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APG 8 - CORAÇÃO DE ATLETA

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FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – 1° PERÍODO 
APG 8 – CORAÇÃO DE ATLETA 
 
OBJETIVOS: 
1. Estudar o coração dos atletas e 
suas peculiaridades; 
2. Pesquisar os tipos de hipertrofias 
do coração; 
3. Investigar a influência da 
genética na morfofisiologia 
cardíaca; 
4. Citar as alterações cardíacas 
durante uma atividade física. 
 
ORIGEM DO TERMO “CORAÇÃO 
DE ATLETA: 
O termo “Coração de Atleta” surgiu em 
1899, após um estudo realizado pelo 
Dr. S.Henschen. Neste estudo, o 
Dr S. Henschen utilizou a percussão 
torácica para avaliar as dimensões 
cardíacas de vários esquiadores de corta-
mato, e chegou à conclusão que as 
cavidades cardíacas destes atletas se 
encontravam dilatadas, e que esta 
dilatação permitia melhorar o 
rendimento dos atletas durante a prática 
desportiva. 
 
CARACTERÍSTICAS DO 
CORAÇÃO DE ATLETA: 
1. Sistema nervoso 
autônomo: 
Uma das características mais 
importantes do Coração de Atleta 
é o aumento do tónus 
parassimpático e a diminuição do 
tónus simpático, que são 
responsáveis por achados 
frequentes no atleta, tais como a 
bradicardia de repouso, a arritmia 
sinusal e os atrasos da condução 
aurículo-ventricular. 
 
 
2. Síncope vaso-vagal: 
A síncope consiste na perda 
súbita e momentânea da 
consciência e do tónus postural, 
resultante de uma diminuição do 
fluxo sanguíneo cerebral, e com 
recuperação 
espontânea/completa em pouco 
tempo. Os atletas são mais 
susceptíveis a estes episódios 
devido às suas alterações do 
sistema nervoso autónomo. 
 
3. Auscultação cardíaca do 
atleta: 
Um dos achados mais frequentes 
do exame objectivo do atleta é a 
auscultação de um sopro 
cardíaco. A etiologia deste sopro 
difere com a idade do atleta. Nos 
atletas jovens, geralmente não 
existem alterações degenerativas 
dos anéis valvulares. Por isso, o 
sopro resulta quase sempre do 
aumento de velocidade do fluxo 
sanguíneo secundário ao elevado 
volume sistólico ejectado por um 
coração “hiperfuncionante”. Nos 
atletas mais velhos (com mais de 
50 anos de idade), é frequente a 
existência de esclerose da 
válvula aórtica. Por isso, a 
auscultação de um sopro 
cardíaco nestes atletas deve 
suscitar uma avaliação mais 
cuidada. 
- Outros achados frequentes da 
auscultação cardíaca do atleta: 
 Desdobramento 
fisiológico do 2° tom 
durante a inspiração; 
 Presença de um terceiro 
tom; 
 Presença de um quarto 
tom. 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – 1° PERÍODO 
APG 8 – CORAÇÃO DE ATLETA 
 
4. Alterações 
eletrocardiográficas: 
Na ausência de patologia 
cardíaca, a principal causa de 
alterações do traçado 
eletrocardiográfico é o processo 
de adaptação fisiológico do 
sistema cardiovascular à prática 
de exercício físico. Estas 
alterações estão presentes em 
mais de 80% dos atletas e são 
mais frequentes no sexo 
masculino e em praticantes de 
exercício isotônico. 
Os traçados mais comuns são o 
aumento da voltagem QRS, os 
padrões de repolarização precoce 
e as ondas Q profundas. 
Em alguns atletas, as alterações 
identificadas podem apresentar 
semelhanças com os traçados 
típicos de determinados quadros 
patológicos, tais como a 
miocardiopatia hipertrófica ou a 
displasia arritmogénica do 
ventriculo direito. 
O aparecimento das alterações 
electrocardiográficas no atleta 
deve-se à diminuição da 
frequência cardíaca, ao aumento 
do tónus parassimpático e 
diminuição do tónus simpático, à 
remodelagem estrutural, à 
repolarização precoce dos 
ventrículos e à menor camada de 
tecido adiposo que existe nestes 
indivíduos. 
 
