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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA PAULO ROBERTO SERRQUEIRA SILVA RA: 0437472 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII (PIM) ANÁLISE SISTEMA DE SAÚDE UNIMED São Paulo – SP 2022 UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA PAULO ROBERTO SERRQUEIRA SILVA RA: 0437472 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII ANÁLISE SISTEMA DE SAÚDE UNIMED São Paulo – SP 2022 Trabalho realizado para projeto integrado multidisciplinar VIII, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar- Universidade Paulista Interativa – São Paulo-SP. Ma. Valdice Pólvora 3 RESUMO Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM VIII), referente à projeto de pesquisa realizado no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Universidade Paulista Interativa – UNIP - realizada na cidade de São Paulo - SP, no ano de 2022.Tendo com intuito analisar uma organização da área de saúde, alvo deste estudo a Santa Casa de São Paulo, onde serão abordados os aspectos: planejamento estratégico em saúde; saúde pública; higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho. O trabalho teve embasamento na metodologia junto a pesquisas bibliográficas, sendo a pesquisa de caráter qualitativo. E junto ao aspecto comportamento, houve o desenvolvido ao aluno características como: a analisa critica quanto as implicações organizacionais referente a organizações voltadas a saúde; a iniciativa; a criatividade; a determinação; a capacidade de transferir os conhecimentos de sala de aula em prática. 4 Sumário 1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1 2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ................................................................. 2 3. DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 3 3.1. Planejamento Estratégico em Saúde ....................................................... 3 3.1.1. Desenvolvimento de Politicas Publicas de Saúde ........................ 4 3.1.2. Indicadores de Controle e Monitoramento do Planejamento estratégico .................................................................................................. 5 3.2. Saúde Pública .......................................................................................... 6 3.2.1. Sistema Único de Saúde (SUS) ............................................................ 7 3.3. Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho ............................ 8 3.3.1. Segurança ........................................................................................ 9 4. CONCLUSÃO ............................................................................................... 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 14 1 1.INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos de Tecnologia a Distância da UNIP EAD - Universidade Paulista. Proporcionando ao aluno realizar o levantamento das características e das práticas existentes em uma organização hospitalar. Proporcionando o aluno a desempenhar a função de gestor, a fim de garantir a eficácia e produtividade em sua atuação junto à organização. Como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos A metodologia a ser aplicada será uma pesquisa qualitativa, que traz à tona o que os participantes (alunos) pensam a respeito do que está sendo pesquisado. Sendo importante não apenas a visão do pesquisador, mas o que o aluno tem a dizer em relação ao tema abordado em questão. MARTINELLI (1999, p. 21-22). O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM IV) tem como objetivo geral a análise de uma organização da área de saúde, alvo deste estudo a Unimed, onde serão abordados os aspectos: estrutura e arquitetura; comunicação e expressão e dinâmica e relações interpessoais. Os objetivos específicos abordados no trabalho podemos citar: • Proporcionar ao aluno a possibilidade de desenvolver um levantamento das características e das práticas organizacionais de uma empresa em suas aplicações organizacionais, elaborando um projeto que resulte na pesquisa exploratória; • Proporcionar condições para que o aluno desenvolva, de maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo de ensino-aprendizagem; • Proporcionar a experiência das dificuldades e das vantagens existentes na implantação, na execução e na avaliação dos modelos administrativos e observar a integração multidisciplinar, fortalecendo a visão sistêmica. 