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PIM Gestão Hospitalar - VIII

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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA 
PAULO ROBERTO SERRQUEIRA SILVA RA: 0437472 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII (PIM) 
ANÁLISE SISTEMA DE SAÚDE UNIMED 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA 
PAULO ROBERTO SERRQUEIRA SILVA RA: 0437472 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII 
ANÁLISE SISTEMA DE SAÚDE UNIMED 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2022
Trabalho realizado para projeto integrado 
multidisciplinar VIII, do Curso Superior de 
Tecnologia em Gestão Hospitalar- Universidade 
Paulista Interativa – São Paulo-SP. 
Ma. Valdice Pólvora 
 
 
3 
 
 
RESUMO 
 
Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM VIII), 
referente à projeto de pesquisa realizado no Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Hospitalar da Universidade Paulista Interativa – UNIP - realizada na 
cidade de São Paulo - SP, no ano de 2022.Tendo com intuito analisar uma 
organização da área de saúde, alvo deste estudo a Santa Casa de São Paulo, 
onde serão abordados os aspectos: planejamento estratégico em saúde; saúde 
pública; higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho. O trabalho teve 
embasamento na metodologia junto a pesquisas bibliográficas, sendo a pesquisa 
de caráter qualitativo. E junto ao aspecto comportamento, houve o desenvolvido 
ao aluno características como: a analisa critica quanto as implicações 
organizacionais referente a organizações voltadas a saúde; a iniciativa; a 
criatividade; a determinação; a capacidade de transferir os conhecimentos de 
sala de aula em prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Sumário 
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1 
2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ................................................................. 2 
3. DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 3 
3.1. Planejamento Estratégico em Saúde ....................................................... 3 
3.1.1. Desenvolvimento de Politicas Publicas de Saúde ........................ 4 
3.1.2. Indicadores de Controle e Monitoramento do Planejamento 
estratégico .................................................................................................. 5 
3.2. Saúde Pública .......................................................................................... 6 
3.2.1. Sistema Único de Saúde (SUS) ............................................................ 7 
3.3. Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho ............................ 8 
3.3.1. Segurança ........................................................................................ 9 
4. CONCLUSÃO ............................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM faz parte do Programa 
Pedagógico dos Cursos de Tecnologia a Distância da UNIP EAD - Universidade 
Paulista. Proporcionando ao aluno realizar o levantamento das características e 
das práticas existentes em uma organização hospitalar. Proporcionando o aluno 
a desempenhar a função de gestor, a fim de garantir a eficácia e produtividade 
em sua atuação junto à organização. Como também a transferência dos 
conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas 
gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos 
A metodologia a ser aplicada será uma pesquisa qualitativa, que traz à tona 
o que os participantes (alunos) pensam a respeito do que está sendo 
pesquisado. Sendo importante não apenas a visão do pesquisador, mas o que o 
aluno tem a dizer em relação ao tema abordado em questão. MARTINELLI 
(1999, p. 21-22). 
O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM IV) tem como objetivo 
geral a análise de uma organização da área de saúde, alvo deste estudo a 
Unimed, onde serão abordados os aspectos: estrutura e arquitetura; 
comunicação e expressão e dinâmica e relações interpessoais. 
Os objetivos específicos abordados no trabalho podemos citar: 
• Proporcionar ao aluno a possibilidade de desenvolver um 
levantamento das características e das práticas organizacionais de 
uma empresa em suas aplicações organizacionais, elaborando um 
projeto que resulte na pesquisa exploratória; 
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva, de maneira 
prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no 
processo de ensino-aprendizagem; 
• Proporcionar a experiência das dificuldades e das vantagens 
existentes na implantação, na execução e na avaliação dos 
modelos administrativos e observar a integração multidisciplinar, 
fortalecendo a visão sistêmica. 
 
