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RESUMO av1

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PRÉ-HISTÓRIA 
1) MONUMENTOS MEGALÍTICOS 
MENIRES: PEDRA FIXA. 
Cravado verticalmente, de tamanho elevado. 
Natural, cortada ou esculpida. 
Tamanhos entre 50cm e 11m. 
▪ Caráter religioso e santuário (isolado) 
▪ Honrar um deus ou acontecimento (em 
círculo) 
▪ Marcos territoriais (isolado) 
▪ Orientações de locais (isolados ou em 
linha). 
DÓLMEN: TUMULARES COLETIVOS. 
Câmara sepulcral construída com grandes pedras 
verticais que sustentam a laje, coberta por um 
monte artificial de terra e pequenas pedras 
(tumulus). 
▪ Simples Fechados: sem abertura. 
▪ Simples Abertos: abertura lateral. 
▪ De Corredor: galeria de acesso à câmara 
formado por esteios verticais. 
STONEHENGE: SALISBURY – INGLATERRA. 
1ª FASE: Escavação de dois diques circulares e 56 
furos distribuídos igualmente preenchidos com 
gesso. Demarcação da linha do horizonte. 
2ª FASE: Instalação de 82 pedras com 6 pedras 
de chegada a nordeste. 
3ª FASE: Formação de um circulo de 30 pedras 
verticais fechando 5 trilitos distribuídos em 
formato de U. 
▪ Observatório (solstícios – calendário 
anual); 
▪ Eclipses lunares e solares; 
 
(!) Representa o auge da capacidade de 
construção e observação científica do período. 
 
 
 
ARTE RUPESTRE 
♥ Arte para ser usada; 
♥ Arte ritualística; 
♥ Crença na dominação da imagem; 
♥ Registro dos acontecimentos cotidianos; 
♥ CAVERNA DE LASCAUX: França. 
▪ Período Paleolítico; 
▪ Pinturas de bisões, cavalos, cervos, ursos 
e uma figura humana; 
♥ ALTAMIRA: Espanha. 
▪ Apogeu da arte rupestre paleolítica em 
território europeu; 
▪ Figuras de animais; 
▪ Pinturas policromáticas, gravuras, 
pinturas pretas, etc. 
 
PRIMEIRAS ORGANIZAÇÕES URBANAS 
ÇATAL HUYUK: TURQUIA (6500-5700 A.C.) 
♥ Denso aglomeramento de moradias com acesso 
pela cobertura; 
♥ Ausência de ruas; 
♥ Paredes de tijolos de barro e estrutura de 
madeira; 
♥ Santuários entre as casas; 
♥ Assentamento neolítico; 
♥ Mortos enterrados dentro das casas; 
 
2) MESOPOTÂMIA 
♥ CT. HISTÓRICO: A Mesopotâmia é considerada 
um dos berços da civilização, já que foi na Baixa 
Mesopotâmia onde surgiram as primeiras 
civilizações por volta do VI milênio a.C. As 
primeiras cidades foram o resultado culminante 
de uma sedentarização da população e de uma 
revolução agrícola, que se originou durante a 
Revolução Neolítica. O homem deixava de ser um 
coletor que dependia da caça e dos recursos 
naturais oferecidos, uma nova forma de domínio 
do ambiente é uma das causas possíveis da 
eclosão urbana na Mesopotâmia. 
♥ CT. POLÍTICO: A organização política da 
Mesopotâmia tinha um soberano divinizado, 
assessorado por burocratas- sacerdotes, que 
administravam a distribuição de terras, o sistema 
de irrigação e as obras hidráulicas. 
♥ CT. GEOGRÁFICO: Civilização surgida entre os 
rios Tigre e Eufrates (civilização hidráulica) que 
favorecia o desenvolvimento da agricultura. 
♥ Primeiras civilizações com escrita (cuneiforme); 
 
♥ Sumérios, babilônicos, hititas, assírios e persas; 
SUMÉRIOS 
♥ Primeira civilização do planeta; 
♥ Agricultura – sistema de irrigação do Rio Eufrates; 
♥ Assentamento: Cidades-estado (Centro 
político e religioso); 
♥ Religião: politeísta. 
♥ ARQUITETURA URBANA: 
▪ Comunidades ao redor de santuários; 
▪ Construção com tijolos de adobe 
cobertas de madeira ou junco; 
▪ Edificações importantes eram 
construídas sobre plataformas artificiais. 
▪ Principais cidades: Eridu e Uruk. 
ZIGURATES 
♥ Templo elevado sobre uma colina artificial 
escalonada: 
▪ Religiosidade; 
▪ Imprevisibilidades de fenômenos 
naturais; 
▪ Memória. 
 
