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03 - Politica Conteporanea

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FILOSOFIA 
CONTEMPORÂNEA
Mayara Joice Dionizio 
Política contemporânea
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Discutir o liberalismo social.
  Explicar o neoliberalismo.
  Descrever o cenário democrático contemporâneo.
Introdução
Atualmente, o regime neoliberal é adotado por vários países no mundo. 
No entanto, há várias abordagens de liberalismo e o seu maior paradoxo 
é: como garantir a liberdade individual e, ao mesmo tempo, combater a 
desigualdade social? Todas as correntes de pensamento visam a elaborar 
uma solução para tal paradoxo. Há as correntes que defendem que 
a própria competitividade neoliberal e a liberdade econômica seriam 
por si só suficientes para sanar as questões sociais. De outro lado, há os 
liberais que defendem que haja alguma regulação do Estado em relação 
à economia, mesmo que em um regime neoliberal. 
Neste capítulo, você conhecerá as questões que abordam as teorias 
liberais, bem como a necessidade de reelaboração do capitalismo clás-
sico. Verá também como o liberalismo pode ter um aspecto social, de 
apoio às questões de condição básicas aos indivíduos. E poderá, ainda, 
acompanhar como se deu a adesão ao neoliberalismo por parte de alguns 
governos. Por fim, poderá compreender o cenário democrático atual. 
Liberalismo social
Há uma notória diferença entre o liberalismo clássico e o liberalismo social, 
que consiste na concepção de liberdade. Contrariamente ao que pensavam os 
liberais clássicos — que deve ser garantida a liberdade individual e, conse-
quentemente, um Estado que não fosse intervencionista —, os liberais sociais 
defendiam o ideal de “liberdades positivas”. Assim, no liberalismo social, a 
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falta de condições básicas, como, por exemplo, educação, alimentação e saúde, 
poderia ser considerada um risco à liberdade do indivíduo. Ou seja, ambas 
as teorias identifi cam que o maior foco da teoria liberal deve ser garantir a 
liberdade individual, entretanto, discordam sobre o que seja liberdade. 
Os principais teóricos dessa corrente social do liberalismo foram 
os britânicos Leonard Trelawny Hobhouse (1864-1929) e Thomas Hill 
Green (1836- 1882) conhecidos como os “novos liberais”. O principal 
argumento desses pensadores é que, para se atingir a liberdade que a 
teoria liberal almeja, é necessário que o indivíduo tenha apoio do Estado, 
dito de outra maneira: é necessário que o Estado intervenha na cultura, 
na economia e na sociedade. Por pensar o liberalismo dessa forma, esse 
movimento ficou conhecido como centro-esquerda. Entretanto, essa teoria 
não defende que o Estado seja responsável por prover os serviços públicos, 
mas sim por se responsabilizar para garantir que os indivíduos tenham 
acesso. Dessa forma, o Estado deve estimular a colaboração de instituições 
privadas com políticas públicas que visem à melhoria da vida de pessoas 
que não têm acesso à cultura, à educação e à saúde, entre outras necessi-
dades básicas. Assim, as instituições privadas devem estar a serviço da 
sociedade e promover oportunidades para que os indivíduos possam ter 
condições básicas de vida.
Assim, pode-se ver várias pautas que normalmente são vinculadas ao 
socialismo, ou política de esquerda, na agenda do liberalismo social. Por 
exemplo: apesar de defenderem a economia com base no mercado, os liberais 
sociais defendem que o Estado pode intervir na economia, com a finalidade 
de regulá-la; defendem que o Estado deve pagar serviços de saúde básica; a 
existência de um salário mínimo. 
Já em relação ao liberalismo conservador, a discordância principal com o 
liberalismo social é sobre o papel do Estado. Para os conservadores, o Estado 
deve ser mínimo, ou seja, deve intervir minimamente na economia. Portanto, 
o indivíduo teria poder sobre o Estado, e não o contrário. De outro modo, 
os liberais sociais não acreditam em um Estado totalitário/tirano, mas, na 
medida que as instituições podem entrar em conflito, ou, ainda, estabelecer 
uma vantagem absurda sobre a outra, ou mesmo não cumprirem seu papel 
de colaboração com a sociedade, deve haver um Estado que possa intervir. 
