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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Nova Iguaçu / POLO NOVA IGUAÇU - RJ Acadêmico: EAD-IL80055-20224A Aluno: ANA CLARA DA SILVA FERNANDES DE OLIVEIRA Avaliação: A2- Matrícula: 20224301067 Data: 3 de Dezembro de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 10,00/10,00 1 Código: 26187 - Enunciado: Ao agrupar as palavras em classes gramaticais e atribuir-lhes uma função e, consequentemente, uma significação gramatical, a gramática normativa utiliza como critério as semelhanças e as diferenças entre determinadas palavras. Sendo assim, a gramática normativa apresenta as características inerentes a cada classe de palavras: substantivo, verbo, adjetivo, advérbio, numeral, artigo, pronome, preposição, conjunção e interjeição. Diante disso, marque a alternativa que indica corretamente a classe de palavras que delimita o substantivo, além de combinar traços morfológicos que estabeleçam a flexão adequada com o substantivo ao qual se refere. a) Verbo. b) Adjetivo. c) Numeral. d) Advérbio. e) Pronome. Alternativa marcada: b) Adjetivo. Justificativa: Resposta correta: Adjetivo. A classe gramatical dos adjetivos caracteriza-se por acompanhar um substantivo, delimitando-o. Além disso, os adjetivos, que são variáveis, assumem os traços morfológicos dos substantivos, acompanhando a variação por estes apresentada em relação ao gênero e ao número, como em menino bonito e meninas bonitas. Distratores: Pronome. Errada. A classe gramatical dos pronomes caracteriza-se por substituir um nome (substantivo), quando há uma mudança no contexto linguístico. Em “o professor participou de um congresso”, o nome “professor” pode ser substituído pelo pronome “ele”: “ele participou de um congresso”. Também é função do pronome destacar algo denotado na comunicação, como em aquela pasta; este envelope; meu caderno; sua caneta; foi Ana quem propôs o acordo. Advérbio. Errada. A classe gramatical dos advérbios possui o significado gramatical de modificar um verbo, um adjetivo ou o próprio advérbio, intensificando-o, seja com valor positivo ou negativo, como em “ele está mal” ou “ele está bem”; “ele está muito mal” ou “ele está muito bem”. Além disso, os advérbios pertencem à classe de palavras invariáveis. Verbo. Errada. A classe gramatical dos verbos reúne palavras que se distinguem pela flexão de número, pessoa e tempo. Os morfemas sufixais atribuem um significado gramatical verbal, como em “reconhecer” e “reconheço”. Portanto, são os “traços morfológicos” que definem o significado do verbo. Numeral. Errada. A classe gramatical dos numerais possui significado gramatical quantificador, com valor definido: um menino; primeira classe; registraram-se cem por cento de presença. Portanto, a delimitação do substantivo é em relação à quantidade. 0,50/ 0,50 2 Código: 25259 - Enunciado: A oralidade nem sempre corresponde à escrita. A forma como falamos, muitas vezes, altera o padrão da modalidade escrita. Isso ocorre tanto pela informalidade da comunicação oral como por elementos extralinguísticos, como pressa, emoção etc. As variações nas pronúncias são estudadas nas “categorias dos processos fonológicos”. Diante disso, marque a alternativa que exemplifica corretamente o processo fonológico classificado como “reestruturação silábica”. a) “Lagartixa” / “largatixa”. b) “Casar” / “casá”. c) “Pente” / “penti”. d) “Embora” / “bora”. e) “Louco” / “loco”. Alternativa marcada: a) “Lagartixa” / “largatixa”. Justificativa: Resposta correta: “Lagartixa” / “largatixa”. A “reestruturação silábica” é um processo fonológico que ocorre por eliminação de uma das consoantes ou por permuta, quando há uma troca de lugar entre uma consoante e uma vogal. Distratores: “Pente” / “penti”. Errada. Esse é um processo fonológico de “neutralização”, quando ocorre uma indistinção entre as vogais /e/ e /i/ átonas na sílaba final. “Casar” / “casá”. Errada. Esse é um processo fonológico de “apagamento por apócope”, que ocorre no final da palavra, especialmente em verbos na forma infinitiva. “Louco” / “loco”. Errada. Esse é um processo fonológico de “monotongação”, que ocorre quando um ditongo sofre alteração pela supressão de uma vogal. “Embora” / “bora”. Errada. Esse é um processo fonológico de “apagamento por aférese”, que ocorre no início da palavra, quando uma sílaba é suprimida na pronúncia. 