 
 
 
 
5. Alterações da morfologia 
cardíaca: 
A nível estrutural, a adaptação do 
sistema cardiovascular à prática 
de exercício físico envolve o 
aumento da massa cardíaca, a 
dilatação auriculo-ventricular e o 
aumento de espessura da parede 
miocárdica. Visto que se trata de 
um processo fisiológico, as 
alterações são reversíveis com a 
interrupção da prática desportiva, 
estão associadas a uma função 
sisto-diastólica normal e os seus 
valores permanecem geralmente 
dentro dos limites da 
normalidade. 
 
6. Arritmias no atleta: 
A explicação para este tópico 
reside essencialmente nas 
alterações que ocorrem ao nível 
do miócito cardíaco. Durante os 
processos hipertróficos 
(independentemente da sua 
etiologia), verifica-se um 
aumento da duração do potencial 
de acção, o que altera o processo 
de despolarização ventricular. 
 
RELAÇÃO ENTRE O CORAÇÃO 
DE ATLETA E O DESPORTO 
PRATICADO: 
O processo fisiológico de adaptação do 
sistema cardiovascular à prática de 
exercício físico é influenciado pelas 
características da atividade desportiva 
realizada. 
Do ponto de vista cardiovascular, os 
desportos podem ser classificados de 
acordo com o seu tipo e intensidade: 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – 1° PERÍODO 
APG 8 – CORAÇÃO DE ATLETA 
 
1. TIPO: 
- ISOTÓNICO: esse tipo de 
exercício exige movimento 
articular e alteração do 
comprimento muscular, com 
contrações rítmicas de 
intensidade relativamente 
pequena. Ou seja, existe 
sobretudo movimento, 
praticamente sem aumento do 
tônus muscular. 
Ex: correr. 
 
- ISOMÉTRICO: esse tipo de 
exercício exige um aumento 
marcado do tônus muscular, 
quase sem alteração do 
comprimento dos músculos ou da 
mobilidade articular. Ou seja, é a 
base de movimentos repetitivos e 
exige sobretudo a realização da 
força. 
Ex: academia. 
 
2. INTENSIDADE: 
- Ligeira; 
- Moderada; 
- Elevada. 
 
A intensidade do exercício 
isotônico depende 
essencialmente da quantidade 
máxima de oxigénio que o atleta 
consegue captar/utilizar (VO2 
máx). Por isso, quanto maior for 
a percentagem do consumo 
máximo de oxigénio, maior será 
a intensidade do exercício 
isotónico realizado. 
 
Pelo contrário, a intensidade do 
exercício isométrico depende da 
percentagem de contracção 
muscular voluntária. Por isso, 
quanto maior for está contracção, 
maior será a intensidade do 
exercício isométrico realizado. 
 
Vale lembrar que, a prática de 
uma determinada atividade 
desportiva não envolve apenas 
uma componente isotônica ou 
isométrica, mas sim ambas as 
componentes em intensidades 
diferentes. 
 
Exercício isotônico: 
A prática de exercício isotônico origina 
o aumento do débito cardíaco, o aumento 
substancial do consumo máximo de 
oxigénio, a diminuição das resistências 
periféricas e o aumento da tensão arterial 
sistólica média, com ligeira diminuição 
da tensão arterial diastólica. 
A componente mais importante desta 
resposta é o aumento do consumo de 
oxigénio, que pode ultrapassar os 
70mLO2/min/Kg (partindo de um valor 
médio de repouso de 3 mLO2/min/Kg). 
A sobrecarga de volume a que o coração 
é sujeito durante a prática de exercício 
isotônico é responsável pelo aumento do 
diâmetro interno e da espessura da 
parede da cavidade ventricular esquerda, 
o que condiciona o desenvolvimento de 
uma hipertrofia ventricular excêntrica. 
 
Exercício isométrico: 
A prática de exercício isométrico origina 
um aumento apenas ligeiro da frequência 
cardíaca, do consumo máximo de 
oxigénio e do débito cardíaco, e não 
causa alteração do volume sistólico. 
O aumento da tensão arterial durante a 
prática de exercício isométrico visa 
compensar a elevada pressão 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – 1° PERÍODO 
APG 8 – CORAÇÃO DE ATLETA 
 
intramuscular causada pelo aumento 
marcado do tónus muscular 
(característico deste tipo de exercícios), 
e que poderia comprometer o suprimento 
sanguíneo dos músculos esqueléticos. 
 
