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Gustavo Moreno T19 AULA 15: Síndromes Coronarianas Agudas Epidemiologia: 17,5 milhões de casos por ano Número alto de mortes independente do país Brasil ⇒ 300.000 mortes por ano As doenças cardiovasculares são as principais causas das mortes em países desenvolvidos e em desenvolvimento em adultos acima de 50 anos. Muitas mortes ocorrem subitamente (50% na 1º hora após início sintomas) e 2/3 fora do hospital MS é a primeira manifestação de doenças coronarianas em 25% dos pacientes 50% morrem dentro da 1º hora, após início dos sintomas do IAMSST Dor torácica: Doenças vasculares pulmonares Doença musculo-esquelética Doença pulmonares Doença gastrointestinais Doenças psiquiátricas Neurite Doença da aorta Doença do pericárdio Doença coronariana Doença valvar Diagnóstico de dor torácica em serviço de emergência (N=10.689) Síndrome coronariana aguda 17% Infarto agudo do miocárdio 8% Angina instável 9% Angina estável 6% Outros problemas cardíacos 21% Problemas não cardíacos 55% Obs: maioria dos pacientes com dor torácica no pronto socorro não vão ter quadro relacionado a síndrome coronariana, mas não pode deixar passar pois, isso está associado a alta mortalidade Tipos de dor torácica: Isquemia silenciosa Angina aos esforços – por causa da atividade física Angina instável – dor torácica presente até no repouso Infarto agudo do miocárdio → com ou sem supra de ST Fisiopatologia: Fatores de risco: HAS, DM, Tabagismo, sedentarismo, obesidade Ruptura / erosão placa ⇒ exposição do Fator tecidual (principalmente o colágeno) ⇒ estimulando agregação plaquetária ⇒ formando trombo ⇒ oclusão do vaso Placa de ateroma: Placa totalmente inflamatória do ponto de vista celular A exposição prolongada do LDL faz que entre na parede da coronária Macrófagos exposto ao LDL, conhecidos como células espumosas, essas células provocam a proliferação de tecido chamado média para o endotélio da coronária Assim, formando um processo inflamatório que gera micro inflamações no vaso – processo imunomediado com citocinas inflamatórias. No caso de ruptura dessa camada íntima, haverá exposição do fator tecidual fatores de coagulação farão com que haja formação de trombo – total ou parcial; Quanto mais cálcio tiver = mais fibrose será a placa, menor risco de ruptura e isso significa que a placa é mais antiga As vezes, essa placa não se rompe, porém, ela vai crescendo ao longo dos anos causando estenose da luz levando a uma isquemia A agregação plaquetária que tem estimula a ativação da coagulação, formando trombina que transforma fibrinogênio em fibrina Todas as medidas de tratamento de coronária aguda estão relacionadas a bloquear algum mecanismo ou o de agregação plaquetária ou de formação de trombina a partir de fármacos Rompimento da placa → agregação plaquetária + ativação da coagulação → formação de trombina → fibrinogênio Agregação plaquetária: A plaqueta oossui varios receotires que dependem, do ADP, tromboxano A2 (trombina e colágeno) e dependendo do tipo de ligação pode ter a exposição para esses fatores Quando tem fator ativado, temos transformação da ciclo oxigenase em tromboxano A2 → estimulando a formação de trombina → glicoproteina que leva a formação de fibrinogenio → ativando a cascata de coagulação → processo oclusivo Obs – Ativação da cascata de coagulação → processo oclusivo Drogas → inibidores de ADP, COX, glicoproteína GIIBIIIa AAS – bloqueia a ação do fibrinogênio inibidor de tromboxane A1 Clopidogrel e ticagrelor – inibidores da formação do ADP Tirofiban e eptifibatide – inibidores da glicoproteina GPIIBIIA Heparinas – bloqueia o fator X ativado Drogas que