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Fisiologia e Doenças Renais

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AULA ATIVIDADE ALUNO 
 
 
Curso: Cursos da Saúde 
Professor(a): Priscila Cassolla 
Semestre: 3° sem/2°flex 
Disciplina: Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e 
Renal 
Unidade de Ensino: 1 - Ciências morfofuncionais dos sistemas digestório, 
endócrino e renal 
Competência(s): Conhecer a estrutura morfofuncional dos sistemas urinário, 
digestório e endócrino, estimulando a reflexão sobre os processos 
fisiopatológicos. Conhecer o controle da temperatura corporal, da dor e da 
sensibilidade. 
Conteúdos: Conhecer a origem e organização geral macro e 
microscopicamente das estruturas que compõem o sistema urinário: rins, 
ureter, bexiga urinária e uretra. Compreender os principais processos 
fisiológicos envolvidos na filtração, reabsorção e secreção tubulares, como 
também a excreção renal. Entender as demais funções renais: manutenção do 
equilíbrio ácido-básico, regulação da volemia e PA, funções endócrinas: ação 
da renina, da eritropoetina e do calcitriol. Explicar os marcadores da função 
renal: creatinina e ureia. Correlacionar como as alterações nesses processos 
acarretam desequilíbrios. Conhecer as principais doenças do sistema renal-
urinário. Identificar e classificar os principais medicamentos que atuam no 
sistema urinário. 
Teleaula: 1 Data: 
 
Título: Fisiologia do sistema urinário 
Prezado(a) aluno(a), 
A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências 
e conteúdos relacionados à Unidade de Ensino Ciências morfofuncionais dos 
sistemas digestório, endócrino e renal. Ela terá a duração de 1 hora e está 
organizada em duas etapas: “Análise da Situação-Problema” e “Fechamento do 
Tópico da Unidade do Fórum de Discussão”. 
 
Bons estudos! 
 
 
___________________**__________________ 
 
 
 
Análise da Situação-Problema 
“Você faz dieta, mas não emagrece. Então, começa a culpar a retenção de 
líquidos e recorre a diuréticos para tentar solucionar o problema. Cuidado. Assim 
como o cantor Luciano, da dupla Zezé di Camargo e Luciano, internado na última 
quinta-feira em uma UTI, você corre risco de ter uma parada cardíaca. Luciano 
teve uma queda do nível de potássio no sangue, conhecida como hipocalemia 
aguda que, segundo o médico do cantor, foi causada pelo uso excessivo de 
diuréticos para controlar o inchaço nos braços e nas pernas. De acordo com o 
endocrinologista Flávio Rosalém, esse tipo de medicamento é utilizado de forma 
indevida para o emagrecimento. "Todo programa de redução de peso deve ter o 
objetivo de reduzir o percentual de gordura corporal. O diurético só vai diminuir 
a quantidade de água no organismo. Ele não tem nenhuma ação sobre a gordura 
corporal". O médico explica que esses remédios só devem ser utilizados em 
casos específicos de retenção de líquido e inchaço, provocado por doenças 
cardíacas e renais, ou para o controle de pressão arterial, sempre com indicação 
precisa de um especialista. Caso contrário, podem ocorrer problemas sérios de 
saúde como o de Luciano. "Uma das consequências é um distúrbio 
hidroeletrolítico, que pode causar desidratação e até alteração nas dosagens de 
eletrólitos como potássio, sódio e magnésio", explica Flávio Rosalém. A falta de 
potássio - como no caso de Luciano - pode gerar desde cãibras e cansaço 
muscular até alterações do ritmo do coração, que pode levar a consequências 
muito mais sérias, como uma parada cardíaca”. 
Fonte: FAFÁ, LORENA. Uso de diurético para emagrecer pode levar a parada 
cardíaca. Caderno Vida. Gazeta online publicada em 31/10/2011. Disponível em: 
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/11/a_gazeta/indice/vida/1010549-uso-
de-diuretico-para-emagrecer-pode-levar-a-parada-cardiaca.html. Acesso em: 24/03/17 
Com base na situação-problema do cantor Luciano acima descrita, 
responda as seguintes questões: 
Questão 1. 
Os néfrons são a unidade funcional dos rins, onde ocorre a produção de urina. 
Considerando as ações dos diuréticos sobre os néfrons, leia atentamente as 
assertivas abaixo: 
I – Os diuréticos aumentam a micção por meio da alteração do tamanho da 
bexiga e por estimular os nervos parassimpáticos que inervam a bexiga urinária 
PORQUE 
II – O estímulo dos nervos parassimpáticos da bexiga causam contração do 
músculo detrusor, enquanto a inervação simpática controla o esfíncter uretral 
interno. 
Analise as assertivas e assinale a alternativa correta: 
a) As duas assertivas são verdadeiras e a II justifica a I. 
b) As duas assertivas são verdadeiras, mas a II não justifica a I. 
c) A assertiva I é verdadeira e a II é falsa. 
d) A assertiva I é falsa e a II é verdadeira. 
e) As duas assertivas são falsas. 
 
