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PATOLOGIA E FARMACOLOGIA PROVA PRÁTICA 1

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SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 AULA 1 
 TESTE DA UREASE E SOROLOGIA H. PYLORI / FARMACO: 
ANTIÁCIDOS / DROGAS ANTI-H. PYLORI. 
 O estômago humano é o único reservatório reconhecido dessa 
bactéria. 
 A aquisição da infecção ocorre principalmente durante a 
infância. 
 Diagnóstico laboratorial de Helicobacter pylori: 
 TESTES NÃO INVASIVOS: 
 Testes sorológicos: 
 A pesquisa de anticorpos anti-H. pylori no soro pode 
ser realizada por vários métodos, mas a técnica de 
ELISA é a preferida, graças à sua simplicidade e baixo 
custo. 
 A detecção desses anticorpos não significa a 
presença de uma infecção ativa por H. pylori. 
 Após a erradicação da bactéria, os indivíduos podem 
manter os anticorpos anti-H. pylori durante vários 
anos, mesmo não estando infectados. 
 É um exame muito útil nos estudos epidemiológicos 
para avaliar a prevalência dessa infecção em grupos 
populacionais. 
 
 Testes respiratórios com 13C ou 14C: 
 O teste respiratório com ureia contendo carbono 
marcado (14C, fracamente radioativo ou 13C, isótopo 
estável não radioativo) é considerado “padrão-ouro” 
para diagnóstico e, especialmente, para o controle da 
erradicação do H. pylori. 
 A enzima urease, produzida em grande quantidade 
pelo H. pylori, é responsável pelo desdobramento da 
ureia marcada com 13C ou 14C, liberando CO2, que é 
rapidamente absorvido pela mucosa gástrica e 
exalado pelos pulmões. 
 O CO2 marcado é detectado no ar expirado por 
espectrômetro de massa ou por equipamentos de 
menor custo, como os analisadores por 
infravermelho; 
 A sensibilidade e especificidade: 95%, mas requer 
pessoal treinado para colher adequadamente pelo 
menos duas amostras do ar expirado: uma antes da 
ingestão de ureia, e outra, 20 minutos depois. 
 O teste respiratório com 14C, por ser radioativo, não 
deve ser utilizado em crianças e mulheres grávidas. 
 Na rotina clínica, o teste com ureia 13C é o preferido, 
porque não tem contraindicação, sendo realizado em 
adultos e crianças acima de 6 anos; 
 Os inibidores de acidez do estômago e os 
antimicrobianos podem ocasionar resultados falso-
negativos, devendo ser suspensos, no mínimo, 2 e 4 
semanas, respectivamente, antes da realização do 
teste (III Consenso Brasileiro do H. pylori). 
 Pesquisa de antígeno fecal: 
 Esses testes detectam a presença de antígenos do 
H. pylori nas fezes. 
 Atualmente, é recomendável realizar esse teste com 
anticorpo monoclonal, que mostrou resultados 
consistentes em todos os centros de pesquisa. 
 Está indicado para diagnóstico e controle da 
erradicação do H. pylori em adultos e crianças, com 
especificidade em 97,5% e sensibilidade de 94,7%. 
 Os inibidores de acidez do estômago e os 
antimicrobianos podem ocasionar resultados falso-
negativos, devendo ser suspensos, no mínimo, 2 e 4 
semanas, respectivamente, antes da realização do 
teste (III Consenso Brasileiro do H. pylori). 
 TESTES INVASIVOS: 
 Exame histológico: 
 O exame histológico permite a identificação da 
bactéria e, também, avaliar o tipo e a intensidade da 
infamação da mucosa gástrica, a presença ou não de 
atrofia, metaplasia ou displasia. 
 Teste da urease: 
 Haja vista a facilidade, rapidez, baixo custo e 
eficiência, o teste da urease pode ser considerado o 
recurso mais importante dos endoscopistas para o 
diagnóstico da presença do H. pylori, na prática diária. 
Patologia Clínica e Farmacologia 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 O fragmento da mucosa gástrica é colocado em 
frasco 
contendo ureia 
e vermelho 
fenol como 
indicador de pH. 
Graças à 
grande 
produção da 
enzima urease pelo H. pylori, a ureia é desdobrada em 
CO2 e amônia, aumentando o pH e mudando a cor da 
solução, de amarela para avermelhada. 
 O teste é considerado positivo quando a mudança de 
cor aparece em até 24 horas. 
 Cultura: 
 Permite a correta identificação da bactéria. É caro, 
demorado e necessita de condições especiais para a 
sua realização. 
 Os fragmentos de biópsia devem ser inoculados 
imediatamente em meio apropriado e mantidos até o 
máximo de 5 horas a 4°C. 
 As amostras são homogeneizadas e semeadas em 
placas contendo meio de cultura. 
 Tratamento: 
 Antibioticoterapia: claritromicina (500mg) + amoxicilina (1g) 
+ IBP em dose padrão, por 14 dias; 
 Claritromicina: é um representante dos macrolídeos e inibe 
a síntese de proteínas bacterianas. 
 Amoxicilina: é um tipo de penicilina (aminopenicilina) e do tipo 
beta-lactâmico e inibe a síntese de parede celular 
bacteriana. 
 