♥ Construção com tijolos de adobe e betume, feixes 
de junto ou corda; 
♥ Além da adoração aos deuses, era também um 
depósito de cereais, moradia de governantes, 
biblioteca e servia para a observação do céu e das 
estrelas e dos níveis das enchentes dos rios; 
♥ Revestimento externo de pano de tijolos cozidos 
– resistentes às intempéries; 
♥ Três longas escadarias que convergiam para uma 
torre de entrada sendo a escadaria central que 
dava acesso ao templo (elemento axial); 
♥ Segundo e terceiro terraço: acesso restrito aos 
sacerdotes; 
♥ Altura aproximada de 21m com base de 60x45m. 
 
 
 
 
ARTE MESOPOTÂMICA 
♥ Na pintura os artistas se utilizavam de cores claras 
e reproduziam caçadas, batalhas e cenas da vida 
dos reis e dos deuses; 
♥ Na escultura persa existia a representação de 
criaturas míticas, fantásticas, quase sempre 
monumentais, poderosas figuras com cabeça 
humana e corpo de leão, touro ou águia., 
simbolizando o seu grande poder militar. O 
esplendor da sua arte pode ser observado em 
ruínas de palácios imponentes e luxuosamente 
decorados, com jardins internos para 
divertimento dos soberanos. 
♥ A produção de objetos de cerâmica alcançou 
notável desenvolvimento entre os persas, que 
utilizavam também tijolos esmaltados. Além 
disso, na Mesopotâmia a ourivesaria era uma das 
atividades artísticas mais importantes. Estatuetas 
de cobre, colares e braceletes, assim como 
utensílios trabalhados em ouro e prata com 
incrustações de pedras eram muito comuns, e 
com estilos variados dada a diversidade de povos 
que ocuparam a região. 
3) EGITO 
♥ CT. HISTÓRICO: A civilização egípcia antiga 
desenvolveu-se no nordeste africano (margens do 
rio Nilo) entre 3.200 a.C. (unificação do norte e 
sul) a 32 a.C. (domínio romano). 
♥ CT. POLÍTICO: Monarquia Teocrática. O 
faraó era o soberano político e Deus (líder 
religioso), tido como a própria personificação de 
um deus. 
♥ CT. SOCIAL: 
 
♥ Faraó: poder absoluto; 
▪ Chefe da administração; 
▪ Comandava o exército; 
▪ Mantinha a ordem e a justiça; 
♥ Nobreza: Vizires (ligação direta ao faraó – 
cobrador de impostos); 
▪ Sacerdotes; 
▪ Oficiais do exército; 
▪ Rainha (escolhida dentre as demais 
dessa classe); 
♥ Escribas: registro do cotidiano egípcio; 
▪ Únicos que poderiam seguir carreira 
como administradores ou ingressar no 
serviço público; 
▪ Hieróglifos – símbolos pictóricos e 
fonéticos para registrar informações. 
♥ Soldados: defesa e segurança do território. 
▪ Escolta de expedições para países 
vizinhos. 
♥ Artesãos: habilidades com artesanato. 
▪ Produção de artefatos para o comercio 
local; 
▪ Produção de artesanato para a realeza; 
♥ Camponeses: maior parte da população. 
▪ Trabalhadores das lavouras; 
▪ Ficavam com uma parte do que era 
cultivado; 
♥ Escravos: capturados de guerra. 
▪ Poucos numerosos; 
♥ CT. GEOGRAFICO: Como a região é formada por 
um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma 
extrema importância para os egípcios. O rio era 
utilizado como via de transporte (através de 
barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio 
Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e 
fertilizar as margens, nas épocas de cheias, 
favorecendo a agricultura. 
▪ Vida egípcia organizada em torno da 
inundação anual e ritmo cíclico das 
estações; 
▪ Dois centros de civilização egípcia: o 
Baixo Egito (delta do rio Nilo) e o Alto 
Egito (ao sul). 
RELIGIÃO E ARQUITETURA: 
♥ Organização do espaço: 
▪ Eixo maior - Caminho do rio (sul-norte); 
▪ Eixo menor – caminho do céu (Leste-
Oeste); 
 
