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1 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA INTRODUÇÃO • O eczema tem um aspecto como se fosse de uma queimadura de pele • TODOS OS ECZEMAS SÃO ACOMPANHADOS DE PRURIDO + manifestação cutânea (vária em relação ao tempo de evolução do eczema) • Existem os eczemas agudos, subagudos e crônicos CLASSIFICAÇÃO ECZEMA AGUDO • Poucos dias de evolução • Aspecto de eritema, edema, VESÍCULAS, exsudação (pele está úmida) ECZEMA SUBAGUDO • Dias a poucas semanas de evolução • Tem um aspecto menos edemaciado, exsudação (quando resseca dar um aspecto de crostas), CROSTAS. ECZEMA CRÔNICO • Várias semanas de evolução (pode chegar a meses ou até anos) • Lesão com ESPESSAMENTO CUTÂNEO e LIQUENIFICAÇÃO (aumento da visualização dos sucos cutâneos). TIPOS DE APRESENTAÇÃO/ MANIFESTAÇÃO CLÍNICA DERMATITE DE CONTATO (eczema de contato) • Dermatite de contato por irritante primário • Dermatite de contato alérgico DERMATITE ATÓPICA (eczema atópico) • Eczema numular • Eczema de estase • Eczema disidrótico DERMATITE DE CONTATO POR IRRITANTE PRIMÁRIO • 80% dos eczemas de contato (principalmente, eczema nas mãos) • Substâncias capazes de provocar danos tecidual Ex: álcalis, ácidos, solventes, sabões, detergentes, oxidantes, plantas, pesticidas • Não necessita de antígeno e não precisa de sensibilização prévia • Predomina o ARDOR e a dor em relação ao prurido. • Existem dois tipos de irritante primário: 1. DERMATITE DE CONTATO IRRITANTE PRIMÁRIO ABSOLUTO DERMATOLOGIA - ANA LUÍZA ALVES PAIVA – 7° PERÍODO – 2023/1 2 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA • Dano tecidual imediato após 1º contato Ex: queimadura química (ácidos e álcalis) • Ardor, queimação, eritema e bolhas 2. DERMATITE DE CONTATO POR IRRITANTE PRIMÁRIO RELATIVO • Contatos múltiplos e frequentes: dias e anos após a 1º exposição = eczema crônico • Causado por irritantes fracos Ex: uso de produtos de limpeza diariamente (detergente, cloro..) DERMATITE DE CONTATO ALÉRGICA • 20% dos eczemas de contato • Perda da tolerância aos haptenos do ambiente que se tornam antígenos • Reação imunológica tipo IV MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Lesões eczematosas (agudo, subagudo ou crônico) *Prurido DELIMITAÇÃO E LOCALIZAÇÃO: 1. Mãos: ocupacional 2. Face: cosméticos 3. Pescoço: acessórios (principalmente de níquel), perfumes. 4. Pés: calçados (borracha, plástico e couro) 5. Tronco: sutiã, etiquetas de roupa, costura de roupa, suor Na DC alérgica as lesões podem ultrapassar áreas de contato e gerar reação a distância. DIAGNÓSTICO: • História clínica detalhada e investigativa + exame físico • Teste de contato (Patch): Dermatite alérgica de contato (testa várias substâncias diferentes que ficam 5 dias nas costas do paciente). Indicações: - Paciente com hipótese de DAC - DAC’s ocupacionais - Dermatite crônica não controlada ou de difícil manejo - Outras dermatoses com sinal de piora apesar do uso das mediações TRATAMENTO: • EVITAR O CONTATO • EMOLIENTES (hidratantes hipoalergênicos) – ajudam na manutenção da barreira cutânea • ANTI-HISTAMÍNICOS SISTÊMICOS: sintomáticos • CORTICOIDES TÓPICOS E SISTÊMICOS: diminui número de células de Langerhans, IL-1, INF gama, IL-2 *Sempre preferir os corticóides tópicos, exceto em caso graves. • Sistêmico: graves (prednisona 1 mg/kg/dia) • Agudas e subagudas: cremes • Crônicas: pomadas ou unguentos • EFEITOS COLATERAIS DOS CORTICOIDES TÓPICOS: atrofia cutânea, telangectasias, infecção secundária, hipocrômica local. Há alguns lugares que sofrem mais com esses efeitos, como áreas de dobras, face, áreas perioficial e genitália, nesses locais preferir corticóides de potência mais baixa. • Alternativa aos corticóides: TACROLIMUS (imunomodulador) **Não possui os efeitos colaterais do corticóide. **Locais de uso – opção para áreas de dobra, face, peri-oficial e genitália. DERMATITE ATÓPICA Dermatose crônica e recidivante, de caráter genético, caracterizada por eczema pruriginoso, com distribuição típica e variável de acordo com a idade. 