 AULA 2 
 PROPEDÊUTICA DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS E 
ALERGIAS ALIMENTARES (TESTE DE TOLERÂNCIA A LACTOSE, 
INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN, EXAMES PARA DOENÇA CELÍACA) 
 Para confirmar o diagnóstico, pode ser solicitado alguns exames: 
análise sanguíneas, fecais, endoscopia. 
 No caso da intolerância à lactose, por exemplo, tem-se os 
seguintes testes: 
 O teste de medida do pH e de substâncias redutoras nas 
fezes: considera-se sugestivo de intolerância à lactose o 
achado de pH ≤ 5 e a presença de substâncias redutoras 
≥ 0,5 g%. O pH fecal é o primeiro a se alterar, sendo mais 
sensível que a presença de substâncias redutoras nas 
fezes. 
 O teste de absorção de lactose pela sobrecarga oral: o 
paciente faz ingestão de uma quantidade determinada de 
lactose e o registro posterior do incremento da glicemia. Se 
surgirem sinais e sintomas até 48 horas após a ingestão 
da solução-teste, pode-se falar em intolerância à lactose. 
 Existe também a dosagem basal – quando o paciente 
toma a glicose, em cima dessa glicemia basal, a glicemia 
deve subir pelo menos 20, caso não suba, há alta 
probabilidade de ser intolerância à lactose 
 
 Teste do H2 expirado: cerca de 20% do H2 formado 
durante a fermentação bacteriana no nível do cólon é 
absorvido e eliminado pelos pulmões, podendo ser medido 
por cromatografia gasosa. A técnica consiste na 
administração de lactose nas doses recomendadas e colhe-
se o ar expirado em uma seringa usando um bocal ou 
máscara facial ou cateter nasal. Valores normais: 10 ppm 
em condições adequadas de jejum. Valores anormais: > 20 
ppm de H2. = se o H2 subir = intolerante 
 Teste genético: Recentemente, a avaliação da deficiência 
primária de lactase está sendo realizada por meio da 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
pesquisa das mutações do gene que controla a expressão 
da enzima lactase florizina-hidrolase. Verificou-se que o 
genótipo C/C 13910 está associado à hipolactasia tipo 
adulto, enquanto os genótipos C/T-13910 e T/T 13910 
estão associados à persistência da lactase. 
 
 
 
