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PROCESSOSPROCESSOS
CRIATIVOSCRIATIVOS
Me. Andrea Gonçalves Carneiro
IN IC IAR
introdução
Introdução
Este capítulo da disciplina dedica-se a abordar os conceitos de outras formas
de representação. Englobamos as principais formas de representação da
comunicação utilizada desde nossos ancestrais até hoje. Desta forma, o
primeiro tópico aborda conceitos como ideogramas, hieróglifos, tipogra�a e
grafemas. Já no segundo, como forma de complementação ao que foi
abordado no 1º, a proposta é conhecer um pouco sobre simbologia, signos,
índices e ícones, seus conceitos, sua aplicação e como contribuem para a
melhoria da comunicação.
Os dois últimos tópicos dedicamos a entender quais as formas de
documentação da criação. Por isso, levantamos conceitos, importância e
formas de realização de um portfólio. Encerramos nossos estudos
conceituando estética e belo para ajudar a compreender a metodologia de
avaliação de uma criação.
A representatividade visual é utilizada desde muito tempo para transmitir
informações de um ser humano a outro, de uma época a outra ou até mesmo
como forma de documentação da memória de povos.
Nesse tópico, iremos estudar algumas dessas formas de se trabalhar a
transmissão da informação, dentre elas: ideogramas, hieróglifos, caligra�a,
grafemas, tipogra�a, entre outras. Buscaremos trazer as suas características,
distinções e aplicações. Vamos lá?
Id
Representatividade VisualRepresentatividade Visual
Ideogramas
O ideograma é um símbolo grá�co utilizado no sistema de ideográ�co - que é
o sistema que representa ideias por meio grá�co -, onde cada elemento pode
representar uma palavra, um conceito ou até uma ideia. O ideograma faz
parte do sistema de escrita de povos antigos como os egípcios (hieróglifos) e
maias, antes de surgir os alfabetos. Atualmente, os povos chineses e
japoneses são os que utilizam ideogramas para se comunicarem.
Ao contrário do que estamos acostumados em ter uma sonoridade na
pronúncia de cada letra, sílaba e palavras, o ideograma não possui, pois
simboliza mais do que uma sonoridade, ele simboliza uma ideia a ser
repassada. Um exemplo vivenciado pela população ocidental que trabalha
como a mesma �nalidade de um ideograma, são os símbolos matemáticos, no
qual os elementos grá�cos representam uma ideia a ser transmitida.
Na contemporaneidade, os únicos povos que ainda utilizam os ideogramas,
como dito, são os chineses e os japoneses. Os ideogramas japoneses são
chamados de kanjis que são utilizados para representar uma ideia, e são
produzidos através de elementos pictográ�cos (dos quais estamos mais
acostumados). No mandarim, idioma chinês, os ideogramas são denominados
Hànzi , também nomeado como logogramas .
Figura 4.1 - Exemplo de Imagem pictográ�ca
Fonte: Wikipedia.
Para podermos entender, um pouco, sobre a simbologia que os traços do
ideograma carregam. Os ideogramas trabalham com quatro formas básicas
pelo qual o alfabeto chinês se formam:
A primeira delas é a forma pictográ�ca , ou seja, picto = imagem e
grá�ca = representação. É o ideograma que representa diretamente
o ser ou o objeto. Por exemplo, o ideograma que representa uma
árvore, é a simbologia de uma árvore. Esta forma, no alfabeto chinês
moderno, é a que possui menor quantidade de símbolos
representativos.
A segunda forma é o ideograma indicativa (ou simbólica) é a
representação da realidade através do simbolismo. Não é mais
utilizado a própria imagem do ser ou objeto, mas sua simbologia.
O terceiro é o ideograma associativo que nada mais é do que a
junção de vários elementos diferentes para formar um único
ideograma. Através da simbologia desses elementos, se cria um novo
signi�cado com suas junções.
E a quarta (e última forma) é o ideograma pictofonético (picto =
imagem e fonético = som), uma parte do ideograma se refere ao
signi�cado e a outra parte ao som (a pronúncia) daquele pictograma.
Essa é uma das mais importantes, pois é o que compõe 80% do
ideograma chinês.
A ideia não é entrarmos no estudo de mandarim ou japonês, mas mostrar as
formas simbólicas que alguns povos, até hoje, utilizam para se comunicarem.
Vamos tomar como uma forma de exempli�cação, a evolução de alguns
ideogramas pictográ�cos, conforme visto abaixo.
Figura 4.2 - Ideograma que simboliza pessoa
Fonte: Wiktionary.
Reparem como o ideograma acima tem o formato semelhante a um ser
humano andando.
Figura 4.3 - Ideograma que simboliza fogo
Fonte: Wikimedia.
Se sobrepor a imagem do ideograma de fogo ao desenho de um fogo,
também podemos perceber a semelhança na representação.
Desta forma, podemos veri�car que os ideogramas, que são heranças de
nossos antepassados, e ainda utilizados por alguns povos, são representações
visuais, não somente de uma letra, ou símbolo, mas de uma ideia, de um
conceito. Olhem como a representação visual é importante em nosso dia-a-
dia! Vamos ver mais uma forma de simbologia que utilizamos para nos
comunicar? Vamos Lá!
