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PORTIFOLIO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ-UNOPAR 
 
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
MARINA DE OLIVEIRA NUNES 
REGIVAN FEITOSA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Altamira - PA 
2022 
 
 
MARINA DE OLIVEIRA NUNES 
REGIVAN FEITOSA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito a produção textual 
interdisciplinar em grupo, referente às atividades 
Interdisciplinares do curso de Bacharelado em Nutrição 
Como exigência para conclusão do 5º semestre e 
obtenção de média nas disciplinas de: 
 
Assistência Nutricional Para Gravemente Enfermos 
Prof.ª Daniele Cristina Fernandes Niehues 
Assistência Nutricional nas Patologias do Sistema 
Digestório e Órgãos Anexos 
Prof.ª Naiara Lourenco Mari 
Assistência Nutricional na Obesidade e Doenças 
Cardiovasculares 
Prof.ª Flavia Maronesi 
Nutrição, Exercício Físico e Estética 
Prof.ª Daniele Cristina Fernandes Niehues 
 
Tutoria EAD 
Adriana Bordin 
 
Tutoria presencial 
Clenia Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Altamira - PA 
2022 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
2.1. Prescrição Dietética Para Pacientes Com Risco Nutricional ...................... 4 
2.2. Orientação Nutricional Para Pacientes Com Cardiopatia Congênita ......... 9 
2.3. Acidente Vascular Cerebral E Disfagia ....................................................... 10 
2.4. Orientação Nutricional Vegana ................................................................... 12 
3. CONCLUSÃO .................................................................................................... 16 
4. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
1. INTRODUÇÃO 
O Acidente Vascular Cerebral é uma doença que afeta as artérias que 
levam ao cérebro e dentro dele. É a causa de um número expressivo de mortes e uma 
das principais causas de incapacidade no Brasil. Um acidente vascular cerebral ocorre 
quando um vaso sanguíneo que transporta oxigênio e nutrientes para o cérebro é 
bloqueado por um coágulo ou estoura, ou se rompe. Quando isso acontece, parte do 
cérebro não consegue obter o sangue e oxigênio de que precisa, então ele e as células 
cerebrais morrem. 
O cérebro é um órgão extremamente complexo que controla várias 
funções do corpo. Se ocorrer um derrame e o fluxo sanguíneo não puder atingir a 
região que controla uma função específica do corpo, essa parte do corpo não 
funcionará como deveria. Os efeitos de um acidente vascular cerebral dependem de 
vários fatores, incluindo a localização da obstrução e a quantidade de tecido cerebral 
afetado. No entanto, como um lado do cérebro controla o lado oposto do corpo, um 
derrame que afeta um lado resultará em complicações neurológicas no lado do corpo 
que afeta. 
Assim apresentamos o trabalho como uma produção textual 
interdisciplinar sobre Acidente Vascular Cerebral, fazendo uma relação com o caso 
de Larissa apresentado na SGA. Ademais, o trabalho é apresentado em 4 desafios 
que discorrem sobre a prescrição dietética e orientações nutricionais, com respaldo 
teórico nas bibliografias sugeridas, demais livros, artigos e a interdisciplinaridade das 
disciplinas deste semestre. 
 
 
 
 4 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. Prescrição Dietética Para Pacientes Com Risco Nutricional 
 