 AULA 3 
 APRESENTAR AS TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO 
E MICROBIOLÓGICO EPF, COPROCULTURA. 
 O exame parasitológico de fezes (EPF) é um procedimento de 
rotina laboratorial indicado quando há suspeita de enfermidades 
causadas por parasitos, cujas estruturas podem ser 
encontradas nas fezes. 
 Não existe uma técnica capaz de demonstrar todas as formas 
parasitárias que estejam no material fecal. 
 Existem métodos amplos, que podem revelar um grande 
número de agentes etiológicos e outros métodos mais 
específicos. 
 Na maioria dos pedidos de EPF, a suspeita clínica não é relatada, 
e o exame é feito por um dos métodos gerais. 
 Quando é solicitada a pesquisa de um parasito que exige a 
execução de um método específico, tanto este como o método 
geral devem ser executados. 
 A fim de obter mais qualidade no EFP, devemos sempre ter em 
mente que: 
 algumas espécies de parasitos só são evidenciadas por 
técnicas especiais; 
 um exame isolado, onde o resultado é negativo, não deve 
ser conclusivo, sendo recomendável a sua repetição com 
outra amostra; a produção de cistos, ovos ou larvas não é uniforme ao 
longo do dia ou do ciclo do parasito. 
 Exame macroscópico: consistência, odor, presença de 
elementos anormais (muco ou sangue) e de vermes adultos ou 
parte deles. 
 Exame microscópico: pesquisar e visualizar as formas 
parasitárias 
 Métodos Quantitativos: Kato-Katz = avalia a quantidade de 
ovos na amostra; 
 Métodos Qualitativos: positivo ou negativo p/ parasita. 
 Os principais processos de enriquecimento são: 
 Sedimentação espontânea: método de Hoffman, Pons e 
Janer, também conhecido como método de Lutz. Permite 
o encontro de ovos e larvas de helmintos e de cistos de 
protozoários; 
 Sedimentação por centrifugação: método de Blagg 
(também conhecido por método de MIFC), método de 
Ritchie, Coprotest. Usados para a pesquisa de ovos e 
larvas de helmintos, cistos e alguns oocistos de 
protozoários; 
 Flutuação espontânea: método de Willis. Indicado para a 
pesquisa de ovos leves (principalmente ancilostomídeos); 
 Centrífugo-flutuação: método de Faust. Usado para a 
pesquisa de cistos e alguns oocistos de protozoários, 
permitindo, também, o encontro de ovos leves; 
 Concentração de larvas de helmintos por migração ativa: 
método de Baermann-Moraes e método de Rugai. 
Baseados no hidrotropismo e termotropismo positivos. 
Indicados para a pesquisa de larvas de Strongyloides 
stercoralis. 
 Método de Hoffman, Pons e Janer (HPJ): Também conhecido 
como método de Lutz ou sedimentação espontânea. 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 Esse método permite a pesquisa de ovos e larvas de 
helmintos e de cistos de alguns protozoários, por exemplo 
os de Giardia lamblia e de Entamoeba histolytica. 
 
 Métodos de Blagg (MIFC), Ritchie, Coprotest: Também 
conhecido por método sedimentação por centrifugação. 
 Consiste em uma técnica simples e eficiente para a 
concentração de ovos e larvas de helmintos e cistos e 
oocistos de protozoários. 
 
 Método de Faust: Também conhecido por método de 
centrifugação-flutuação. 
 Consiste em uma técnica simples e eficiente para a 
concentração de ovos leves de helmintos (principalmente 
ancilostomídeos) e cistos de protozoários. 
 
 Método de Willis: Também conhecido por método flutuação 
espontânea. 
 Consiste em uma técnica simples e eficiente para a 
concentração de ovos leves de helmintos. 
 Método de Baermann-Moraes e Método de Rugai: A partir 
desses métodos, é possível identificar larvas de Strongyloides 
stercoralis. 
 Trata-se de métodos que detectam larvas vivas, através 
do termohidrotropismo positivo. 
 O diagnóstico diferencial pode ser realizado utilizando-se a 
coloração pela solução de Lugol. 
 
 Método de Kato-Katz: O método é empregado para investigar 
a presença de ovos de Schistosoma mansoni (no material fecal) 
e, menos frequentemente, de outros helmintos. 
 A técnica tem menor reprodutibilidade e costuma ser 
utilizado como método quantitativo. 
 O ensaio depende da separação de uma pequena amostra 
de fezes por meio de filtros e da aderência dos ovos a um 
papel-celofane, o qual deve estar embebido em solução de 
verde malaquita. 
 Após a aderência, e a ação do verde malaquita, por 1 hora, 
o material em análise é levado ao microscópio para 
identificação dos agentes parasitários. 
 