 
2 
 
2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
Com a política de saúde - direito de todos, obrigações do Estado e 
Sistema Único de Saúde -, veio o governo com o intuito de melhorar a assistência 
à saúde da população e implantar novos projetos neste setor aproveitando a 
estrutura já construída. 
Sendo o foco do trabalho na Santa Casa de São Paulo, localizado no 
endereço R. Franklin de Moraes, 67 – Centro. 
A Santa Casa é mantida com recursos financeiros da prefeitura, onde 
possui como público alvo a população de São Paulo, aproximadamente em torno 
de 92.568 habitantes de acordo com o senso realizado em 2010 pelo IBGE. 
A Santa Casa conta com uma estrutura de 18.937, 32 m2, dispõe de 
atendimento especializado nas mais diversas áreas da medicina, atendendo, 
inclusive, alta complexidade. Atualmente, possui 167 leitos à disposição da 
população e uma equipe de profissionais qualificados juntamente com 
multiprofissionais, sendo ela uma grande parte de acadêmicos das áreas como: 
medicina, fisioterapia, enfermagem, administração, entre outros. 
Apresentando em Sua Gestão Hospitalar o Organograma ilustrado 
abaixo: 
 
 
 
 
3 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
3.1. Planejamento Estratégico em Saúde 
 
Conforme Chiavenato (2004), o planejamento estratégico é um processo 
gerencial que busca o desenvolvimento da empresa em relação ao mercado, 
buscando novas oportunidades a empresa. 
Para Cobra (2009), o planejamento estratégico deve conter quatro ações 
básicas que irão compor o planejamento, sendo elas: 1. Definir a Missão 
Corporativa; 2. Estabelecer Unidades Estratégicas de Negócio; 3. Planejar novos 
Negócios; 4. Elaborar o Planejamento Estratégico do Negócio. 
Já Chiavenato (2004), ressalta que o planejamento estratégico deve 
conter cinco características de extrema relevância para seu sucesso, seno: a. 
Ser adaptável ao ambiente da organização em questão; b. deve ser elaborado 
pensando no futuro. 3. Deve ser compreensivo. 4. Em seu processo de 
construção deve haver consenso de todos os envolvidos. 5. Deve estar atrelado 
diretamente com a aprendizagem organizacional. 
O planejamento estratégico da empresa Unimed, tem como base: 
Missão: oferecer serviços e atenção à saúde que promovam o bem-estar e 
melhoria na qualidade de vida. 
 
Visão: ser a melhor referência em soluções e cuidados com a saúde do cliente. 
 
Valores: 
Transparência 
Participação 
Compromisso com a vida 
Ética 
Resolutividade 
Inovação 
Orientação ao cliente 
 
 
 
 
4 
 
Posicionamento estratégico: posicionar-se como hospital cirúrgico de mercado, 
de média e baixa complexidade, com Maternidade e Emergência Obstétrica, 
suporte de UTI adulto e neonatal, com a melhor relação custo/qualidade na 
assistência da cidade do Rio de Janeiro. 
 
