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Seleção de cor em Odontologia

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A seleção de cor ideal dos dentes no paciente é um 
desafio. Esse procedimento é essencial para garantir a 
estética do sorriso, a qualidade de vida e a satisfação dos 
pacientes. 
*Até poucas décadas atrás, a seleção de cor era realizada de 
maneira empírica; e devido à grande variação de percepção 
de cor entre os indivíduos, os resultados, muitas vezes, não 
eram completamente satisfatórios. 
 
CRITÉRIOS NA SELEÇÃO DE COR 
Para a seleção de cor ideal da resina composta utilizada 
nas restaurações, são utilizadas escalas de cores 
preestabelecidas, com pequenos intervalos entre matiz, 
croma e valor. Dentre as escalas existentes, a Escala Vita 
Lumim Vacuum tornou-se referência entre os fabricantes 
de resinas e cerâmicas e, portanto, é a mais indicada. 
Existem diversos critérios que afetam a seleção de cor da 
resina composta para mimetizar de maneira eficaz o 
elemento dental natural do paciente. 
 
Antes de iniciar a seleção de cores é preciso considerar: 
• Fonte de Iluminação 
A percepção correta das cores só pode ser obtida em um 
ambiente com iluminação equilibrada e controlada, uma 
vez que diferentes fontes de iluminação afetam a 
visualização das cores. Sugere-se como condição ideal 
para a seleção de cor uma iluminação que emule a luz 
solar natural, entre 4500K e 5500K. 
 
• Textura 
A superfície natural dos dentes é repleta de 
irregularidades, as quais modificam a reflexão e a refração 
da luz e, portanto, interferem na cor visualizada. Desse 
modo, o grau de polimento das restaurações deve ser 
avaliado para mimetizar a textura natural dos dentes do 
paciente. 
 
Desse modo, é primordial considerar os seguintes 
parâmetros: 
• Matiz 
O matiz é o elemento fundamental da cor, o qual permite 
ao observador diferenciá-la entre as demais famílias de 
cores – diferencia a família das cores. 
* é o nome da cor 
 
 
 
 
• Croma 
O croma é o componente que determina os diferentes 
graus de saturação de uma matiz, variando de acordo com 
a porcentagem de pigmento utilizado – é a intensidade 
(quão fraca ou forte) é uma determinada cor. 
- O croma na odontologia é definido pelos números de 1 a 
4, em ordem crescente de saturação 
- Ordem decrescente em relação à luminosidade: 
B1, A1, B2, D2, A2, C1, C2, D4, A3, D3, B3, B4, C3, A4 e C4. 
 
 
- Quanto mais claro, menos satura está a matiz e vice-versa. 
- Nos dentes naturais o croma é uma caraterística 
relacionada essencialmente a dentina. 
- O esmalte age como um filtro, atenuando a 
percepção da cor dentinária. 
- O croma aumenta de forma progressiva a 
medida em que a espessura de esmalte diminui. 
 
• Valor 
O valor corresponde à luminosidade da cor, sendo 
determinado pela quantidade de pigmento branco que a 
cor contém (opacidade x translucides). 
- É avaliado em escalas de cinza – foto preta e branca 
- Quanto mais branco o objetivo, maior será o valor, pois 
uma maior quantidade de luz será refletida. 
- Não está discriminada na escala vita. 
- Intensidade nos valores: 1; 1,5; 2,5 e 3 
*Absorção (incisal), refexão (cristas) e refração (cervical). 
 
 
User
Realce
EFEITOS ÓPTICOS 
• Translucidez e opacidade 
“Quantidade de luz que passa pelo objeto”. 
O elemento dental possui diferentes graus de translucidez 
e opacidade, devido à diferença desses parâmetros entre 
os diversos tecidos que o compõem. 
 
 
Enquanto o esmalte apresenta alta translucidez, a dentina 
reflete grande porcentagem da luz incidente. Por isso, é 
importante identificar o grau de translucidez ideal para a 
restauração, de acordo com a localização do dente e a 
idade do paciente. 
 