atuam na coagulação propriamente dita inibindo fatores dependentes de vitamina K Tipos de infarto: Classificação de infarto do miocárdio segundo a terceira redefinição universal: Tipo // Descrição 1 - Infarto do miocárdio espontâneo – ruptura de placa, erosão ou dissecção *** 2 - Infarto do miocárdio secundário por desequilíbrio isquêmico – espasmo, embolia, taquiarritmia, HAS e anemia (obs - SEPSE) *** 3 - Infarto do miocárdio resultando em morte, sem biomarcadores coletados (só no pós morte decobre que a causa doi um infarto) 4a - Infarto do miocárdio relacionado à intervenção coronariana percutânea (procedimento →cateterismo) 4b - Infarto do miocárdio relacionado a trombose de Stent 5 - Infarto do miocárdio relacionado a cirurgia de revascularização miocárdica Tipo 1 → Infarto do miocárdio espontâneo: Placa que rompe Obstrução parcial → não causa elevação supra ST –Ruptura da placa/erosão com trombo oclusivo –Erosão/ruptura da placa com trombo não oclusivo –Aumento dos marcadores de injuria miocárdica, troponina Mas pode ter obstrução total → alteração de supra de ST Tipo 2 → Infarto do miocárdio secundário por desequilíbrio isquêmico: Espasmo, embolia, taquiarritmia, HAS, sepse e anemia Oferta x procura Situações que o tecido necessita mais de oxigenio e quando o coração aumenta o DC, esse aumento não é proporcionado pois tem obstrução na luz do vaso Aterosclerose e desequilíbrio oferta e demanda de oxigênio Vasoespasmo ou disfunção microvascular coronariana Dissecção coronária não aterosclerótica Desequilíbrio de demanda/oferta de oxigênio sozinho Abordagem inicial: AAS + clopidogrel + Heparina Fibrinolítico Quadro clínico: Angina instável (Dor torácica) Infarto agudo do miocárdio → com supra ST ou sem supra ST Sinais e sintomas Fazer levantamento dos fatores de risco → uso de álcool, tabagismo, HAS, DM, obesidade, sedentarismo; Anamnese e exame físico: Dor precordial – dor típica 2 ou mais de: (sugestiva de isquemia miocárdica) Desconforto ou dor Retroesternal – em aperto ou opressão, prolongada; Irradiação para membros superiores pescoço, mandíbula ou epigástrico. Desencadeada pelo esforço ou estresse psicológico Aliviada parcialmente com repouso ou nitrato sublingual Avaliar comorbidades 00> ECG, marcador de necrose miocárdica Pensar em prováveis etiologias Classificar como: Definitivamente não anginosa Sem relação das caracteristicas da dor anginosa, nesse caso pensar nos diagnósticos diferenciais Provavelmente anginosa Possui alguma caracteristicas, mas não todas Definitivamente anginosa 2 ou mais das caracteristicas Quadro clínico: atípico → idosos, mulheres e diabéticos Irradiação da dor de angina e do IAM – pode irradiar para face anterior do braço, epigátrio e dorso Classificação de risco: (manchester – triagem) Emergência – Atendimento imediato (qualquer paciente com alterações de sinais vitais, situação de choque, respiração ineficaz) Muito urgente – Atendimento em até 10 minutos (indicadores de dificuldade de fala, taquicardia acentuada) Urgente – Atendimento em até 60 minutos Pouco urgente – Atendimento em até 120 minutos Não urgente – Atendimento em até 240 minutos Atendimento inicial: Eletrocardiograma → fazer em todos os pacientes com dor torácica ECG 12 derivações – fazer em 10 minutos da chegada do paciente no PS** Especificidade 91% Sensibilidade 46% Isso independentemente se é supra de ST ou não Síndrome coronariana aguda com e sem supra de ST *Repolarização ventricular!! *Sempre reconhecer o Supra → tratamento diferencial do segmento ST Em 10 minutos → AAS + clopidogrel****(P) + heparina + fibrinolítico ECG com supra ECG com infra Quadro clínico: História natural do