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Prévia do material em texto

Profa. Dra. Débora Parisi
UNIDADE II
Órtese e Prótese em 
Fisioterapia
 As próteses são equipamentos que substituem a função de um membro, e são divididas em 
próteses cirúrgicas ou implantáveis, e as não cirúrgicas ou não implantáveis.
 Objetivos da protetização: reintegrar o paciente às suas AVDs; ser capaz de ter marcha, 
respeitando seu nível funcional; ser capaz de passar da postura sentada para a 
ortostase de maneira efetiva; ser capaz de colocar e tirar a prótese sozinho, 
manter-se em ortostase e deambular. 
 O coto de amputação e a prótese devem assumir as funções do membro inferior amputado.
Fase de protetização
 Fator etiológico da lesão – riscos de novas amputações;
 Presença de doenças associadas/comorbidades/cognição;
 Condições socioeconômicas do paciente – moradia, atividades laborais, idade;
 Uso prévio de próteses – tipos e quantidade;
 Escolha dos componentes adequados à amputação;
 Condição clínica geral.
Fatores considerados para a escolha adequada da prótese
Fonte: https://medicus.ca/wp-
content/uploads/2020/07/Header
_Protheses.png 
Prótese de membro inferior
 Nível K0: o paciente não tem capacidade ou potencial para deambular, nem para se 
transferir de maneira segura, com ou sem assistência. A utilização de uma prótese não vai 
melhorar sua qualidade de vida ou sua mobilidade. O paciente não conseguirá locomover-se 
ou deslocar-se com segurança.
 Nível K1: o paciente tem capacidade ou potencial para usar uma prótese para se transferir 
ou para deambular em superfícies planas com uma cadência regular. Típico de um 
amputado que se desloca no domicílio de maneira limitada (deambulador domiciliar).
Escala de funcionalidade nível K (K level)
 Nível K2: o paciente tem capacidade ou potencial para deambular com um baixo nível de 
capacidade para atravessar barreiras arquitetônicas, tais como escadas ou superfícies 
irregulares. Típico de um amputado que se desloca de maneira limitada na comunidade 
(deambulador comunitário limitado).
 Nível K3: o paciente tem capacidade para deambular com cadência variável e para transpor 
barreiras arquitetônicas. Típico de um amputado que se desloca na comunidade e poderá ter 
atividade física, profissional ou terapêutica que exija a utilização da prótese além da simples 
locomoção (deambulador comunitário).
Escala de funcionalidade nível K (K level)
 Nível K4: o paciente tem capacidade ou potencial para deambular além das competências 
básicas de deambulação, apresentando níveis de impacto, estresse ou energia elevados. 
Este nível inclui a maioria das crianças, adultos ativos ou atletas amputados (excede as 
capacidades de locomoção básica).
Escala de funcionalidade nível K (K level)
Fonte: https://cutt.ly/hSWnf2O Fonte: https://cutt.ly/dSWb5d3 
Paciente idosa amputada 
bilateral nível K0
Paciente amputado 
protetizado nível K4
 Deverá ser avaliado no início e ao final do tratamento de reabilitação, uma vez que, durante 
o processo, poderá ocorrer uma mudança no nível de funcionalidade do paciente. 
 Os fabricantes de próteses, geralmente, têm tabelas próprias de níveis funcionais de acordo 
com os componentes protéticos por eles produzidos, portanto, há tipos de joelhos e pés 
protéticos condizentes com cada nível de amputação.
Nível K de funcionalidade
 As próteses de amputados de membros inferiores são classificadas em dois grandes grupos: 
as próteses exoesqueléticas (ou convencionais) e as endoesqueléticas (ou modulares).
Classificação dos tipos de próteses quanto à sua estrutura
Fonte: https://cutt.ly/3SWnUCz 
Fonte: https://cutt.ly/OSWWTVn 
Prótese exoesquelética antiga
Prótese endoesquelética 
de baixo custo
 Mais antigas, e não são mais utilizadas. 