▪ O cruzamento leva à abstrações que 
configuram duas noções básicas: 
Axialidade (organização a partir de um 
eixo) e Ortogonalidade (ângulo reto 
formado pelo cruzamento de duas 
linhas); 
▪ A organização urbana egípcia, 
influenciada pela sua religiosidade, era 
dividida em cidade dos vivos à leste 
(onde ficavam a população e seus 
templos) e a cidade dos mortos à oeste 
(que se localizava as construções 
funerárias e sepulcros); 
▪ SISTEMA DE EIXOS: a organização 
repetida em torno de um eixo é chama 
de simetria, muito presente na arte 
egípcia e em suas construções; 
▪ Escala Monumental; 
▪ Horizontalidade: repouso e estabilidade; 
▪ Verticalidade – movimento e elevação; 
▪ Os egípcios acreditavam na vida após a 
morte,na qual a ka (força vital) se reunia 
com ba (física) para se tornar um akh 
(espírito), portanto sua arquitetura 
transmitia esse pensamento. Todas as 
obras arquitetônicas do egito (exceto 
residências) eram ligadas diretamente à 
religião de forma simbólica. 
▪ Monumentos funerários e inscrições – 
transição do mundo dos vivos para o 
mundo dos mortos. 
 
ARTE EGÍPICIA 
♥ Fortemente baseada em leis e regras de 
composição, restando pouca margem para 
expressão criativa própria do artista; 
♥ Unidade expressiva: toda obra individual tem um 
aspecto de equilíbrio que corresponde à uma lei 
geral maior; 
♥ O papel do artista não era criar, e sim representar 
de forma legível a história; 
♥ Obra guiada pela religiosidade – deuses 
zoomórficos; 
▪ Estilização; 
▪ Frontalidade – tronco, olho e mãos 
virados para frente, e o resto do corpo 
lateralmente; 
▪ Abstração; 
▪ Simplificação; 
▪ Rigor; 
▪ Bidimensionalidade; 
▪ Simetria; 
♥ Escultura: adorno de templos e túmulos. 
▪ Função de prolongar a vida após a 
morte; 
▪ Escultor – aquele que mantém vivo; 
▪ Simplicidade e solenidade; 
♥ Pintura: temática de valores eternos. 
PIRÂMIDES DE GIZÉ – QUARTA DINASTIA 
♥ Morada eterna dos faraós – continuidade da vida 
após a morte terrenal (monumento funerário); 
♥ Forma piramidal – segundo inscrições “para que 
ele possa, por aqui, subir ao céu”; 
♥ Descendentes de Sneferu (Quéops, Quéfren e 
Miquenirons); 
♥ Associados a cada pirâmide estavam templos de 
apoio; 
♥ Eixo horizontal – eixo de procissão; 
♥ Coloridos com artes e inscrições dos faraós; 
PIRÂMIDE DE QUÉOPS 
♥ Maior pirâmide; 
♥ Primeira a ser construída e planejada para ser 
uma pirâmide verdadeira; 
♥ Construção: calcário e granito (câmara do faraó); 
♥ Três câmaras mortuárias; 
♥ As câmaras do faraó e da rainha contém pares de 
aberturas – ventilação e orientação para a estrela 
polar e Órion; 
PIRÂMIDE DE QUÉFREN 
♥ Segunda construção; 
♥ Menor que Quéops; 
♥ Erguida para o faraó filho de Quéops; 
♥ Apenas uma câmara mortuária no centro da 
pirâmide na base. 
PIRÂMIDE DE MIQUERINOS 
♥ Menor das três pirâmides; 
♥ Erguida para o faraó filho de Quéfren; 
♥ Possui câmara subterrânea abaixo da base; 
4) GRÉCIA ARCAICA (700-500 A.C.) 
♥ CT. HISTÓRICO: 
▪ Declínio das cidades Micênicas – 
Invasões dos Dóricos e Jônicos; 
▪ Novos povoados na ásia menor, Sicília e 
norte da África; 
 