Um acidente vascular cerebral, também conhecido como ataque 
isquêmico transitório ou acidente vascular cerebral (AVC), acontece quando o fluxo 
sanguíneo para o cérebro é bloqueado. Isso impede que o cérebro obtenha oxigênio 
e nutrientes do sangue. Sem oxigênio e nutrientes, as células cerebrais começam a 
morrer em poucos minutos. O sangramento repentino no cérebro também pode causar 
um derrame se danificar as células cerebrais. 
Desse modo, um acidente vascular cerebral é uma emergência 
médica. Um acidente vascular cerebral pode causar danos cerebrais duradouros, 
incapacidade a longo prazo ou até mesmo a morte. Os sinais de um acidente vascular 
cerebral podem variar de fraqueza leve a paralisia ou dormência em um lado do rosto 
ou do corpo. Outros sinais incluem dor de cabeça súbita e intensa, fraqueza repentina, 
dificuldade para enxergar e dificuldade para falar ou entender a fala. 
Os sinais e sintomas de um acidente vascular cerebral geralmente se 
desenvolvem rapidamente. No entanto, eles podem se desenvolver ao longo de horas 
ou mesmo dia, como quando um ataque isquêmico transitório se transforma em um 
acidente vascular cerebral. O tipo de sintomas depende do tipo de acidente vascular 
cerebral e da área do cérebro que é afetada. Os sinais de um AVC podem incluir: 
• Dormência ou fraqueza repentina, especialmente em um lado do corpo; 
• Confusão súbita ou dificuldade para falar ou entender a fala; 
• Problemas repentinos para ver em um ou ambos os olhos; 
• Problemas súbitos para caminhar, tonturas ou perda de equilíbrio ou 
coordenação; 
• Dor de cabeça severa repentina sem causa conhecida. 
Um acidente vascular cerebral pode causar danos cerebrais 
duradouros, incapacidade a longo prazo ou até mesmo a morte. Quando você tem um 
derrame, seu médico pode avaliar a gravidade. Um acidente vascular cerebral mais 
grave significa que mais tecido cerebral foi danificado. Quando houve danos 
significativos, seu médico pode chamá-lo de um acidente vascular cerebral maciço. 
 5 
Isso pode significar complicações mais graves. 
O médico diagnosticará um derrame com base em nos sintomas, seu 
histórico médico, um exame físico e resultados de testes. Seu médico vai querer 
descobrir o tipo de derrame, a causa, a parte do cérebro que é afetada e se tem 
sangramento no cérebro. Ele solicitará um exame de imagem para examinar os vasos 
sanguíneos do cérebro. Isso ajudará a determinar que tipo de derrame é e onde 
exatamente aconteceu. Quanto mais rápido esses testes puderem ser feitos, melhor 
o médico poderá tratá-lo. Os testes para diagnosticar o AVC incluem o seguinte: 
• Tomografia computadorizada (TC); 
• Ressonância magnética (RM); 
• Exames de sangue; 
• Eletrocardiograma (ECG); 
• Punção Lombar; 
• História médica e exame físico. 
 Vale ressaltar que um eletrocardiograma pode ajudar a detectar 
problemas cardíacos que podem levar a um derrame. Por exemplo, este teste pode 
ajudar a diagnosticar fibrilação atrial ou um ataque cardíaco anterior, ou como no caso 
de Larissa citada na SGA, na qual durante seu treino de natação começou a sentir 
tontura, não conseguia falar, a parte esquerda paralisou ficando totalmente imóvel 
impossibilitando pedir socorro, se enquadrando em um caso de AVC causado pela 
cardiopatia congênita. 
Um acidente vascular cerebral requer cuidados de emergência. 
Provavelmente o paciente receberá tratamento em uma unidade especializada em 
AVC do hospital. Uma equipe de especialistas supervisionará o atendimento. O 
tratamento dependerá se o acidente vascular cerebral foi isquêmico ou hemorrágico, 
quanto tempo se passou desde o início dos sintomas e se tem outras condições 
médicas. 
No caso de Larissa, é importante destacar que ela possui 31 anos, é 
saudável e com uma boa alimentação, com diagnóstico de cardiopatia congênita que 
levou a um AVC. Após admissão da paciente na UTI, foi realizada a avaliação 
nutricional e ela apresenta risco nutricional. Está estabilizada hemodinamicamente, 
com capacidade total de digestão e absorção, necessidades energéticas de 
1800kcal/dia. Será administrada uma dieta hipercalórica, hiperproteica, densidade de 
 6 
1,5 KCal/mL, 650 mOsm/Kg de água, fracionada 6 vezes ao dia. 
A desnutrição é comum após o AVC e pode afetar os custos de 
reabilitação e saúde. Falta uma visão abrangenteda condição nutricional dos 
pacientes com AVC desde a fase hiperaguda até a fase crônica. Esta revisão 
sistemática teve como objetivo investigar a prevalência de condição nutricional 
prejudicada (INC) em todo o continuum de cuidados em fases específicas após o 
acidente vascular cerebral. Comer bem após um derrame é a chave para a 
recuperação. A escolha de alimentos saudáveis pode ajudar a controlar a pressão 
arterial , o peso corporal, reduzir o risco de uma pessoa ter outro AVC e pode ajudar 
com as demandas da terapia de AVC e outras atividades diárias. 
Prevenir outro AVC e manter-se saudável pode ser alcançado quando 
você toma as medidas adequadas para controlar seu peso e pressão arterial. Fazer 
escolhas alimentares saudáveis é um passo importante na direção certa, e um 
nutricionista registrado pode ajudá-lo a escolher os alimentos certos. Um nutricionista 
pode ensiná-lo a preparar e planejar refeições e lanches para melhorar sua saúde. 
Esta ferramenta educacional é fornecida para começar no caminho da 
recuperação. Não há duas pessoas com os mesmos resultados; portanto, incorpore 
essas estratégias de alimentação saudável com check-ups frequentes com o médico 
e tome seus medicamentos conforme prescrito. 
 