 Confeccionadas com componentes de madeira ou plástico, que servem de conexão entre o 
encaixe da prótese e do pé (por exemplo, um bloco de madeira ligado ao pé protético).
 Podem ser utilizadas em quase todos os níveis de amputação, mas apresentam uma 
estrutura rígida e, por não serem modulares, não permitem a combinação de componentes 
e sua troca ou reparo de modo rápido, além de serem limitadas funcionalmente.
Próteses exoesqueléticas ou convencionais
 Componentes protéticos que podem ser combinados entre si, escolhe-se o encaixe, o tipo de 
joelho, o tipo de pé. 
 A adaptação entre o encaixe e o pé protético é realizada por meio de tubos e componentes 
modulares, e o acabamento final pode ser realizado com espumas e meia cosmética e com 
medidas similares ao membro contralateral (membro preservado). 
Próteses endoesqueléticas ou modulares 
Prótese modular
Fonte: https://www.ortolifego.com.br/wp-
content/uploads/2019/02/Pr%C3%B3tes
e-Transtibial.jpg 
 Permitem o ajuste em seu alinhamento de modo individualizado. Os componentes de uma 
prótese modular podem ser substituídos e reparados. 
 Utilizadas em todos os níveis de amputação, exceto amputações parciais de pé e tornozelo.
 Ampla variedade de opções de adaptadores, com preços diversos, os materiais também 
podem variar: aço, titânio, alumínio, fibra de carbono. Em geral, são próteses mais funcionais 
e com melhor padrão estético.
Próteses endoesqueléticas ou modulares 
Paciente com 22 anos de idade sofreu acidente motociclístico associado a politraumatismos. 
Durante a avaliação, o fisioterapeuta verificou tratar-se de uma amputação transfemoral 
bilateral, associada a traumatismo crânio encefálico, paciente com sequelas motoras nos 
membros superiores e tronco, o que o torna incapaz até de sentar sem apoio. Neste momento, 
qual seria seu nível K de funcionalidade? Justifique.
Interatividade 
Paciente com 22 anos de idade sofreu acidente motociclístico associado a politraumatismos. 
Durante a avaliação, o fisioterapeuta verificou tratar-se de uma amputação transfemoral 
bilateral, associada a traumatismo crânio encefálico, paciente com sequelas motoras nos 
membros superiores e tronco, o que o torna incapaz até de sentar sem apoio. Neste momento, 
qual seria seu nível K de funcionalidade? Justifique.
Nível K0: neste momento, o paciente não tem capacidade ou potencial para deambular, nem 
para se transferir de maneira segura, com ou sem assistência. A utilização de uma prótese não 
vai melhorar sua qualidade de vida ou sua mobilidade. O paciente não conseguirá locomover-
se ou deslocar-se com segurança.
Resposta 
 Atualmente, as próteses indicadas e confeccionadas são as endoesqueléticas!
Os componentes protéticos básicos são: 
 Encaixes da prótese;
 Tipos de joelhos;
 Tipos de pés.
Componentes protéticos
 Principal componente da prótese, uma vez que é o elo entre o coto e a prótese. 
 Quanto mais preciso for o encaixe, melhor será o controle da prótese pelo paciente, melhor 
será a qualidade da marcha e o conforto para o paciente (a prótese deve ser percebida pelo 
paciente como a continuação do seu corpo).
 Função do encaixe: englobar todo o volume do coto, sem inibir a circulação sanguínea e fixar 
a prótese ao coto, com a transmissão de forças e controle preciso dos movimentos.
Encaixes protéticos
Fonte: 
http://ortomunk.com.br/uploads/im
ages/2017/07/40 1500247587.jpg 
Encaixe protético
 Os encaixes de contenção isquiática são os mais utilizados e podem ser do tipo CAT-CAM 
(contoured adducted trocantheric-controlled alignment method), um tipo de encaixe que 
envolve o osso ísquio do paciente e possui o formato exato da coxa e do quadril 
(contenção isquiática).