▪ Maiores contribuições do período: 
traçado urbano em grelha e o templo. 
OS PRIMEIROS TEMPLOS GREGOS 
♥ Definição: Lar dos deuses (estátua da divindade); 
♥ Baseado no projeto de Mégaron Micênico: 
▪ Sala central dos palácios de Micenas. 
♥ Inicialmente apenas um cômodo; 
 
♥ Paredes de adobe e cobertura em sapé; 
♥ Templo de Ártemis em Éfeso – colunas em 
madeira cercando a câmara principal; 
 
 
♥ Colunas in antis – colunas localizadas entre antas; 
♥ Antas – pilastras nos opistódromos e pronaos; 
♥ Colunas Prípteras – colunas no perímetro externo 
do templo; 
♥ Templo de Hera em Paestum – colunas 
dóricas de aspecto pesado; 
♥ Fustes largos que diminuem à medida que sobem 
em direção ao equino; 
♥ Ábaco acima do equino; 
 
 
IDADE DAS TREVAS 
(séculos de declínio 
culturaL pós-invasão)
Com isso, buscam 
terras agricolas 
adicionais, minérios e 
comércio.
Início de um programa 
de colonização -
colônias implantadas de 
maneira ordenada
Traçado urbano em 
quadras retangulares 
agrupadas em torno de 
mercados e templos.
População grega 
excede as 
possibilidades agricolas 
de suas terras
1
º Opistródomo:
(câmara traseira)
guardar tesouros e 
oferendas
2
º Naos:
(cela) 
compartimento 
principal
3
º Pronaos:
(pórtico frontal)
TRAÇADO HIPODÂMICO – PLANO URBANÍSTICO 
♥ Hipódamo de Mileto - Inventor da divisão regular 
da cidade; 
♥ Cidades traçadas segundo um desenho 
geométrico; 
♥ Ângulos retos, poucas vias principais, grande 
número de vias transversais; 
♥ As áreas civis e religiosas não comandam o resto 
da composição, e sim se adaptam à grade comum; 
♥ Os gregos na antiguidade não modificavam o 
ambiente e as condições em que estavam 
inseridos, mas sim adaptavam-se à essas 
intempéries e traçavam suas ruas desviando de 
montanhas, rios, etc. 
A ARTE GREGA NO PERÍODO ARCAICO 
♥ Pintura: os únicos resquícios da pintura grega 
nesse período foram em vasos, pintados com 
vestígios de métodos egípcios (rigidez, 
frontalidade, linhas firmes e planos equilibrados); 
▪ Descoberta do escorço (perspectiva); 
♥ Escultura: desenvolvida a partir de técnicas 
egípcias e assírias (mesopotâmia); 
▪ Modelos assírios – marcação de divisão de corpo; 
▪ Realização de experimentações; 
▪ Sorriso arcaico – cantos da boca ligeiramente 
curvados para cima; 
▪ Cabelo em cachos; Rigidez; 
▪ Kouros: jovens homens nus de posição frontal e o 
peso do corpo sobre duas pernas; 
▪ Koré – dama que fazia oferenda à uma deusa; 
EGÍPCIOS: ARTE BASEADA NO CONHECIMENTO 
 GREGOS: ARTE BASEADA NA OBSERVAÇÃO 
5) GRÉCIA CLÁSSICA 
 
