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INCLUSÃO E POLIMERIZAÇÃO EM PRÓTESE TOTAL

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INCLUSÃO E POLIMERIZAÇÃO EM PRÓTESE TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. . 3 
2 OBJETIVO .................................................................................................................. ..... 4 
3.1 Objetivo Geral..................................................................................................... 5 
3.2 Objetivos Específicos.......................................................................................... 5 
3 INCLUSÃO................................................................................................................... .... 5 
4 POLIMERIZAÇÃO ........................................................................................................... 8 
4.1 Polimerização propriamente dita ... .................................................................... 9 
4.2 Prensagem da resina acrílica ............................................................................ 9 
4.3 Ciclos da polimerização .................................................................................... 10 
4.4 Polimerização por energia de microondas........................................................ 10 
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 12 
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Em um contexto de saúde pública, a prótese total é um método de tratamento que 
oferece possibilidades de aplicação praticamente universal. Como atividade clínica de 
ensino e profissional, também exige conhecimentos de ciências básicas aplicadas, de 
biomateriais, de oclusão e de estética (ROSSETTI, 2006). A prótese total é um dispositivo 
confeccionado e recomendado para pacientes que perderam todos os seus dentes naturais, 
permitindo a substituição de todos os dentes em uma ou ambas as arcadas dentárias. Feita 
sob medida com materiais resistentes, ela restaura a função de mastigação e melhora a 
estética do sorriso. 
O processo de obtenção da prótese envolve etapas clínicas, desde a avaliação até 
o ajuste final, buscando melhorar a qualidade de vida e autoconfiança do paciente. A 
construção de próteses totais segue um conjunto de normas e critérios que abrange desde 
a topografia anatômica da área basal até a fisiologia do sistema estomatognático. Esses 
aspectos têm implicações significativas na higiene e estética, tornando-os essenciais para 
o resultado final do tratamento (TURANO, 2010). 
Dentre as etapas da construção da prótese, a inclusão e o processo de polimerização 
são cruciais para garantir um ajuste perfeito na cavidade oral. Na inclusão, o modelo com 
a prótese encerada é colocado em uma mufla para obter a base em resina acrílica 
termopolimerizável, substituindo a base de cera da dentadura sem causar alterações 
dimensionais, morfológicas, distorções ou mudanças na posição dos dentes. 
As próteses são incluídas em mufla, para eliminarmos a cera mantendo os dentes 
em posição. Em seguida, colocamos a resina no local onde estava a cera e procedemos à 
polimerização (CUNHA, 2007) 
Diante disso, o objetivo desse trabalho é relatar sobre a inclusão e polimerização na 
confecção da prótese total, apresentando os materiais utilizados e o passo a passo de cada 
processo. 
 
 
 
 
4 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo geral: 
Compreender o processamento das bases de próteses totais com o uso da mufla e 
resina acrílica termopolimerizável. 
 
2.2 Objetivos específicos: 
1) Entender as técnicas utilizadas na inclusão, prensagem e polimerização. 
2) Descrever as etapas laboratoriais para a confecção e inclusão dos modelos maxilar 
e mandibular das próteses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
3. INCLUSÃO 
 
As muflas podem ser recipientes metálicos, geralmente feitos de ferro, bronze ou 
mesmo outras ligas metálicas utilizados para polimerização em água ou então recipientes 
feitos de um material translúcido como resina e cerâmica resistente. Elas podem ser 
divididas em duas partes: sendo uma inferior, que é onde colocamos o modelo, e outra 
superior, também chamada de contra mufla, que é aberta e apresenta uma tampa, que 
serve para fechar a mufla e permitir a prensagem. Posteriormente, essas duas partes serão 
fechadas através de parafusos ou com duas bases de aço com parafusos em suas 
extremidades (TURANO, 2010). 
As muflas para polimerização em água geralmente são as de numeração 6. É 
essencial considerar o fator adaptabilidade do modelo na mufla com antecedência, 
previamente à montagem no articulador. Caso o profissional pretenda retornar o modelo ao 
articulador para ajuste dos dentes após a polimerização das próteses, poderá encontrar 
dificuldades se o modelo tiver necessitado de recorte lateralmente ou em altura para caber 
na mufla (TURANO, 2010). 
Uma altura de 1 cm é suficiente para a inclusão, uma altura menor pode afetar a 
resistência do modelo, enquanto uma altura maior poderá dificultar o encaixe dos modelos 
entre as haste de sustentação do articulador. Portanto, é importante equilibrar o tamanho 
da mufla com as necessidades específicas do caso para garantir um processo de inclusão 
adequado e evitar problemas futuros. (TURANO, 2010). 
 Ademais, é sempre prudente verificar a centralização dos modelos na mufla e 
garantir que haja espaço adequado para o gesso de preenchimento. Após isso a contra 
mufla é posicionada, e é essencial verificar a altura dos dentes em relação a borda. É 
recomendado que as bordas dos dentes apresentem uma distância de, pelo menos, meio 
centímetro em relação à tampa da mufla. Essas precauções são fundamentais para 
assegurar a correta montagem e inclusão dos modelos, garantindo a qualidade e precisão 
do trabalho realizado (FILHO et al, 2018; TURANO, 2010). 
O processo de inclusão na mufla demanda materiais e instrumentais como: muflas 
n° 6, grau de borracha, espátula para gesso, espátula n° 31, espátula lecron, pincel n° 14, 
6 
 