Hieróglifo
O hieróglifo também foi uma forma de comunicação de nossos antepassados.
O seu signi�cado é hieró = sagrado, e glifo = escrita, mostra que somente
sacerdotes, alto clero e membros da realeza que conheciam a arte de ler e
escrever esses sinais sagrados.
Figura 4.4 - Hieróglifo
Fonte: 123rf.
O hieróglifo é a escrita organizada mais antiga do mundo e era mais utilizadas
para marcações de tumbas e túmulos antigos. Com o passar do tempo a
escrita hieroglí�ca foi evoluindo para formas mais simpli�cadas. Suas formas
de evolução são: hierática (�gura 4.5) que possuíam a mesma base do
hieróglifo, porém podiam ser pintadas em papiros e em placas de barro.
Demótico (�gura 4.6) nessa evolução, os hieróglifos começaram a �car com a
aparência mais bonita, isso por causa da adaptação de sinais gregos aos
hieróglifos.
Figura 4.5 - Hierática em papiro
Fonte: Wikipedia.
Figura 4.6 - Demótico
Fonte: Wikimedia.
A utilização do hieróglifo perdurou 3.500 anos na qual o povo egípcio utilizou
como escrita de sua língua. Era composta por aproximadamente 6.900 sinais
(que seria nosso alfabeto de hoje), e foi justamente a quantidade de sinais
que fez com que essa forma de escrita não perdurasse.
Uma das características marcantes do hieróglifos é que eram baseadas em
símbolos ao invés de letras, como o nosso alfabeto moderno. Embora a
escrita hieróglifa consistisse em símbolos, ela era mais fonética (baseada em
sons de uma linguagem) do que simbólica, ou seja se escrevia a partir do som
do que se queria representar. Os hieróglifos são compostos de 3 tipos
diferentes de  glifos (símbolos):
Os glifos fonéticos que funcionam como letras do alfabeto;
Os glifos logográ�cos que representam unidades individuais de
signi�cado, como palavras curtas;
Figura 4.7 - exemplo de Glifos fonéticos
Fonte: Wikipedia.
Os glifos determinantes ajudam a diminuir o signi�cado especí�co
dos glifos fonéticos e logográ�cos.
Figura 4.9 - exemplo de Glifos mais condensados
Fonte: Pixabay.
Figura 4.8 - exemplo de Glifos logográ�cos
Fonte: Wikipedia.
saiba mais
Saiba mais
Um dos textos históricos escritos em
hieróglifos foi a Pedra de Roseta, que serviu
de suporte para a escrita de um decreto
elaborado pelos padres egípcios declarando
o faraó como um ótimo governante e
seguidor dos deuses egípcios. Porém sua
 importância está mais na língua que foi
escrita do que em seu conteúdo. A
preservação da pedra ajuda-nos a entender a
história egípcia e mudanças sociais da época.
Ela foi escrita em 3 línguas para poder ser
compartilhada a informação. Vamos explorar
mais isso na história? Vejam como as
simbologias eram trabalhadas desde aquela
época. Pesquisem!
Com esses dois estudos, vemos nossas
heranças em relação a simbologia como
forma de comunicação e como foi se
aperfeiçoando com o passar do tempo e
in�uências recebidas. Na próxima etapa
 começaremos com a forma simbólica que
adotamos até hoje. Vamos lá!
ACESSAR
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-significavam-os-hieroglifos-do-egito-antigo/
Caligra�iaA Caligra�a é denominada como sendo um tipo de arte visual. Cali = Beleza e
gra�a = escrita, ou seja escrita bela. De�ne-se a caligra�a como sendo a arte
de dar formas aos sinais de maneira expressiva e harmoniosa. Um estilo de
escrita é de�nido como um sistema de caligra�a.
Figura 4.10 - exemplo de caligra�a
Fonte: pixabay.com
A caligra�a moderna varia de inscrições funcionais até criações utilitárias para
as obras de arte, onde a expressão abstrata é mais importante do que a
legibilidade dos signos (letras) (Figura 4.10). A caligra�a difere-se da tipogra�a
e da escrita manual, apesar de poder ser praticado pelo mesmo pro�ssional.
Figura 4.11 - Caligra�a abstrata
Fonte: Wikipedia.
As principais ferramentas utilizadas pelo pro�ssional são a caneta
(hidrográ�ca e esferográ�ca), o pincel e papel de alta qualidade com boa
consistência e porosidade, apesar de, na maioria das vezes, ser utilizado
pergaminho.
Algumas características da caligra�a ocidental são: a iluminação na primeira
letra de cada capítulo, uma página decorativa cheia de ornamentos, com
representações geométricas coloridas e ousadas, que precede a literatura.
Figura 4.12 - Página decorativas de ornamentos e Caligra�a artística
Fonte: Pixabay.