Mas em suma, os hospitais seguem um padrão para esses casos: 
• Dieta zero até avaliação fonoaudiológica; 
• SF0,9%________mL EV BIC________mL/h; 
• 10. Higienização da cavidade oral com Anti-séptico oral 3x/dia; 
• Glicemia capilar 4/4h; 
• Glicose 50% 5FA EV, se glicemia < 70mg/dL; 
• Insulina Regular subcutânea conforme esquema: 
• Mudança de decúbito 3/3h; 
• Cabeceira elevada 30°; 
• Fisioterapia respiratória e motora; 
• Monitorização Contínua + Balanço Hídrico 
 
Pacientes em terapia de nutrição enteral (TNE) devem receber um 
 7 
volume de dieta que atenda às necessidades energéticas dos pacientes. Mas nem 
sempre é simples ajustar o volume de dieta que o paciente receberá por horário. 
Pensando em te ajudar nesse processo, criamos um passo a passo para calcular o 
volume de dieta enteral a ser administrado por horário. 
No caso da alimentação intermitente, a administração da dieta deve 
ser iniciada com um volume baixo (60 ml a 100 ml) até atingir a concentração total 
diária, dividindo-se o volume total por 6 a 8 infusões (a cada 3 ou 4 horas, por 
exemplo), dependendo da aceitação e necessidade do paciente. Exemplo: o paciente 
receberá a dieta 7 vezes ao dia, no primeiro dia, será ofertado 60ml por horário, 
totalizando 420ml no final do dia; no segundo dia receberá 70 ml por horário, 
totalizando 490ml no dia, e assim por diante até que se atinja os 1200ml que o 
paciente precisa receber por dia; 
Quando a infusão for contínua, deve-se iniciar a administração da 
dieta com 10 ml/hora a 40 ml/hora, com aumento de 10 ml a 20 ml a cada 8 a 12 
horas, conforme tolerância do paciente. Assim, se no primeiro dia forem oferecidos 
20ml por hora e o paciente receber dieta por 20h, serão oferecidos 400ml da dieta em 
1 dia. 
Percebe-se que podem ser necessários alguns dias para que o 
paciente receba o total de energia necessário a sua recuperação, portanto, o quando 
antes for iniciada a TNE, melhor. A TNE deve fornecer no mínimo 50% a 65% das 
necessidades energéticas do paciente, durante a primeira semana de hospitalização, 
para que se possa obter os benefícios clínicos. Estudos revelam que esta quantidade 
é necessária para prevenir aumento da permeabilidade intestinal em pacientes com 
transplante de medula óssea, promover o rápido retorno das funções cognitivas em 
pacientes com injúrias de cabeça e para melhorar os resultados da modulação imune 
em pacientes críticos. 
 