 
 
Questão 2. 
“O estudo das doenças renais é facilitado pela sua divisão em doenças que 
afetam os quatro componentes morfológicos básicos: glomérulos, túbulos, 
interstício e vasos sanguíneos. Esta abordagem tradicional é útil, já que as 
primeiras manifestações da doença que afeta cada um destes componentes 
tendem a ser distintas. Além disso, alguns componentes parecem ser mais 
vulneráveis a formas específicas de injúria renal; por exemplo, a maioria das 
doenças glomerulares é mediada imunologicamente, enquanto que os distúrbios 
tubulares e intersticiais são frequentemente causados por agentes tóxicos ou 
infecciosos”. 
Fonte: KUMAR, V. et al. Robbins & Cotran – Patologia: bases patológicas das doenças. 
8ª ed. Filadélfia: Saunders Elsevier, 2010. p. 914 
Em casos mais avançados de desidratação, como o que houve com o cantor 
Luciano, qual é o resultado esperado no teste de depuração de inulina? 
a) Altas concentrações de inulina na urina porque os túbulos contorcidos 
distais secretam a inulina que não foi filtrada. 
b) Concentração de inulina semelhante na urina e no sangue, pois a filtração 
de inulina será de 100%, uma vez que os diuréticos não afetam a filtração 
glomerular, mas sim reabsorção e secreção tubulares. 
c) Baixas concentrações de inulina porque o túbulo contorcido proximal 
reabsorve quase totalmente a inulina filtrada, e a inulina não é secretada. 
d) Altas concentrações de inulina, pois o glomérulo é responsável pela 
reabsorção da inulina, função que estará prejudicada nesse paciente. 
e) Baixas concentrações de inulina porque o processo de filtração 
glomerular está prejudicado nesse paciente, e a inulina não é secretada 
e nem reabsorvida. 
Questão 3. 
“Durante a redução do volume do líquido extracelular, os sensores vasculares 
de volume de alta e baixa pressão enviam sinais para os rins que reduzem a 
excreção de NaCl e água. Os sinais que atuam sobre os rins incluem: atividade 
aumentada dos nervos simpáticos renais; secreção aumentada de renina, que 
resulta em níveis elevados de angiotensina II e, assim, secreção aumentada de 
aldosterona, pelo córtex da adrenal; e estimulação da secreção de ADH pela 
hipófise posterior”. 
Fonte: BERNE, RM & LEVY, MN (Org.) Fisiologia, 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
p. 619. 
Analise as afirmativas abaixo que correlacionam as alterações acima descritas 
com mecanismos de ação: 
I – O sistema nervoso simpático, ao ser ativado, aumenta a vasoconstrição da 
arteríola aferente para reduzir a filtração glomerular. 
II – A angiotensina II é um hormônio que promove sede (ação sobre o 
hipotálamo), ativa o sistema nervoso simpático, estimula a liberação de 
aldosterona e ainda reduz a filtração glomerular. 
III – A aldosterona age no túbulo contorcido distal aumentando canais de sódio 
e de potássio nas células do néfron para elevar a reabsorção de sódio (e de 
água) e a secreção de potássio. 
 
