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Construção do Pensamento - AVA 1 -

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Eu, uma ficção? 
 
O mundo em que vivemos tem se tornado cada vez mais dinâmico por conta da 
globalização que vem enriquecendo a sociedade com mais conhecimento. 
Deste modo, a evolução da ciência se torna mais problematizada se 
compararmos aos séculos passados. Neste sentido, Nietzsche, um filosofo 
crítico alemão, nos faz duvidar sobre a verdade, pois esta e a ciência são 
convenções intelectuais que o ser humano constrói para se sentir seguro diante 
de sua impotência e fragilidade em relação ao mundo. 
 
O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, 
antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram 
enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo 
uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são 
ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e 
sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só entram em 
consideração como metal, não mais como moedas. 
(NIETZSCHE, F. Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral. Tradução: 
Fernando de Moraes Barros. São Paulo: Hedra, 2007). 
 
Partindo desse pressuposto, Nietzsche nos faz questionar se tudo que 
sabemos é verdadeiro ou se apenas carregamos ideias de um patriarcado 
criado pela própria razão. Sendo assim, a filosofia desperta um lado racional 
que a ciência não consegue explicar. 
 
Quando criança, aprendemos que menino brinca de carrinho e menina de 
boneca, mas a pergunta que fica é, por que? Tal questionamento enfrenta 
barreiras a qual nossa sociedade vem tentando quebrar. Esta forma arcaica 
nos regra o que devemos fazer, o que devemos vestir, qual tipo de trabalho é 
adequado para o homem e para a mulher, entre diversas outras coisas. 
Nietzsche nos ensina a se desprender das verdades imposta pelo patriarcado 
que condena a sociedade a seguir regras e limites. 
 
O homem como sociedade tem a liberdade de escolha e expressão e não deve 
ter medo em quebrar os limites impostos. Ele escreve seu próprio futuro e ele 
escreve sua própria verdade. 
 
Com isso, a Pesquisadora Paula Sibilia nos traz um estudo que dentro de 
nossa sociedade a tecnologia mudou o modo do ser humano de pensar e agir, 
tanto de uma forma boa quanto de uma forma ruim. Pois como a tecnologia 
evoluímos, mas não podemos desconstruir a evolução da sociedade de uma 
forma narcisista, impondo o que queremos, quando queremos e que seja 
somente em prol de si. 
 
Desta forma, podemos concluir que não podemos ver a evolução de forma 
individual. Precisamos continuar desconstruindo o patriarcado e continuarmos 
igualando a sociedade como um todo, pois somos mais que um gênero, somos 
mais que cores, somos mais que escolhas

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