infarto agudo do miocárdio Sem intervenção – mortalidade de 30% Criação de Unidades Coronarianas – moralidade de 16 a 18% Com Trombolítico – mortalidade de 8% Intervenção precoce – mortalidade <5% Exame físico: sem muita coisa relevante Obs – normalmente normal, a chave é a anamnese 80% Dos casos sem alteração, se tiver alterações, maior é a gravidade Estertores, PAS <110 mmHg e taquicardia sinusal → > Risco Diagnóstico diferencial Classificação de Killip*** (P) (Kllip x mortalidade) Grupo Clínica Frequência Mortalidade I Sem congestão 40-50% 6% II B3, estertores 30-40% 17% III Edema agudo 10-15% 38% IV Choque cardiogênico 5-15% 81% Maior a classificação, maioré a mortalidade Do 1 para o 4 vai aumentando a chance de mortalidade porque tem redução do débito cardíaco Infarto agudo do miocárdio → –Supradesnivelamento do segmento ST → IAM com supra –Sem supradesnivelamento do segmento ST → Angina instável ou IAM sem supra Identificação do Supra ST: Elevação do segmento ST, medida do ponto J, 1mm em pelo menos duas derivações contíguas, com exceção de V2 e V3 Ponto J – ponto entre o fim do QRS e o inicio do segmento ST Eletrocardiograma: **** Obs :Parede anterior – V1, V2, V3, V4 (parede antero septal – descendente anterior) V1, V2, V3, V4 V5 e V6 – oculsão mais proximal, devido a isso, tem importância, pois as paredes estão comprimetidas (parede lateral alta) Parede inferior – coronária direita → D2, D3, e AVF (suspeita de infarto de V entriculo Direito – sinal de gravidade) Parede inferior – derivações precordiais → V1, V2, V3, V4 Parede antero-septal: coronária que irriga o septo descendente anterior, e quando, tiver V1, V2, V3, V4, V5, V6, D1 e AVL (infarto anterior extenso, a oclusão foi antes da bidurcação da circunflexa com a descendente anterior – gravidade pe maior pois a massa de musculatura irrigada é maior) Parede lateral – D1 e AVL ( artéria circunflexa) Parede lateral alta – D1, AVL, V5 e V6 (Lembrar que V5 e V5 – Oclusão mais proximal; mais paredes estarão comprometidas) Derivação anterior – V1, V2 e V3, quando estiverem infradas precisa fazer 2 derivações adicionais que são a V7 e V8 Sendo colocado mais eletrodos na linha axilar posterior e na linha interescapular esquerda Podemos ter infarto com supra do ventriculo direito que não se manifestou na parede inferior** Bloqueio do ramo esquerdo: Alteração das fases iniciais e tardias da despolarização ventricular Alteração da repolarização ventricular Bloqueio de ramo esquerdo pode ser uma supra – avaliar nos critérios do ECG especificos, determinando se é um bloqueio novo ou não Obs –Obstrução do ramo de condução / transposição do estímulo elétrico – ventriculo nao despolariza de forma tradicinal (atraso na condução → “fibra a fibra” (como o impulso passase de um cariomiócito para outro gerando assim um atraso na condução) – manifestação do QRS [>12] no ECG) Pacientes com Síndrome coronariana aguda e bloqueio de ramo esquerdo novo ⇒ devem ser tratados como IAM com supra ST V1, V2 – bloqueio de ramo direito V4, V5, V6 – bloqueio de ramo esquedo Diagnóstico diferencial → elevação do segmento ST Pericardite Supra difuso de ST padrão côncavo (Obs – não é isquemia) Supra segmento PR em AVR Infra segmento PR em derivações inferiores Evolução do ECG no IAM com supra de ST: Onda T – Fica apiculada Onda J – Fica com supra no segmento ST Onda Q (antes não tinha) – significa necrose miocárdica Onda T – inversão e onda Q fica mais pronunciada Diagnóstico: Magnitude do Supra ST necessária para preencher critério de IAM > 1mm → maioria das derivações >0,5 mm → V7, V8 e V9; V3R e V4R V2 e v3 → Homens < 40 anos (>2,5mm) → Homens > 40 anos (>2 