 Método de Graham: Consiste em um exame parasitológico para 
a pesquisa de ovos de Taenia saginata e Taenia solium e, 
principalmente, Enterobius vermicularis. 
 O método consiste em colocar uma fita adesiva com a 
porção aderente em contato com a prega anal. 
 Após esse primeiro procedimento, a fita é, então, colocada 
em uma lâmina e observada em microscópio. 
 Os ovos prendem-se na parte aderente e a própria fita 
serve de lamínula. 
 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 AULA 4 
 DISCUTIR OS EXAMES LABORATORIAIS UTILIZADOS NO 
MONITORAMENTO DO CA DE INTESTINO GROSSO, COM 
ÊNFASE NO CEA, CA19.9, PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS 
FEZES. 
 CEA: 
 Antígeno carcinoembrionário, protótipo do marcador 
tumoral; 
 Produzido por células da mucosa gastrintestinal e faz 
parte das imunoglobulinas; 
 Valor de regência é 3,5 no/ml em não fumantes. 
 Valor de referência 7ng/ ml em fumantes; 
 Na presença de neoplasia maligna, níveis elevados de CEA 
são detectados em 85% dos casos de carcinoma 
colorretal metastático. 
 Níveis pré-operatórios do CEA têm significado para 
prognóstico, ele está associado com a carga corporal do 
tumor. 
 Pacientes com Câncer de cólon CEA-positivo, a presença 
de níveis elevados de CEA, dentro de 6 semanas, após 
terapia, indica a existência de doenças residuais. 
 Os níveis séricos do CEA também são úteis para 
monitorizar o tratamento de câncer de mama metastático. 
 A ASCO recomenda a dosagem do CEA a cada dois a três 
meses durante a quimioterapia no câncer colorretal. 
 CA 19.9: 
 É um antígeno carboidrato de superfície celular, sendo 
conhecido como Antígeno de Lewis- liberado na superfície 
da célula cancerosa e penetra a corrente sanguínea, onde 
pode ser detectado. 
 Valor de referência: 37U/ml³. 
 Ele é mais indicado para pâncreas e bile. 
 Auxilia no estadiamento e monitoração de tratamento em 
primeira escolha de câncer de pâncreas e trato biliar e 
em segunda escolha, CA colorretal. 
 Mais indicado para avaliar a resposta à quimioterapia do 
câncer de pâncreas. 
 
 
 AULA 5 
 CONHECER OS MARCADORES DE FUNÇÃO E LESÃO HEPÁTICA: 
BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES, PROTEÍNA TOTAL E FRAÇÕES, 
AST, ALT, GGT, TP, TTPA, INR. SOROLOGIA DAS HEPATITES 
VIRAIS. 
 HEPATITE A: 
 Benigna e autolimitada; 
 Incubação de 2 a 6 semanas; 
 Não cronifica; 
 Raramente insuficiência aguda; 
 Infecção prévia dá imunidade; 
 Endêmico em países com falta de higiene e saneamento; 
 Vírus RNA; 
 Transmitido pela via fecal-oral; 
 Eliminado pelas fezes 2 a 3 semanas antes e até 1 semana 
depois do fim da icterícia; 
 Surtos em ambientes 
institucionais; 
 Vacina disponível e eficaz; 
 Não exerce efeito citopático, 
CD8 que atua na lesão 
hepatocelular; 
 Anti VHA IgM -> marcador de 
infecção aguda; 
 Anti VHA IgG -> imunidade (vacina) ou cura. 
 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 HEPATITE B: 
 Modos de transmissão: via parenteral 
 Quanto mais novo, mais chance de cronificar! 
 
 Período de incubação: 2-26 semanas; 
 Vírus DNA; 
 Antígenos e anticorpos: 
 DNA-HVB: Próprio DNA viral; 
 HBsAg: Antígeno de superfície = Infecção atual; 
 Anti-HBs: indica imunidade (vacina ou infecção); 
 HBeAg: Indica replicação viral; 
 Anti-HBeAg: Sem replicação. 
 Anti-HBc total: Anticorpo core, indica infecção prévia; 
 Anti-HBc IgM: Infecção recente. 
 