 O duplo encaixe é composto por um encaixe interno em material flexível que fica unido a um 
encaixe externo rígido, sendo indicados para cotos médios ou longos. Já a parte interna do 
encaixe, é revestida com um material maleável que faz a interface do duplo encaixe, 
fornecendo maior aderência e conforto ao paciente.
Tipos de encaixe – amputação transfemoral
 Encaixe PTS (prothese tibial supracondilian): não é mais utilizado; era colocado acima da 
patela, abraçando todoo joelho e com uma depressão na fossa poplítea. 
 Encaixe PTB (patellar tendo bearing): não é mais utilizado; seu encaixe era acima dos 
côndilos, deixando a paleta livre, e, às vezes, era acoplado a correias de apoio.
 Encaixe KBM (kondylen bettung munster): encaixe tem forma de triângulo, a descarga de 
peso ocorre no tendão patelar, e a suspensão se faz nos côndilos femorais (ponto de apoio). 
Tipos de encaixe – amputação transtibial: PTB, PTS e KBM
Fonte: https://docplayer.biz.tr/216724247-Gelisimedu-igugelisim.html
PTB
PTS KBM
Encaixes transtibiais 
 Facilitar a suspensão das próteses em amputados transtibiais e transfemorais, são 
utilizados liners, capas protetoras (flexíveis) que se assemelham a meias e se adaptam 
perfeitamente ao coto. 
 Podem ser de diferentes materiais, tais como silicone, poliuretano. 
 Seu uso alivia áreas de pressão e fornece maior conforto ao amputado, uma vez que diminui 
o atrito da pele com a prótese.
Liners
Fonte: https://cutt.ly/ySWYtUw Fonte: https://cutt.ly/qSWYU0J 
Uso do liner por paciente 
amputado transtibial
Exemplo do liner 
acoplado à prótese 
 Joelhos monocêntricos;
 Joelhos policêntricos ou quatro barras;
 Joelhos hidráulicos;
 Joelhos pneumáticos;
 Joelhos computadorizados (eletrônico).
Tipos de joelhos protéticos
 Compostos por um único eixo, não apresentam nenhum sistema de controle sobre a fase de 
balanço, e pouco utilizados;
 A estabilidade na fase de apoio fica por conta do controle muscular;
 Parece a dobradiça de uma porta, e ela trava quando coloca o peso do corpo;
 Vantagens: são a simplicidade do funcionamento, baixo peso, baixo custo e 
pouca manutenção;
 Desvantagens: são a pouca estabilidade e, por conta disso, a velocidade de marcha restrita.
Joelhos monocêntricos
Fonte: https://www.ottobock.com/pt-
br/product/3R93#modal=media-gallery&nr=1
Joelho monocêntrico
 Mais fisiológicos: realizam movimentos de translação e rotação durante a flexão do joelho. O 
centro de rotação é variável, garantindo estabilidade em todas as fases da marcha. Trava 
com o peso, mas destrava mais facilmente;
 Permite grande estabilidade na fase de apoio;
 Vantagens: bom resultado cosmético, grande estabilidade e segurança;
 Desvantagens: são um pouco mais pesados, e seu custo é mais elevado.
Joelhos policêntricos ou quatro barras
 Pistões hidráulicos no interior de seus cilindros cuja resistência aumenta ou diminui conforme 
a velocidade da marcha, apresentando um sistema de controle durante a fase de balanço.
 Resistência pode ser ajustada por meio das válvulas, impedem a flexão excessiva e a 
extensão brusca durante a fase de contato inicial. Desvantagem: alto custo e 
na manutenção.
 Paciente consegue, por exemplo, descer uma rampa com passos alternados e apresenta um 
controle excêntrico do movimento. Amputados com nível de atividade moderado e alto. 