 
PRINCÍPIOS DA ARQUITETURA 
♥ Antropomorfismo: homem como centro e 
medida do universo; 
♥ Escala Humana: aplicação do principio do 
antropomorfismo ligado à arquitetura; 
♥ Módulo: elemento ou medida padrão, uma 
unidade a partir da qual construímos o todo; 
♥ Proporção: relação entre as partes de um edifício 
e sua totalidade; 
TEMPLOS GREGOS 
♥ “Casa da divindade”; 
♥ Coberta com duas águas (telhas cerâmicas 
grandes); 
♥ Relação de proporção entre as partes e entre as 
partes e o todo: 
▪ Proporção entre o diâmetro e a altura da 
coluna (fuste); 
▪ Proporção do conjunto com a largura e o 
comprimento da edificação; 
♥ Valor utilitário e valor artístico são considerados 
interdependentes; 
PARTENON – TEMPLO DÓRICO 
♥ Dedicado à deusa Atena Polias – maior templo da 
acrópole ateniense; 
♥ Apesar de ser um templo dórico, possui alguns 
atributos da ordem jônica, tais como: 
▪ Colunas esbeltas; 
▪ Friso contínuo no exterior da parede da 
cela; 
▪ Ordem jônica no opistódromo (guardava 
o tesouro da Liga Delia); 
♥ Ajustes nas linhas horizontais e verticais: assim o 
observador terá a ilusão de colunas 
perfeitamente retas e homogêneas com o fuste 
de mesmo diâmetro, pois o mesmo observa de 
baixo para cima. 
▪ Êntase sutil nas colunas para transmitir 
equilíbrio perfeito (efeito ótico); 
▪ Colunas levemente inclinadas para trás; 
 
Invasões Persas
Fim da ameaça de 
invasão na 
península.
Ascensão de Atenas 
comoi principal 
cidade do 
continente (união às 
outras cidades 
jônicas - Liga Delia)
Parte do tesouro da 
liga Delia foi usado 
para reconstruir a 
Acrópole ateniense 
(santuário militar, 
político e religioso)
vitória sobre os 
persas da marinha 
grega em Salamina
▪ As colunas não tem o mesmo diâmetro 
(as da extremidade são mais grossas). 
 
 
 
♥ Frontão: esculturas e relevos representavam 
práticas esportivas que ocorriam durante os 
festejos panatenienses; 
ORDENS GREGAS 
♥ SISTEMA TRIPARTIDO: 
▪ Entablamento (parte superior – frontão, 
cornija, frisos, etc.); 
▪ Coluna (base, fuste e capitel); 
▪ Estilóbata (base ou pedestal); 
 
♥ Ordem Dórica: características dos territórios 
ocupados pelos dóricos. 
▪ Austeridade, sobriedade, masculinidade, 
força e solidez; 
▪ Coluna sem base, capitel simples; 
▪ Entablamento: arquitrave simples; 
▪ Templos masculinos; 
♥ Ordem Jônica: ilhas do mar Egeu. 
▪ Aspecto decorativo maior; 
▪ Feminilidade, beleza, elegância; 
▪ Coluna: possui uma base que sustenta o 
fuste com caneluras; 
▪ Capitel: decorado com volutas. 
▪ Templos femininos; 
♥ Ordem Coríntia: Não era um sistema 
estrutural. 
▪ Caráter decorativo – capitel com motivos 
florais (flores de papiro, lótus); 
▪ Com exceção do capitel, todas as outras 
partes eram da ordem jônica; 
▪ Desenvolveu-se no período helenístico; 
Colunas capitéis e cornijas – invenções 
egípcias (utilizadas nos templos). 
 
A ARTE GREGA NO PERÍODO CLÁSSICO♥ Evolução da Escultura: 
 