2 2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO Com a política de saúde - direito de todos, obrigações do Estado e Sistema Único de Saúde -, veio o governo com o intuito de melhorar a assistência à saúde da população e implantar novos projetos neste setor aproveitando a estrutura já construída. Sendo o foco do trabalho na Santa Casa de São Paulo, localizado no endereço R. Franklin de Moraes, 67 – Centro. A Santa Casa é mantida com recursos financeiros da prefeitura, onde possui como público alvo a população de São Paulo, aproximadamente em torno de 92.568 habitantes de acordo com o senso realizado em 2010 pelo IBGE. A Santa Casa conta com uma estrutura de 18.937, 32 m2, dispõe de atendimento especializado nas mais diversas áreas da medicina, atendendo, inclusive, alta complexidade. Atualmente, possui 167 leitos à disposição da população e uma equipe de profissionais qualificados juntamente com multiprofissionais, sendo ela uma grande parte de acadêmicos das áreas como: medicina, fisioterapia, enfermagem, administração, entre outros. Apresentando em Sua Gestão Hospitalar o Organograma ilustrado abaixo: 3 3. DESENVOLVIMENTO 3.1. Planejamento Estratégico em Saúde Conforme Chiavenato (2004), o planejamento estratégico é um processo gerencial que busca o desenvolvimento da empresa em relação ao mercado, buscando novas oportunidades a empresa. Para Cobra (2009), o planejamento estratégico deve conter quatro ações básicas que irão compor o planejamento, sendo elas: 1. Definir a Missão Corporativa; 2. Estabelecer Unidades Estratégicas de Negócio; 3. Planejar novos Negócios; 4. Elaborar o Planejamento Estratégico do Negócio. Já Chiavenato (2004), ressalta que o planejamento estratégico deve conter cinco características de extrema relevância para seu sucesso, seno: a. Ser adaptável ao ambiente da organização em questão; b. deve ser elaborado pensando no futuro. 3. Deve ser compreensivo. 4. Em seu processo de construção deve haver consenso de todos os envolvidos. 5. Deve estar atrelado diretamente com a aprendizagem organizacional. O planejamento estratégico da empresa Unimed, tem como base: Missão: oferecer serviços e atenção à saúde que promovam o bem-estar e melhoria na qualidade de vida. Visão: ser a melhor referência em soluções e cuidados com a saúde do cliente. Valores: Transparência Participação Compromisso com a vida Ética Resolutividade Inovação Orientação ao cliente 4 Posicionamento estratégico: posicionar-se como hospital cirúrgico de mercado, de média e baixa complexidade, com Maternidade e Emergência Obstétrica, suporte de UTI adulto e neonatal, com a melhor relação custo/qualidade na assistência da cidade do Rio de Janeiro. 3.1.1. Desenvolvimento de Política Publica de Saúde A Santa Casa aderiu a política pública saudável sendo iniciativas que buscam recuperar as bases sociais do perfil diferenciado de saúde edoença, avaliando de maneira integral e plural as necessidades de saúde dos indivíduos e da comunidade. Na perspectiva de Buss (2000) as políticas públicas saudáveis envolvem um duplo compromisso: o compromisso político de situar a saúde no topo da agenda pública, promovendo-a de setor da administração a critério de governo, e o compromisso técnico de enfatizar, como foco de intervenção, os fatores determinantes do processo saúde-doença. A Santa Casa possui como foco o desenvolvimento junto a complexidade dos problemas de saúde, exigindo assim do hospital a busca de parcerias, novas alianças. Junto a projetos de iniciativas públicas, as exigências em torno da prestação de serviço a comunidade se dá por exigências além da saúde como: renda, trabalho, educação, lazer, cultura. Os gestores da Santa Casa possuem experiência no processo de formulação e implementação de agendas sociais que são orientadas pela gestão pública de saúde. Tendo como objetivo atender as demandas dos problemas de necessidades locais. 5 3.1.2. Indicadores de Controle e Monitoramento do Planejamento estratégico Os indicadores hospitalares são instrumentos utilizados para medir o desempenho hospitalar, sendo este útil na avaliação da assistência prestada; na avaliação de recursos e custos; na verificação do grau de resolutividade dos serviços e do planejamento das ações em saúde (APM e CRM/SP, 1992 apud ANVISA, 2015). Soárez, Padovan e Ciconelli (2005), ressaltam que os indicadores hospitalares na prática podem ser aplicados com objetivo de avaliar processos, estrutura, resultados de serviços de saúde. Ainda os autores citam que os indicadores funcionam como uma bússola acompanhando e orientando a trajetória dos serviços. A função de avaliar, para que seja realizada de forma adequada é importante que esteja alinhada junto as metas traçadas. Assim os indicadores tornam-se uteis para mostrar os desvios em situações consideradas normais ou esperadas; servindo como sinalizador para que o processo