• Fluorescência 
Capacidade de uma superfície emitir luz quando exposta a 
radiações do tipo UV, raios catódicos ou Raios X. 
As radiações absorvidas, transformam-se em luz visível 
- Característica natural da dentina 
- Sob luz debaixo comprimento de onda, o dente reflete 
cor azul-claro ou branco intenso 
Restaurações sem fluorescência tendem a ficar 
escurecidas diante de radiações UV, X.. 
 
• Opalescência 
Característica específica do esmalte que quando sob luz 
de alto comprimento de onda o esmalte reflete luz cinza 
azulado. Enquanto as de dentina refletem o laranja. 
 
 
METODOLOGIAS 
A seleção de cor pode ser realizada através de duas 
metodologias de comparação: 
• Instrumental: usa o espectrofotômetro, aparelho 
do qual realiza a leitura da cor do dente natural do 
paciente e, através de softwares, compara o resultado 
com escalas de cor preestabelecidas, selecionando a 
melhor combinação. Porém, em razão do alto custo do 
aparelho e a falta de estudos sobre sua precisão, essa 
metodologia de seleção de cor é pouco utilizada. 
• Comparação visual: 
Como etapa preparatória, é preciso que se adeque a 
iluminação do consultório; que os dentes do paciente 
estejam limpos e sem manchas e que o paciente seja 
coberto por um campo de cor neutra (evitar que as cores 
de suas roupas interfiram na seleção) para assim, obter 
um resultado confiável. 
*O procedimento deve ser realizado antes do processo de 
isolamento absoluto, pois a desidratação resultante tende a 
tornar o elemento dental mais claro; logo, é recomendado 
que os dentes sejam umedecidos antes da comparação. 
Inicialmente, o profissional deve selecionar as porcelanas 
que mais se adéquem ao critério de valor dos dentes 
naturais do paciente. A seguir, verifica-se o matiz e por 
fim, o croma. É importante que, durante a comparação, as 
porcelanas estejam no mesmo eixo do elemento dental, 
devido às diferenças de translucidez e opacidade 
verificadas na extensão do dente. 
 
Escolha Da Cor 
1. Profilaxia 
2. Escala seca 
3. Dentes úmidos 
4. Não isolar os dentes 
5. Luz – não a do refletor, de preferência natural 
6. ESCALA VITA 
• Matiz: A, B, C E D 
• Saturação: 1 - 2 - 3 - 3,5 – 4 
• Luminosidade: 
- Claros – B1, A1, B2, D2, A2 
- Médios – C1, C2, D4, A3, D3 
- Escuros – B3, A3,5, B4, C3, A4, C4 
 
 
 
*desidratação
 
Planejando e realizando a maquiagem 
O conhecimento de dentes naturais é fundamental para 
entender onde cada cor pode ser aplicada no trabalho. 
O provisório é esculpido e texturizada para então partir 
para a maquiagem. 
* Segurando o provisório com a pinça clinica 
 
1. Preparo o dente provisório: polimento 
mecânico da superfície (kit de prótese – 
broca scotch brite e suas granulações). 
*Precisando de dente mais cromatizado, realizar o esfregaço 
com um pincel chanfrado com cor ocre. 
 
2. Seleção de shades para a maquiagem – uma resina 
mais liquida com pigmentação variada. 
 
 
3. Aplicação dos shades com pinceis de precisão de 
tamanhos variados, um para cada cor. 
Criando camadas, preferencialmente não tão espessas 
(não ultrapassar 0,3mm de espessura). 
A aplicação é em esfumaço para não deixar marcado. 
 
4. A cada camada fotoativa – para não borrar a 
maquiagem com a mão enluvada, por exemplo. 
Para cada aplicação, fotoativar por 1 minuto. 
 
5. Realizar o procedimento até atingir a aparência 
desejada. 
Fotopolimerizar por 3 minutos na camada final para 
garantir ótima dureza superficial. 
 
 
 
 
 
 
Técnica de maquiagem: 
*Marca-se os mamelos com lápis. 
*Cristas marginais são as linhas de brilho e as áreas de 
espelho são a área central (refletem mais a luz). 
 
A primeira coisa a se fazer é a determinação do valor e 
em seguida se trabalha na cervical, que é um pouquinho 
mais saturada. Ao saturar a cervical se confecciona os 
mamelos e a área incisal.

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