Outro aspecto que é comum é a confusão entre liberalismo social e social-
-democracia. O liberalismo social defende que o indivíduo deve ter sua liber-
dade individual promovida pelo Estado e que este só consegue ser legítimo 
ao ponto que legitima a liberdade do indivíduo. Já a social-democracia, que 
parte das ideologias socialistas, defende que, para o indivíduo atingir a li-
Política contemporânea2
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berdade individual, é necessário que o Estado seja reformado para uma base 
comunitária. Nesse sentido, é de extrema importância que o Estado regule a 
economia, a fim de estabelecer a igualdade entre os indivíduos. 
Dessa forma, pode-se sintetizar os ideais do liberalismo social em três 
fundamentos: 1) liberdade individual, que garante ao indivíduo autonomia e 
direito à propriedade privada, tendo direito garantido de divergir dos demais 
ou concordar, se reunir em grupos, sindicatos, organizações, desde que essas 
não limitem a liberdade de nenhum de seus membros; 2) a regulação do Estado, 
para que a liberdade de uma instituição e de um indivíduo seja respeitada e 
que, portanto, o respeito às divergências e a possibilidade democrática sejam 
garantidos; 3) a compreensão sobre a justiça, que prevê igualdade para todos 
os indivíduos, bem como diminuição das desigualdades sociais, para que o 
indivíduo possa alcançar sua liberdade individual e adentrar no mercado de 
trabalho, visando sempre à realização desse indivíduo. 
Neoliberalismo
Neoliberalismo é um termo que designa o ressurgimento de teorias clássicas 
do liberalismo por volta dos anos 1970 e 1980. O conceito de capitalismo 
laissez-faire é reimplementado ao resgate dessa teoria, ou seja, a liberdade 
reivindicada ao mercado econômico passa a se valer da expressão francesa 
de “deixar fazer”. Justamente essa noção de “neo” designa a retomada, 
nesse caso, de alguns fundamentos presentes no Liberalismo clássico. 
Pode-se atribuir a origem do neoliberalismo ao pensador americano Ludwig 
Heinrich Edler von Mises (1881-1973) que, em seu livro Ação humana: um 
tratado sobre a economia (1949), defende uma concepção de praxeologia, 
metodologia que visa a explicar a economia como parte ação humana. 
Para Mises (2010), o Estado e suas estruturas de poder não são confi áveis, 
principalmente no que compete à garantia dos direitos e das liberdades 
individuais dos cidadãos. 
Ou seja, toda a fundamentação, ainda que de diferentes correntes do 
liberalismo, é sempre a garantia de liberdade e, principalmente, indivi-
dual. É propriamente na Escola Austríaca, no século XX, que surgem os 
teóricos mais importantes do neoliberalismo. Apesar do protagonismo 
inicial de Mises, outros pensadores contribuíram significativamente para o 
desenvolvimento dessa teoria. Friedrich Hayek (1989-1992), um filósofo e 
economista alemão, foi um dos grandes responsáveis por adaptar as teorias 
liberais clássicas ao neoliberalismo do século XX, e compôs também o 
3Política contemporânea
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conselho da primeira ministra Margaret Thatcher, por indicação da Rainha 
Elizabeth II. Em sua obra mais famosa, intitulada O caminho da servidão 
(1944), Hayek (1990) defende que a intervenção do Estado leva à total falta 
de liberdade, e chega a comparar o intervencionismo, em seu último estágio, 
com a ascensão nazista. 