3.1.1. Desenvolvimento de Política Publica de Saúde 
 
A Santa Casa aderiu a política pública saudável sendo iniciativas que 
buscam recuperar as bases sociais do perfil diferenciado de saúde edoença, 
avaliando de maneira integral e plural as necessidades de saúde dos indivíduos 
e da comunidade. 
Na perspectiva de Buss (2000) as políticas públicas saudáveis envolvem 
um duplo compromisso: o compromisso político de situar a saúde no topo da 
agenda pública, promovendo-a de setor da administração a critério de governo, 
e o compromisso técnico de enfatizar, como foco de intervenção, os fatores 
determinantes do processo saúde-doença. 
A Santa Casa possui como foco o desenvolvimento junto a complexidade 
dos problemas de saúde, exigindo assim do hospital a busca de parcerias, novas 
alianças. Junto a projetos de iniciativas públicas, as exigências em torno da 
prestação de serviço a comunidade se dá por exigências além da saúde como: 
renda, trabalho, educação, lazer, cultura. 
Os gestores da Santa Casa possuem experiência no processo de 
formulação e implementação de agendas sociais que são orientadas pela gestão 
pública de saúde. Tendo como objetivo atender as demandas dos problemas de 
necessidades locais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3.1.2. Indicadores de Controle e Monitoramento do Planejamento 
estratégico 
Os indicadores hospitalares são instrumentos utilizados para medir o 
desempenho hospitalar, sendo este útil na avaliação da assistência prestada; na 
avaliação de recursos e custos; na verificação do grau de resolutividade dos 
serviços e do planejamento das ações em saúde (APM e CRM/SP, 1992 apud 
ANVISA, 2015). 
Soárez, Padovan e Ciconelli (2005), ressaltam que os indicadores 
hospitalares na prática podem ser aplicados com objetivo de avaliar processos, 
estrutura, resultados de serviços de saúde. Ainda os autores citam que os 
indicadores funcionam como uma bússola acompanhando e orientando a 
trajetória dos serviços. A função de avaliar, para que seja realizada de forma 
adequada é importante que esteja alinhada junto as metas traçadas. 
Assim os indicadores tornam-se uteis para mostrar os desvios em 
situações consideradas normais ou esperadas; servindo como sinalizador para 
que o processo seja revisado e realizado melhorias. (BORK, 2003) 
No Brasil a RIPSA (Rede Interagencial de Informação para a Saúde), em 
conjunto com o Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde, 
em 1996 por meio de pesquisas, estudos buscou aperfeiçoar a produção, analise 
e disseminação de informações relacionadas a saúde no pais. Assim criou-se o 
IBD (Indicadores e dados básicos para a saúde), que compreende 120 
indicadores agrupados em seis categorias: demográficas; socioeconômicas; 
mortalidade; morbidade e fatores de risco, recursos e cobertura. (RIPSA, 2008). 
Outro modelo de indicadores se dá pelo modelo conceitual de avaliação 
de desempenho do sistema de saúde brasileiro conduzido pela Fundação 
Oswaldo Souza Cruz. O sistema apresenta aspectos políticos, sociais e 
econômico condicionados ao funcionamento do sistema de saúde. O modelo 
busca identificar os determinantes associados a problemas de saúde de forma 
prioritária, evitáveis e passiveis de intervenção, sendo analisados considerando 
seu impacto nos diferentes grupos sociais. Assim a intenção do programa é 
garantir melhor o planejamento em saúde e maior conhecimento da situação 
determinante da gestão de saúde. (PROADESS, 2015). 
 
 
6 
 
No Hospital Santa Casa em São Paulo, os indicadores avaliados são 
referentes a qualidade de assistência prestada, conhecidos como: permanência, 
a taxa de readmissão imediata, taxa de infecção hospitalar e complicações 
cirúrgicas. 
Além de participar do RIPSA, a administração do hospital empenhou-se 
em realizar um modelo de avaliação de desempenho hospitalar, o qual utilizou 
indicadores para avaliar os seguintes critério: qualidade/efetividade dos cuidados 
prestados: mortalidade, complicações de cuidados e readmissões. 
O hospital criou indicadores por setores, priorizando assim os indicadores 
de acordo com os processos de cada área do hospital, podendo a gestão 
hospitalar ter uma visão de forma sistêmica. 
 
3.2. Saúde Pública 
 
Historicamente “o direito à saúde” foi um dos últimos a ser proclamado 
pelas constituições da maioria dos países. Em 1948 ele foi reconhecido a nível 
internacional, como consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos. A 
Constituição da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a posse do 
estado de saúde de ser atingido constitui um dos direitos fundamentais do ser 
humano, seja qual for sua raça, religião, opiniões políticas, condições 
econômicas. (SALZANO, 2002). 
O Direito a saúde traduz apenas uma explicitação elementar do direito à 
vida e integridade corporal, o que já era admitido por Marco Túlio Cícero (106-
43 A.C.), ao reivindicar o direito de legitima defesa requerido pelo instituo de auto 
conservação. Por isso, enquanto a sociedade vigorou esse entendimento, não 
era necessário incorporar a saúde entre os direitos fundamentais do ser humano, 
consagrado posteriormente em leis institucionais. (MOURA, 1989). 
 