1,00/ 1,00 3 Código: 25320 - Enunciado: A língua portuguesa é uma língua flexional, ou seja, a palavra é constituída de uma base fônica e de duas formas semânticas, a gramatical e a lexical. Essas formas semânticas são chamadas de morfemas. A análise de uma palavra exige que seja feita a identificação dos morfemas, comparando-os com morfemas de outras palavras. Considerando a análise morfológica, pode-se afirmar que: a) “Amei” / “amou”: não há morfemas distintivos, pois as duas palavras caracterizam um só tempo verbal. b) “Amava” / “amávamos”: o acento em [á] de “amávamos” é um traço distintivo morfológico. c) “Ama” / “amava”: o morfema -va é um sufixo que não distingue o tempo verbal. d) “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do singular da primeira pessoa do plural. e) “Amava” / “amara”: os morfemas -va e -ra representam traços distintivos de pronúncia. Alternativa marcada: d) “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do singular da primeira pessoa do plural. Justificativa: Resposta correta: “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do singular da primeira pessoa do plural. O morfema -mos indica que o verbo “amamos” encontra-se na primeira pessoa do plural do tempo presente do modo indicativo, distinguindo essa forma verbal de “ama”, que se encontra na terceira pessosa do singular do tempo presente do modo indicativo. Distratores: “Ama” / “amava”: o morfema -va é um sufixo que não distingue o tempo verbal. Errada. O morfema -va é um sufixo que distingue os tempos verbais presente do indicativo de pretérito imperfeito do indicativo. “Amava” / “amávamos”: o acento em [á] de “amávamos” é um traço distintivo morfológico. Errada. O acento em [á] de “amávamos” é um traço distintivo fonológico e, por esse motivo, não deve ser considerado na análise morfológica. “Amava” / “amara”: os morfemas -va e -ra representam traços distintivos de pronúncia. Errada. Os morfemas -va e -ra representam traços distintivos de tempos verbais — respectivamente, o pretérito imperfeito do modo indicativo e o pretérito-mais-que-perfeito do modo indicativo. “Amei” / “amou”: não há morfemas distintivos, pois as duas palavras caracterizam um só tempo verbal. Errada. Embora as duas formas pertençam ao mesmo tempo verbal, há morfemas distintivos de pessoa. “Amei” corresponde à primeira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo, e 'amou' corresponde à terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo. 1,50/ 1,50 4 Código: 25711 - Enunciado: A teoria gerativa foi fundamentada nas ideias de N. Chomsky e opõe- se ao estruturalismo linguístico, que tem como objeto de estudos o texto escrito. Isso porque o gerativismo leva em conta a competência linguística do falante. Diante disso, marque a alternativa que indica corretamente a característica fundamental do falante que é considerada nos estudos gerativistas. a) Capacidade de combinação entre as estruturas gramaticais. b) Conhecimento das regras fixadas para a norma culta da língua. c) Domínio e adequação do registro oral e do registro escrito. d) Criatividade para criar novas formas de expressão. e) Capacidade de memorização de regras gramaticais. Alternativa marcada: d) Criatividade para criar novas formas de expressão. Justificativa: Resposta correta: Criatividade para criar novas formas de expressão. O reconhecimento dos processos fonológicos decorre do fato de que, para a visão gerativista, deve- se levar em conta a competência linguística do falante, o que inclui a sua criatividade paracriar novas formas de expressão, a partir de regras já estabelecidas. Distratores: Capacidade de memorização de regras gramaticais. Errada. A teoria gerativa entende que normas fixas e rígidas não devem controlar uma língua natural. Portanto, a memorização não é uma qualidade a ser destacada no falante, segundo o gerativismo. Capacidade de combinação entre as estruturas gramaticais. Errada. Combinar estruturas gramaticais é uma proposta estabelecida pela gramática normativa, que descreve as possíveis combinações entre os morfemas, fixando regras para seu uso. Conhecimento das regras fixadas para a norma culta da língua. Errada. O conhecimento da norma culta da língua é um dos objetivos da gramática normativa, a qual descreve a utilização dos morfemas, além de fixar normas para seu uso, bem como a sua função. Domínio e adequação do registro oral e do registro escrito. Errada. A competência do falante para o uso adequado dos registros da língua é prevista pela gramática normativa e faz parte dos estudos da ortoépia, considerada como a ciência da “boa elocução”, por indicar o uso da norma culta. 