Ao longo do século XX, pode-se observar a ascensão e o declínio de 
alguns governos que adotaram o neoliberalismo. O de maior destaque é o de 
Margaret Thatcher, que conseguiu estabilizar a libra esterlina e reduzir a carga 
tributária, entretanto, a desigualdade aumentou, uma vez que os mais ricos 
aumentaram a renda, ao passo que os mais pobres, não. Thatcher renuncia, em 
1990, quando não conseguerepresentar o partido dos conservadores. Outro 
exemplo de adesão ao neoliberalismo foi o governo de Augusto Pinochet, 
que, por meio de um golpe militar contra o presidente Salvador Allende, 
assumiu a presidência. Suas propostas neoliberais, que foram elaboradas 
conspiratoriamente pela oposição ao governo de Salvador e compiladas 
em um documento chamado El Ladrillo, propunha a reforma da economia, 
contando com a colaboração das instituições privadas chilenas. O governo 
Pinochet foi marcado por abusos e violações aos direitos humanos, torturas 
e assassinatos. Em 1988, Pinochet perdeu seu cargo mediante a votação do 
plebiscito No. Pinochet teve apoio da Escola de Chicago e de Hayeck para 
a sua reforma econômica.
Outro polo de desenvolvimento das teorias neoliberais foi a Escola de 
Chicago, que era dirigida pelo professor Milton Friedman. O envolvimento da 
escola, bem como de Friedman, se deu pela crítica ao respaldo intervencionista 
do Estado na economia no governo de Roosevelt. Para Friedman, as políticas 
econômicas de Roosevelt, a fim de superar a Grande Depressão, acabaram 
por prejudicar ainda mais o país. Portanto, Friedman concluiu que qualquer 
regulamentação econômica sobre as empresas era algo maléfico para a eco-
nomia e a produtividade de um país, como, por exemplo, o estabelecimento 
de um salário mínimo, que seria, segundo ele, responsável por distorcer os 
custos de produção. 
O modelo neoliberal de governo é constantemente criticado, principalmente 
pela separação da economia dos problemas sociais. Ou seja, o modelo econômico 
traz consigo todo um enredo de problemas que são alvo de críticos defensores 
dos direitos humanos, trabalhistas, sociais. Um dos grandes críticos é o filósofo 
francês Pierre Brodieu, que defende que esse modelo econômico é responsável 
por destruir o coletivo e distanciar a economia dos problemas sociais de uma 
sociedade, principalmente por investir totalmente na ideia de consumo acima 
de qualquer coletividade. 
Política contemporânea4
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“No” é um filme importante sobre a votação do plebiscito que tirou Augusto Pinochet 
da presidência do Chile, protagonizado por Gael Garcia Bernal. Veja o trailer do filme:
https://goo.gl/nqWp4P
Cenário democrático contemporâneo
O cenário democrático contemporâneo é marcado fortemente pelo modelo 
neoliberalista. Entretanto, é necessário compreender as diversidades entre 
os países. Com forte adesão ao sistema democrático pelo mundo, pode-se 
ver também as falhas desse sistema, apesar de ser o melhor entre os outros. 
Após a queda do muro de Berlim, em 1989, vários países europeus aderiram 
ao sistema democrático. Atualmente, a maioria dos países democráticos têm 
apresentado preocupações em relação à onda crescente de conservadorismo e 
fascismo. Por exemplo, na Alemanha, recentemente, ocorreram várias mani-
festações e confl itos por parte de grupos neonazistas que se opõem à entrada 
de imigrantes no país. Do mesmo modo, um tribunal na cidade de Themar, 
na Alemanha, deliberou a favor de um festival neonazista. 
Isso, como apontam alguns teóricos, como Yascha Mounk, Noam Chomsky, 
entre outros, é o indício de uma crise democrática que é possível observar 
em todo o mundo. Pode-se dizer que, atualmente, o paradoxo democrático 
é o de se poder eleger um líder autoritário, tal como houve com a ascensão 
nazista. A exemplo disso, têm-se a Venezuela, que elegeu o presidente Hugo 
Chavez, o qual instaurou uma ditadura que tem continuidade com o governo 
de Nícolas Maduro. 