seja revisado e realizado melhorias. (BORK, 2003) No Brasil a RIPSA (Rede Interagencial de Informação para a Saúde), em conjunto com o Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde, em 1996 por meio de pesquisas, estudos buscou aperfeiçoar a produção, analise e disseminação de informações relacionadas a saúde no pais. Assim criou-se o IBD (Indicadores e dados básicos para a saúde), que compreende 120 indicadores agrupados em seis categorias: demográficas; socioeconômicas; mortalidade; morbidade e fatores de risco, recursos e cobertura. (RIPSA, 2008). Outro modelo de indicadores se dá pelo modelo conceitual de avaliação de desempenho do sistema de saúde brasileiro conduzido pela Fundação Oswaldo Souza Cruz. O sistema apresenta aspectos políticos, sociais e econômico condicionados ao funcionamento do sistema de saúde. O modelo busca identificar os determinantes associados a problemas de saúde de forma prioritária, evitáveis e passiveis de intervenção, sendo analisados considerando seu impacto nos diferentes grupos sociais. Assim a intenção do programa é garantir melhor o planejamento em saúde e maior conhecimento da situação determinante da gestão de saúde. (PROADESS, 2015). 6 No Hospital Santa Casa em São Paulo, os indicadores avaliados são referentes a qualidade de assistência prestada, conhecidos como: permanência, a taxa de readmissão imediata, taxa de infecção hospitalar e complicações cirúrgicas. Além de participar do RIPSA, a administração do hospital empenhou-se em realizar um modelo de avaliação de desempenho hospitalar, o qual utilizou indicadores para avaliar os seguintes critério: qualidade/efetividade dos cuidados prestados: mortalidade, complicações de cuidados e readmissões. O hospital criou indicadores por setores, priorizando assim os indicadores de acordo com os processos de cada área do hospital, podendo a gestão hospitalar ter uma visão de forma sistêmica. 3.2. Saúde Pública Historicamente “o direito à saúde” foi um dos últimos a ser proclamado pelas constituições da maioria dos países. Em 1948 ele foi reconhecido a nível internacional, como consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Constituição da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a posse do estado de saúde de ser atingido constitui um dos direitos fundamentais do ser humano, seja qual for sua raça, religião, opiniões políticas, condições econômicas. (SALZANO, 2002). O Direito a saúde traduz apenas uma explicitação elementar do direito à vida e integridade corporal, o que já era admitido por Marco Túlio Cícero (106- 43 A.C.), ao reivindicar o direito de legitima defesa requerido pelo instituo de auto conservação. Por isso, enquanto a sociedade vigorou esse entendimento, não era necessário incorporar a saúde entre os direitos fundamentais do ser humano, consagrado posteriormente em leis institucionais. (MOURA, 1989). 7 3.2.1. Sistema Único de Saúde (SUS) Para regulamentar o SUS foram editadas novas Normas Operacionais Básicas (NOB) em 1.991 e 1.993, respectivamente foram as NOB-91 e NOB-93. Elas se voltaram direta e imediatamente para a definição de estratégias e movimentos táticos que orientam a operacionalidade do sistema (BRASIL, 1997). Baseado nos preceitos constitucionais, temos os seguintes princípios que norteiam a construção do SUS: 1) Universalidade: É a garantia de atendimento a saúde a qualquer cidadão. 2) Equidade: é assegurar ações e serviços de todos os níveis, indiferente da complexidade. Todo cidadão é igual perante ao SUS e será atendido conforme necessita, até os limites que o sistema oferece. 3) Integralidade: é o reconhecimento que o homem é um ser integral e o sistema deve atende-lo com a visão de um sistema de saúde integral. Temos ainda os seguintes princípios para a organização do SUS: 1) Regionalização e hierarquização: É oferecer em uma determinada localidade todos os serviços tecnológicos. 2) Resolubilidade: quando o indivíduo busca ajuda no sistema de saúde, ele esteja capacitado para enfrentar o problema dentro da sua competência. 3) Descentralização: é a redistribuição das responsabilidades de acordo com os vários níveis do governo: estadual, municipal e federal. 4) Participação dos cidadãos: é a participação da população através de debates sobre o sistema de saúde, exemplo disso é a criação de Conselhos de Saúde. 5) Complementaridade do setor privado: a constituição define que quando o sistema público for insuficiente, pode haver contratação de serviços provados. 8 A Santa Casa de Barra do Piraí – RJ atende as Normas Operacionais Básicas (NOB) em 1.991 e 1.993, respectivamente foram as NOB-91 e NOB-93. 3.3. Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho Fernandes (1996) conceitua QVT como a gestão dinâmica e contingencial de fatores físicos, tecnológicos e sócio psicológicos que afetam a cultura e renovam o clima organizacional, refletindo-se no bem-estar do trabalhador e na produtividade das empresas. Segundo Conte (2005), QVT pode ser entendida como um programa que tem como objetivo satisfazer as necessidades do colaborador, visando desenvolver suas atividades na organização. Tem como ideia básica o fato de que os indivíduos ao estarem satisfeitos e envolvidos com seu próprio trabalho são mais produtivos. Onde as organizações devem realizar melhorias junto as necessidades dos colaboradores, a fim de ganharem mais em produtividade. Percebe-se, através dos conceitos de QVT, que o foco é o bem-estar do colaborador, isto é, o empregado precisa se sentir seguro e tranquilo durante o desempenho das suas atividades. Sendo o pensamento acima reforçado pelo autor Quirino e Xavier (1987, p. 71-82), quando descrevem que: [...] a expressão QVT representa uma ligação direta comas condições em que trabalham os empregados de uma empresa e com a satisfação das necessidades do homem levando-se em consideração os aspectos de satisfação no cargo e trabalho humanizado. De acordo com Chiavenato (1999), a qualidade de vida tem se tornado um aspecto de grande valor na organização, estando diretamente relacionada a maximização do potencial do ser humano e isso depende de como as pessoas se sentem dentro da empresa (bem). Nesse sentido as organizações que se preocupam têm ações voltadas a qualidade de vida de seus colaboradores, pois demonstrará confiança aos mesmos, bem-estar, motivação, satisfação, saúde, segurança (BORTOLOZO e SANTANA, 2011) 9 3.3.1. Segurança A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA tem como objetivo prevenir doenças e acidentes no trabalho e promover a saúde e integridade física dos trabalhadores. ... Acima de tudo, é importante você saber a importância da CIPA nas empresas. Sendo obrigadas a manter os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho (SESMT) e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) as empresas privadas e públicas (incluindo os hospitais) que possuem empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). São responsabilidades inerentes à CIPA e SESMT: zelar pela saúde e integridade física do trabalhador; revisar todos os acidentes envolvendo visitantes, pacientes e funcionários, bem como manter relatórios e estatísticas de todos os danos; investigar e analisar acidentes, recomendando medidas preventivas e corretivas para evitá-los; apoiar a área gerencial como consultor na área de segurança do trabalho e atividades afins; coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra Incêndio, bem como a população envolvida em situações de incêndio. Os riscos são simbolizados por círculos de três tamanhos: pequeno com diâmetro de 2,5 cm; médio com diâmetro de 5 cm e grande com diâmetro de 10 cm, conforme sua gravidade e em cores, conforme o tipo de risco, relacionados na ilustração seguinte (Fonte: Portaria nº 5, de 17.08.92, do Diretor do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, publicada no Diário Oficial da União em 20.08.92). 10 É importante conceituar que a segurança previne o risco, onde uma mais variáveis que possuam potencial em causar danos. Danos estes como lesões, danos em equipamentos ou instalações; danos ao meio ambiente; perda de material. A fim de demonstrar alguns agentes potenciais de danos a saúde do trabalhador, cita-se a NR9 da portaria nº 3214/78: a) Consideram-se agentes físicos, dentre outros: ruídos, vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais, radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, iluminação e umidade. b) Consideram-se agentes químicos, dentre outros: névoas, neblinas, poeiras, fumaça, gases e vapores. c) Consideram-se agentes biológicos, dentre outros: bactérias, fungos, "rickettsia", helmintos, protozoários e vírus. d) Consideram-se, ainda, como riscos ambientais, para efeito das Normas Regulamentadoras da Portaria 3.214, os agentes mecânicos e outras condições de insegurança existentes nos locais de trabalho capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador. No Hospital Santa Casa em São Paulo, referente a segurança: o hospital possui um engenheiro de segurança, o qual é responsável pelas ações da CIPA 11 e demais ações referentes a segurança do trabalho do hospital. Sendo identificado ações quanto a segurança: Iluminação: Para o caso do ambiente hospitalar a questão da iluminação deve ser, principalmente, enfocada nas salas cirúrgicas e no campo operatório. A má iluminação