♥ Origem da escultura grega: Mesopotâmia; 
♥ Obras analisadas até chegar à perfeição; 
♥ Representação idealizada do corpo humano; 
♥ Proposta de chegar ao equilíbrio; 
♥ Movimentos delicados e curvas sutis; 
♥ Principal tema: mitologia; 
♥ Cânone: livro de Argos 
▪ Conjunto de regras matemáticas para 
obtenção da perfeita proporção do 
corpo humano; 
♥ Praxíteles – nova estética de arte grega 
▪ Representação do corpo humano de 
forma equilibrada; 
♥ Pintura: relevos dos templos; 
6) ROMA 
♥ Etruscos: migrantes da Ásia menor; 
♥ Influência da Grécia: alfabeto; 
♥ Influencia do Egito: sepultamento dos mortos 
com objetos de uso diário; 
♥ Influência na Arte: 
▪ Hititas: relevos de feras protetoras nas 
entradas dos túmulos; 
▪ Minóicos: decorações naturalistas com 
pássaros e golfinhos; 
♥ Influência na Arquitetura: arcos e abóbadas em 
portais (Ásia menor) e ordens e formas dos 
templos (Grécia); 
♥ Etruscos: 
▪ Assentamentos em cidades-estado 
autônomas (influência grega e 
mesopotâmica); 
A
R
C
A
IC
O Rigidez
Frieza
Regularidade
Observação
C
LÁ
SS
IC
O Espontaneidade
Perfeição
Expressividade
Idealização
▪ Economia baseada em agricultura e 
comércio internacional; 
A ARQUITETURA ROMANA (PLÁSTICA) 
♥ Diretamente ligada às alterações políticas; 
♥ Período Helênico: 
▪ Grande contribuição em engenharia civil, 
planejamento urbano e construção de 
aquedutos, estradas, pontes e edifícios 
púbicos; 
♥ Império: 
▪ Edificações grandes com rapidez e 
economia; 
▪ Imponência e tamanho das obras 
resultam da aplicação de conhecimentos 
de engenharia aos problemas do 
cotidiano; 
♥ Vitrúvio – tratado da arquitetura 
▪ Nova ordem: Capitel formado por: volutas jônicas 
e folhas e flores coríntias. 
ARCOS/ABÓBADAS/CÚPULAS: 
▪ Elementos estruturais deixados pelos 
etruscos; 
▪ Possibilidade de fechar grandes áreas 
com pedras criando espaços internos 
amplos; 
▪ Construção abobadada: paredes mais 
espessas, livres do excesso de colunas; 
▪ Cloaca Máxima: sistema de esgoto 
(abóbadas); 
▪ Aquedutos: transporte de água potável 
para as cidades; 
▪ Novo material de construção: cimento 
hidráulico (pozolana). 
♥ Arco Pleno: perfeito h=1/2 diâmetro 
♥ Abóbadas: prolongamento de arcos = maior 
resistência; 
▪ Berço: arcos em linha 
▪ Aresta: arcos cruzados 
▪ Cúpula: arcos rotacionados 
PANTEON 
▪ Imperador Adriano (118 – 128 d.C) 
▪ Entrada: pórtico com 20 colunas coríntias que 
sustentavam as tesouras do telhado; 
▪ Cela circular: estrutura baseada em arcos e 
abóbadas. A metade inferior da cela é um cilindro 
sobre o qual se apoia uma cúpula hemisférica; 
▪ No topo, uma abertura circular (óculo) que 
permite passagem de luz e de ar; 
▪ Possuía um sistema interno para drenas a água 
pluvial; 
▪ A parede interna é dividida em dois níveis: uma 
ordem coríntia térrea de colunas e nichos. 
▪ Templo dedicado a todos os deuses romanos; 
♥ Fundações de concreto recebem as cargas 
estruturais; 
7) IDADE MÉDIA – ROMÂNICO 
 
♥ Sistema feudal: surgimento de pequenas 
unidades agrícolas organizadas por líderes locais e 
arranjo de serviços e proteção mútua; 
♥ Feudalismo: nova ordem social, política e 
econômica – fragmentação geopolítica da Europa; 
♥ O poder jurídico, econômico e político se 
concentrava nas mãos dos senhores feudais, 
donos de lotes de terras (feudos). 
♥ CT. SOCIAL: 
▪ Aqueles que Lutavam: senhores feudais, 
proprietários de terras e cavaleiros; 
▪ Aqueles que oravam: sacerdotes e 
monges; 
▪ Aqueles que trabalhavam: camponeses 
(vassalos); 
A ARQUITETURA ROMÂNICA - IGREJAS 
♥ Volumes externos robustos- construção sólida; 
♥ Mais largas do que altas; 
♥ Planta baixa em forma de cruz latina; 
▪ Nave central, nave lateral e transepto; 
♥ Poucas decorações – sem ousadia; 
♥ Janelas pequenas; 
♥ Iluminação indireta através do clerestório; 
♥ Abside ou cabeceira: local onde estavam 
localizados os assentos dos bispos e demais 
sacerdotes; 
Queda do Império 
Romano do ocidente 
(invasões bárbaras)
Cultura romana 
baseada na vida 
urbana 
Governo forte e 
centralizado
Desaparecimento da 
educação básica 
(alfabetização)
gradual 
desaparecimmento do 
império
Fuga para 
os campos 
(interior)
♥ Existiam esculturas simplificadas nas fachadas das 
igrejas, cuja função era transmitir os 
ensinamentos de forma fácil da mesma, e 
localizavam-se no tímpano (acima da porta e 
abaixo dos arcos); 
♥ Capitéis – folhagens, animais e personagens da 
bíblia; 
 