3 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA TRÍADE ATÓPICA: dermatite atópica, asma, rinite alérgica MARCHA ATÓPICA: a DA e a alergia alimentar são as primeiras doenças a se manifestarem, seguida pela asma (doença do escolar), na adolescência aparece mais a rinite. ETIOPATOGENIA • Fenômenos psicofisiológicos: crianças com mais labilidade emocional, mais impulsivas e hiperativas, e tem inteligência acima da média. • Prurido: Essas crianças tem um limiar para prurido menor. • Sudorese: A 1ª teoria relata que o suor possui substâncias alergênicas desconhecidas, já a 2ª teoria que a atividade excessiva das glândulas sudoríparas causa edema da glândula e consequentemente obstrução, gerando prurido. • Alteração da barreira cutânea (Teoria do tijolo e do cimento): redução das substâncias proteicas e lipídicas (ceramidas, colesterol, ácidos graxos, etc.) da pele responsáveis pela impermeabilização → maior saída de água e maior facilidade de penetração de substâncias irritativas na pele → pele seca e reação inflamatória → prurido e coçadura (agravando a alteração da barreira cutânea, gerando um ciclo vicioso). **A maioria das crianças melhora na puberdade → mudança hormonal → aumento da produção sebácea. QUADRO CLÍNICO • FASE INFANTIL: 3 meses a 2 anos Geralmente, manifesta-se com eczema agudo na face. Pode ocorrer também em áreas extensoras, como joelhos e cotovelos. ** Eczema de couro cabeludo e face em RN com menos de 3 meses: dermatite seborreica. • FASE PRÉ-PUBERAL: >2 anos Eczema crônico com predomínio em dobras – fossa poplítea e cubital, punhos, tornozelos e pescoço, pruriginosa. • FASE ADULTA Eczema crônico em dobras DIAGNÓSTICO 3 critérios maiores + 3 critérios menores CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS MAIORES • Prurido (↑) • Eczema em morfotopografia típica • Tendência a cronicidade e recidivas frequentes (geralmente, piora no inverno) • História pessoal ou familiar de atopia 4 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS MENORES • Xerosose cutânea • Hiperlinearidade palmo-plantar • Pitiríase alba • Eczemas inespecíficos de mãos e pés • Ceratose pilar • Escurecimento periorbital • Dupla prega de Dennie-Morgan • Dermografismo branco • Palidez facial TRATAMENTO 1. HIDRATANTES: após banho (melhora da penetração), quantas vezes forem necessárias (no mínimo 2x) • Emolientes (estearato de glicol, esteróis de soja): lubrificam e suavizam a pele • Agentes oclusivos (vaselina, lanolina, óleo mineral): camada para retardar evaporação da água • Umectantes (glicerina, ácido láctico, ureia): atraem e retém água 2. BANHO: 1 ao dia, curtos (5 a 10 minutos), água morna, uso limitado de sabões, Ph neutro ou ácido (4 a 5,5), hipoalergênicos, sem aditivos ou fragrância. 3. CORTICOIDE TÓPICO: ** Não é indicado corticoide sistêmico → efeito rebote • Indicação: falha com o tratamento com cuidados com a pele e emolientes • Dose: 0,5g (ponta do dedo de adulto) para área de duas palmas de adulto, 1x ao dia É usado nos períodos de crises: moderado a alta potência (até que o eczema tenha melhora) Uso proativo: baixa potência 1-2 vezes por semana em áreas recidivantes EFEITOS COLATERAIS: atrofia, hipocromia, supressão adrenal, teleangectasias, acne, purpura, hipertricose 4. INIBIDORES DE CALCINEURINA: Segunda linha: resistente ou contraindicado corticoide • TACROLIMUS POMADA (0,03% > 2 anos a 0,1% >15 anos): doença moderada a grave, 2x ao dia Uso proativo: 2-3 vezes por semana 5. ANTI-HISTAMÍNICOS ORAIS: • Uso intermitente de AI sedativos para melhora do sono secundário ao prurido • Piora no rendimento escolar 6. FOTOTERAPIA • Segunda linda: sem resposta aos tópicos 5 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA • NB-UVB: segura, confortável e eficaz • Fototerapia domiciliar: considerar se tradicional indisponível 7. CICLOSPORINA A: • Uso off-label em DA. Refratária e grave • Dose: 3 a 6 mg/kg/dia e 150 a 300 mg/dia em adultos, dividida em 2 doses diárias • Melhora em 2-6 semanas de