Assim como nas escritas egípcias (hieróglifos) e nas escritas orientais
(ideogramas), a caligra�a também segue regras e formas. A qualidade da
escrita deve ter, na maioria das vezes, uma regularidade com as letras e com
uma ordem geométrica das linhas da página.
A caligra�a ocidental é a caligra�a do sistema de escrita latino. Os primeiros
alfabetos surgiram no ano de 3.000 a.C. Hoje em dia, é muito utilizada para
ilustrar convites, livros, artes e marcas de empresas. Temos, também, a
utilização da caligra�a artística, onde os calígrafos utiliza de procedimentos
artísticos para criar um trabalho único, bastante utilizado no trabalho de
tipogra�a , como veremos a seguir.
Tipogra�ia
A tipogra�a é a arte do processo de  criação e composição de um texto, ou
seja, é a arte e a técnica de compor e imprimir com a utilização de tipos . O
principal objetivo da tipogra�a é dar ordem estrutural e  forma à linguagem
escrita, prevalecendo a boa legibilidade e uma construção visual agradável e
envolvente, não deixando de lado o propósito da mensagem a ser
transmitida, pois a tipogra�a deve “casar” com o tema abordado.
A escolha da tipogra�a em uma criação é essencial, pois além da carga
informacional, o tipo escolhido também estará transmitindo uma sensação ao
espectador. Por isso, é essencial entender o efeito psicológico que as fontes
(tipos) provocam no leitor, assim a mensagem é transmitida por completo.
Antes das criações das formas de impressão, o processo era executado por
escribas e eram totalmente manuais. Foi com a invenção de Gutemberg
(invenção do tipo) que o processo de composição tipográ�ca em escala
industrial foi implantado.
A prensa criada por Gutemberg foi um instrumento de produção de
i ã l i á i i i i d di l ã
Figura 4.13 - Composição de tipos - Gutemberg
Fonte: Pixabay.
comunicação revolucionário, que permitiu um sistema de divulgação em
massa.
A tipogra�a, na nossa história, ocupa um posicionamento de grande
importância, primeiramente, porque até hoje onde vemos temos tipogra�as,
revistas, cartazes, sites, TVs, marcas de empresas, etc. E saiba que estas são
escolhidas a dedo, pois carregam, também, uma carga informacional, uma
sensação, aguçando a percepção do receptor.
Os tipos podem ser classi�cados da seguinte forma: sem serifa, serifado,
monospace, cursiva, fantasia e script .
As serifadas são todas as fontes que contém em sua composição serifas, que
são as ligações entre uma fonte e outra. Isso aumenta a legibilidade e é ideal
para suportar grande quantidade de texto.
Figura 4.14 - Fonte com serifa
Fonte: Wikimedia.
As sem serifas são as tipogra�as que não possuem essa ligação entre uma
letra e outra. São muito utilizadas em meios digitais e para chamar atenção
em títulos que necessitam de destaques.
Figura 4.15 - Fonte sem serifa
Fonte: Wikipedia.
As Monospace são tipogra�as cuja largura são �xas, ou seja, todas as suas
letras e caracteres ocupam a mesma largura, o mesmo espaço. Exigem alta
leiturabilidade.
A tipogra�a Fantasia são fontes decorativas que são muito utilizadas para a
confecção de convites e cartazes.
Figura 4.16 - Fonte monospace
Fonte: Wikipedia
Já a tipogra�a Script são fontes estilo caligrá�co e muito utilizadas em layouts
que querem dar a sensação de trabalho artesanal.
Figura 4.18 - Fonte Script
Fonte: Wikimedia
A tipogra�a é também uma expressão de informação, na qual mediante a
escolha de seu tipo, também carrega sensações de alegria, seriedade,
simplicidade, entre outras. Por esse motivo, é tão importante saber trabalhar
com a tipogra�a certa em uma criação, além de ser suporte para a mais
utilizada forma de comunicação: a textual.
Grafemas
Grafemas é o nome que damos a unidade mínima de escrita , ou seja, é o
termo geral que designa as letras, sinais de pontuação e caracteres especiais.
É a unidade fundamental de todo e qualquer sistema de escrita, que
permitem diferenciação de escritas de palavras com sonorização (fonemas), e,
ou escrita muito próximas.
Figura 4.17 - Fonte �gurativa
Fonte: Pixabay
p
Exemplos: Ti o e ti l a letra “T” e a letra “i” são letras por que por meio desses
fonemas que representam não podemos discernir a diferença entre duas
palavras homônimas. A letra “o” e a letra “l” são grafemas , pois os fonemas
que representam, possuem funções signi�catórias diferentes: ti o (parente) e
ti l (acento). Outro exemplo, onde o grafema não é uma única letra é na
palavra Tinteiro = “eiro” é um grafema pois tem a função de indicar que é um
objeto que se relaciona com tinta.Por isso, grafemas pode ser uma letra ou
um grupo de letras.
Os grafemas podem representar ainda sílabas, ideogramas ou abjads (que
são grafemas consonaltal). Os grafemas que utilizamos em nossa língua são
grafemas fonêmicos, ou seja, que representam exclusivamente fonemas.