 
 
7 
 
3.2.1. Sistema Único de Saúde (SUS) 
 
Para regulamentar o SUS foram editadas novas Normas Operacionais 
Básicas (NOB) em 1.991 e 1.993, respectivamente foram as NOB-91 e NOB-93. 
Elas se voltaram direta e imediatamente para a definição de estratégias e 
movimentos táticos que orientam a operacionalidade do sistema (BRASIL, 
1997). 
Baseado nos preceitos constitucionais, temos os seguintes princípios que 
norteiam a construção do SUS: 
1) Universalidade: É a garantia de atendimento a saúde a qualquer cidadão. 
2) Equidade: é assegurar ações e serviços de todos os níveis, indiferente da 
complexidade. Todo cidadão é igual perante ao SUS e será atendido 
conforme necessita, até os limites que o sistema oferece. 
3) Integralidade: é o reconhecimento que o homem é um ser integral e o 
sistema deve atende-lo com a visão de um sistema de saúde integral. 
Temos ainda os seguintes princípios para a organização do SUS: 
1) Regionalização e hierarquização: É oferecer em uma determinada 
localidade todos os serviços tecnológicos. 
2) Resolubilidade: quando o indivíduo busca ajuda no sistema de saúde, ele 
esteja capacitado para enfrentar o problema dentro da sua competência. 
3) Descentralização: é a redistribuição das responsabilidades de acordo com 
os vários níveis do governo: estadual, municipal e federal. 
4) Participação dos cidadãos: é a participação da população através de 
debates sobre o sistema de saúde, exemplo disso é a criação de 
Conselhos de Saúde. 
5) Complementaridade do setor privado: a constituição define que quando o 
sistema público for insuficiente, pode haver contratação de serviços 
provados. 
 
 
 
8 
 
A Santa Casa de Barra do Piraí – RJ atende as Normas Operacionais Básicas 
(NOB) em 1.991 e 1.993, respectivamente foram as NOB-91 e NOB-93. 
 
 
3.3. Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho 
 
Fernandes (1996) conceitua QVT como a gestão dinâmica e contingencial 
de fatores físicos, tecnológicos e sócio psicológicos que afetam a cultura e 
renovam o clima organizacional, refletindo-se no bem-estar do trabalhador e na 
produtividade das empresas. 
Segundo Conte (2005), QVT pode ser entendida como um programa que 
tem como objetivo satisfazer as necessidades do colaborador, visando 
desenvolver suas atividades na organização. Tem como ideia básica o fato de 
que os indivíduos ao estarem satisfeitos e envolvidos com seu próprio trabalho 
são mais produtivos. Onde as organizações devem realizar melhorias junto as 
necessidades dos colaboradores, a fim de ganharem mais em produtividade. 
Percebe-se, através dos conceitos de QVT, que o foco é o bem-estar do 
colaborador, isto é, o empregado precisa se sentir seguro e tranquilo durante o 
desempenho das suas atividades. Sendo o pensamento acima reforçado pelo 
autor Quirino e Xavier (1987, p. 71-82), quando descrevem que: 
[...] a expressão QVT representa uma ligação direta comas 
condições em que trabalham os empregados de uma empresa e 
com a satisfação das necessidades do homem levando-se em 
consideração os aspectos de satisfação no cargo e trabalho 
humanizado. 
De acordo com Chiavenato (1999), a qualidade de vida tem se tornado 
um aspecto de grande valor na organização, estando diretamente relacionada a 
maximização do potencial do ser humano e isso depende de como as pessoas 
se sentem dentro da empresa (bem). Nesse sentido as organizações que se 
preocupam têm ações voltadas a qualidade de vida de seus colaboradores, pois 
demonstrará confiança aos mesmos, bem-estar, motivação, satisfação, saúde, 
segurança (BORTOLOZO e SANTANA, 2011) 
 