mm) → Mulheres (>1,5 mm) Abordagem inicial: Hora dourada → Primeiros 60 minutos (maior chance de recuperação) Início do sintoma de dor torácica → contato com 192 / 193 → atendimento pré-hospitalar: conduzir para a UPA mais próxima (SAMU) → Atendimento pré-hospitalar fixo: triagem imediata de dor torácica → diagnóstico de SCA com supra ST; tratamento com trombolítico Ficha de atendimento do SAMU – atendimento de dor torácica Tempo ideal para atendimento ao IAM = 120 minutos Hora dourada = primeiros 60 minutos Até 2 horas – ainda tem benefício no tratamento de reperfusão ECG – feita na ambulancia avançada Lembrar ⇒ tempo é musculo, quanto antes abrir a coronária, mais musculo salva Fluxo do paciente: Com SCA com supra Alto risco (sempre) → terapia reperfusão → UCO/UTI Tratamento: MOVE MONA – nas síndromes coronarianas agudas Morfina – se dor refratária ao tratamento clínico Oxigênio – saturação <90%; desconforto respiratório Nitrato – Angina ativa, hipertensão arterial, congestão pulmonar Aspirina – rotina / todos os pacientes*** Oxigênio: Obrigatório para o IAM não complicado nas 6 primeiras horas Manter saturação sempre acima de 90% Cateter ou máscara não-reinalante Oxigenoterapia (cateter nasal – 3L/Min) Cianose Congestão pulmonar Dispneia SaO2 <90% Acido acetilsalicilico: 200mg (125 a 300mg) → mastigável (absorção mais rápida)** Redução de mortalidade de até 2-% – igual estreptoquinase isoladamente Mecanismo de ação inibição da agregação plaquetária via bloqueio da produção de tromboxano A2 Contra indicação: Alergias, sangramento ativo, hemofilia, úlceras péptica ativa Ácido acetilsalicílico: todos os pacientes Ataque: 162 - 325 mg mastigados Manutenção: 81 - 100 mg por dia VO Fazer em 10 minutos Clopidogrel: 2 droga de escolha para inibir ainda mais a plaqueta degranulada Uso combinado com AAS Ataque 300 ou 600mg + manutenção 75 mg/dia (1cp = 75mg) 300: pacientes com supra que vai para fibrinolítico, pois vai demorar para chegar no centro de angioplastia 600: paciente que vai fazer CATE em 2 horas Redução de mortalidade de até 20% (igual estreptoquinase isoladamente) Mecanismo de ação: bloqueio irreversível no receptor de ADP das plaquetas Tratamento: anti-agregantes plaquetários Clopidogrel: Ataque: 600 mg (se CATE em 2 horas) ou 300 mg VO (se fibrinolítico) Sem dose de ataque em idosos > 75 anos** Manutenção: 75 mg VO ao dia, até 1 ano após o evento Obs – vai usar dependendo do stent usado no cateterismo Nitratos: Usados por via Sublingual* Nitroglicerina, mononitrato de isossorbida, dinitrato de isossorbida Reversão de espasmo ou alívio da dor anginosa Não reduz mortalidade, apenas alívio dos sintomas*** Redução da PA e da congestão pulmonar – se existente Máximo de 3 doses a cada 5 minutos “Analgesico para o coração” Contra indicações: Hipotensão e uso de sildenafil (viagra) Similares nas últimas 24 horas Infarto do VD PAS < 90 // FC > 100 ou <50 bpm Dinitrato de isossorbida ou mononitrato de isossorbida 5 mg – Isordil Intervalo de 5 minutos – máximo 3 comprimidos Pode desmascarar um espasmo coronário Nitroglicerina endovenosa – Tridil Iniciada na dose de 10 nanograma/min Mantido por 24 a 48 horas da última dor anginosa Antitrombóticos: – inibidor de formação de trombina HNF: Ataque: 60 UI/kg, BOLUS** (Máx 4000 UI) Manutenção: 12 UI/Kg (máx 1000UI/hora) Obs – TTPa entre 50 a 70 seg Ruim porque precisa dosar KPTTA HBPM: Mais usado e mais facil de usar 30mg EV bolus (<75 anos) 1 mg/kg – após 15 min do bolus 12/12 horas por 8 dias ou até alta hospitalar Idade > 75 anos: 0,75 mg/kg SC a cada 12 horas ClCr < 30 mg/min: 1 mg/kg, SC 1x ao dia (caso de insuficiencia renal) Fondaparinux 2,5 mg