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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS V ALCIDES JUNIOR SANTOS LIMA 5 PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – CETOACIDOSE DIABÉTICA – SEMANA 2 GUANAMBI/BA 2023 PERGUNTA: Qual o motivo do paciente com cetoacidose diabética apresentar hiperpotassemia? Como é o hálito destes pacientes? RESPOSTA: Cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação metabólica aguda do diabetes caracterizada por hiperglicemia, hipercetonemia e acidose metabólica. A hiperglicemia causa diurese osmótica com perda significativa de líquidos e eletrólitos. A CAD ocorre principalmente no diabetes mellitus tipo 1. O hálito apresenta um aroma frutado semelhante a removedor de polidor de unha por causa do aroma das cetonas que escapam para o ar. Sem tratamento, a cetoacidose diabética pode evoluir para coma e morte (especialmente em crianças). A intensa poliúria osmótica que o paciente desenvolve leva à perda de uma grande quantidade de sódio mais água, além de potássio e fosfato, levando a desidratação e hipovolemia.Entretanto, há o "PARADOXO ELETROLÍTICO" da cetoacidose diabética, no qual o corpo está bastante depletado de potássio e fosfato, mas existem três fortes estímulos que promovem a saída contínua de potássio e fosfato das células para o plasma: a hiperosmolaridade, a acidemia e a depleção de insulina. Portanto, o potássio e o fosfato séricos não refletem as perdas corporais encontram-se normais ou ligeiramente aumentados, embora as células estejam bastante depletadas destes eletrólitos. É fundamental saber que este "paradoxo" é logo desfeito após o início da insulinoterapia: a insulina promove a entrada imediata de potássio e fosfato nas células, fazendo a calemia e fosfatemia "despencarem" após as primeiras horas do tratamento. Daí a necessidade rotineira da reposição de potássio e fosfato logo após a introdução da insulinoterapia. REFERÊNCIAS: COSTANZO, Linda S.. Fisiologia. 6. ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018; Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 http://www.diabetes.org.br; Endocrinologia Clínica 6ª edição , 2016 Vilar, Lúcio; GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017; HARRISON – Medicina Interna, Mc Graw Hill, 19ª ed, 2016 JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008; KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016; MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
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