 
9 
 
 
 
3.3.1. Segurança 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA tem como 
objetivo prevenir doenças e acidentes no trabalho e promover a saúde e 
integridade física dos trabalhadores. ... Acima de tudo, é importante você saber 
a importância da CIPA nas empresas. 
Sendo obrigadas a manter os Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e Medicina do trabalho (SESMT) e as Comissões Internas de 
Prevenção de Acidentes (CIPA) as empresas privadas e públicas (incluindo os 
hospitais) que possuem empregados regidos pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT). São responsabilidades inerentes à CIPA e SESMT: zelar pela 
saúde e integridade física do trabalhador; revisar todos os acidentes envolvendo 
visitantes, pacientes e funcionários, bem como manter relatórios e estatísticas 
de todos os danos; investigar e analisar acidentes, recomendando medidas 
preventivas e corretivas para evitá-los; apoiar a área gerencial como consultor 
na área de segurança do trabalho e atividades afins; coordenar e treinar a equipe 
de Brigada Contra Incêndio, bem como a população envolvida em situações de 
incêndio. 
Os riscos são simbolizados por círculos de três tamanhos: pequeno com 
diâmetro de 2,5 cm; médio com diâmetro de 5 cm e grande com diâmetro de 10 
cm, conforme sua gravidade e em cores, conforme o tipo de risco, relacionados 
na ilustração seguinte (Fonte: Portaria nº 5, de 17.08.92, do Diretor do 
Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, publicada no 
Diário Oficial da União em 20.08.92). 
 
 
10 
 
 
 
É importante conceituar que a segurança previne o risco, onde uma mais 
variáveis que possuam potencial em causar danos. Danos estes como lesões, 
danos em equipamentos ou instalações; danos ao meio ambiente; perda de 
material. 
A fim de demonstrar alguns agentes potenciais de danos a saúde do 
trabalhador, cita-se a NR9 da portaria nº 3214/78: 
 
 
a) Consideram-se agentes físicos, dentre outros: ruídos, 
vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais, 
radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, iluminação e 
umidade. 
b) Consideram-se agentes químicos, dentre outros: névoas, 
neblinas, poeiras, fumaça, gases e vapores. 
c) Consideram-se agentes biológicos, dentre outros: bactérias, 
fungos, "rickettsia", helmintos, protozoários e vírus. 
d) Consideram-se, ainda, como riscos ambientais, para efeito 
das Normas Regulamentadoras da Portaria 3.214, os agentes 
mecânicos e outras condições de insegurança existentes nos 
locais de trabalho capazes de provocar lesões à integridade 
física do trabalhador. 
 
No Hospital Santa Casa em São Paulo, referente a segurança: o hospital 
possui um engenheiro de segurança, o qual é responsável pelas ações da CIPA 
 