Os Grafemas é outro suporte de comunicação importante para ser trabalhado
na transmissão da informação. É um elemento bastante explorado em
comunicação.
Leitura de Imagens
A leitura de imagens, apesar de estar vinculada a arte, não é uma atividade
exclusiva dela. Percebemos que em toda parte de nosso dia-a-dia, fazemos
leitura de imagens, seja em uma propaganda, seja em um relatório
empresarial através de grá�cos e logotipos. Por esse motivo, é tão importante
sabermos ler e interpretar imagens.
A leitura de imagens é muito importante, ajuda o observador a criar senso
crítico, ativa a criatividade, faz com que as pessoas criem formas de
interpretação mais aprofundada, ativa a curiosidade, en�m, trabalha e aguça
a percepção do todo no espectador.
Sabermos interpretar imagens, ou seja lê-las, é algo que muda a forma de
vermos a vida. termos mais formas de interpretação além daquela que somos
adestrados a ter. É podermos interpretar além das palavras, é sabermos ler o
que nossos ancestrais nos deixaram de informações, como vimos nos tópicos
acima. Taí a importância de lermos imagens.
A leitura de imagens possibilita construirmos a estética, aprendermos sobre
estética e, isso, nos ajuda no nosso processo de criação, a melhorar nossa
comunicação com o receptor.
Percebam que em uma arte, além de vermos a imagem, quando a
interpretamos, imaginamos a época em que foi retratada, a luminosidade da
imagem o que nos transmite: alegria, bucolismo, depressão, tristeza, etc. As
cores o quanto in�uenciam nessa percepção, além das expressões, muitas
vezes, expressadas nessas artes.
Bem, sabendo de toda a importância e vantagens de sabermos ler as
imagens, como podemos “aprender” a lê-las? Uma das didáticas mais
utilizadas para aprendermos a ler imagens, é termos uma visão macro da
imagem, perceba se há linhas na imagem que orientam os olhos na hora de
percorrê-la. Visualize a existênciade formas básicas na composição da
imagem: linhas paralelas, formas geométricas, ou linhas que cruzam
direcionando a visão pela imagem. Em um segundo momento, perceba as
cores, texturas, luz e sombra, material utilizado na sua criação, etc. Depois, é
hora de interpretar o que está acontecendo na “história” da imagem, o que
estariam querendo dizer a você, espectador. Outro ponto relevante é
descobrir quem é o autor da imagem (obra de arte, fotogra�a), sua história é
re�etida, também, na obra, época em que foi criada, e acontecimentos dessa
época. Muitas coisas são explicadas com essas informações.
A imagem precisa ser olhada de vários pontos de vista, para ser interpretada.
Precisamos olhar e reolhar, as vezes informações, em um primeiro olhar,
passa despercebido.
Perceber cores, tons, luminosidades, e tentar entender, por exemplo, se foi
usado uma cor azul, por que foi escolhida essa cor? é azul claro ou escuro?
por que? Vejam o quanto importante foi os tópicos abordados nessa
disciplina para nos ajudar nessas interpretações.
Fechamos esse item com as formas que tivemos de comunicação visual e
Fechamos esse item com as formas que tivemos de comunicação visual e
textual em nossa história, suas características e suportes trabalhados. Além
disso, a importância de sabermos escolher a melhor tipogra�a e que esta
também carrega informações em suas formas. Finalizamos com a importância
e métodos de leitura de imagens e sua importância, não só para pro�ssionais
da área de criação, mas para a formação do ser humano.
atividade
Atividade
Existiram diversas formas e suportes de comunicação desde nossos primórdios até
hoje. Além dos suportes a forma visual de se comunicar diz muito, daí a importância
de interpretarmos essa comunicação. Sabendo disso, analise as a�rmativas a seguir
e ssinale a alternativa correta:
I.  a construção da estética que é possibilitada através do aprendizado de leitura de
imagem não serve para dizer se algo é bonito ou bom – isso seria extremamente
pessoal e nem é sempre um julgamento produtivo. Mas aprender sobre a estética
direciona a compreensão do texto que uma imagem transmite.
II.  Fontes serifadas são todas as fontes que contém, em sua composição, serifas.
Essas ligações, entre uma fonte e outra, aumentam a leiturabilidade de um tipo e o
tornam ideal para suportar grandes massas de textos.
III. Os hieroglifos eram expressos através de símbolos e desenhos, que podiam
representar ideias, conceitos, objetos, animais e até emoções ou sentimentos.
a) Somente o item I está correto.
b) Somente os itens I e III estão corretos.
c) Somente os itens I e II estão corretos.
d) Somente os itens II e III estão corretos.
e) Os itens I, II e III estão corretos.
A representação visual, interpretação simbólica, é um sistema de signi�cações
que assume a função simbólica, na qual possuímos suportes de comunicação
como os símbolos e signos.
Neste capítulo abordaremos sobre símbolos e signos como forma
representativa de fatos e histórias.
Não temos como iniciar esse estudo sem abordarmos um pouco sobre
semiótica.