Se o fornecimento de 100% das necessidades calóricas não puder ser 
atingido dentro de 7 a 10 dias por meio da NE, a complementação com nutrição 
parenteral pode ser considerada. Entretanto, isto aumentaria os custos hospitalares e 
não necessariamente reflete benefícios adicionais ao paciente, já que é a TNE a 
responsável por manter a integridade intestinal, reduzir o estresse oxidativo e modular 
a imunidade sistêmica. 
Diariamente, os nutricionistas fazem a pergunta de como hidratar 
 8 
adequadamente um paciente em nutrição enteral. É crucial que essas instruções 
sejam seguidas porque a maioria dos pacientes não recebe a quantidade adequada 
de água apenas em sua dieta. A tabela abaixo mostra que a água contida nos 
diferentes alimentos depende da concentração dos alimentos. 
 
No caso da SGA, tem-se uma paciente de 31 anos, com 51,5Kg e foi 
prescrito 1800Kcal/dia, 650 mOsm/Kg de. Ao escolher a dieta, foi escolhida uma dieta 
com 1,5 kcal/ml cuja composição de macro e micronutrientes estava adequada ao 
paciente. Sendo assim, é possível calcular o volume de dieta necessário para Larissa: 
 
1000ml – 1500 kcal (1,5 kcal/ml) 
X ml – 1800 kcal 
 
1500 X = 1800000 
X = 1800000/1500 
 
X= 1200ml de dieta ao dia 
 
Se considerarmos que essa dieta padrão tem 80-86% de água (média 
83%), podemos dizer que 996ml são água livre. Ademais, deve-se calcular a 
necessidade hídrica de Larissa considerando seu estado de saúde. Adultos tem-se a 
recomendação 30-35ml/kg/dia,. 
 
51,5kg x 0,035L→ 1,800L/dia 
 
Assim, a necessidade hídrica de Larissa corresponde a 1800ml ao 
dia, sendo que a oferta de água através da dieta é de 1,200ml, faz-se necessário a 
reposição hídrica de mais 600ml aproximadamente. 
 
 9 
2.2. Orientação Nutricional Para Pacientes Com Cardiopatia Congênita 
 
A doença cardíaca congênita é um ou mais problemas com a estrutura 
do coração que existem desde o nascimento. Congênito significa que você nasceu 
com a condição. A doença cardíaca congênita em adultos e crianças pode alterar a 
forma como o sangue flui através do coração. Existem muitos tipos diferentes de 
defeitos cardíacos congênitos. Este artigo enfoca a cardiopatia congênita em adultos. 
Alguns tipos de cardiopatia congênita podem ser leves. Mas defeitos 
complexos podem causar complicações com risco de vida. No entanto, os avanços no 
diagnóstico e tratamento continuam a melhorar a sobrevida para aqueles com 
cardiopatia congênita. Pessoas com doença cardíaca congênita precisam de cuidados 
médicos ao longo da vida. O tratamento pode incluir exames regulares (espera 
vigilante), medicamentos ou cirurgia. Se você tem cardiopatia congênita em adulto, 
pergunte ao seu médico com que frequência você precisa de um check-up. 
Os bons hábitos de saúde de uma pessoa com cardiopatia congênita 
são exatamente os mesmos de quem não nasceu com cardiopatia. A principal 
diferença é que formar bons hábitos é ainda mais importante se tiver cardiopatia 
congênita. A alimentação saudável é crucial, assim como no caso de Larissa: 
• Comer vegetais e frutas e limitar a ingestão de sucos; 
• Usar óleos vegetais e margarinas macias com baixo teor de gordura saturada 
e ácidos graxos trans em vez de manteiga ou da maioria das gorduras animais 
• Comer grãos integrais em vez de pães e cereais refinados; 
• Reduzir a ingestão de bebidas e alimentos açucarados; 
• Usar leite desnatado ou com baixo teor de gordura (um por cento); 
• Aumentar o consumo de peixe, use apenas cortes magros de carne e produtos 
de carne com baixo teor de gordura e remova a pele das aves. 
• Reduzir a ingestão de sal; 
• Aprender sobre uma refeição equilibrada, tamanho da porção e conteúdo 
calórico dos lanches; 
• Limitar a alimentação fora de casa e incentive a alimentação em casa. Siga as 
dicas para refeições saudáveis para o coração. 
Grupos de alimentos dentro da prescrição dietética: 
 10 
• Grãos: Certifique-se de que pelo menos metade de suas escolhas deste grupo 
venha de grãos integrais. 
• Legumes: Escolha vegetais verdes e laranjas ricos em nutrientes e lembre-se 
de comer regularmente feijão e ervilha. 
• Frutas: Coma uma variedade de frutas frescas, congeladas ou secas todos os 
dias. 
Laticínios: Escolha alimentoslácteos com baixo teor de gordura ou sem 
gordura, ou uma variedade de alimentos ricos em cálcio não lácteos todos os 
dias. 
• Proteína: Escolha carnes magras ou com baixo teor de gordura, aves; e lembre-
se de variar suas escolhas com mais feijões, ervilhas, nozes, sementes e fontes 
de peixe. Em termos de gorduras, faça a maioria de suas fontes de gordura de 
peixes, nozes e óleos vegetais. Limite as fontes de gordura da manteiga, 
margarina, gordura ou banha. 
 
