base 
contratante. 
 
Escala de serviço 
 
• A determinação para prestação de serviço dos 
aeronautas, respeitando o período de folgas e 
repousos de maneira regular, é feita por escala 
especial ou por convocação. 
 
• A escala pode ser: 
 - Mensal: dois dias antes de começar o mês, o 
tripulante receberá a escala do mês inteiro. 
 - Semanal: dois dias antes de começar a semana, o 
tripulante receberá a escala da primeira semana. Sete 
dias antes, ele receberá a da segunda semana e assim 
em diante até terminar o mês. 
 
• É responsabilidade do aeronauta manter em dia 
seus certificados de habilitação técnica (CHT) e de 
capacidade física (CMA). O aeronauta deve informar a 
empresa a data de vencimento dos certificados com 
60 dias de antecedência, para que faça os exames. 
Jornada de trabalho 
 
+1= pouso alternativo (emergência) 
+1= acordo que a empresa fez (+2h de repouso) 
+4= avião turboélice 
 
• Só o comandante pode aumentar as horas de 
trabalho e só pode ser de até 60 minutos. 
 
Sobreaviso e Reserva 
 
• Sobreaviso: 
 - Local: onde o tripulante preferir (casa ou shopping); 
 - Tempo: até 12 horas. 
 - Quantidade: 2 semanais / 8 mensais. 
 - Ao ser acionado, o tripulante tem que estar em 90 
minutos pronto no aeroporto. 
 
• Reserva: 
 - Local: no aeroporto. 
 - Tempo: até 6 horas. 
 - Quantidade: quantas a empresa precisar. 
 - Se a reserva for superior a 3 horas, haverá sala para 
descansar. 
 
Etapa, Jornada e Viagem 
 
• Etapa é o período entre a decolagem e o pouso; 
 
• Viagem é o trabalho realizado pelo tripulante, 
contando desde a saída da sua base até o retorno 
para a mesma; 
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• Jornada é a duração do trabalho do aeronauta, 
desde a apresentação (30 minutos antes do voo) até o 
encerramento (30 minutos depois do corte dos 
motores em voos nacionais, e 45 minutos depois em 
voos internacionais). 
 
• Hora de voo: começa no início do deslocamento ate 
a imobilização da aeronave. 
 
• Durante o período noturno 1h equivale a 52 minutos 
e 30 segundos. 
 
• É considerado voo noturno, o período de tempo 
entre as 18h até as 6h da manhã. 
 
• É considerado trabalho noturno em terra, o período 
de tempo entre 22h até as 5h da manhã. 
 
Limites de hora de voo dos tripulantes 
 
Avião Mês Ano 
Convencional 100h 960h 
Turboélice 85h 850h 
Jato 80h 800h 
Helicóptero 90h 930h 
 
• Quando um aeronauta tripular aeronaves diferentes 
será observado o menor limite; 
 
• Se o aeronauta trabalhar menos de 30 dias, os 
limites de voo serão proporcionais ao limite mensal + 
10 horas. (Serve para compensar os dias não 
trabalhados). 
 
Ex: Um tripulante trabalhou 15 dias em um jato. 
 
 30 dias – 85h (mensal) 
 15 dias – X 
 
X= 15 x 85 / 30 
X= 42,3 horas + 10 horas 
 
O que dá 52,3 horas em 15 dias. 
 
• Se o comissário estiver trabalhando como tripulante 
extra, ele ganhara como hora de voo normal. 
 
LEMBRANDO: 
 
- A jornada termina 30 minutos depois de desligar os 
motores em voos domésticos e 45 minutos depois 
em voos internacionais. 
 
- O voo termina quando o motor desliga. 
Períodos de Repouso 
 
• Repouso é o espaço de tempo ininterrupto após 
uma jornada em que o tripulante fica desobrigado de 
prestação de qualquer serviço. 
 
• Fora da base do domiciliar, são assegurados ao 
tripulante: acomodação e transporte entre o 
aeroporto e o local de repouso. 
 
• Quando ocorrer o cruzamento de 3 ou mais fusos 
horários em um dos sentidos da viagem, o tripulante 
terá, na sua base domiciliar, o repouso acrescido de 2 
horas por fuso cruzado. 
 