 HEPATITE C: 
 Vírus RNA; 
 Incubação de 14 a 160 dias (7 semanas); 
 Maioria das infecções são assintomáticas; 
 Anticorpo (Anti-HCV) não neutralizante; 
 Resposta T fraca, alta taxa de infecção crônica; 
 Transmissão: parenteral; 
 Diagnóstico: 
 Detecção do RNA-HCV = 1 a 3 semanas; 
 Anti-HCV = 50% quando sintomáticos, 90% em 3 
meses; 
 Dano celular = 4 a 12 semanas (elevação de ALT); 
 Raramente fulminante; 
 Anticorpo não confere imunidade; 
 Anticorpo não mostra se a infecção é aguda ou 
crônica. 
 HEPATITE D: 
 Ocorre concomintante ao VHB; 
 Vírus RNA incompleto, ou seja, precisa do vírus B para 
transmitir seu genoma para a célula; 
 Incubação de 30 a 180 dias; 
 Suprime a replicação do VHB; 
 Transmissão similar ao VHB; 
 Aumenta chance de H. fulminante = 5%; 
 Coinfecção: Simultânea à infecção aguda do vírus B; 
Doença severa; Baixo risco de infecção crônica; 
indistinguível da hepatite B aguda; 
 Superinfecção: Exacerbação aguda da hepatite crônica; 
Alto risco de doença hepáticacrônica; 
 Diagnóstico: Detecção do RNA-VHD (PCR) e Anti-VHD (Elisa) 
surge depois. 
 HEPATITE E: 
 Vírus RNA; 
 Autolimitado; 
 Transmissão fecal oral; 
 Gestantes = Risco de hepatite fulminante em 15% dos 
casos; 
 Evitar consumo de água não tratada; 
 Diagnóstico: elevação de aminotransferases e anti-HEV+. 
 
 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 AULA 6 
 INTERPRETAR OS MARCADORES LABORATORIAIS: FA, GGT, 
AMILASE, LIPASE. REVER TRIGLICÉRIDES E COLESTEROL TOTAL 
E FRAÇÕES. 
 GGT e FAC: são marcadores correspondentes ao 
comprometimento da vesícula biliar. 
 LIPASE e AMILASE: são marcadores correspondentes ao 
comprometimento do pâncreas. 
 Amilase: pâncreas e glândula salivar; 
 Lipase: pâncreas = + especifica para avaliar o pâncreas, 
quando comparada com a amilase. 
 Colesterol total e frações: excesso de triglicerídeos, obstruir o 
ducto pancreático e leva a lesão das células pancreáticas, 
aumentando também a amilase e lipase. 
 
 
 
 
 
 
 
 AULA 7 
 REVISÃO 
 
 
 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 
 
 AULA 8 
 ANALISAR O SUMÁRIO DE URINA, BACTERIOSCOPIA. 
UROCULTURA E ANTIBIOGRAMA. CIM - CONCENTRAÇÃO 
INIBITÓRIA MÍNIMA. 
 URINÁLISE: A análise da urina de rotina pode ser: 
 Análise Física: cor, odor, aspecto, espuma e densidade; 
 Análise Química: fita (pH, Densidade, Proteína, Sangue, 
Nitrito, Glicose, Corpos cetônicos, Bilirrubina, Urobilinogênio, 
Leucócito esterase); 
 
 Análise do sedimento (microscópica): hemácias, leucócitos, 
cilindros, bactérias, cristais, células epiteliais, outros 
componentes (Espermatozoides, Leveduras, Trichomonas 
vaginalis); 
 Instruções para a coleta da 1ª urina da manhã jato médio: 
 Utilizar frasco apropriado; 
 Higienização da área genital; 
 Colher a primeira urina da manhã ou após retenção de 4 
horas; 
 Colher o jato médio, desprezando o 1° jato; 
 Identificar o frasco (nome - data - horário da coleta); 
 Enviar a urina o mais rápido possível ao laboratório; 
 Relatar o uso de medicamentos e vitaminas. 
 AMOSTRA NORMAL: 
 
 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS: Gram de Gota de 
Urina Não Centrifugada – UGG 
 Método de Coloração de Gram: Técnica de coloração de 
preparações histológicas para observação ao microscópio 
óptico, utilizada para corar diferencialmente 
microrganismos com base na composição química e 
integridade da sua parede celular. 
 Consoante a cor que adquirem, são classificados em 
gram positivos (roxo) ou gram negativos (vermelho). 
 Exemplos: 
 Bastonetes Gram Negativos; 
 Bastonetes Gram Positivos; 
 Cocos gram Positivos; 
 Cocos gram Negativos. 
 As principais bactérias causadoras de infecção 
urinária: 
 Escherichia coli 
 Klebisiela - Enterobacter 
 Proteus - Pseudomonas 
 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 Cultura de Urina – Urocultura: É o cultivo de urina utilizada 
para verificar a presença de microrganismos localizados na 
urina, uretra e nos rins. 
 O resultado é considerado positivo quando são isolados 
100.000 colônias (termo de identificação das 
bactérias) de microrganismos por 1mL de urina e 
dessa forma constatar à infecção do Trato Urinário. 
 Exame clássico de ITU: 
 