Vale ressaltar para Larissa, que o consumo de álcool deve ser evitado, 
pois pode aumentar a pressão arterial e contribuir para ritmos cardíacos anormais. 
Além disso, o álcool pode afetar adversamente medicamentos cardíacos comuns, 
como a varfarina. Ademais, fumar pode aumentar a pressão arterial, afetar 
negativamente a frequência cardíaca e danificar os vasos sanguíneos em todo o 
corpo. Muitos pacientes com cardiopatia congênita confiam que os pulmões estejam 
nas melhores condições possíveis para permitir uma boa circulação. 
 
2.3. Acidente Vascular Cerebral E Disfagia 
 
O acidente vascular cerebral pode causar um distúrbio de deglutição 
chamado disfagia. Teasell (2013) afirma que a incidência de disfagia é relatada em 29 
a 67% no estágio agudo do AVC. E que a presença de disfagia em sobreviventes de 
AVC tem sido associada com aumento da mortalidade e com morbidades como 
desnutrição, desidratação e comprometimento pulmonar. 
O autor supracitado afirma que não se tem uma dieta específica para 
tratar a disfagia e que as dietas com textura modificada geralmente são o primeiro 
 11 
passo no manejo da disfagia. Tais dietas têm por objetivo diminuir o risco de 
aspiração, fornecer líquidos e nutrientes adequados e fornecer uma abordagem 
progressiva à alimentação com base na melhora ou deterioração da função de 
deglutição (TEASELL, 2013). 
Durante o período de internação pós acidente vascular cerebral, o 
paciente deve ser examinado para determinar sua capacidade de deglutição por meio 
de um teste de triagem simples, válido, confiável, de beira de leito, antes de iniciar a 
ingestão oral de medicações, líquidos ou alimentos. Os pacientes que não forem 
aprovados na triagem devem ser avaliados por um especialista em problemas da fala 
e da linguagem (TEASELL, 2013). 
Na escala de severidade da disfagia, denominada Doss –Dysphagia 
Outcome Severity Scale a disfagia é classificada em sete níveis, sendo que o nível 1 
corresponde ao mais avançado da disfagia e o nível 7,à condição normal de 
deglutição. Seguindo esse parâmetro Larissa classifica-se com o nível 4 Disfagia leve 
moderada. Nesse nível de disfagia o paciente pode apresentar um ou mais dos 
seguintes problemas: retenção de alimento em faringe, clareada após a solicitação do 
examinador; retenção alimentar em cavidade oral, clareada após a solução; aspiração 
de uma consistência de alimento, ou penetração no nível das pregas vocais, com 
tosse, de duas consistências, ou penetração no nível de pregas vocais, sem tosse, de 
uma consistência (OLIVEIRA, et al., 2008). 
Para esse grau de disfagia a recomendação é priorizar o consumo de 
alimentos úmidos com textura macia, que exijam alguma mastigação e sejam 
facilmente formados em bolo alimentar; as carnes são moídas ou trituradas em 
pedaços pequenos; transição dos purês para alimentos com textura mais sólida; o 
paciente deve ser capaz de mastigar. Neste sentido Larissa deve seguir as seguintes 
recomendações: 
 