 
HIPERTROFIA DO CORAÇÃO: 
A hipertrofia cardíaca é definida como o 
aumento da massa cardíacadevido ao 
aumento do tamanho dos cardiomiócitos. 
Este crescimento pode resultar de 
sobrecarga hemodinâmica, de pressão ou 
de volume impostas ao coração. 
Diversos estímulos mecânicos e neuro 
humorais tem sido implicado, e diversas 
moléculas e rotas de sinalização 
interdependentes estão associadas ao 
desenvolvimento da hipertrofia cardíaca. 
A hipertrofia cardíaca é um dos mais 
importantes marcadores de morbidade e 
mortalidade por doenças 
cardiovasculares. Tendo em vista o que 
esta associada a uma série de condições 
patológicas que afetam o aparelho 
cardiovascular, existe grande interesse 
no estudo de mecanismo celulares e 
subcelulares que controlam a expressão 
de genes que irão determinar o aumento 
da massa cardíaca em resposta a 
sobrecarga de trabalho. 
Além disso, acredita-se que tal situação 
pode ser encarada como adaptativa. Pois 
constitui- se em um mecanismo de 
adaptação do coração, em resposta a um 
aumento de sua atividade ou de 
sobrecarga funcional. 
A hipertrofia pode ser dividia em dois 
tipos principais: a hipertrofia 
excêntrica e a concêntrica. 
 
HIPERTROFIA POR EXERCÍCIO: 
Desencadeada por estímulos 
fisiológicos, induzidos por exercício 
físico. Essas hipertrofias se desenvolvem 
com melhoria da atividade contrátil do 
miocárdio 
 
HIPERTROFIA EXCÊNTRICA: 
Nas hipertrofias excêntricas ocorre um 
aumento de massa ventricular e da 
espessura da parede ventricular, mas 
com aumento dos diâmetros cavitários. 
Esta condição surge em decorrência de 
sobrecarga de volume. 
 
 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – 1° PERÍODO 
APG 8 – CORAÇÃO DE ATLETA 
 
HIPERTROFIA CONCÊNTRICA: 
Aumento da massa ventricular 
decorrente de aumento da espessura da 
parede e com redução dos diâmetros 
cavitários (possibilita o ventrículo 
desenvolver maior pressão). Tal 
condição surge em decorrência de um 
aumento de resistência a ejeção ou a 
sobrecarga de pressão. 
 
 
 
HIPERTOFRIA FISIOLÓGICA OU 
PATOLÓGICA: 
A hipertrofia cardíaca também pode ser 
classificada como hipertrofia fisiológica 
ou patológica. A hipertrofia patológica 
apresenta padrão mais concêntrico, 
reprogramação de genes fetais, 
remodelamento da matriz extracelular, 
fibrose e disfunção cardíaca. 
Esta pode evoluir para um coração 
dilatado, apresentando fibrose extensa, 
morte de cardiomiócitos e insuficiência 
cardíaca. 
Por outro lado, a hipertrofia fisiológica, 
que resulta de um estimulo fisiológico, 
como o exercício, tem padrão mais 
excêntrico e se caracteriza por manter a 
função cardíaca normal ou até 
aumentada. se for retirado o estimulo 
inicial o coração retorna ao padrão 
normal. 
 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – 1° PERÍODO 
APG 8 – CORAÇÃO DE ATLETA 
 
FATORES GENÉTICOS: 
Além do tipo e intensidade do exercício, 
outros determinantes importantes das 
adaptações estruturais do coração do 
atleta são a idade, sexo, raça e o 
componente genético. Há consenso na 
literatura que fatores genéticos devam 
desempenhar importante papel no 
desenvolvimento da hipertrofia 
ventricular em atletas. 
Para Pellicia, os fatores hereditários 
intervêm nas alterações cardiovasculares 
de duas formas: pelo controlo genético 
da resposta ao exercício, e pela 
predisposição genética para suportar um 
exercício físico mais intenso e, 
consequentemente, atingir um maior 
rendimento durante a competição. 
A influência genética pode assim ajudar 
a explicar a diferença acentuada na 
intensidade das alterações 
cardiovasculares e no rendimento de 
atletas com as mesmas características 
antropométricas e submetidos ao mesmo 
tipo/intensidade de treino. 
Um dos exemplos desta possível 
influência genética é o gene da enzima 
conversora da angiotensina (ECA), ao 
qual tem sido atribuído um papel 
importante na remodelação fisiológica 
do ventrículo esquerdo. 
 