A semiótica é o estudo dos signos ou seja as formas como o indivíduo dá
Formas Representativas eFormas Representativas e
Interpretação SimbólicaInterpretação Simbólica
A semiótica é o estudo dos signos, ou seja, as formas como o indivíduo dá
signi�cado a tudo que o cerca. Possuímos, segundo o �lósofo Pierce há três
tipos de signos: ícone, índice e símbolo, que veremos especi�camente a
seguir.
Ícone
Um signo visual é a forma de representação de alguma coisa: um ser, um
objeto ou um lugar. Vimos em capítulos anteriores que nossos ancestrais e
linguagens atualmente utilizadas por povos orientais, utilizam os signos para
representar algo e comunicar.
Um ícone usa cor, formas, texturas, sons, e outros elementos grá�cos para
criar conexão entre uma imagem e uma ideia (um conceito). Ícones são signos
visuais que representam objetos por semelhança.
O conceito de ícone, no nosso dia-a-dia, com o advento da internet nos é mais
familiar. Trabalhamos em nossos meios eletrônicos, na grande maioria das
vezes, com ícones, ou seja, formas representativas do objeto original. Quando
queremos, em um computador excluir um arquivo, direcionamos-o para a
lixeira que é representado iconicamente pelo desenho de uma lixeira.
Figura 4.19 - ícone
F ó i
Fonte: próprio autor
Ícones estão muito mais presentes em nosso dia-a-dia do que imaginamos.
A seguir veremos outros signos que temos em nossas vidas.
Índice
Um índice aponta para alguma coisa que está associada por semelhança no
lugar de representá-la. Por exemplo, pegadas na areia está associada a
alguém que tenha  passado por ali. Poças de água indicam que acabou de
chover, etc. Isso são índices, não é a “coisa” propriamente dita, mas a
indicação dessa “coisa”.
As pisadas sugerem que alguém passou por esse lugar, porém não vemos o
sujeito da ação.
Símbolo
O símbolo é um objeto denotado por associação de ideias produzida por uma
convenção. Um exemplo de símbolos que mais utilizamos são as palavras. O
Figura 4.20 - índice
Fonte: Flickr
alfabeto, por meio de convenções da língua, é outro conjunto de símbolos
concebidos para representar nossa língua escrita.
Figura 4.21 - Símbolos
Fonte: Pixabay.
Os signos visuais, muitas vezes, incorporam atributos de mais de uma
categoria de signos, por exemplo, uma imagem de uma mulher, em uma
sinalização de banheiro, é um ícone, porém é também um índice (indicando a
localização do banheiro).
Criatividade
Quando nos referimos a criatividade, nos remete a algo novo, diferente, algo
que ninguém ainda tenha feito, criado. Existem diversas conceituações de
criatividade: Flieger (1978), "manipulamos símbolos ou objetos externos para
produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio".
A criatividade é considerada uma capacidade exclusiva do ser humano de
valor universal. Essa capacidade reside em nossa memória para o impulso de
nossa evolução. É fruto do contexto social no desenvolvimento humano do
ser. É a capacidade do indivíduo construir, desconstruir e reconstruir, sempre
buscando a melhoria e a transformação da realidade.
Tivemos a oportunidade de abordar sobre o processo criativo e etapas para
desenvolver a criatividade no nosso primeiro capítulo, caso seja interessante
para você, sugiro voltar no primeiro capítulo e praticar.
O processo criativo depende do desenvolvimento dessa capacidade do ser.
Por isso, alguns dos pontos essenciais no desenvolvimento da criatividade é:
conhecimento e prática. O conhecimento é o que dará ao indivíduo
possibilidades de enxergar as coisas de outros pontos de vistas e a prática se
estrutura em não se impor limites para o desenvolvimento dessa faculdade.
Vimos no decorrer de nossa disciplina o quanto a criatividade foi e é
importante para o processo de percepção e comunicação entre povos, e
antepassados. Um bom exemplo é a comunicação rupestre, na qual, naquela
época, os seres arrumaram um jeito de memorizar sua história e de se
comunicarem através de simbologias. Também, podemos citar, as formas de
criação se simbologias textuais que os nossos ancestrais criaram e perduram
até hoje, como os ideogramas e até as diferenciações de tipogra�as.
Agora trabalharemos para exercitar a sua criatividade e documentá-la, como
veremos no próximo capítulo.
atividade
Atividade
As formas representativas são métodos que os seres humanos criaram e adotaram
para facilitar e agilizar a comunicação. Mediante a isso, analise as a�rmativas e
 assinale a melhor opção:
I. O índice, como o próprio nome sugere, indica algo tendo como fundamento a
existência concreta deste e está diretamente ligado ao objeto. Ele também é uma
forma representativa.
II. Um ícone não pode se tornar um símbolo por convenções socioculturais, ao ser
carregado de signi�cados simbólicos.
