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SI YING LI YU ATIVIDADE DE AV2 NITERÓI, 2022. Disciplina: Administração Professor: Ricardo Pajé Aluna: Si Ying Li Yu 1° semestre de 2022 Matrícula: 0050019227 Atividade de AV2 Questão 1: O que vislumbramos a frente, é o que pretendemos alcançar. Nossos objetivos, metas, sonhos... Na maioria das vezes, nos mantemos presos ao MODELO LINEAR DE PENSAMENTO, o que envolve uma mistura de medo do desconhecido e do risco, e a segurança que uma zona de conforto teoricamente nos oferece. Já o PENSAMENTO EXPONENCIAL pode nos remeter a uma progressão exagerada em pouco tempo, atrelada, contudo, a maiores riscos. Discorra sobre essas duas formas de pensamento, acrescentando exemplos de como eles podem impactar, positiva e negativamente a vida das pessoas e a trajetória das organizações. (2,0 pontos) Questão 1: Podemos fazer uma comparação com que antigamente vivíamos em um pensamento linear, pois tínhamos um controle de tudo o que iria acontecer, tanto na nossa vida pessoal quanto no nosso trabalho, e tínhamos muito medo de arriscar de fazer novas mudanças, já que tudo era constante e daria certo se fizéssemos a mesma coisa sempre. Um exemplo de pensamento linear, é um empresário que não amplia mais sua empresa com medo de vir a falência ou obter resultados negativos, com isso, fica preso somente com o que tem, sem pensamento de expansão. Já o pensamento exponencial, podemos dizer que é marcado por resultados incerto onde as pessoas precisam se arriscar constantemente se quiserem obter resultados mais promissores. Um exemplo, agora ao invés do empresário se dar por satisfeito com o que tem, agora ele busca ampliar horizontes, obter novos mercados, aumentar ainda mais sua visão de negócio, aumentando com isso, sua oportunidade de crescer. Questão 2: Comente, consistentemente, a seguinte reflexão, reforçando com exemplos (situações) do cotidiano pessoal ou organizacional: “A TECNOLOGIA ESTÁ FAZENDO PELOS NOSSOS CÉREBROS, O QUE AS MÁQUINAS FIZERAM PELOS NOSSOS BRAÇOS DURANTE A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL”. (2,0 pontos) Questão 2: Deste modo, como a tecnologia trabalha também no lugar de muitos cérebros, as pessoas, as vezes, por não saberem ou por quererem uma resposta mais instantânea acabam deixando com que a ferramenta “tecnologia” responda por elas mesma. Um fator, que também se deve destacar é o cansaço mental, já que consumismo exageradamente as informações que recebemos através do avanço da tecnologia, e acabamos acreditando em tudo que são noticiados pela mídia, por preguiça de se aprofundar naquele assunto. Durante a Revolução Industrial as pessoas enxergaram nas máquinas um jeito de reduzir custos, cortando os salários dos trabalhadores, já que o seu trabalho braçal estava sendo substituído pelas máquinas, por ter um processamento em grande demanda com uma velocidade absurdamente rápida, comparando o que era feito pelas mãos humanas. Nos dias de hoje conseguimos compreender que a união da tecnologia e das máquinas ainda continuam tomando cada vez mais espaço no nosso mercado de trabalho, e isso pode ser analisado de dois lados: o lado positivo que nos traz muito avanço tecnológico, maior proatividade, redução de tempo e esses fatores citados é primordial para qualquer empresa atualmente, já o lado negativo que essa união nos traz é substituição do trabalho que antes era feito por pessoas, agora é feitas pelas máquinas, e uma pessoa com alta qualificação para cuidar da manutenção, quando ocorrer um problema no seu funcionamento. Questão 3: A varejista brasileira MAGALU, é considerado um dos maiores fenômenos empresariais recentes do Brasil (e talvez do mundo), no que diz respeito à migração de um negócio tradicional para o ambiente digital. Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19 e do isolamento social, a empresa obteve o maior faturamento de sua história, com vendas totais chegando a R$ 43,5 bilhões., representando um crescimento de 60% se comparado ao ano de 2019. Parte disso se deve ao contexto pandêmico de quarentena, que fez o e-commerce se expandir em relação ao varejo de lojas físicas. No terceiro trimestre de 2020, as vendas digitais da companhia cresceram 148% na comparação com o mesmo período de 2019, salto esse que fez o canal (vendas digitais) responder por dois terços das vendas totais (66%). Alie-se a esses dados, a agressiva jornada de aquisições estratégicas de outras empresas feita pela organização (NETSHOES, ESTANTE VIRTUAL, CANALTECH e KABUM , por exemplo), totalizando, desde 2017, mais de 20. Diante dos elementos acima, pode-se afirmar que a MAGALU, é uma organização que está sabendo aproveitar os momentos de caos e ordem propiciados pelo chamado MUNDO VUCA? Sob o ponto de vista do planejamento, a agressividade da MAGALU nas aquisições no mercado, bem como sua total integração ao modelo de negócios digital, pode lhe caracterizar como uma empresa INOVADORA e, portanto, geradora de VALOR e IMPACTO para a sociedade. Justifique de forma consistente suas respostas. (3, 0 pontos) Questão 3: Eu acredito que ela aproveitou muito bem as oportunidades, e explorou cada uma delas, se tornando uma das mais inovadoras do País! A empresa sempre teve a ideia de unir tanto as pessoas para o mundo digital, mas também integrar seus funcionários com as tecnologias ao invés de substituí-los. Muitos pontos atraíram as pessoas, os principais eram, rápidas entregas e gratuitas, aplicativo de venda com muita facilidade de usar, e a qualidade de atendimento virtual fornecido. Com a chegada do coronavírus, muitas empresas vieram a