MUDANÇAS FISIOLÓGICAS NO 
CORAÇÃO DE ATLETA: 
1. Frequência cardíaca (FC) 
menor que a média considerada 
normal em repouso – 
BRADICARDIA, pois elevam 
mais sangue por minuto; 
2. Volume sistólico (VS) maior que 
o normal em repouso e no 
exercício; 
3. Débito cardíaco (DC) mais 
elevado que o habitual; 
4. Maior consumo máximo de 
oxigênio (VO2 max) no atleta, 
comparado com indivíduo 
sedentário; 
5. Volume cardíaco acima do 
normal da população geral não 
ativa fisicamente; 
6. Pressão diastólica final de 
ventrículo direito (Pd2 de VD) 
ligeiramente mais elevada 
durante o exercício no atleta; 
7. Maior valor da diferença entre 
a saturação do oxigênio 
arterial do venoso periférico, 
comparado com o valor da 
diferença entre a saturação 
artério/venosa de outras regiões 
do corpo, provocado pela maior 
extração de O2 arterial pelos 
músculos estriados periféricos, 
por aumento da capilarização, 
consequente à atividade física; 
8. Dilatação e hipertrofia 
cardíaca, com valores acima dos 
normais, porém abaixo dos 
valores de portadores de doenças 
cardiovasculares. 
9. Distúrbios do ritmo e da 
condução – bradicardia e 
arritmias; 
10. Distúrbios da condução – 
bloqueios atrioventriculares; 
11. Cardiomegalias. 
 
As alterações mais relevantes 
são a hipertrofia miocárdica, o 
alargamento das cavidades 
cardíacas e o aumento da 
massa cardíaca, que podem ter 
intensidades diferentes entre os 
vários atletas. 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – 1° PERÍODO 
APG 8 – CORAÇÃO DE ATLETA 
 
DOENÇAS CARDÍACAS NOS 
ATLETAS: 
1. Miocardiopatia hipertrófica 
(MCPH) – tem alta prevalência 
como causa de mortes súbitas de 
jovens atletas: 50%, e em 25% tem 
seu diagnostico sugerido nos 
exames de rotina dos atletas. 
 
Ao contrário da miocardiopatia 
hipertrófica, que é um processo 
patológico potencialmente fatal, o 
Coração de Atleta é um processo 
fisiológico e reversível com a 
interrupção da atividade desportiva. 
 
2. Prolapso de válvula mitral – 
associado a um passado familiar de 
síncope ou morte súbita e na 
presença de arritmias complexas 
tanto em repouso como no esforço. 
 
3. Síndrome de Marfan; 
 
4. Síndrome de pré-excitação; 
 
5. Síndrome do QT longo – (QT 
acima de 440ms) rara, mas sempre 
citada nas possíveis causas de morte 
súbita no esporte. Pelo alto pode de 
arritmias letais, seu achado requer 
profunda e completa avaliação 
eletrofisiológica. 
 
6. Efeitos cardiológicos das infecções 
– principalmente viroses, 
geralmente benignas mas não 
raramente, podendo causar 
miocardites agudas e suas arritmias, 
que poderão ser consideradas como 
próprias de um atleta, não sendo 
suficientemente valorizadas pelo 
responsáveis pela preparação 
atlética. 
7. Efeitos cardiológicos do abuso de 
esteroides; 
 
8. Origem anômala de coronárias – 
causa de morte súbita em atletas 
com menos de 35 anos; 
 
9. Aterosclerose coronária; 
 
10. Ponte miocárdica; 
 
11. Miocardiopatia chagásica – 
doença de chagas; 
 
12. Cardiomiopatia ou displasia 
arritmogênica de ventrículo 
direito - doença rara, causa primária 
de morte súbita de atletas jovens (19-
20), onde a presença de taquicardia 
ventricular desencadeada ou não 
pelo exercício, sustentada ou não, 
com morfologia de bloqueio do ramo 
esquerdo e desvio do eixo ventricular 
para a direita, mostrando no 
ecodopplercardiograma discinesia 
ou deformação da via de saída do 
VD, sugere o diagnóstico. Deve-se 
afastar dos desportes. 
 
REFERENCIAS: 
 Coração de atleta – artigo de 
revisão - Emanuel Filipe Eufrásio 
Ferreira; 
 Coração de Atleta. Modificações 
Fisiologicas x Supertreinamento e 
Doenças Cardíacas - Nabil 
Ghorayeb; 
 Hipertrofia Ventricular Esquerda 
do Atleta. Resposta Adaptativa 
Fisiológica do Coração – Nabil 
Ghorayeb, Michel Batlouni, IbraimM. F. Pinto, Giuseppe S. 
Dioguardi; 
 Papel das espécies reativas do 
oxigênio na hipertrofia cardíaca 
fisiológica induzida pelo exercício 
– Carolina Rodrigues Cohen.

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