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CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS ESTRUTURA E FUNÇÃO Narina Prega alar → divide a narina em porções ventral (cavidade nasal) e dorsal (divertículo nasal ou falsa narina) Cavidade nasal: dividida (direita e esquerda) pelo osso vomer e pelo septo nasal (cartilagem) Seios paranasais → 6 pares = conchal dorsal, conchal médio, conchal ventral, esfenopalatino, frontal e maxilar (maior) LACERAÇÃO DE NARINA Reparo cirúrgico de acordo com cada caso ATEROMA NASAL Ateroma nasal ou cisto epidermóide da falsa narina Ocorre na pele da falsa narina Dobra de pele → pelos e saída de glândulas sebáceas ficam virados para dentro Acúmulo de secreção sebácea forma um cisto Não é abscesso e não vem a furo Enfermidade congênita, porem aumento de volume só aparece com o passar dos anos Indolor, unilateral e único 3 a 5cm de diâmetro Tratamento → remoção cirúrgica Sedação e anestesia local Preparação asséptica da pele sobre o cisto Incisão da pele e tecido subcutâneo sobre lesão Remoção do cisto inteiro por dissecação Suturas do espaço morto e subcutâneo (Vicryl 0) e pele (Nylon 1) PÓLIPO NASAL Crescimento anormal de tecido tumoral (benigno) na mucosa nasal Pediculado – geralmente pedículo é bem menor que a massa Podem crescer demais e se projetar para fora da narina Tratamento → excisão da massa Cortar pedículo e suturar mucosa se necessário e se possível, pontos simples separados (Vicryl 0) TUMORES NASAIS Sarcoides (fibrossarcoma), carcinomas (Espinocelular ou basocelular) e osteossarcoma (ossos da face) Avaliar cada caso e verificar possibilidade de remoção cirúrgica Neoplasias devem ser excisadas e tecido enviado para análise histológica Cauterização ou crioterapia Observar recidivas e metástases Carcinomas HEMATOMA ETMOIDAL PROGRESSIVO Massa encapsulada que se forma a partir do labirinto etmoidal ou seios paranasais Hemorragia de causa desconhecida → submucosa Mucosa estica e fica espessa → cápsula do hematoma Hematoma é macio, de superfície brilhante, normalmente de cor vermelho escuro com manchas ou levemente esverdeado Histologia Cápsula → epitélio respiratório e tecido fibroso Estroma → contém sangue, tecido fibroso, macrófagos, células gigantes com depósitos de hemossiderina e depósitos de calcário Sinais clínicos Epistaxe ou secreção nasal mucopurulenta com traços de sangue Unilateral Bilateral → hematoma se projeta para ambos os lados Ruídos ventilatório anormal Expiração de odor fétido Agitação da cabeça Dispneia Diagnóstico Raio X, endoscopia e tomografia (determina localização exata) Diagnóstico diferencial → corpos estranhos, rinite fúngica, micose de bolsa gutural, neoplasia de etmoide, fraturas de crânio, neoplasia/infecção/cistos nos seios paranasais, abscesso pulmonar, pleuropneumonia Tratamento Tratamento visa remoção da massa e destruição de sua origem Massas de até 5cm de diâmetro Tratamento via endoscópica – sedação Laserterapia – regressão do tecido Injeção de formalina – regressão do tecido Massas maiores Acesso à cavidade nasal via seios maxilar e frontal (trepanação) Anestesia geral inalatória SEIOS PARANASAIS Sinais clínicos Secreção nasal unilateral serosa, purulenta, mucopurulenta, serosanguinolenta ou sanguinolenta de acordo com enfermidade Inchaço ou deformidade da face Diminuição da área para passagem de ar (dificuldade respiratória, as vezes ruído respiratório) Diagnóstico Exame clínico deve incluir percussão dos seios paranasais e endoscopia para verificar a origem da secreção nasal Exame radiográfico em posições latero lateral e dorsoventral – opacidade e acúmulo de fluidos SINUSITE Enfermidade mais comumente observada Primária ou secundária, aguda ou crônica Secundária → afecções dentárias, fratura de ossos da face, granulomas e neoplasias Empiema → Streptococcus equi Tratamento Drenagem do conteúdo purulento acumulado no seio paranasal e antibioticoterapia local e sistêmica SID ou BID Sicocentese (furo no seio apenas para introduzir um cateter) e implantação de cateter para lavagem do seio → sedação + anestesia local Sinusite primária → antibiótico sistêmico, trepanação e irrigação Acometimento seio conchal ventral → trepanação Evidências radiográficas Trepanação → remoção do conteúdo purulento acumulado no seio paranasal e implantação de sistema de drenagem Incisão nos ossos da face com o objetivo de explorar os seios nasais
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