• Há um limite máximo de trabalho por 2 madrugadas 
consecutivas e, no máximo, 4 madrugadas por semana. 
O tripulante poderá ser escalado pela terceira 
madrugada consecutiva, desde que vá como tripulante 
extra, em um voo de retorno a base domiciliar. 
 
Folgas 
 
• Período de 24h consecutivos; 
• 10 folgas por mês; 
• 2 folgas deverão ocorrer em um sábado e domingo 
consecutivo; 
• As folgas devem ser na base contratual; 
• Antes da folga sempre virá o repouso. 
 
Remuneração 
 
 • Salário: fixo da carteira + compensação orgânica + 
horas de voo. 
 
Alimentação 
 
• O tripulante, durante a viagem, tem direito a 
alimentação, estando voando ou não. 
 
• O tripulante deve se alimentar de 4 em 4 horas. 
 
Assistência Médica 
 
• A empresa deve assegurar o tripulante fora da base 
contratual. 
 
Uniforme 
 
• A empresa dá todo o uniforme necessário ao 
tripulante gratuitamente. 
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Férias 
 
• Período de 30 dias consecutivos. 
• O período de férias é comunicado ao tripulante 30 
dias antes. 
• As férias não podem ser vendidas. 
 
Transferências 
 
É o deslocamento do tripulante de sua base para 
outra. Existem dois tipos: 
 
• Provisória: 
 - Tempo: 30 a 120 dias; 
 - Não há mudança de domicílio; 
 - O tripulante é avisado com 15 dias de 
antecedência; 
 - Folga: 2 dias de folga pelo primeiro mês, mais 1 dia 
de folga por cada mês subsequente. 
 - Interstício: o tripulante deve permanecer em sua 
base domiciliar por 180 dias sem poder haver 
transferências. 
 
• Permanente: 
 - Tempo: acima de 120 dias; 
 - Há mudança de domicílio; 
 - O tripulante é avisado com 60 dias de 
antecedência; 
 - Folga: 8 folgas ao chegar na nova base; 
 - Interstício: o tripulante deve permanecer em sua 
base domiciliar por 2 anos sem poder haver 
transferências; 
 - Ajuda de custo: 4 vezes a média salarial; 
 - O tripulante pode levar o que e quem quiser para a 
nova base. 
Direitos do trabalho 
 
• CLT: Consolidação das leis trabalhistas. 
• CTPS: Carteira de trabalho e Previdência Social. 
• INSS: Instituto Nacional de Seguridade Social. 
• Se o tripulante fica doente, os primeiros 15 dias fora 
a empresa o paga, 16 dias em diante o INSS que o 
paga. 
• Durante o aviso prévio de demissão o tripulante 
trabalha 2 horas a menos. 
• Insalubridade: toda atividade que exponha o 
trabalhador, há compensação orgânica de 40%. 
 
 
Exercícios 
 
1. Em qual convenção houve a uniformização 
dos critérios relativos ao transporte aéreo, no 
qual se refere aos documentos de transporte 
como, o bilhete de passagem e nota de 
bagagem? 
 
2. Qual é a finalidade da OACI e onde fica sua 
sede? 
 
3. Qual anexo estabelecido pela OACI que 
estabelece normas para o acesso pessoal? 
 
4. Pelo o que o DECEA é responsável? 
 
5. O que são elos executivos? 
 
6. Quais são as licenças e certificados que os 
tripulantes devem ter? 
 
7. Qual é a quantidade de comissários 
estrangeiros que pode ser empregados no 
serviço aéreo internacional? 
 
8. Toda aeronave proveniente do exterior, fara o 
primeiro pouso e última decolagem em qual 
local? 
 
9. Como são classificados os aeródromos? 
 
10. Qual a sigla do sistema de investigação e 
prevenção de acidentes aeronáuticos? 
 
11. Qual a finalidade das investigações de 
acidente e incidentes aeronáuticos? 
 
12. Qual o nome do grupo designado para 
realizar a investigação de um acidente 
aeronáutico? 
 
13. Do que consiste uma tripulação de 
revezamento? 
 
14. Quais são os limites de hora de voo de aviões 
turboélice e a jato, por mês e por ano? 
 
15. Quando inicia e quando termina a jornada de 
um tripulante? 
 
“A persistência é o caminho do êxito” – 
Charles Chaplin
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Primeiros Socorros 
 
Anatomia e Fisiologia Humana 
 
• Anatomia é a ciência que estuda a 
estrutura do

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