quebrar, porém para conseguir disputar com grandes empresas como a mais famosa Amazon, eles apostaram na criação de um marketplace para vendedores terceiros, se tornando o app mais baixado do país na PANDEMIA. A Magalu ampliou tanto sua visão de negócio que lançaram um cartão de crédito onde dava alguns benefícios aos usuários do seu cartão dentro da sua plataforma, sem contar que tinham menos burocracias e era cada vez mais digitalizado seus serviços. Com isso a Luizacred se tornou a maior financeira de cartão de crédito do País. Questão 4: O iFood iniciou suas operações como uma startup que trouxe uma nova dinâmica a um dos modais (tipos de transporte) mais presentes na sociedade brasileira até então negligenciado pelas empresas: o delivery de alimentação. Começou com o DISK COOK, em São Paulo, em 1997, se estendendo ao Rio de Janeiro e Curitiba, em sequência. Apresentava uma estrutura de delivery semelhante à das pizzarias, disponível para restaurantes variados que não tinham esse serviço. O DISK COOK funcionava como uma central telefônica que gerenciava pedidos de entregas de refeições em domicílio principalmente para restaurantes de alto padrão; os clientes recebiam uma revista com os menus de diversos restaurantes, escolhiam entre as opções, ligavam para uma central telefônica e encomendavam. Com mais investimentos, o iFood conseguiu expandir-se para outras várias cidades brasileiras, e acelerar seu crescimento com uma agressiva estratégia de fusões e aquisições, iniciada pela fusão com a RestauranteWEB, bem como a incorporação da Central do Delivery, Papo Rango e Alakarte. Em 2015, o iFood registrou seu primeiro milhão de pedidos por mês, antecipando-se à concorrência do Uber Eats, que chegou em 2016, e de Rappi, em 2017. Daí por diante o iFood foi recebendo mais investimentos e, consequentemente, fazendo mais aquisições. De 2011 a 2020, a empresa disparou o número de atendimentos de 12,5 mil pedidos por mês, no Brasil, para 45 milhões (agosto de 2020) – apenas na Black Friday de 2020, a startup registrou 2,5 milhões de pedidos em um dia. Recentemente, o UBER EATS, um dos grandes players do setor de delivery de alimentação, anunciou a suspenção de suas operaçõesno Brasil alegando, em versão extraoficial, uma reorganização em seu planejamento estratégico, visando concentrar esforços em menos experiências, priorizando produtos de conveniência e mercados. No entanto, o especulado por especialistas do mercado é que a concorrência cada vez mais difícil em um mercado extremamente competitivo como o brasileiro, e que conta com o iFood como líder inconteste, foi o real motivo. A estratégia de descontos praticada pelo iFood, por exemplo, é considerada predatória e prejudicial aos donos de restaurantes, que acabam por bancar os custos dessas promoções. Todos os concorrentes do iFood no mercado nacional são unânimes em afirmar que ao concentrar 70% das operações do segmento, a empresa detém um verdadeiro monopólio, onde no final das contas o consumidor brasileiro arca com a conta. O CADE- Conselho Administrativo de Defesa Econômica já foi acionado para analisar a situação e dar seu parecer. Faça uma análise consistente desse quadro, apresentando suas impressões sobre a saída das operações do UBER EATS , bem como apontando algumas possibilidades para o reequilíbrio do setor no Brasil, de maneira que , tanto as empresas envolvidas como os consumidores sejam beneficiados , criando assim um modelo de negócios de fato equilibrado. (3, 0 pontos). Questão 4: Sem sombra de dúvidas, o monopólio no mercado de delivres é gritante!! Temos como primeiro colocado e muito afastado o Ifood, que toma conta de todo o mercado praticamente e tínhamos como segundo colocado o Uber Eats, que havia se tornado em 2021 o app com mais clientes por mês. Com essa saída do Uber, só mostra como é cruel essa disputa. Uma pesquisa feita, mostra que o ifood tinha dominado 83% desse segmento e a Uber tinha apenas 13%, algo assustador. Por ser a pioneira, o Ifood atraiu centenas de restaurantes parceiros e por sua vez, milhares de clientes. Porém quando uma empresa tem mais de 50% do mercado em suas mãos, isso passa ser algo errado perante ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o mesmo foi notificado quanto a proporção do ifood nos negócios e diz tomar as medidas corretas. O ifood por ter muito poder no mercado, por ser a mais forte, ela acaba fazendo com que não tenha disputa de preços, exemplo: valor de serviço cobrado aos restaurantes para mantê-los na plataforma, valor de entrega. Isso influencia tanto ao vendedor que precisa aumentar seus valores, para poder pagar as taxas que é de estar ali, como também influencia o cliente final, que por não ter opção, acaba tendo que comprar no aplicativo, pois não existe concorrência com melhor preço. O ideal era o comércio ser amistoso, pois se o ifood tivesse bons concorrentes, acabariam sendo forçados a melhorar seus valores e serviços, pois se não perderia clientes e prestadores de serviços. Atitudes precisam ser tomadas para poder frear o ifood e dar oportunidades para concorrentes. Um exemplo é colocar restrições ao que se refere a exclusividades, pois como o ifood ja tem maior parte do segmento, para outras empresas poderem usufruir do segmento, elas precisam ter ao menos chance de ter acesso a outros restaurantes. Com mais empresas no segmento, teria um aumento na disputa de qualidade, na disputa por menor preço e na disputa de dar mais vantagem aos seus consumidores, fazendo com que o cliente tivesse uma lista maior de onde montar seu restaurante ou até mesmo em qual restaurante pedir seu lanche.