 
 
 
 
 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
 AULA 9 
 ENTENDER OS EXAMES: PROTEINÚRIA DE 24H, 
MICROALBUMINÚRIA, CISTATINA C, N-GAL E DISMORFISMO 
ERITROCITÁRIO 
 PROTEINÚRIA DE 24H: Mede a quantidade de proteína 
excretada na urina em um período de 24 horas, o que é uma 
avaliação mais acurada do grau de proteinúria do que um teste 
em urina aleatória. 
 Despreza a 1ª urina (que estava armazenada na bexiga); 
 Depois, toda a urina excretada durante o dia é coletada em 
um frasco, inclusive a 1ª do dia seguinte (para fechar o 
ciclo de 24 horas). 
 Pode dosar inúmeras características na urina de 24 horas 
(proteinúria, albuminúria, calciúria, citratúria, fosfatúria, 
dentre outros). 
 Porém, o que traduz a disfunção renal é a proteinúria / 
albuminúria ou proteinúria 24 horas. 
 
 MICROALBUMINÚRIA: É o nome dado à detecção de pequenas 
quantidades de proteínas na urina (marcador precoce) (30 a 
300 mg/24h) que tem importância no diagnóstico e na evolução 
da nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente 
reversível. 
 Também utilizada para detecção de albuminúria em 
pacientes com pré-eclampsia, hipertensão e lúpus 
eritematoso. 
 Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de 
proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode 
retardar o aparecimento e a progressão da 
microalbuminúria. 
 Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após 
exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, 
na infecção urinária, na presença de hematúria e 
proteinúria postural benigna. = indicando que não 
necessariamente é um problema renal. 
 Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela 
creatinina) e em urinas coletadas em 12 ou 24 horas. 
Variações individuais de até 30% podem ocorrer. 
 Na presença de proteinúria franca, valores de 
microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido a 
ocorrência de "efeito gancho". 
 Formato de resultado: 
 
 CISTATINA C: A Cistatina C é uma proteína cuja concentração 
sérica depende quase que exclusivamente da capacidade de 
filtração glomerular. 
 Sua concentração INDEPENDE da massa muscular, do sexo 
ou da alimentação. 
 Diversos estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e 
especificidade da cistatina C, em comparação com a 
creatinina sérica, na detecção de alterações discretas da 
função glomerular. 
 É importante citar que elevações da cistatina C, sem 
correlação com diminuição da taxa de filtração glomerular, 
foram descritas em pacientes com mieloma múltiplo, 
tumores malignos, cirrose hepática e alguns hipertensos e 
diabéticos com proteinúria. 
 Formato de resultado: 
 
 N-GAL: NGAL (Lipocalina Associada à Gelatinase Neutrofílica) é 
uma proteína da superfamília das lipocalinas originalmente 
identificada em neutrófilos, mas também expressa em diversas 
outras células. 
 Estudos indicam que esta proteína participa da 
morfogênese renal e pode apresentar papel biológico 
protetor em órgãos maduros, surgindo precocemente após 
lesão renal isquêmica ou nefrotóxica. 
 A expressão de NGAL é induzida em células epiteliais 
lesadas, promovendo um aumento da resposta 
proliferativa que resulta em reepitelização tubular. 
 Vários trabalhos sugerem a utilização da dosagem de NGAL 
na urina como marcador mais precoce de Injúria Renal 
Aguda (IRA) que a creatinina. 
 Além disso, NGAL está sendo extensivamente pesquisada 
em outras situações clínicas, como doenças 
cardiovasculares, e evidências sugerem que ela possa 
SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
exercer um papel importante também na Doença Renal 
Crônica (DRC), sendo sua relação com a progressão da 
doença alvo de estudos recentes. 
 Formato de resultado: 
 
 DIMORFISMO ERITROCITÁRIO: A hematúria é a eliminação de um 
número anormal de hemácias na urina e suas causas são 
múltiplas e nem sempre a investigação clínica é simples. 
 A indicação para se estabelecer a diferenciação entre as 
causas das hematúrias, se glomerulares ou não 
glomerulares é feita através de solicitação específica do 
exame de dismorfismo eritrocitário. 
 Portanto, dismorfismo eritrocitário positivo sugere que a 
hematúria é de origem glomerular, cuja etiologia deve ser 
investigada pelo clínico.

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