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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV GUSTAVO DE ARAÚJO BEZERRA PINHEIRO PERÍODO: 5º TRABALHO ACADÊMICO GUANAMBI/BA 2023 Perguntas: Qual a diferença entre a Esclerose Múltipla e as Leucodistrofias? Quais os tipos de Leucodistrofias? Respostas: A Esclerose Múltipla e as Leucodistrofias são doenças que afetam o sistema nervoso central, mas têm causas e sintomas diferentes. A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que afeta a bainha de mielina que protege as fibras nervosas, levando à interrupção da comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. Isso pode causar sintomas como fraqueza muscular, dificuldade para coordenar movimentos, problemas de visão, fadiga e outros sintomas neurológicos. As Leucodistrofias, por sua vez, são um grupo de doenças genéticas raras que afetam a produção ou manutenção da mielina. Isso pode levar a uma ampla variedade de sintomas neurológicos, incluindo perda de habilidades motoras e cognitivas, convulsões e outros problemas de saúde. Existem vários tipos de Leucodistrofias, incluindo: Adrenoleucodistrofia (ALD): Esta é a forma mais comum de Leucodistrofia e afeta principalmente meninos. É causada por uma mutação no gene ABCD1, que resulta em acúmulo de ácidos graxos de cadeia muito longa no cérebro e nas glândulas adrenais. Leucodistrofia metacromática (LDM): Esta é outra forma comum de Leucodistrofia e é causada pela deficiência da enzima arilsulfatase A, o que leva à acumulação de gorduras tóxicas nas células nervosas. Doença de Krabbe: Esta é uma forma rara de Leucodistrofia que é causada pela deficiência da enzima galactocerebrosidase, que leva à destruição das células nervosas e da mielina. Leucodistrofia de Canavan: Esta é outra forma rara de Leucodistrofia que é causada pela deficiência da enzima aspartoacilase, o que leva ao acúmulo de uma substância tóxica no cérebro. Existem muitos outros tipos de Leucodistrofias, e cada um tem causas e sintomas diferentes. É importante conversar com um médico se você suspeitar que você ou um ente querido pode estar sofrendo de uma dessas condições. Referencias: MERRIT – Tratado de Neurologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V.
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