III. O signo é qualquer coisa que represente outra coisa e cause um efeito em uma
mente em potencial podendo ser analisadode acordo com suas propriedades
internas, seu signi�cado, de acordo com sua referência àquilo que indica.
a) Somente o item I é correto.
b) Somente o item II é correto.
c) Somente os itens I e III são corretos.
d) Somente os itens I e II são corretos.
e) Os itens I, II e III são corretos.
Neste item, abordaremos sobre a importância de um pro�ssional de criação
ter seu portfólio e como podemos ser criativos em sua confecção.
Para isso, vamos entender um pouco sobre o que é um portfólio, sua
�nalidade e suas formas de criação.
O que é?
O portfólio é uma coleção de trabalhos já realizados ou por uma empresa ou
por um pro�ssional na qual torna a exposição dessas criações de forma
O PortfólioO Portfólio
por um pro�ssional, na qual torna a exposição dessas criações de forma
organizada. Existem diversos tipos de portfólios e várias formas de organizá-
los.
Para um pro�ssional de criação, um designer, é essencial ter um, pois é
através dele que o pro�ssional criará sua história de criação, suas memórias,
além de ser uma forma de compilar seus trabalhos. É a forma na qual o
designer demonstra sua capacidade pro�ssional. Ele se torna uma vantagem
competitiva ao pro�ssional que souber criar e apresentar seu portfólio de
forma criativa.
É a vitrine do designer.
Deve carregar os melhores trabalhos já executados pelo pro�ssional. É
importante ressaltar que portfólio é bem diferente de currículo, pois ele traz
exemplos práticos da sua experiência pro�ssional. Vamos ver como montar
um, demonstrando mais do que o que está sendo exposto no material.
Tipos e Características de Cada Portfólio
Hoje em dia, temos os portfólios físicos e os digitais.
Tenha os melhores trabalhos impressos em boa qualidade para eventuais
entrevistas ou reuniões. Sempre utilizamos ou folha A4 ou A3 de boa
gramatura e colocado em uma pasta de boa qualidade (material bom).
Caso tenha como opção o meio digital (ou os dois), faça-o no formato PDF
pois tem uma ampla usabilidade e é adotado em diversos processos.
Temos diversas plataformas (redes) gratuitas com essa �nalidade, dentre elas
podemos citar: behance,  DevianArt, WordPress, iWix e Cargo Collective .
A plataforma digital, além de possibilitar maiores recursos de atualizações,
�ca mais fácil de promovê-lo.
Escolhida a plataforma para seu portfólio, agora é hora de pensar qual
categoria melhor se adequa ao seu trabalho. Temos os mais comuns: Portfólio
para empresas, acadêmico, de design, de fotogra�as e de artes.
O Portfólio de empresas tem o objetivo de prospectar clientes, por isso uma
boa apresentação é de fundamental importância. Neles deve-se colocar
informações essenciais como: um breve histórico da empresa, missão, visão e
valores, mostrar os principais produtos e serviços, sem muitos detalhes para
não �car massante. Lembre-se da importância das imagens em uma
comunicação. É interessante elencar os principais clientes que a empresa
possui, assim como a sua equipe, colocando um breve currículo deles. Não
esqueça das formas de contato que sua empresa possui: endereço, site, e-
mail, redes sociais e telefone.
O Portifólio acadêmico este tem por �nalidade organizar todos seus trabalhos
acadêmicos, com rápido acesso e pode servir como instrumento de avaliação.
Tudo de mais importante de sua vida acadêmica deve estar ali. O ideal é
organizá-lo como um trabalho acadêmico, porém criativo, com capa e
sumário.
Portfólio fotográ�co mais do que tudo, o fotógrafo precisa mostrar
visualmente seus trabalhos, que são visuais. O portfólio precisa mostrar mais
do que seu trabalho, precisa, através da sua obra, transparecer sua
personalidade artística. No portfólio fotográ�co é muito importante deixar
claro qual seu estilo de trabalho: mais despojado, mais sério, etc. É
importante organizar suas fotogra�as por tema, assim você mostra sua
diversidade de temas.
Portifólio de Design tem por objetivos mostrar seus trabalhos de forma
organizada, além de prospectar clientes. Uma das formas que está sendo
mais utilizadas essas exposições é no ambiente virtual. Pense em seu
portfólio no formato digital, desta forma, você sempre será encontrado. Um
ponto importante e, esperado de um designer, é a criatividade, portanto, ao
expor seu portfólio, pense nisso. Tente expor seus trabalhos de forma
organizada e diferente do usual.
Tenha uma marca e a deixe sempre a amostra para que ela �que �xa na
Tenha uma marca e a deixe sempre a amostra para que ela �que �xa na
memória do observador. A marca é o que o diferenciará dos demais
pro�ssionais. Não esqueça de se apresentar. Inclua seus melhores trabalhos,
e indique sua especialidade. Organize, categorize seus trabalhos para serem
melhor localizados na plataforma digital, e não esqueça de seu contato: físico
e digital.
