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AULA 17: Fisiologia da Voz e Doenças das Pregas Vocais: Anatomia: Laringe: Região: Cartilagem tireóide, osso hióide Epiglote – função de proteção das vias aéreas superiores e inferiores Função de fonação, deglutição – epiglote abre e fecha a parte do estômago e respiração. Musculatura extrínseca → parte motora; músculo estilofaríngeo, geniohioideo, digástrico, esternotireoideo, omohioide e o esternohioideo. Relação entre esterno e tireoide Musculatura Intrínseca → movimento de anteriorização da laringe, abertura e fechamento das cordas vocais (abdução e adução) Inervação da laringe → origem no vago (forame jugular) → ramos → nervo laríngeo recorrente (retorno)** Nervo laríngeo recorrente → inervação da parte motora da musculatura intrínseca da laringe Disfonia – paralisia unilateral da prega vocal (pensamento de Tumor – ápice do pulmão fazendo compreensão laríngeo recorrente) Pregas vocais: Visão da laringe de cima ou qaundo entubamos o paciente – é entre as cordas vocais que o tuco será inserido Vista de 2 formas: Inspiração – abdução (abertura), com o fechamento da epiglote para o esofago Fonação: pregas vocais estão fechando, ou seja, paciente está se comunicando/falando Histologia – epitélio pseudo – estratificado cilíndrico ciliado vibrátil**** Obs – (importante → fatores que agridem esse epitélio: cigarro, Qboa – irritação em toda a laringe) Epitélio reveste as pregas vocais e a mucosa da laringe Camadas: epitélio camada superficial da lâmina própria, intermediária, profunda e músculo vocal – movimentação das pregas vocais Fisiologia da voz: Aparelho fonador – produção da voz Pressão do ar → cordas vocais abrem (passagem do ar) → laringe → ressonância na cavidade oral e nasal (diferença de som) Propedêutica: Oroscopia: Visualização do dente, língua, lesões, mas não faz visualização das pregas vocais. Videolaringoscopia: 2 tipos – ambos feitos no consultório (usa-se anestésico nasal) Flexível: Mais confortável, porém a imagem é inferior Passa pelo nariz (meato inferior) Rígido: ótica reta, coloca pela boca tracionando a lingua (ponta da ótica é 70º - olha para baixo). Boa visualização das cordas vocais Doenças das cordas vocais: Congênitas** Lesões benignas da laringe** Laringe Lesões cancerígenas Doença Definição Diagnóstico Tratamento Atresia / “Web” laringe Falha da recanalização do lúmen da laringe total ou parcial. Clínico: paciente pode ter uma dispneia leve. Pode ser feito laringoscopia e/ou broncoscopia. Cirúrgico com excisão dessa mucosa. Laringocele Dilatação do sáculo do ventrículo. Podem ser internas ou externas. Exame físico, laringoscopia e tomografia computadorizada Cirurgico Paralisia das pregas vocais Ausência de movimentos da prega vocal em decorrência da disfunção de sua inervação motora. Nasofibrolaringoscopia, sempre precisa complementar com TC/RNM de crânio e região cervicotorácica. Expectante na maioria dos casos. Cirurgia apenas em casos bem reservados. Laringomalácia Flacidez de arcabouço laríngeo História clínica e nasofibrolaringoscopia. Expectante na maioria dos casos. Laringomalácia: (P)**** Comum Fragilidade/flacidez no arcabouço laríngeo (principalmente em crianças) Normalmente em crianças (choro caracteristico) Dx: História clínica e nasofibrolaringoscopia Esforço respiratório – estridor** Piora quando esforço respiratório – amamentação, choro Raro casos são cirúrgicos Normalmente – acompanhamento clínico e observação Obs – saber reconhecer, características clínicas, conduta expectante Doenças benignas das cordas vocais: Nódulo: É o mais comum Pacientes – radialistas e jornalistas Nódulos das pregas vocais Protuberância bilateral na extremidade livre das cordas vocais. (sempre bilateral)** Comum em Crianças e adultos (mulheres) Causa: Trauma vocal – abuso vocal – uso incorreto da voz Obs – Maioria das vezes ocorre → “uso excessivo da voz”, ocorre devido a um atrito dessas cordas vocais (formando tipo um calo) Mais comum em crianças e mulheres: (porção fonatória) PG Homem 1,3 PG Mulheres 1,0 PG crianças 0,8 (voz é mais aguda) Tratamento: fonoterapia (várias sessões – redução para evitar o excesso do uso) Tratamento Cirúrgico Esforço vocal → dilatação e congestão do espaço de Reinke → transudação → edema (drenagem linfática pobre) → hialinização → organização e fibrose. Pólipos: Lesões exofíticas: sésseis ou pediculadas Normalmente unilateral** Mucosas ou angiomatosas Trauma da vascularização do espaço de Reinke Normalmente ocorre após trauma vocal intenso e agudo** – grito, demanda vocal intensa e aguda. Disfonia + sensação de corpo estranho + desconforto em garganta Tratamento: remoção cirúrgico (se não tirar não vai ter melhora)** Trauma vocal → ruptura vascular → extravasamento → edema e hematoma → hialinização → organização e fibrose. Granulomas: Causas: IOT prolongada; refluxo gastroesofágico; tosse crônica; trauma laríngeo Pode vim de uma intubação orotraqueal prolongada (> 7 a 10 dias) – causando reação de fibrose Lesão na região posterior da laringe ** Coloração mais rosada Queixas: Disfonia; pigarro na garganta com tosse, sensação de corpo estranho, dispneia Tratamento: remover fator precipitante, fonoterapia, cirurgia Papilomatose Laríngea: Raro, Grave Membrana mucosa do trato respiratório, papilomas escamosas múltiplos e recorrentes Crianças e adultos até 30 anos HPV – mais comum 6 e 11 Forma juvenil e adulto Tratamento – cirúrgico, laser de CO2 Difícil tratamento Edema de Reinke: Lesão difusa na camada superficial da lâmina própria da prega vocal Obs – paciente do sexo feminino tabagista e fala grosso igual ao sexo masculino** Sexo feminino; tabagismo Obs – pregas vocais ficam gelatinosas / flácidas / cheio de conteúdo dentro Obs – voz grave Tratamento: cessar o tabagismo + cirúrgico (incisão das pregas vocais + drenagem) Obs: obrigatório parar de fumar ** CA De Laringe Paciente:Idoso, tabagista, etilista Queixa: dor de garganta que não melhora, dificuldade para engolir e respiração Obs – idoso + tabagismo + dor de garganta que não melhora + dispneia + disfagia
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