 
 
Assinale a alternativa que apresente apelas as afirmativas corretas: 
a) I, II e III estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
c) Apenas II e III estão corretas. 
d) Apenas I e III estão corretas. 
e) Apenas I está correta. 
Questão 4. 
Um indivíduo desidratado tem maior liberação de ADH. Como é a ação do ADH 
no néfron? 
 
Fechamento do Tópicoda Unidade do Fórum de Discussão 
Cuidados especiais a pacientes em hemodiálise 
Olá estimado(a) aluno(a), esse é o tópico do fórum de discussão referente à aula 
atividade 1 da disciplina Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, 
Endócrino e Renal! 
Para iniciar, leia atentamente os textos abaixo: 
Texto 1 
“A doença renal crônica (DRC) é considerada um problema de saúde pública e 
afeta cerca de 5-10% da população mundial. É uma situação clínica onde os rins 
perdem de forma progressiva e irreversível a sua função exócrina de filtração, 
reabsorção e secreção. As principais causas de DRC incluem a hipertensão 
arterial, diabete mellitus e as glomerulonefrites. 
(...) A perda de função renal leva a uma série de distúrbios resultantes da 
concentração inadequada de solutos, do acúmulo de substâncias tóxicas não 
eliminadas pela urina e da deficiência na produção de hormônios específicos. 
Todas essas alterações caracterizam um quadro com manifestações clínicas, 
denominado síndrome urêmica ou uremia. Os processos inflamatórios e 
infecciosos também comprometem o estado clínico e nutricional, refletindo na 
perda de peso”. 
Fonte: TELLES, C & BOITA, ERF. Importância da terapia nutricional com ênfase no 
cálcio, fósforo e potássio no tratamento da doença renal crônica. Perspectiva 39(145): 
143-154, 2015. 
Texto 2 
 “A terapia de substituição renal (por exemplo, a hemodiálise e a diálise 
peritoneal) tem a função de recuperar o equilíbrio do sistema fisiológico, 
removendo os líquidos em excesso, solutos indesejáveis e corrigindo os 
distúrbios eletrolíticos e acidobásicos. 
(...) Diagnósticos de enfermagem comuns no paciente em diálise são: risco para 
infecção, nutrição desequilibrada, volume de líquidos corporais excessivo, risco 
 
 
 