Boa Sorte!
atividade
Atividade
É de suma importância a criação de um portfólio, tanto para uma empresa, quanto
para um pro�ssional autônomo. Principalmente para pro�ssionais que trabalham
com arte. É correto a�rmar que:
I.  O portfólio de uma empresa tem a �nalidade de vender a empresa. Nele deve
conter: história da empresa, currículo completo da equipe da empresa, produtos
com todos seus detalhes e preços dos respectivos produtos.
II.  Um pro�ssional de Design pode optar por ter um portfólio para a promoção de
seus trabalhos e prospecção de clientes. É mais valorizado, hoje, o portfólio físico,
pois reforça que o trabalho foi mesmo desenvolvido pelo pro�ssional.
III. Na área acadêmica também optamos, muitas vezes, por criar portfólios dos
alunos. O objetivo é além de organizar os trabalhos dos estudantes, facilitar a
metodologia de avaliação.
a) Somente o item I está correto.
b) Somente o item II está correto.
c) Somente o item III está correto.
d) Somente os itens I e II estão corretos.
e) Somente os itens I e III estão corretos.
A estética, em uma composição visual, é um dos primeiros critérios avaliativos
da obra. Por esse motivo, abordaremos sobre estética, e sua importância na
composição da obra, da criação. Vamos lá?
O que é estética?
A estética é a �loso�a da arte ou estudo do que é belo nas nas manifestações
artísticas. Também é responsável por abordar o sentimento do belo, em
alguma arte, que desperta no indivíduo.
Conceito Estético na ArteConceito Estético na Arte
A estética procura compreender emoções e juízos que são despertados ao
contemplar uma arte. É a estética que discute a natureza da arte, seus
objetivos, sua interferência no âmbito emocional, seus meios de expressão e
o entendimento do conteúdo na criação. O surgimento desse conceito
aconteceu na Grécia denotando percepção, que tanto discutimos nessa
disciplina, e sensação.
Já o conceito da estética contemporânea, desloca a ênfase da percepção para
a interpretação. Segundo Wilson (1989), a ênfase da leitura estética visual
deve se estruturar na experiência que o espectador tem com a arte, ou seja,
não mais nos apegamos em como as pessoas percebem as qualidades
estéticas, mas qual o signi�cado que atribuem a elas. O enfoque, agora, é
interpretativo, o que a narrativa atende essas necessidades, como vimos no
capítulo que tratamos sobre narrativas visuais. Ou seja, quando se relaciona
os objetos da obra com alguma coisa que poderia estar acontecendo na cena.
Segundo Wilson (1989), a estética permite entender a apreensão da realidade
pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é só o resultado da
atividade intelectual, mas também da intuição, percepção, imaginação e
fruição, que contribui para a formação de indivíduos criativos e críticos.
Com essa breve explanação sobre estética, podemos veri�car que a estética
tem como função muito mais do que discutir o que é belo, é uma forma de
trabalharmos no indivíduo percepções antes não exploradas, aguçar a
formação crítica e imaginativa do observador. Por essa razão, é muito
importante entendermos qual o parâmetro, hoje, utilizado para a avaliação de
uma criação, de uma obra.
Para esse entendimentovamos ver um pouco sobre o que é o belo e o feio?
O Belo
O discutirmos a estética na arte, não temos como fugir do conceito do belo.
Quando falamos do belo, parece que esse conceito passa por questões de
Q , p q p p q
gosto da pessoa, mas na verdade, toda as vezes que nos deparamos com
algo, esse ativa nossos sentidos e produzem informação ao nosso cérebro
que processa e nos proporciona a interpretação desse “algo”, e isso nos leva a
sensações de prazer, reprovação, desconforto, nojo, beleza,estranheza, entre
outros.
Mas, não é só isso. O que determina uma boa função de uma obra de arte é o
quanto ela retrata a realidade e o quanto a personalidade do artista está
re�etida em sua obra, o quanto a in�uência social e histórica está expressa
em sua obra. Um exemplo disso é a obra de Portinari, em Os retirantes de
1903, na qual ele busca demonstrar um problema social e político dos
imigrantes do interior as grandes metrópoles, retrata suas di�culdades e
condições de vida.
Segundo Platão, o belo origina da beleza universal, a beleza transcendente
que fala à inteligência por meio dos sentidos. O conceito de beleza foi
difundido por muito tempo (desde a Grécia antiga) em que foi relacionado a
expressão de exaltação dos valores humanos, elementos puros e agradáveis a
todos, que possui qualidade harmoniosa.
O objeto é belo porque realiza seu destino é autêntico carrega um signi�cado
reflita
Re�ita
Também temos a in�uência de nossa sociedade, pois depende
de como ela percebe as coisas e de como estas são julgadas e
de como absorvemos essa “aprovação” ou “reprovação” da
sociedade que fazemos parte. Desta forma, o bom ou o ruim,
o belo ou o feio, o certo ou o errado, faz parte da cultura da
qual estamos inseridos.
Fonte: a autora.