EV bolus 2,5 mg SC 1x por dia – após 24 horas do bolus por 8 dias ou até alta hospitalar Contra indicado se ClCr <30 mg/min Betabloqueadores Indicados salvo contra-indicações usuais (Não é uma droga na urgência)** – pode iniciar em até 1 dia (24 horas) Redução do consumo de oxigênio e da descarga adrenérgica Redução da mortalidade de 15 a 40% Via oral ou EV Metoprolol 5mg EV em 5 min – seloken Quem infartou bai usar beta bloqueador para o resto da vida Contra indicação: FC <60 PAS <100 – hipotensão Disfunção grave de VE Hipoperfusão periférica Intervalo PR> 0,24 seg BAV 2º ou 3º grau DPOC grave / passado de asma Doença vascular periférica grave** Diabetes Mellitus** Metoprolol 5 mg EV lento até 3 doses → indicações (ATC primária com PAS >120 mmHg) Beta bloqueador oral: Metoprolol (50-100 mg a cada 12 horas iniciado 15 minutos após a última administração IV) Atenolol (25-50 mg a cada 12 horas, iniciado 15 minutos após a última administração IV) Indicações: para todos os pacientes iniciado nas primeiras 24 horas Analgesia: Diminui o consumo de oxigênio pelo miocárdio isquêmico Sulfato de Morfina EV – 2 a 8mg a cada 15 minutos Monitorar a PA com frequência (contra indicação – hipotensão) Redução da pré carga e do débito cardíaco Morfina: Cada 5 - 15 minutos monitorar a PA** Cuidar que diminui a pré carga (pode piorar o infarto do VD)** 2-7 mg EVInfarto do ventrículo direito: Não usar drogas vasodilatadoras, diuréticos, morfina*** Oferecer volume em grandes quantidades ** Reperfusão precoce – principal ** Drogas inotrópicas Reduzir pós carga do VD Cuidados gerais e hospitalares: *** Monitor, suporte de ABC, preparo para reanimação desfibrilador Administrar AAS e considerar oxigênio, nitroglicerina e morfina se necessário Obter eletrocardiograma de 12 derivações: se elevação de ST → notificar hospital Mobilizar equipe de atendimento – hemodinâmica Se considerar fibrinólise pré hospitalar – verificar contraindicações Angioplastina em até 2 horas disponivel ⇒ prefeirr angioplastia em detrimento da fibrinólise No caso do paciente suprado e está em um lugar distante para encaminhar par aa hemodinâmica, faz-se trombolítico (principalmente na primeira hora) Estratégia de reperfusão: Trombólise ou primária? 0 – 30 minutos → trombolítico 0 – 120 minutos → transfundir + ICPP ICPP → Intervenção coronariana percutânea primária Estudo de GREAT: cada minuto perdido nas 3 primeiras horas após o início dos sintomas, custa ao paciente uma média de 11 dias de vida Tempo é músculo Angioplastia: Paciente alto risco com um dos achados abaixo: Preferir intervenção percutânea: FC > 100 ou pressão sistólica <100 mmHg Edema pulmonar Sinais de choque Contraindicação para terapia fibrinolítica Necessidade de reanimação Angioplastia Primária: Feita em até 120 minutos do quadro de dor torácica Cateterismo / Stent ou balão (decisão anatômica e particular) Tratamento – primeiro contato médico: Identificação do paciente com dor – para a sala de emergência AAS, monitorar e sinais vitais – PA, saturação e ritmo Desfibrilador pronto Acesso venoso periférico Tratamento – estratégia de reperfusão: Unidade sem ICP: > 120 minutos – porta agulha (tempo do fibrinólise) Fibrinólise: Pré Hospitalar: ECG na ambulância ou por telemetria: redução de 34% no tempo porta-agulha e 18% no tempo porta-balão. Se tempo de transferência para serviço com ICP >120 min Menor mortalidade pré e hospitalar Redução de complicações imediatas e tardias Menor perda ventricular associada à trombose precoce Linha de cuidado no IAM Contra indicação (trombolítico) 5 na cabeça → AVCH (prévio) ACHI <3 meses TCE importante < 3 meses Tumor MAV ou neoplasia ou lesão