 
♥ Sistemas Construtivos: 
▪ Uso de abóbadas de berço e abóbadas 
de aresta; 
▪ Construção de pilares maciços; 
▪ Paredes espessas com pequenas 
aberturas para janelas; 
▪ Baseadas nas basílicas romanas; 
PEREGRINAÇÕES 
♥ Fiéis realizavam peregrinações em busca da 
expiação dos pecados, busca de curas ou garantir 
a salvação; 
♥ Milhares de homens e mulheres viajavam em 
direção aos santuários que continham as relíquias 
dos santos; 
♥ Jerusalém e Roma: destinos mais famosos; 
♥ Compostela: desenvolvimento de uma rede de 
estradas e estalagens para atender a onda 
crescente de peregrinos; 
♥ O crescente número de visitantes exigiu a 
modificação das plantas baixas das igrejas, com a 
inclusão de um deambulatório e pequenas 
capelas (absidíolas); 
♥ MONASTÉRIOS: centros tradicionais de 
hospedagem de visitantes – posterior 
desenvolvimento das cidades; 
▪ Fundados em terrenos remotos com 
disponibilidade de água potável; 
▪ Eram uma forma prática de controlar os 
territórios conquistados; 
▪ Eram centros espirituais e educacionais; 
▪ Preservaram e aperfeiçoaram o que 
havia de melhor na arquitetura, nas artes 
e na agricultura; 
A ARTE ROMÂNICA 
♥ O artista medieval não tinha obrigação de ser 
original. Sua arte era funcional, para transmitir 
uma mensagem religiosa; 
♥ Pintores românicos: pintores muralistas; 
♥ Decorações murais foram favorecidas pelas 
formas arquitetônicas: as abobadas e as paredes 
laterais com poucas aberturas criavam grandes 
superfícies; 
♥ Os murais tinham como modelo as ilustrações dos 
livros religiosos devido à intensa produção de 
manuscritos decorados à mão com cenas bíblicas; 
♥ Pintura: 
▪ Técnica utilizada: afresco; 
▪ Temas: religiosos (criação do mundo e do 
ser humano, o pecado original, a arca de 
Noé, Cristo em majestade); 
▪ Características: deformação (tradução 
de sentimentos religiosos) e colorismo 
(cores chapadas, uniformes, sem luz e 
sombra); 
▪ Representação de Cristo: sempre maior 
que as demais, mão e braço em gesto de 
abençoar (dois dedos levantados juntos 
significam a bênção), proporções 
exageradas, olhos abertos e expressivos 
(à observação de tudo); 
♥ Iluminuras: Conjunto de pinturas executadas 
nos manuscritos dos evangelhos, produzidos 
principalmente em conventos e abadias; 
▪ Uso de cores luminosas e da douração 
(pigmentos metálicos na sua 
composição); 
▪ Pinturas em miniatura; 
▪ Ilustravam passagens bíblicas; 
 
 
 
CIVITAS DEI: A CIDADE MEDIEVAL 
♥ Cidades fechadas e muradas; 
♥ Traçado orgânico, sem um planejamento global; 
♥ Edifícios integrados à trama urbana, de forma 
muito mais intensa que nas cidades greco-
romanas; 
♥ Portas: mercados ou feiras; 
♥ Caminhos externo e vias internas: elementos 
caracterizadores da cidade medieval; 
♥ Burgos: propriedade dos senhores feudais; 
♥ Igrejas construídas para marcar e difundir a fé; 
♥ Cidades de base histórica: 
▪ Fundadas sobre assentamentos 
romanos; 
▪ Cidades episcopais de base romana; 
▪ Cidades monásticas: monastérios e 
abadias pré-existentes; 
▪ Bastiões e acrópoles feudais (alta Idade 
Média): sistemas defensivos e núcleos 
populacionais; 
♥ Paliçadas ou cidades de fundação: (baixa 
Idade Média). 
▪ Vinculadas ao renascer comercial; 
▪ Infraestruturas da nova economia de 
intercâmbio mercantil ou cultural como 
diretrizes para o seu desenvolvimento 
urbano; 
▪ Cidades comerciaise universitárias; 
 