Grupo de 
Alimentos 
Recomendados Evitados 
 12 
 
 
 
Pães, Cereais, 
Raízes e 
Tubérculos 
Pão macio sem casca e 
umedecido com líquido 
engrossado; mingau de cereais: 
farinha de arroz ou aveia, amido 
de milho, fécula de batata; polenta 
mole; purê de arroz, batata, 
mandioca; sopa liquidificada e 
engrossada. 
 
Pães secos; rocambole; bolo; 
biscoitos; panqueca; tortas; 
arroz doce; canjica; todos os 
cereais secos em farelo; 
mingaus contendo sementes 
ou pedaços de frutas; arroz e 
massas em geral. 
Carnes (boi, 
porco, frango 
e peixe) e 
ovos 
 
Carne liquidificada; purê de 
carne; purê de ovo. 
Carnes em pedaços ou 
moídas; ovos duros, fritos ou 
mexidos. 
 
Feijões 
Purê homogêneo ou caldo 
engrossado de feijões, soja, 
lentilha, ervilha e grão de bico. 
Grãos inteiros (não 
amassados / liquidificados). 
 
Verduras e 
legumes 
Purê homogêneo, peneirados e 
engrossados (purê de cenoura, 
beterraba), sopa 
liquidificada e engrossada. 
 
Hortaliças tenras; molho 
tomate com semente ou ralo. 
 
 
Frutas 
Frutas frescas ou cozidas na 
consistência de purês; bananas 
bem amassadas; suco de frutas 
coado e espessado. 
Frutas inteiras (frescas, 
congeladas, enlatadas ou 
secas); suco de frutas com 
pedaços e sementes e não 
espessado
. 
 
Leite e 
derivados 
Creme de leite; molho branco; 
requeijão cremoso; iogurte 
cremoso consistente e sem 
pedaços; vitamina de frutas 
espessada e sem pedaços. 
 
Queijos com grumos; iogurte 
ralo com pedaços de frutas. 
Ingestão Hídrica 
Fornecer alimentos umedecidos 
ou bebidas mais espessas para 
hidratação adequada 
Evitar líquidos ralos. 
 