0,50/ 0,50 5 Código: 26188 - Enunciado: Analise a tirinha a seguir. Fonte: <https://cantinholiterariososriosdobrasil.files.wordpress.com/2015/04/pressa_armandinho.png? w=640)>. Analisando a tirinha, pode-se concluir que: a) As palavras “que” e “está” são formas livres, pois não são formadas a partir do processo de prefixação ou sufixação. b) A palavra “passando” é uma forma dependente, porque é um verbo no gerúndio e, portanto, exige um complemento. c) A palavra “reparam” apresenta uma forma presa, que é o prefixo re-, o qual somente possui significado se anexado a um radical. d) A expressão “com pressa” constitui-se de duas formas presas, pois não fazem sentido isoladamente no contexto linguístico. e) As palavras “param” e “reparam” constituem-se, apenas, de formas livres, tendo em vista que possuem significação gramatical. Alternativa marcada: c) A palavra “reparam” apresenta uma forma presa, que é o prefixo re-, o qual somente possui significado se anexado a um radical. Justificativa: Resposta correta: A palavra “reparam” apresenta uma forma presa, que é o prefixo “re-”, o qual somente possui significado se anexado a um radical. Segundo o estruturalismo, as formas presas são aquelas que funcionam apenas quando ligadas a outras formas, como pro- de prometer, co- de cooperar, -ista de dentista etc. São consideradas como formas presas: as desinências de plural e de feminino para os substantivos e adjetivos, as desinências modo- temporal e número-pessoal para os verbos, os afixos (prefixos e sufixos) e as vogais temáticas. Portanto, o prefixo re- não possui significado em si mesmo. Distratores: A palavra “passando” é uma forma dependente, porque é um verbo no gerúndio e, portanto, exige um complemento. Errada. A palavra “passando” é uma forma livre, tendo em vista que possui um significado completo e pode funcionar isoladamente no contexto da comunicação, como no seguinte diálogo: Pergunta: — O que você está fazendo por aqui? Resposta: — Passando. A expressão “com pressa” constitui-se de duas formas presas, pois não fazem sentido isoladamente no contexto linguístico. Errada. A preposição “com”, isoladamente, é uma forma dependente, pois não compõe uma palavra, mas também não é suficiente para a comunicação. O substantivo “pressa” é uma forma livre, pois não necessita de outra palavra para fazer sentido no contexto da comunicação. Assim, uma forma dependente e uma forma livre constituem a locução adverbial “com pressa”, que é uma forma livre. As palavras “que” e “está” são formas livres, pois não são formadas a partir do processo de prefixação ou sufixação. Errada. O pronome relativo “que” é uma forma dependente, pois não pode ser utilizado isoladamente no contexto da situação comunicativa. O verbo flexionado “está” é uma forma livre. As palavras “param” e “reparam” constituem-se, apenas, de formas livres, tendo em vista que possuem significação gramatical. Errada. O verbo flexionado “param” é uma forma livre, já que apresenta sentido no contexto da comunicação, sem depender de outra forma. No entanto, o verbo flexionado “reparam” é constituído pelo prefixo re-, que é uma forma presa, e pela forma livre “param”. 1,50/ 1,50 6 Código: 26192 - Enunciado: A gramática normativa compreende como vícios de linguagem os desvios na norma culta que se tornam recorrentes na fala e na escrita. Esses vícios de linguagem dificultam a manifestação do pensamento e, segundo os critérios da normatividade, devem ser evitados. Segundo a gramática tradicional, os vícios de linguagem são três: o solecismo, o barbarismo e o estrangeirismo. Dessa forma, marque a alternativa que exemplifica corretamente um solecismo. a) Vou aguardar seu feedback. b) O gerente está com estresse. c) Eles vão à festa, concerteza. d) Aluga-se casas nesta rua. e) Coloque a rúbrica nas folhas. Alternativa marcada: d) Aluga-se casas nesta rua. Justificativa: Resposta correta: Aluga-se casas nesta rua. O solecismo consiste em