Outro aspecto ascendente mundialmente, mas fortemente no Brasil, é a 
judicialização da política e a politização do judiciário. Ou seja, assim como 
o exemplo do tribunal que deferiu um festival nazista, lidamos com um para-
doxo em relação aos três poderes. No Brasil, vê-se um forte envolvimento do 
judiciário na arena pública, uma espécie de ativismo político que faz manobras 
com a constituição de 1988. Tal ativismo teve início com a constituinte de 
1988, quando se acreditava que o movimento desse poder poderia significar 
um favorecimento da democracia. Atualmente, vê-se uma crise entre os três 
poderes, de modo que o judiciário ocupa ampla influência e vantagem em 
relação ao legislativo e ao executivo e não há lei, ou controle, que regule 
5Política contemporânea
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a participação e a relação entre tais poderes, o que influencia totalmente o 
Estado democrático.
Há também a relação com a mídia, que já demonstrou, desde a campa-
nha nazista, sua eficácia. Com o advento da tecnologia, os indivíduos têm 
acesso a informações constantemente. Os partidos utilizam essa ferramenta, 
a fim de propagar suas propostas de campanha, mas nem tudo que chega 
ao eleitor pode ser tomado como verdade. Há, atualmente, uma forte rede 
de produção de conteúdos falsos, chamados de fake news, sobre opositores 
em uma eleição. Isso acaba por confundir os eleitores das reais intenções 
de seus candidatos. 
Outra pauta incontornável do cenário democrático atual são as minorias. 
Pode-se ver a crescente luta de grupos em busca de direitos, ao contrário 
das lutas do início do século, das sufragistas por direito ao voto, temos hoje 
vários movimentos de vários grupos em busca de direitos e reconhecimento. 
Atualmente, as mulheres, cada vez mais, se manifestam e ganham visibilidade, 
reivindicando respeito, salários iguais aos dos homens, a não cultura machista, 
que prega a inferioridade, e contra a cultura do estupro. Outro grupo que tem 
bastante visibilidade são os grupos LGBT, que reivindicam reconhecimento 
social, medidas contra a violência física e discursiva da homofobia, entre 
outros. A população negra também luta por maiores repreensões ao racismo 
e busca por igualdade. 
O que se pode concluir é que a democracia, por ser um regime que pro-
porciona escolhas aos cidadãos, apesar de ser a melhor forma de governo, 
apresenta falhas, pois há várias demandas que precisam ser supridas, bem como 
estão constantemente surgindo outras. De todo modo, as maiores conquistas 
de direitos aconteceram em manifestação e contraposição ao governo vigente. 
Dessa forma, a democracia garante a liberdade de oposição, e, por isso, é a 
melhor entre as formas de governo.
Política contemporânea6
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HAYEK, F. A. O caminho da servidão. 5. ed. Rio de Janeiro: Instituo Liberal, 1990. 
MISES, L. Ação humana: um tratado de economia. 3. ed. São Paulo: Instituto Ludwig 
von Mises Brasil, 2010. 
Leituras recomendadas
AFP. Neonazistas organizam protestos anti-imigração na Alemanha. Revista Exame, 30 
ago. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/mundo/extrema-direita-alema-
-se-mobiliza-contra-merkel-e-a-politica-de-imigracao/>. Acesso em: 02 jan. 2018.
AFP. Festival neonazista em homenagem a Hitler preocupa a Alemanha. O Globo, 20 
abr. 2018. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/festival-neonazista-em-
-homenagem-hitler-preocupa-alemanha-22615137>. Acesso em: 02 jan. 2018.
BOURDIEU, P. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: EDUSP, 2007.
FACHIN, P. O drama venezuelano, o fim do chavismo democrático e a ascensão do 
castrismo. Entrevista especial com Rafael Luciani. Instituto Humanista Unisinos, 18 ago. 
2017. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/570770-o-
-drama-venezuelano-o-fim-do-chavismo-democratico-e-a-ascensao-do-castrismo-
-entrevista-especial-com-rafael-luciani>. Acesso em: 02 jan. 2018.
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