2.4. Orientação Nutricional Vegana 
 
Para elaborar um plano dietético de dietas vegetarianas é necessário 
o conhecimento acerca das características do veganismo, do posicionamento 
científico vigente, bem como uma atitude de respeito ao indivíduo e às motivações 
 13 
que o levaram a adotar tal comportamento alimentar. Profissionais de saúde, em 
especial nutricionistas, devem conhecer os riscos potenciais associados com dietas 
vegetarianas, especialmente as restritivas, e sugerir formas de minimizá-los 
(MARTINS;CARNEIRO; PIMENTEL, 2015). 
Ao planejar uma dieta vegetariana saudável deve-se priorizar a 
variedade, o consumo de alimentos na sua forma mais natural e a adequação de 
nutrientes que podem ter o risco de ingestão insuficiente, como: proteínas, ácidos 
graxos ômega 3, ferro, zinco, cálcio, vitaminas D e B-12 (MARTINS;CARNEIRO; 
PIMENTEL, 2015). 
Para construir músculos, os indivíduos precisam considerar a nutrição 
juntamente com o treinamento de resistência. Larissa, após sua recuperação precisa 
do auxílio de um nutricionista esportivo para ajudar no ganho de massa muscular, que 
perdeu durante a internação, e o desempenho durante os treinos. Ela treina 
3x/semana, das 6:00h às 7:00h, é vegetariana e tem intolerância à lactose. 
As proteínas são um grupo de macronutrientes chave no processo de ganho 
de massa muscular, visto que são a segunda maior fonte de energia do nosso corpo. 
Por este motivo seu consumo adequado é de suma importância no crescimento e 
reparação celular, funcionamento normal dos músculos, transmissão de impulsos 
nervosos e para o sistema imunológico, sendo consideradas como o componente 
funcional e estrutural do corpo. Em relação a importância das proteínas na prática 
esportiva Paschoal e Naves (2014) afirmam que todas as células do organismo são 
estruturalmente formadas por elas. Embora exista uma enorme diversidade dessas 
proteínas, moduladas e formadas a partir de diferentes sequências de aminoácidos, 
metade do conteúdo proteico total do corpo humano é constituído essencialmente por 
quatro: hemoglobina, colágeno, actina e miosina. 
Neste sentido Wendling (2018) afirma que as principais vantagens das 
proteínas na prática de atividades físicas estão em suas características plásticas de 
construção e de remodelação da musculatura, capaz de incentivar a síntese de 
proteínas musculares (SPM), melhorar as estruturas de tendões e de ossos e realizar 
o reaproveitamento da proteína corporal. E a funcionalidade que os aminoácidos têm 
de serem usados como substrato energético de emergência no esforço, poupando 
glicogênio. 
Outro grupo de macronutrientes essenciais neste processo são os 
 14 
carboidratos. Córdoba (2013) afirma que os carboidratos são o principal nutriente para 
o treinamento e a recuperação, sendo o recurso ergogênicomais estudado na nutrição 
esportiva por ser substrato energético para o músculo e o cérebro durante o exercício 
físico. Os carboidratos repõem os estoques de glicogênio nos músculos e no fígado e 
ajudam a evitar a fadiga durante o treino. 
 
A seguir estão alguns alimentos e suplementação que Larissa pode 
estar utilizando, já que os alimentos que contêm proteínas para ajudar alguém a 
construir músculos. Alguns também contêm carboidratos e fibras, enquanto muitos 
outros contêm micronutrientes benéficos. 
• Nozes e manteigas de nozes: As nozes são uma ótima fonte de proteínas, 
gorduras saudáveis e calorias, tornando-as uma excelente escolha se você 
deseja ganhar peso. Um punhado diário ou dois de nozes , como amêndoas, 
castanhas de caju, nozes ou nozes, podem adicionar calorias suficientes à sua 
dieta para apoiar o ganho de peso saudável. As manteigas de nozes, que são 
ricas em calorias, também são uma opção rápida e conveniente – embora você 
deva optar por variedades naturais sem adição de açúcar ou óleos. Adicione 
manteiga de nozes a lanches, acompanhamentos ou smoothies para aumentar 
as proteínas e as calorias. 
• Abacate: Abacates são famosos por sua textura cremosa e sabor delicioso e 
suave. Eles também possuem um perfil nutricional impressionante e ajudam a 
promover o ganho de peso saudável, fornecendo muitas gorduras e fibras 
 15 
saudáveis para o coração. Abacates também são ricos em uma variedade de 
micronutrientes, incluindo vitamina C, folato, ácido pantotênico e potássio. 
• Quinoa: Quinoa é um pseudo-grão saudável carregado com proteínas, fibras e 
muitos outros nutrientes que seu corpo precisa. A quinoa é uma das poucas 
fontes completas de proteína à base de plantas, o que significa que fornece 
todos os nove aminoácidos essenciais . Seu corpo é incapaz de produzi-los por 
conta própria e deve obtê-los dos alimentos. A quinoa também fornece uma 
boa quantidade de manganês, magnésio, fósforo, cobre e folato. 
• Azeite: Rico em gorduras monoinsaturadas saudáveis, o azeite de oliva é bem 
conhecido por suas propriedades promotoras da saúde. As gorduras 
monoinsaturadas demonstraram aumentar os níveis de colesterol HDL “bom”, 
reduzir os triglicerídeos no sangue e ajudar a melhorar os níveis de açúcar no 
sangue em pessoas com diabetes tipo. O azeite também é rico em 
antioxidantes, que são compostos benéficos que previnem o dano oxidativo às 
células e reduzem o risco de doenças crônicas. 
• Frutos Secos: As frutas secas são uma ótima maneira de ganhar calorias 
extras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Como as frutas secas também são 
ricas em açúcares naturais, é melhor combiná-las com uma fonte de proteína 
nutritiva para minimizar os efeitos potenciais sobre o açúcar no sangue. 
• Leguminosas: Leguminosas, como lentilhas, feijão e grão de bico, contêm uma 
boa quantidade de proteínas, fibras e calorias. As leguminosas também são 
geralmente ricas em vitaminas e minerais importantes, incluindo folato, 
magnésio, ferro, zinco e potássio . 
• As pessoas que comem uma dieta baseada em vegetais podem achar a 
proteína de soja em pó uma adição valiosa para aumentar sua ingestão de 
proteínas. Eles podem adicioná-lo a um smoothie junto com algumas frutas e 
leite à base de plantas. 
• Leite de soja: O leite de soja é uma fonte de proteína adequada para pessoas 
que seguem uma dieta baseada em vegetais ou são intolerantes ao leite lácteo. 
O planejamento dietético para vegetarianos deve incluir as fontes de 
vitamina B12, a quantidade e a frequência da ingestão. Veganos necessitam de 
suplementos ou alimentos fortificados com vitamina B12 (ADA, 2009). 
 