8) IDADE MÉDIA – GÓTICO 
♥ Quando retornavam das cruzadas, muitos 
cavaleiros saqueavam cidades no oriente. Os 
materiais provenientes destes saques (joias, 
tecidos, temperos, etc) eram comercializados no 
caminho. Foi neste contexto que surgiram as rotas 
comerciais e as feiras medievais. A saída dos 
muçulmanos do mar Mediterrâneo também 
favoreceu o renascimento comercial. 
♥ Foi neste contexto que começou a surgir uma 
nova camada social: a burguesia. Dedicados ao 
comércio, os burgueses enriqueceram e 
dinamizaram a economia no final da Idade Média. 
Esta nova camada social necessitava de segurança 
e buscou construir habitações protegidas por 
muros. Surgia assim os burgos que, com o passar 
do tempo, deram origem a várias cidades. 
♥ Em uma sociedade fragmentada, a Igreja católica 
garantia não só a unidade religiosa, mas também 
a política e a cultural. Com o controle da fé, ela 
ditava a forma de nascer, morrer, festejar, pensar, 
enfim, de todos os aspectos da vida dos seres 
humanos no mundo medieval. 
♥ A Igreja católica foi a instituição mais poderosa da 
idade Média. 
 
 
A ARQUITETURA GÓTICA – IGREJAS 
♥ Monumentalidade: importância de Deus 
sobre os fiéis e também a importância que uma 
cidade exercia sobre as outras, tendo a igreja 
como centro; 
♥ Verticalidade: pináculos que funcionavam com 
grandes agulhas no alto das torres. A altura 
funcionava como um marco do crescimento 
comercial de uma cidade, era símbolo de status, e 
também significava maior proximidade com Deus. 
♥ Leveza: grande quantidade de vitrais formando 
paredes translucidas, transparentes. Emitiam 
aberturas que mantinham um diálogo com Deus; 
♥ Avanços Estruturais: paredes deixam de fazer 
parte da estrutura e passam a servir como 
vedação. Com o avanço dos contrafortes, as 
paredes podem ser mais finas e vazadas. 
♥ Planta Cruz: herança do período Românico. 
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
♥ Arco Ogival: formato alongado, substituindo o 
arco pleno. A altura (flecha) é maior do que a 
largura (luz); 
♥ Arcobotante: peças em forma de arco que 
reforçam as paredes laterais da catedral e aliviam 
o peso das abobadas de cobertura; 
♥ Contraforte: reforço de um muro ou muralha, 
geralmente constituído de um pilar de alvenaria 
na superfície externa ou interna de uma parede 
para sustentar a pressão de uma abobada. 
Desenvolvimento do 
comércio
Surgimento da 
Burguesia
Retomada da cidade como 
centro renovador de 
conhecimento, arte e 
organização social.
(nova base da 
economia)
♥ Abóbada Nervurada: abóbada que deixa 
visível os arcos ogivais que formam sua estrutura. 
São mais flexíveis e de maior adaptação. 
♥ Rosácea: esquadria de forma redonda fechada 
por vitrais cuja forma se assemelha à de uma flor. 
Serviam para iluminar o interior das igrejas 
durante as celebrações eucarísticas; 
♥ Gárgula: pedra esculpida geralmente feita de 
um granito com um bico concebido para 
transportar a água de um telhado impedindo 
assim que a água da chuva escorra pelas paredes. 
♥ Flecha: elemento exterior da arquitetura que se 
constitui no arremate de uma torre erguida no 
ponto de cruzamento da nave central com o 
transepto. 
♥ Pináculo: é uma alvenaria empregada como 
peso no cume de um contraforte ou em forma 
decorativa como arremate.

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