uso • EFEITOS COLATERAIS: HAS, nefrotoxicidade, infecção, tremor, cefaleia, aumento do risco de CA de pele e linfoma. ECZEMA SEBORRÉICO • Dermatite crônica de caráter constitucional (história pessoa e familiar importante), ocorrendo uma hiperproliferação epidérmica com eventual participação da Molassezia sp . • Ocorre em regiões ricas em glândulas sebáceas, mais no sexo masculino, entre 18 a 40 anos. PATOGENIA: • Não é conhecida • Glândulas sebáceas: ambiente favorável para o crescimento de fungos do Gênero Malassezia → produzem lipases e fosfolipases → clivam ácidos graxos livres de triglicerídeos presentes no sebo → irritantes que podem induzir inflamação. • Há aumento da proliferação e descamação epidérmica e a pele fica mais sensível à danos externos. QUADRO CLÍNICO: • Lesões maculo-papulosas, eritematosas ou amareladas, delimitadas e com escamas de aspecto gorduroso, nas áreas seborreicas. • Prurido, quando presente, é discreto, à exceção do couro cabeludo 1. Couro cabeludo → coroa seborreica 2. Eritema, descamação e fissuras retroauriculares e do ouvido externo 3. Face → envolvimento interno dos supercílios, glabela, sulco nasolabial, asas do nariz e região paranasal. 4. Tronco → lesões petaloides frequentemente nas regiões interescapular e pré-esternal 5. Flexuras → lesões eritemato-descamativas, podendo ocorrer fissuras TRATAMENTO 1. ORIENTAÇÃO SOBRE A DOENÇA: costuma ter uma evolução crônica, com períodos de exacerbação com estresse e com uso de substâncias irritativas. 2. ANTIFÚNGICOS 3. CORTICOIDES TÓPICOS: usar por curtos períodos e de potência mais baixa, por causa dos efeitos colaterais principalmente na face. 4. IMUNOMODULADORES: Elidel, Tarfic ou Protopic (conseguem controlar a inflamação sem causar o efeito colateral do corticoide, porém tem alto custo) 5. CORTICOIDE ORAL: em casos muito exacerbados. 6 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA • CETOCONAZOL ORAL 30-60 dias – casos graves, HIV+, estressados **Pode gerar efeito rebote 6. ISOTRETINOÍNA: quando não há resposta com os tratamentos básicos. TRATAMENTO - COURO CABELUDO: 1. SHAMPOO MÍNIMO 3X/SEMANA: • LCD 5 -10% = Anti-inflamatório e antipruriginoso. • PIRITIONATO DE ZINCO 1-2%: Inibe proliferação epidérmica e antimicrobiana • CETOCONAZOL 1-2%: antifúngico. Ex: Capel ou Cetoconazol • CICLOPIROX 0,5-1% : antifúngico. Ex: Celamina, Pielus • ÁCIDO SALICÍLICO 1-3% : antisséptico e antipruriginoso • SULFATO DE SELÊNIO 1 -2 % : Antifúngico e antisséptico) **Pode associar corticoide tópico: 15-20 gotas, 3- 7x/semana, no máximo por 30 dias. • MANUTENÇÃO: shampoo 1-2x/sem o resto da vida. 2. ORIENTAÇÕES GERAIS: • Não dormir com cabelo úmido • Não usar jato quente do secador • Alimentação equilibrada • Reduzir o estresse • Usar produtos adequados TRATAMENTO – FACE 1ª SEMANA: corticoide durante o dia e antifúngico a noite, e depois somente antifúngico. • Corticoide não fluorado: HIDROCORTISONA CREME 1% • CETOCONAZOL 2%, Micolamina ou outro antifúngico • TACROLIMUS E PIMECROLIMUS (Tarfic ou Protopic – pomada): Opções a longo prazo quando não consegue controlar com o antifúngico apenas. • SABONETES DE ENXOFRE E ÁCIDO SALICÍLICO. Ex: Actine, Suavié: diminui a oleosidade, porém não usar com muita frequência pois pode causar ressecamento e piorar o quadro de dermatite. No máximo 1x/dia. DERMATITE SEBORREICA INFANTIL • Inicia-se nas primeiras semanas de vida, desaparecendo em meses • Ocorre em áreas de fraldas, face e couro cabeludo, com lesões eritemato-descamativas, prurido discreto, quando presente • Caracteriza-se por escamas gordurosas e aderente sobre base eritematosa no couro cabeludo = “crosta láctea” TRATAMENTO • REMOVER ESCAMAS COM ÓLEO MINERAL LIGEIRAMENTE AQUECIDO – deixar agir 2hs antes do banho (< de 01 ano) ou óleo de oliva Salicilado 0,5 a 1% (> 1 ano) 7 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA • XAMPUS ANTI-SEBORRÉICOS: LCD 3-%%, Ácido Salicílico (não em RNs) ou Cetoconazol 2% • CORTICÓIDE TÓPICO ASSOCIADO OU NÃO A ATB OU ANTIFÚNGICO TÓPICO: só associar em pacientes com suspeita de infecção • CREMES DE BARREIRA – óxido de Zinco • SABONETES NÃO ABRASIVOS • CORTICOIDES SISTÊMICOS: casos graves ECZEMA NUMULAR • Causa desconhecida, multifatorial; • Associado à pele seca • Mais frequente em adultos e idosos, raros em crianças • Piora no inverno (pele fica + seca), com estresse emocional e abuso de álcool • Acomete mais MMII, mãos e antebraços QUADRO CLÍNICO: • Lesões com placas numulares (em moeda), eritematosa, pruriginosa, com vesículas de parede fina (muitas vezes a vesícula estoura e fica “minando” água: característica freqüente) • Evolui com aumento da descamação e clareamento central • Podem ser múltiplas ou únicas e lesões e pode começar a afinar ou ocorrer confluência das lesões. TRATAMENTO • ORIENTAÇÕES: 1. Evitar o uso de sabões, detergentes e antissépticos nas áreas afetadas 2. Proteger a pele, evitando o contato com lã e tecidos sintéticos e usar, preferencialmente, roupas de algodão 3. Hidratação • CORTICÓIDES TÓPICOS **Infecção associada: associar antibiótico com o corticóide topicamente e, se necessário, via sistêmica = eritromicina ou tetraciclinas (em caso de quadros mais exuberantes) • ANTI-HISTAMÍNICO ORAL (em pacientes com muito prurido) 8 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA ECZEMÁTIDE OU PITIRÍASE ALBA • Origem desconhecida + em atópicos • Ocorre principalmente entre 3 e 16 anos QUADRO CLÍNICO: • Placas arredondadas, eritematosas ou cor da pele, com descamação fina, mais pronunciadas nos óstios foliculares. • Desaparecem espontaneamente deixando hipocromia. • Mais evidente após exposição ao sol: agravante ou desencadeante • Lesões múltiplas, de tamanho variável, principalmente na face e braços • Curso variável (meses a anos) TRATAMENTO: • EMOLIENTES • COALTAR (0,5 A 1%) ou CORTICOSTEROIDE NÃO POTENTE • PROTEÇÃO SOLAR ECZEMA DE ESTASE • Decorrente de estase venosa nos MMIIs – diminuição de O2 e seqüestro de leucócitos, com liberação de enzimas proteolíticas e radicais livres, causando injúria e inflamação (na derme, no local onde ocorreu a estase) QUADRO CLÍNICO • Pode ser abrupto ou insidioso • Placas eritemoescamosas pruriginosas em porção interna do terço distal dos MMII • Frequentemente tem infecção secundária A hemácia sai de dentro do vaso e é metabolizada pela pele, ocorrendo um depósito de hemossiderina: dar a colocação ocre para a pele TRATAMENTO • ELEVAÇÃO DOS MMIIS, MEIAS DE MÉDIA COMPRESSÃO • UMECTANTE 9 DERMATOLOGIA – 7° PERÍODO – 2023/1 ANA LUÍZA ALVES PAIVA • CORTICÓIDE TÓPICO BAIXAPOTENCIA OU ORAL • ANTIBIÓTICO, se necessário • ACOMPANHAMENTO COM ANGIOLOGISTA ECZEMA DESIDRÓTICO A etiologia é diversa, podendo apresentar origem exógena ou endógena É mais comum nos meses quentes e se associa, com frequência, à hiperidrose Fatores emocionais podem agravá-lo ou até mesmo desencadeá-la Infecção fúngica ou mícides QUADRO CLÍNICO Quadro de aparecimento súbito, recorrente lesões vesiculosas, pruriginosas, limitado às palmas das mãos e/ou pés e faces laterais e palmar dos dedos Em 80% dos pacientes, é exclusivamente nas mãos; em 10%, nos pés TRATAMENTO ORIENTAÇÕES: 1. Limitar lavagem das mãos a 2 a 3 vezes/dia de maneira cuidadosa 2. Evitar contato com detergentes e sabonetes = luvas de vinil • FASE AGUDA = ÁGUA BORICADA A 2%, 2 a 3 vezes/dia até a melhoria das lesões, quando então se faz uso de CREME DE CORTICOSTERÓIDE ULTRAPOTENTE OU PASTA D’ÁGUA • CASOS EXUBERANTES, o uso de PREDNISONA 40 a 60mg/dia está indicado • CASOS REFRATÁRIOS, pode-se optar pelo uso de IMUNOSSUPRESSORES • FASE CRÔNICA = COALTAR A 2 A 5% • CREMES HIDRATANTES várias vezes ao dia • TACROLINO a 0,1% = 2x/dia (Tarific 0,1%) • Se hiperidrose = TOXINA BOTULÍNICA REFERÊNCIAS 1. RIVITTI, Evandro A. Dermatologia de Sampaio e Rivitti/ Evandro A. Rivitti - 4.ed. São Paulo: Artes Médicas, 2018. xii, 1636p. 2. AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem.; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.1184p.
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