 16 
3. CONCLUSÃO 
Um AVC pode afetar a maneira como um indivíduo come de diferentes 
maneiras, dependendo de como isso afeta o cérebro. O paciente pode ter dificuldades 
para engolir, o que pode afetar a quantidade e o tipo de comida que ele pode comer, 
ou pode ter sido afetado de outras maneiras, dificultando sair para comprar sua própria 
comida, preparar refeições ou alimentar-se. 
Para algumas pessoas, o derrame não afetará sua capacidade de 
comer; nesse caso, o foco será na alimentação saudável para ajudar a evitar que isso 
aconteça novamente. Independentemente de como foi afetado, haverá uma equipe 
de profissionais de saúde que trabalharão juntos e com você para ajudá-lo em sua 
recuperação. 
. As pessoas que são intolerantes à lactose podem consumir proteína 
de soro de leite sem lactose. Isso os ajuda a obter os nutrientes de que precisam sem 
experimentar sintomas adversos em seu ganho de massa muscular, como a Larissa. 
Hoje, existem avanços nas tecnologias de processamento de alimentos que ajudam a 
eliminar a lactose e os carboidratos dos suplementos de proteína. O processo de 
ultrafiltração permite a remoção de lactose e carboidratos do soro. 
Contudo, possuir uma dieta saudável pode ajudar a reduzir a pressão 
arterial e os níveis de colesterol , além de ajudar a alcançar e manter um peso 
saudável. Isso significa comer uma dieta que inclua pelo menos cinco porções de 
frutas e vegetais por dia, peixe (branco e oleoso), leguminosas e grãos integrais. Você 
deve limitar doces, bolos, biscoitos e carnes processadas e gordurosas. É importante 
também trocar as gorduras saturadas em sua dieta por gorduras insaturadas e reduzir 
a ingestão de sal evitando alimentos com alto teor de sal, como carnes processadas, 
salgadinhos e sopas prontas, além de não adicionar sal aos alimentos. 
 
 17 
4. REFERÊNCIAS 
 
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de 20 a 39 anos, no Rio Grande do Sul, para os anos de 2011 a 2020. São Paulo: 
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CÓRDOBA, Glenys Mabel Caballero. Nutrição aplicada à saúde e ao esporte. 
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 
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2015. 
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acompanhamento nutricional. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano VI, nº 
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ROSSI, L. et al. Tratado de Nutrição e Dietoterapia. Grupo GEN, 2019. Capítulo 
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Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares. Disponível em: 
https://avc.org. br/membros/diretrizes-em-avc/. 
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Reabilitação. [tradução: Jussara N. T. Burnier ; revisão técnica: Alessandro 
Finkelsztejn]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013. Disponível em : 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788580552508/pageid/1> 
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2018. Disponível em: < 
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de 164 casos. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2001.

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