um erro de sintaxe, que pode ser de concordância, de regência ou de equívocos na colocação e/ou estruturação dos termos da oração: eu lhe amo, em vez de “eu o amo”; a gente vamos, em vez de “a gente vai”; e, no exemplo destacado, aluga-se casas, em vez de “alugam-se casas”. Distratores: Coloque a rúbrica nas folhas. Errada. A transformação da palavra paroxítona “rubrica” em uma palavra proparoxítona (“rúbrica”) é um vício de linguagem classificado pela gramática normativa como barbarismo, que consiste no emprego equivocado de uma palavra. Pode ocorrer barbarismo por erro de pronúncia, de prosódia, de ortografia, de flexões, de significado, de palavras inexistentes na língua portuguesa e de formação irregular de palavras. Vou aguardar seu feedback. Errada. A palavra “feedback” é um estrangeirismo, que consiste no excesso de importação de termos de outra língua em substituição a termos já existentes no vernáculo. A abordagem normativa recusa as importações desnecessárias. Embora “feedback” seja uma palavra largamente utilizada pelos falantes de língua portuguesa, ainda é considerada pela gramática normativa como um estrangeirismo, porque existem termos correspondentes no nosso vernáculo, como “retorno” e “resposta”. O gerente está com estresse. Errada. A palavra “estresse” é um estrangeirismo incorporado à língua portuguesa, tendo sofrido modificação morfológica para se adequar ao léxico do nosso idioma, devido ao seu constante uso. A gramática normativa recomenda que seja utilizada a forma aportuguesada, e não a forma original, em inglês, que é stress. Eles vão à festa, concerteza. Errada. O termo “concerteza” não é uma palavra. Ele decorre do uso corrente da expressão “com certeza” e, evidentemente, do não conhecimento do falante da forma gráfica correta. Portanto, é o emprego equivocada de duas palavras, transformadas em uma só, o que se configura como um barbarismo. 1,00/ 1,00 7 Código: 25338 - Enunciado: Segundo o linguista estruturalista Leonard Bloomfield, existem dois tipos de unidades formais de uma língua: as formas livres e as formas presas. As classes de palavras que podem ser consideradas formas livres são os substantivos, os adjetivos, os verbos e alguns advérbios. São considerados como formas presas: as desinências de plural e de feminino para os substantivos e adjetivos; as desinências modo-temporal e número-pessoal para os verbos; os afixos (prefixos e sufixos) e as vogais temáticas. Considerando o exposto, descreva as duas unidades formais da língua: formas livres e formas presas. Resposta: As formas livres são palavras que funcionam isoladamente para a comunicação, como por exemplo: - Você prefere maçã ou pera? - Maçã. Não foi necessário construir uma frase inteira indicando a preferência por maçã, pois sozinha ela já foi compreendida. As formas presas são aquelas que precisam estar ligadas a outras formas, como co- (prefixo) de coordernar, e -ista (sufixo) desurfista. Justificativa: Expectativa de resposta: As formas livres são aquelas que podem funcionar isoladamente, pois são suficientes para a comunicação. As formas presas são aquelas que funcionam apenas quando ligadas a outras formas. 1,50/ 1,50 8 Código: 26191 - Enunciado: Observe o diálogo da tirinha a seguir. Fonte: <https://peramblogando2.wordpress.com/category/calvin/ (https://peramblogando2.wordpress.com/category/calvin/)>. Com base no exposto, pode-se concuir que o verbo flexionado “cheguei” é uma forma livre, uma forma presa ou uma forma dependente? Justifique sua resposta. Resposta: O verbo "cheguei" foi dito de forma isolada, e não seria necessário que o interlocutor dissesse "Eu cheguei" para que o receptor a compreendesse. Portanto, é uma forma livre, pois sozinho já é suficiente para a comunicação. Justificativa: Expectativa de resposta: O verbo flexionado “cheguei” é uma forma livre, pois, nos três quadros que iniciam a tirinha, ele é suficiente para a comunicação. Observamos que o personagem Calvin anuncia a sua chegada utilizando apenas o verbo, não sendo necessária mais nenhuma outra palavra para que a comunicação fosse completa, o que se comprova com o último quadro, pois fica claro que o interlocutor havia compreendido a mensagem. 2,50/ 2,50 https://peramblogando2.wordpress.com/category/calvin/
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