 
11 
 
e demais ações referentes a segurança do trabalho do hospital. Sendo 
identificado ações quanto a segurança: 
Iluminação: Para o caso do ambiente hospitalar a questão da iluminação deve 
ser, principalmente, enfocada nas salas cirúrgicas e no campo operatório. A má 
iluminação nestes casos pode acarretar em graves prejuízos ao profissional e ao 
paciente. Para diminuir os riscos nas salas de cirurgia, a alimentação elétrica de 
focos cirúrgicos deve ser feita com 24 volts. 
Ruído: Elevados níveis de ruído podem ser encontrados no ambiente hospitalar, 
nas centrais de compreensão de ar e geração de vácuo, nas oficinas de 
manutenção (uso do ar comprimido, lixadeiras, esmeril e outros equipamentos), 
nas marcenarias (uso de serra circular, desempenadeiras, etc.) e nas centrais 
de geração de energia elétrica auxiliar. Também nas lavanderias, devido à 
grande quantidade de máquinas, encontram-se elevados níveis de ruído. 
Temperatura: a elevação da temperatura do campo operatório, proporcionado 
por lâmpadas cirúrgicas. A elevação da temperatura deve ser minimizada 
fazendo-se uso de filtros de luz que eliminam o comprimento da onda de 
espectro infravermelho, responsável pelo fenômeno. 
Umidade: Os sistemas de refrigeração, ventilação, exaustão e ar condicionado 
para uso hospitalar visam a proteção e o conforto dos pacientes e funcionários. 
Embora não difiram muito das instalações industriais, cumpre lembrar que: os 
ambientes refrigerados são diferentes dos ambientes que empregam ar 
condicionado. Os primeiros, por não controlarem a umidade, fazem com que o 
ar ambiente se torne seco, causando sensação de desconforto para os usuários; 
o em ambientes como UTI, onde os pacientes podem passar longos períodos de 
tempo, deve-se empregar o ar condicionado. A umidade do ar deve ser mantida 
em níveis favoráveis à manutenção das perdas de líquidos, via transpiração e 
respiração; o em ambientes onde existam grande probabilidade de 
contaminação por vias respiratórias, o ar tratado termicamente (frio ou quente) 
não deve ser reaproveitado diretamente. Em outras palavras, a massa de ar 
 
 
12 
 
envolvida não deve ser reutilizada. Em áreas menos críticas pode-se usar a 
recirculação de ar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4. CONCLUSÃO 
 
O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM VIII) atendeu o objetivo 
geral a análise da Santa Casa de São Paulo. 
É notável que o desenvolvimento do trabalho abordou temas relevantes ao 
desenvolvimento profissional do aluno, como: planejamento estratégico 
hospitalar e indicadores de monitoramento; o desenvolvimento de políticas 
públicas de saúde e a apresentação das estratégias e planos de ação do 
hospital; apresentação dos principais programas de saúde brasileiros com 
ênfase no Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS) e Saúde da 
Família (PSF); demonstrando as ações de Políticas Públicas alinhadas ao 
planejamento estratégico da empresa; a responsabilidade do hospital perante a 
Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho. 
No aspecto comportamento, houve o desenvolvido ao aluno características 
como: a analisa critica quanto as implicações organizacionais referente a 
organizações voltadas a saúde; a iniciativa; a criatividade; a determinação; a 
capacidade de transferir os conhecimentos de sala de aula em prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Conceitos Básicos para a Elaboração de Indicadores: Capacitação no Elenco 
norteador e Indicadores do Sinavisa. Ago, 2008. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil Seção de saúde. Norma 
Operacional Básica do Sistema Único de Saúde/NOB –SUS 96. Brasília: 
Ministério da Saúde, 1997. 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
BORK, A.M.T. e Col. Enfermagem de Excelência: da visão a ação. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
BORTOLOZO, A. SANTANA, D. D. Qualidade de vida no trabalho: os fatores 
que melhoram a qualidade de vida no trabalho. 1º Simpósio Nacional de 
Iniciação Científica, 2011. Disponível em: 
http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2012/1/420_685_publip
g.pdf. Acesso em out.2022. 
BUSS, P.M. Promoção a saúde e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva. 
Editora São Paulo, 2000. 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2004. 
COBRA, Marcos. Administração de marketingno Brasil. 3.ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2009. 
CONTE, Antonio Lázaro. Melhoria no ambiente de trabalho aumenta 
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http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=778&subject
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http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=778&subject=Ferramentas&title=O%20uso%20do%20metal%20duro%20na%20ind%FAstria%20da%20madeira
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XAVIER, O. Qualidade de vida no trabalho de organização de pesquisa. 
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