Joelhos hidráulicos
Joelho hidráulico 
Fonte: https://www.ottobock.com/pt-
br/product/3R80#modal=media-
gallery&nr=1
 Pistões no interior dos seus cilindros que armazenam ar. Uma vantagem é que o ar não sofre 
variações com mudanças de temperatura, o ar é comprimido na fase de flexão e a energia é 
liberada no momento da extensão.
 A resistência ao movimento, na fase de balanço, aumenta ou diminui de acordo com a 
velocidade da marcha.
 Indicados para amputados com nível de atividade moderado e alto. Tendem a ser mais leves 
e com menor custo em relação aos hidráulicos.
Joelhos pneumáticos
 Tipos de joelho de última geração, se assemelham ao membro natural, presença de 
microprocessadores que analisam a marcha do paciente. 
 Permite ao paciente uma marcha natural e um alto conforto de uso, mesmo em situações 
adversas, como a descida de rampas ou escadas com passos alternados, bem como a 
deambulação em terrenos acidentados e irregulares.
 Desvantagem: elevado custo, na necessidade de profissionais capacitados para utilização do 
equipamento e na necessidade de manutenção.
Joelhos computadorizados (eletrônicos)
Fonte: https://cutt.ly/iSWUbAB 
Joelho protético computadorizado
No caso de paciente amputado transtibial, qual tipo de encaixe para a prótese você escolheria, 
o encaixe de PTS, PTB ou KBM? Justifique.
Interatividade
No caso de paciente amputado transtibial, qual tipo de encaixe para a prótese você escolheria, 
o encaixe de PTS, PTB ou KBM? Justifique.
Encaixe KBM, que possui forma de triângulo, a descarga de peso ocorre no tendão patelar e a 
suspensão se faz nos côndilos femorais (ponto de apoio). 
Resposta
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQOYlahfUJJCKBIp-
XP70A94w-CubcdfgL-ow&usqp=CAU
 Pé rígido;
 Pé dinâmico;
 Pé articulado;
 Pé de resposta dinâmica;
 Pé computadorizado (eletrônico);
 Pé para atividades esportivas.
Tipos de pés protéticos
 Pé mais simples e mais barato é o pé SACH (solid ankle cushion heel), indicado, 
principalmente, para o paciente que será deambulador domiciliar/terapêutico.
 Tipo de pé é confeccionado em um bloco de madeira com espuma, levando a uma pior 
qualidade de marcha.
 Vantagem deste pé é o baixo custo e
alta durabilidade, com pouca manutenção.
Pé rígido (não articulado)
Fonte: https://cutt.ly/XSWILyZ 
Pés protéticos de baixo custo 
e menos funcionais
 Assemelha-se ao pé SACH, porém, possui uma mola em seu comprimento. O primeiro pé 
dinâmico foi o SAFE (stationary ankle flexible endoskeleton), criado na década de 1980.
Pé dinâmico
Fonte: 
https://shop.ottobock.us/Prosthetics/Lo
wer-Limb-Prosthetics/Feet---
Mechanical/SACH-Foot-Men-18mm-
Toes/p/1S66 
Fonte: 
https://shop.ottobock.us/Prosthetics/
Lower-Limb-Prosthetics/Feet---
Mechanical/Dynamic-Foot-with-
Toes/p/1D10 
Pé dinâmicoPé SACH
 Este tipo de pé permite que ocorra a flexão plantar e a dorsiflexão e, por isso, requer maior 
controle do paciente, permitindo a flexão plantar de até 15 graus e a dorsiflexão até 5 graus.
 Vantagem: baixo custo e pouca manutenção. 
Pé articulado
 Pés em lâmina, multiaxiais, permitem a flexão plantar, a dorsiflexão, a inversão e a eversão. 
 A compressão da lâmina promove o acúmulo de energia, que é transferida para a fase de 
impulso. Confeccionado em fibra de carbono. 
