Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 10: Tumores Nasossinusais: Osteoma: Tumor benigno mais comum dos seios paranasais** Assintomáticos (maioria das vezes) / Normalmente é um achado em exame Local mais comum: mandíbula Seio paranasal mais comum: frontal Dx = TC de seio da face Paciente sente mais incomodado pelo fator estético Cirurgia → pouco recomendado devido a cicatriz Papiloma Nasossinusal: 2º Tumor nasossinusal mais comum. Origem: respiratório que reveste a cavidade nasossinusal (schneideriano). Classificação -Papiloma invertido: Tipo histológico mais comum Inversão da arquitetura das células Parede lateral do nariz – cornetos nasais, óstio do seio maxilar e lâmina papirácea Unilateral Diagnóstico – TC de seios da face Normalmente em idosos Pode estar associado com o HPV – subtipo 13 Pode ter transformação maligna 10% Recidiva pós cirurgia. -Papiloma invertido: septo ou vestíbulo nasal. –Papiloma oncocítico: parede lateral do nariz em pacientes jovens. Pólipos Coanais: Surgem da obstrução de uma glândula mucosa de dentro do seio e se exterioriza para a cavidade nasal Antrocoanal Mais comum Se inicia no seio maxilar e sai pelo óstio do seio maxilar, fazendo obstrução nasal Esfenocoanal Origem no seio esfenóide pelo mesmo mecanismo Se origina, se exterioriza pelo óstio do esfenóide e desce em direção a laringe Etmoidocoanal: Origem na região do etmóide – normalmente etmóide anterior Faz obstrução da fossa nasal Diagnóstico → TC Tratamento → cirúrgico Pólipos Antrocoanal – Pólipo de Killian Nasoangiofibroma Juvenil: Tumor vascular benigno, porém muito agressivo** Tumor Raro Quase exclusivamente jovens do sexo masculina – 15 anos Origem: fossa pterigopalatina – atrás do seio maxilar, logo embaixo do ouvido Jovem + obstrução nasal unilateral + epistaxe Videonasoendoscopia nasal = lesão avermelhada, endurecida e sangrante TC de seios da face: sinal de Hollman – Miller = alargamento da fossa pterigopalatina Angiografia Angiografia – mandatório, pois se trata de um tumor vascular Tratamento: embolização + cirúrgico Obs - crescimento em todas as direções Mucoceles: Lesões benignas, encapsuladas, cheias de muco e revestida por epitélio respiratório “bexiga/saco fino cheio de catarro” Unilateral / localmente destrutivas – faz destruição óssea Seios Frontal** > etmóide > maxilar > esfenóide (P) O seio frontal é o mais acometido!! Cirurgia nasal prévia, RSC, trauma Mucocele – quando a mucocele infecta, consegue identificar pelos sintomas e pelo exame de imagem, pois o contraste é diferenciado nesse caso Tratamento = cirurgia = marsupialização + abertura do óstio do seio Obs – tem chance de recorrência Displasia Fibrosa: Lesão pseudoneoplásia benigna Defeito congênito na modelagem óssea - criança e adolescentes Tendência a estabilizar na puberdade Monoestática (somente um osso) ou poliostótica (vários ossos) Tomografia de seios da face com padrão vidro fosco Meninas com displasia fibrosa poliostótica associada a presença de manchas cutâneas hiperpigmentadas + puberdade precoce ⇒ Sindrome de McCune Albright ****P Fibroma Ossificante: Origem incerta Mulheres adultas negras Mandíbula > maxila Diagnóstico diferencial com displasia fibrosa (anatomopatológico é o único exame com capacidade para diferenciar o fibroma ossificante da displasia fibrosa). Cordoma: Tumores benignos de origem notocorda, porém com comportamento maligno 1/3 Origina-se no clivus Diplopia é queixa frequente – cordoma comprime o nervo abducente Condromas: Tumores de crescimento lento na cartilagem hialina Bem raro Tratamento → cirúrgico com ressecção completa Hemangiomas: Tumores benignos originados de vasos sanguíneos Podem ser capilares – normalmente de entrada do nariz, onde tem os pelos e no septo ou cavernosos (mais raros e estão na parede lateral do nariz) Lesão vermelha, arredondada e lisa, bem delimitada Realce após TC Tratamento → cirúrgico Hemangiopericitomas: Lesões originadas de vasos sanguíneos, porém com comportamento maligno Diagnóstico: biópsia TC → erosão óssea Cisto de Thornwaldt: Relacionado com apneia do sono Cisto nasofaringeo congênito Assintomático Associado com a apneia do sono Pode gerar → OMS [(Otite média serosa), devido a obstrução do óstio, fazendo acúmulo de catarro] Tratamento – remoção do cisto e se o paciente apresentar OMS, colocar tubo de ventilação Granuloma Piogênico: Tecido de granulação secundário ao trauma no septo nasal (ou na parede lateral, mas é menos frequente) Tem dor e sangramento Tratamento → cirúrgico Estesioneuroblastoma: Surge a partir da mucosa olfatória da fossa nasal – vem da região etmoidal onde tem a placa cribiforme 2a – 6a décadas de vida Homens > mulheres Obstrução nasal, hiposmia e epistaxe Diagnóstico ⇒ TC de seios da face: lesões expansivas isodensas com centro no teto da cavidade nasal RM: hiposinal em T1 e hipersinal em T2 – formações císticas periféricas na região de invasão da fossa craniana Tratamento – cirúrgico, quimioterapia e radioterapia Carcinoma Epidermóide: Masculino e idosos Tumor maligno Fossa nasal: epistaxe / seios da face: assintomático nos seios da face Diagnóstico – biópsia Tratamento – cirúrgico Carcinoma adenoide cistico: É o tipo de adenocarcinoma mais comum CA de glândula salivar menor 20 - 50 anos, seio maxilar é o mais acometido Crescimento lento porém altamente agressivo Alto índice de recidiva e metástase a distância Carcinoma de nasofaringe: Raro Associado ao vírus EBV / deita de peixe ricos em nitrosaminas e fatores genéticos Causa Adenopatia cervical posterosuperior e Otite média secretora Perda condutiva unilateral em adultos → pensar em carcinoma de nasofaringe Diagnóstico: biópsia Tratamento: radioterapia
Compartilhar