em SNC Sangramento ativo atual ou TAI < 1 mês Punção compressível (< 1 dia) PA 180x110 mmHg 1 no tórax → dissecção aguda de aorta 1 no abdômen → sangramento ativo Trombólise: Tenecteplase Alteplase (o AVC só usa esse) (Não precisa saber da dose) Tem taxa de mortalidade equivalentes em 30 dias Ambas drogas são boas Alteplase: Dose dependente do inicio dos sintomas Dose máxima 100mg Infusão em alguns minutos – 30 a 60 minutos Tenecteplase: > 75 anos (metade da dose) Não pode fazer em soro glicosado Bolus lento (5 - 10 segundos)** (mais facil de ser usada) Se paciente tiver < 80kg = existe dose de 30, 35 e 40mg Se paciente tiver > 80kg = 45mg Se paciente tiver > 90kg = 50mg Bolus de 5 a 10 segundos Se paciente tiver > 75 anos = usar metade da dose preconizada Critérios de reperfusão/melhora: 1. Clínico: melhora da dor torácica 2. ECG: redução do supradesnível superior a 50% 3. ECG: arritmias de reperfusão 4. Laboratorial: pico precoce de marcadores de necrose. Principal é a melhora da dor!! Trombólise pré x intra – hospitalar: Redução no tempo para reperfusão em pelo menos 60 minutos 17% de redução na mortalidade – 21 vidas salvas para 1000 tratados Estudo SUECO: 30% de redução na mortalidade com tratamento pré-hospitalar. Como trombolisar com tenecteplase? (tratamento) <75 Anos: Clopidogrel 300mg VO AAS 200-300 mg VO Tenecteplase Enoxaparina 30mg IV + 1 mg/kg SC > 75 Anos: Clopidogrel 75 mg VO AAS 200-300 mg VO Tenecteplase Enoxaparina 0,75 mg/kg SC Terapia de reperfunsão – até em 1 hora Trombólise – paciente tem 120 minutos, mas não se sabe se sobrevive até lá Infarto agudo do miocárdio → Supradesnivelamento do segmento ST → IAM com supra Sem supradesnivelamento do segmento ST → Angina instável IAM S/ supra → troponina + Sindrome coronariana sem supra de ST Solicitar: exames laboratoriais – troponina (vai estar positiva) Tratamento sem Supra → troponina +!! Marcadores de necrose – CPK – MB, troponina (curva mais precoce)** Troponina é o mais importante ECG – infra ST durante dor precordial // melhora após nitrato SL (por causa da vasodilatação coronariana) Com dor – repetir o eletro para ver se não vai evoluir para o supra!! Obs – onda T negativa (paciente com maior risco) Infarto sem Supra → escala de TIMI RISK*** (mais usado)** Idade (> 65 anos) Fatores de risco (HF, hipercolesterolemia, DM, tabagismo ativo, HAS) Doença coronariana conhecida (estenose > 50%) Uso de ácido acetilsalicílico por mais de 7 dias > 1 episódio de angina em 24 horas Troponina elevada Alteração de segmento ST >0,5 mm Baixo risco 0 - 2 Moderado risco 3 - 4 Alto risco 5 - 7 Baixo risco: Uso fora do hospital AAS 100-200mg/dia, nitrato se necessário, betabloqueador, bloqueador de canal de cálcio em revisão em 1 a 2 semanas Risco intermediário ou alto: AAS 200mg/dia + clopidogrel 75 mg/dia, HBPM SC ou HNF Nessa caso o que muda é o alto risco que deve ir para investigação precoce da anatomia coronariana Não precisa dar dose de ataque, vai usar a dose de manutenção de clopidogrel (aguardar ECG, se apresentar supra, faz a dose de ataque. Caso não apresente supra faz a dose de manutenção e faz a avaliação da troponina, se o resultado for positivo, entrar com AAS + Clopidogrel + heparina) Escore de HEART – Baixo risco = Heart < 3 História clínica ECG Idade Fatores de risco Troponina Grace Idade FC PA sistólica (mmHg) Creatinina ICC PCR na admissão Desvio de st Aumento de marcador de necrose Risco Pontos Morte hospitalar Baixo 1-108 <1 Intermediário 109-140 1-3 Alto >140 >3 TIMI RISK - tabela Baixo risco Terapia extra-hospitalar → AAS 200mg/dia Intermediário risco Alto risco
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