nestes casos pode acarretar em graves prejuízos ao profissional e ao paciente. Para diminuir os riscos nas salas de cirurgia, a alimentação elétrica de focos cirúrgicos deve ser feita com 24 volts. Ruído: Elevados níveis de ruído podem ser encontrados no ambiente hospitalar, nas centrais de compreensão de ar e geração de vácuo, nas oficinas de manutenção (uso do ar comprimido, lixadeiras, esmeril e outros equipamentos), nas marcenarias (uso de serra circular, desempenadeiras, etc.) e nas centrais de geração de energia elétrica auxiliar. Também nas lavanderias, devido à grande quantidade de máquinas, encontram-se elevados níveis de ruído. Temperatura: a elevação da temperatura do campo operatório, proporcionado por lâmpadas cirúrgicas. A elevação da temperatura deve ser minimizada fazendo-se uso de filtros de luz que eliminam o comprimento da onda de espectro infravermelho, responsável pelo fenômeno. Umidade: Os sistemas de refrigeração, ventilação, exaustão e ar condicionado para uso hospitalar visam a proteção e o conforto dos pacientes e funcionários. Embora não difiram muito das instalações industriais, cumpre lembrar que: os ambientes refrigerados são diferentes dos ambientes que empregam ar condicionado. Os primeiros, por não controlarem a umidade, fazem com que o ar ambiente se torne seco, causando sensação de desconforto para os usuários; o em ambientes como UTI, onde os pacientes podem passar longos períodos de tempo, deve-se empregar o ar condicionado. A umidade do ar deve ser mantida em níveis favoráveis à manutenção das perdas de líquidos, via transpiração e respiração; o em ambientes onde existam grande probabilidade de contaminação por vias respiratórias, o ar tratado termicamente (frio ou quente) não deve ser reaproveitado diretamente. Em outras palavras, a massa de ar 12 envolvida não deve ser reutilizada. Em áreas menos críticas pode-se usar a recirculação de ar 13 4. CONCLUSÃO O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM VIII) atendeu o objetivo geral a análise da Santa Casa de São Paulo. É notável que o desenvolvimento do trabalho abordou temas relevantes ao desenvolvimento profissional do aluno, como: planejamento estratégico hospitalar e indicadores de monitoramento; o desenvolvimento de políticas públicas de saúde e a apresentação das estratégias e planos de ação do hospital; apresentação dos principais programas de saúde brasileiros com ênfase no Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS) e Saúde da Família (PSF); demonstrando as ações de Políticas Públicas alinhadas ao planejamento estratégico da empresa; a responsabilidade do hospital perante a Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho. No aspecto comportamento, houve o desenvolvido ao aluno características como: a analisa critica quanto as implicações organizacionais referente a organizações voltadas a saúde; a iniciativa; a criatividade; a determinação; a capacidade de transferir os conhecimentos de sala de aula em prática. 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Apresentação Conceitos Básicos para a Elaboração de Indicadores: Capacitação no Elenco norteador e Indicadores do Sinavisa. Ago, 2008. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil Seção de saúde. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde/NOB –SUS 96. Brasília: Ministério da Saúde, 1997. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) BORK, A.M.T. e Col. Enfermagem de Excelência: da visão a ação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. BORTOLOZO, A. SANTANA, D. D. Qualidade de vida no trabalho: os fatores que melhoram a qualidade de vida no trabalho. 1º Simpósio Nacional de Iniciação Científica, 2011. Disponível em: http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2012/1/420_685_publip g.pdf. Acesso em out.2022. BUSS, P.M. Promoção a saúde e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva. Editora São Paulo, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 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RIPSA - REDE Interagencial de Informação para a Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. 2. Ed. Brasília: Organização Pan- Americana da Saúde, 2008. 349 p. PROADESS. Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: Acesso em: out. 2019. SOÁREZ, P.C; PADOVAN, J.L; CICONELLI, R.M. Indicadores de saúde no Brasil: um processo em construção. Revista de Administração em Saúde, v.7, n. 27, abrjun. 2005. XAVIER, O. Qualidade de vida no trabalho de organização de pesquisa. Revista de Administração, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 71-82, jan. 1987.
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