O objeto é belo porque realiza seu destino, é autêntico, carrega um signi�cado
que pode ser percebido na experiência estética.  Segundo Aristóteles (2012)
“As principais formas de beleza são a ordem e a simetria e a de�nição clara”.
veri�camos diversas citações sobre o belo que se estrutura no conceito de
equilíbrio, perfeição, simetria e harmonia. As obras renascentistas italiana
retomam a representação do mundo com base nesses ideais. Michelangelo
no Estudo para uma das Sibilas no teto da capela Sistina, Rafael (1514) com a
obra Ninfa Galatéia.
Figura 4.22 - Capela Sistina - o belo
Fonte: Wikipedia.
Conforme mencionado acima, podemos perceber a conceituação e a busca do
belo nas obras citadas. Na �gura 4.21 vemos a perfeição de Deus (à direita da
imagem) se aproximar ao homem (esquerda). Podemos citar, além de muitos
outros conceitos aplicados na obra a simetria, a preocupação com a estética a
veracidade de expressões, dentre outros.
O estudo da estética ajuda-nos a compreender como a arte (a criação) é
interpretada. Ela busca entender como a criação é vista sob os pontos
estéticos em relação a sua composição, formas, cores, luminosidade,
perspectiva, e também valores históricos, sociais e culturais. Em cima disso,
aumentamos nosso repertório e decidir a melhor forma de trabalharmos
nossas criações.
Figura 4.23 - Galatea - Raphael
Fonte: Wikimedia.
atividade
Atividade
A estética é um campo da �loso�a que re�ete e permite a compreensão do mundo
pelo seu aspecto sensível. Essas questões são preocupações do homem desde a
antiguidade, na qual o estudo das percepções e sensações atribuem valores na
composição da criação. Assinale a alternativa correta:
I.  Na antiguidade a estética era discutida junto à lógica e a ética social. Tanto é que
os artistas buscavam expressar questões sociais, políticas e culturais em suas obras
como forma de se fazer ouvir pela sociedade. E quanto mais verídica sua expressão,
maior o grau de estética tinha a obra.
II.  O Belo pode ser notado em todas as fases da arte, desde a antiguidade até a arte
contemporânea, porém sofreu algumas intervenções em seu conceito, pois a forma
de expressão também mudou.
III. A arte discute a natureza da estética, seus objetivos e discute a interferência
emocional nos meios de expressão da arte.
a) Somente os itens I e II estão corretos.
b) Somente os itens II e III estão corretos.
c) Somente os itens I e III estão corretos.
d) Somente o item I está correto.
e) Os itens I, II e III estão corretos.
indicações
Material
Complementar
LIVRO
Imagem Também se Lê
Editora : Rosari
Autor : Sandra Ramalho e Oliveira
ISBN : 8588343916
Comentário : O livro se estrutura em como trabalhar
Comentário : O livro se estrutura em  como trabalhar
as metodologias para a leitura de imagens. Aborda
sobre a relevância dessa metodologia em diversas
áreas, inclusive na formação pedagógica das pessoas e
a educação visual como forma de complementação da
educação. Além disso, o desenvolvimento do processo
de percepção e a criatividade da pessoa são listados na
obra, ideal para quem trabalha com arte, design e
criação como um todo.
FILME
Escada para o Céu
Ano : 2016
Comentário : Como neste capítulo trabalhamos
conceitos de representações, onde pudemos ter
contatos com diversas formas de representação, esse
�lme mostra uma forma em que um artista (não muito
conhecido no mundo ocidental) Guo Qiang utiliza de
um recurso inusitado para a produção de suas obras. É
um espetáculo de cores e formas e que vale a pena
conhecer. O documentário aborda desde sua
criatividade, estética e ações surpreendentes que faz da
demonstração um espetáculo. O artista demonstra em
suas apresentações, questão também muito enfatizada
nessa disciplina. Vale a pena! Busque sempre
referências criativas fora da caixinha.
TRA ILER
conclusão
Conclusão
Este capítulo busca estudar diversas formas de expressão que já foram
utilizadas por nossos ancestrais e que sumiram com o tempo, e formas que
perduram e foram adaptadas por alguns povos, como algumas formas de
escritas que são utilizadas por povos orientais. Pode-se ver que uma
simbologia pode carregar ideias e conceitos e não somente letras, sílabas ou
palavras.
Em um segundo momento, abordou-se sobre como o designer pode
documentar suas criações, de forma organizada e com enfoque comercial.
Buscou-se trazer ao estudante o conceito, a �nalidade, a importância e a
forma de se montar um portfólio, a ponto de se tornar uma vitrine para a
empresa, para o acadêmico e para o pro�ssional de criação.
O capítulo encerra-se com a abordagem do conceito de estética e do belo e
como esses conceitos compõem a metodologia de avaliação de uma criação.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ARISTÒTELES. Metafísica . São Paulo: Editora Edipro, 2012.
FLIEGER, Verlyn. A história de Kullervo . Publicacções Europa América. 1978.
WILSON, Brent. Mudando conceitos da Educação Artística: 500 anos de
arte-educação para crianças . In: BARBOSA, Ana M.; SALLES, Heloísa. M.
(Orgs.) O ensino da arte e sua história . São Paulo: MAC/USP, 1989.
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