de volume de líquidos deficiente, perfusão tissular ineficaz, proteção ineficaz e 
padrão respiratório ineficaz. 
(...) Durante a hemodiálise, pacientes podem apresentar diminuição dos níveis 
pressóricos e cãibras, alterações nos padrões glicêmicos, provocando episódios 
de hipoglicemia e, além da visível perda de massa muscular nesses pacientes, 
ingestão ou administração excessiva de líquidos e recusa da dieta”. 
Fonte: LEITE, EMD. Diagnósticos de enfermagem do domínio nutrição em 
pacientes submetidos à hemodiálise. Dissertação de Mestrado: Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte, 2014. 
Os textos 1 e 2 destacam, respectivamente, as alterações clínicas do paciente 
com DRC e a importância do trabalho multiprofissional com enfermeiros e 
nutricionistas para o melhor cuidado com o paciente em hemodiálise. Nesse 
contexto, relacione a função renal com o desequilíbrio eletrolítico (minerais), e a 
influência dos componentes da dieta na qualidade de vida e recuperação do 
paciente dialítico. 
RESPOSTA SUGERIDA: 
Os rins têm como função excretar a maior parte dos produtos finais do 
metabolismo orgânico, controlar a concentração da maioria dos líquidos 
corpóreos, manter a composição iônica do volume extracelular, participar na 
regulação do equilíbrio ácido básico do organismo, além de sintetizar hormônios 
e enzimas, como a eritropoetina, a renina, o calcitriol e outros. 
Na presença da DRC, o fósforo tende a se acumular no sangue e o corpo não 
usa o cálcio eficientemente. Pelo fato do cálcio estar diminuído, o organismo 
tenta corrigir retirando cálcio dos ossos para o sangue, podendo provocar 
doenças ósseas. Consequentemente, grandes quantidades de cálcio e fósforo 
no sangue podem levar a formação de depósitos de cálcio nas articulações, nos 
órgãos e nos vasos sanguíneos. Quando isso acontece, levam ao 
endurecimento do tecido chamado de calcificação. A ocorrência dessas 
calcificações extra-articulares é favorecida pela idade, hiperparatireoidismo 
secundário e ingestão excessiva de cálcio, fosfato e vitamina D. 
No entanto, o fósforo é pouco retirado na hemodiálise. Devido a isso, a 
hiperfosfatemia é bastante frequente. Os alimentos ricos nesse mineral devem 
ser diminuídos na dieta, porém é impossível eliminar totalmente o fósforo visto 
que essas são também fontes de proteínas e cálcio, os quais são essenciais 
para o nosso organismo. Para retirar o excesso são usados os quelantes de 
fósforo impedindo que seja absorvido. 
Os indivíduos em hemodiálise apresentam significante prevalência de 
desnutrição. Pelo fato, dos pacientes no processo hemodialítico perderem 
aminoácidos para o dialisato, é fundamental um aporte proteico adequado para 
suprir essas demandas e evitar um quadro de desnutrição proteica, no entanto, 
a desnutrição energético-proteica é um fator de risco de morbi-mortalidade, ou 
seja, essa maior necessidade proteica, que tem como objetivo prevenir a 
 
 
 
desnutrição dificulta o tratamento da hiperfosfatemia, devido à deficiência de 
calcitriol e ao descontrole do balanço cálcio-fósforo, ocasionando o 
aparecimento do hiperparatireoidismo secundário, que pode determinar o 
desenvolvimento de doença óssea, influenciando na velocidade de progressão 
da DRC. 
Os elementos da dieta renal incluem obtenção de calorias e proteínas 
adequadas ao mesmo tempo que se limitam determinados nutrientes, como 
cálcio, potássio e fósforo. O aconselhamento nutricional dietético auxilia no 
controle e na prevenção das complicações da DRC. O tratamento deve ser 
sempre individualizado e ajustado de acordo com a progressão da doença, com 
o tipo de tratamento e com a resposta do paciente. O acompanhamento 
nutricional específico e individualizado auxilia no tratamento e melhora da 
qualidade de vida destes pacientes, bem como, na diminuição da incidência das 
taxas de mortalidade 
A dieta é uma parte importante do plano de tratamento, juntamente com 
medicação e restrição hídrica. Sendo a dieta muito restrita, o que é um desafio 
para muitos pacientes para manter a qualidade de vida. A equipe de enfermagem 
precisa estar atenta ao atendimento do paciente dialítico para informar os 
nutricionistas sobre qualquer sinal ou sintoma de alterações clínicas que 
precisam de interferência dietética, bem como a adesão ou recusa da dieta. 
Assim, o diagnóstico de enfermagem é o processo de interpretação e 
agrupamento dos dados coletados, que culmina com a tomada de decisão e 
constitui a base para a seleção das intervenções com as quais se objetiva 
alcançar os melhores resultados com o corpo médico. Desse modo, é possível 
traçar planos de cuidados para os pacientes renais em hemodiálise que 
contemplem as necessidades eletrolíticas, hídricas e nutricionais, com 
repercussão direta no estado clínico e na qualidade da hemodiálise. Portanto, o 
trabalho multiprofissional é extremamente relevante. 
Preparando-se Para a Próxima Teleaula 
Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo da 
seguinte forma: 
1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias. 
2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da 
teleaula. 
3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e 
participação na teleaula seja proveitosa. 
4. Utilize o fórum para registro das atividades e atendimento às dúvidas e/ou 
dificuldades. 
 
 Bons Estudos! 
 Prof. Priscila Cassolla

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