 Com a descarga de peso, ocorre a deformidade do retropé, que acontece no apoio, é 
transmitida ao mediopé e antepé, permitindo o desprendimento ativo na fase de pré-balanço. 
Atividades de nível moderado ou alto.
Pé de resposta dinâmica
Fonte: 
https://www.ottobock.com/pt-
br/product/1C60#modal=media
-gallery&nr=0 
Pé laminado
 Assim como o joelho eletrônico, o pé computadorizado realiza os movimentos do tornozelo e 
do pé mais semelhantes ao movimento fisiológico da marcha humana. As desvantagens 
estão no alto custo e na manutenção.
Pé computadorizado/eletrônico
Fonte: https://www.ottobock.com/pt-br/product/3C88-3~23C98-3 
Pé computadorizado
 Indicados para pacientes ativos e que praticam atividade física, tais como corrida; há também 
os que são adaptados para esportes aquáticos.
 Geralmente, vemos estes tipos de pés sendo utilizados por atletas paraolímpicos.
Pé esportivo
Fonte: https://www.ottobock.com/pt-
br/product/1E90#modal=media-
gallery&nr=0 
Pé para atletismo
O paciente pode:
 ter falta de confiança ao transferir o peso do corpo para a prótese, durante o apoio unipodal;
 apresentar fraqueza muscular para conseguir manter a extensão do joelho;
 apresentar pontos dolorosos no coto ou nas estruturas ósseas que estão em contato direto 
com a prótese, sendo necessário rever o encaixe;
 o alinhamento da prótese pode estar inadequado, com 
comprimento excessivo, ou muito curta; ou treinamento inicial 
inadequado para o uso da prótese, com vícios posturais e 
de marcha.
Abordagem fisioterapêutica na fase protética – Problemas
 Treino de fortalecimento muscular de tronco e estabilidade postural;
 Treino de marcha em barra paralela;
 Fortalecimentomuscular dos diversos grupos musculares;
 Treinamento em diferentes terrenos (estabilidade diferente).
Abordagem fisioterapêutica na fase protética 
Fonte: https://cutt.ly/9SWAn22 
Treino de marcha em barra paralela
Na fase de reabilitação, após a protetização, podem surgir algumas dificuldades do paciente 
em relação ao uso da prótese. Quais são estas dificuldades e como o fisioterapeuta pode 
auxiliar o paciente?
Interatividade 
Na fase de reabilitação, após a protetização, podem surgir algumas dificuldades do paciente 
em relação ao uso da prótese. Quais são estas dificuldades e como o fisioterapeuta pode 
auxiliar o paciente?
As dificuldades incluem: falta de confiança ao transferir o peso do corpo para a prótese, 
durante o apoio unipodal; ter fraqueza muscular para conseguir manter a extensão do joelho; 
ter pontos dolorosos no coto ou estruturas ósseas que estão em contato direto com a prótese, 
sendo necessário rever o encaixe; alinhamento da prótese inadequado, com comprimento 
excessivo, ou muito curta; treinamento inicial inadequado para o uso da prótese, com vícios 
posturais e de marcha.
Resposta 
 A órtese pode ser definida, de modo geral, como um dispositivo exoesquelético que, aplicado 
a um ou vários segmentos do corpo, tem a finalidade de proporcionar o melhor alinhamento 
possível, buscando sempre a posição funcional, ou seja, a mais adequada. 
 São dispositivos externos destinados a 
corrigir ou melhorar as funções do corpo 
ou de parte dele e podem ser confeccionadas 
de diferentes materiais.
Órteses 
Fonte: https://cutt.ly/FSWSSTo 
Tipos de órteses e imobilizadores
 Imobilizar as articulações ou um segmento corporal;
 Restringir movimentos involuntários;
 Favorecer o controle do movimento;
 Auxiliar a execução do movimento;
 Diminuir a sustentação/descarga do peso corporal;
 Prevenir contraturas e/ou deformidades musculoesqueléticas;
 Auxiliar a prevenção e redução de quadros álgicos.
Objetivos principais da indicação e uso das órteses 
 Materiais utilizados são variados, e o custo também. Podem ser utilizados metais (ferro, aço, 
alumínio), termoplásticos/termomoldáveis (PVC, polipropileno, polietileno, resinas), fibra de 
vidro ou fibra de carbono, materiais diversos (couro, espumas, lona, velcro).
 Prescrição: realizada pela equipe de reabilitação, com base nos objetivos definidos pela 
equipe, na finalidade de uso da órtese, no tempo previsto e nas condições de utilização, 
no estado cognitivo e na motivação do paciente, além da probabilidade de o paciente 
e os familiares aderirem ao tratamento e seguirem as recomendações de uso, 
higiene e segurança. 
Órteses – considerações gerais
 Indicadas para diferentes áreas corporais; de modo geral, podemos considerar as órteses 
para membros inferiores, membros superiores, coluna e adaptações especiais.
 As órteses devem ser confeccionadas com materiais leves, porém, resistentes, de 
preferência de baixo custo e de alta durabilidade.
Indicações, contraindicações e tipos de órteses segundo as doenças e os 
objetivos a serem alcançados 
 Comumente indicadas para facilitar a aquisição da postura ortostática, imobilizar segmentos 
articulares durante processos inflamatórios ou após intervenções cirúrgicas, evitar a 
instalação de deformidades, evitar ou minimizar a dor e, principalmente, para facilitar uma 
marcha funcional e segura.
Órteses para membros inferiores
Fonte: 
https://www.abbr.org.b
r/abbr/oficina_ortoped
ica/imagens/ortese.jp
g 
Órteses para membros inferiores
 Órteses e dispositivos que auxiliam no posicionamento dos membros inferiores, favorecendo 
a aquisição da posição ortostática, promovendo o alongamento da musculatura e prevenindo 
contraturas, ou agindo como estabilizadores.
Órteses pré-marcha
Fonte: https://cutt.ly/8SWKX50 
Fonte: https://cutt.ly/qSWZiLR 
Parapodium
Uso da prancha ortostática
Funções gerais:
 posicionamento da coluna vertebral, por meio de forças externas; 
 aplicação de forças corretivas em curvaturas anormais; 
 estabilidade postural; 
 restrição de movimentos após traumas ou 
procedimentos cirúrgicos; 
 promoção do alívio da dor. 
Órteses para coluna vertebral
Fonte: https://cutt.ly/zSWMvca 
Órtese estabilizadora de tronco
Funções das órteses de membros superiores:
 imobilizar ou estabilizar áreas pós-cirúrgicas;
 evitar encurtamentos e deformidades articulares;
 melhorar a função manual.
Órteses para membros superiores
Classificação das órteses de membro superior segundo suas funções
Tipo de órtese Funções
Órtese estática Imobilizar as articulações
Órtese de 
posicionamento
Estabilizar as articulações em posição funcional
Órtese funcional Estabilizar, sem impedir o funcionamento das mãos
Órtese dinâmica
Permitir a mobilidade controlada das articulações, 
por meio de tração (elásticos ou molas)
 Utilizados para facilitar a deambulação de pacientes com diferentes patologias. 
 Eles favorecem o aumento da base de sustentação, diminuição da transferência de peso 
corporal e maior estabilidade postural.
 Os dispositivos auxiliares são as bengalas, muletas e andadores, os quais podem ser 
utilizados de forma temporária ou permanente. 
Dispositivos auxiliares de marcha
Fonte: 
https://neuroreabilitar.wordpress.c
om/2016/08/04/muletas-axilares/ 
Dispositivos auxiliares de marcha
 Neste momento, vamos relembrar quais fatores devem ser considerados na escolha do tipo 
de prótese, associando o nível K de funcionalidade. 
Orientação para atividade do chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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