 
vaselina, gesso comum, gesso pedra, prensa de bancada. De acordo com Filho et al, 2018 
e Tamaki, 1983, esse processo ocorre da seguinte forma: 
 
● Isolamento do modelo com vaselina. 
● Seleção da mufla de modo que o modelo fique contido na mufla com relativa folga 
(como mencionado anteriormente). 
● Teste do modelo na mufla inferior (o modelo deve apresentar espaços laterais para 
o gesso). 
● Observa-se a altura adaptando-se a mufla superior (as superfícies incisais e oclusais 
devem estar abaixo das bordas da mufla superior a fim de evitar deslocamento dos 
dentes no momento da prensagem). 
● Preparo de uma porção de gesso comum: normalmente 100g adicionadas em água 
no grau de borracha e espatuladas convenientemente. 
● Coloca-se o gesso já preparado na mufla inferior e sobre ele adapta-se o modelo 
com a dentadura nele fixada. O modelo deve estar devidamente centralizado e 
envolto por uma camada de gesso espessa, de modo que seja resistente às 
operações posteriores, evitando assim eventuais fraturas e deslocamento, e ainda 
evitando o contato da resina com as paredes da mufla; 
● Obs: Apenas o modelo ficará preso ao gesso, enquanto que a dentadura ficará 
totalmente livre de contato com o mesmo. 
● Deve-se atentar às retenções, pois durante a abertura da mufla posteriormente, elas 
podem gerar fraturas do modelo. 
● Depois do tempo de presa do gesso, isola-se toda a superfície com vaselina, coloca-
se a mufla superior e prepara-se uma nova porção de gesso pedra (sendo 150 g de 
gesso para 48 ml de água). 
● Utilizando um vibrador, coloca-se o gesso de modo que as superfícies incisais e 
oclusais dos dentes estejam cobertas.7 
 
 
● Após a presa do gesso pedra, completa-se a mufla inferior com o gesso restante, 
fecha-se a mufla e, em seguida, leva-se à prensa e se espera o momento da presa 
final do gesso. 
● Depois disso, a mufla é colocada em água fervente por pelo menos cinco minutos 
para que a cera plastifique adequadamente. 
● Em seguida, retira-se e abre-se a mufla com auxílio da faca para gesso. Com auxílio 
da espátula 31 faz-se a remoção da base de prova, e a eliminação da cera com 
auxílio da espátula n° 31 e depois com água e ebulição. Caso persistam resíduos de 
cera, pode-se utilizar detergente e uma lavagem final com água em ebulição e, logo 
após, com água fria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
4. POLIMERIZAÇÃO 
 
O processo de polimerização da resina acrílica tem sido intensamente estudado, 
procurando aperfeiçoar a qualidade final da prótese total. Propriedades importantes como 
a porosidade, o desconforto, o excesso de monômero residual e a oclusão incorreta 
provocados por alterações dimensionais são itens que têm sido modificados em função dos 
muitos estudos científicos realizados nos últimos anos (BRASIL, 2011). 
A preparação da Resina Acrílica Termo Polimerizável consiste na mistura do 
monômero com o polímero, até a completa saturação deste (Filho et al, 2018). Nesse 
processo, utiliza-se um pote com tampa e coloca-se uma porção suficiente de pó e líquido. 
A proporção pó/líquido é de 3:1. 
É necessário estar atento e ter cuidado na proporção, pois uma quantidade maior de 
monômero provocará uma temperatura de reação maior; haverá porosidade e a contração, 
durante a reação será também, maior. Após a mistura, fecha-se o pote para que não haja 
evaporação do monômero. As reações químicas são processadas no pote fechado. 
(GALATI, 2008) 
Outro ponto, é que a polimerização é um processo que continua após a presa da 
resina acrílica (TELLES, 2011). Por isso, é importante saber as fases pelas quais passam 
a resina, as quais são: arenosa, fibrilar, plástica e borrachóide. Na fase plástica a resina 
não adere às paredes do recipiente, apresentando-se homogênea, lisa e é facilmente 
manuseada. É nesta consistência que a resina deve ser condensada na mufla. Retira-se a 
resina do pote e termina-se a plastificação nas mãos, amassando-a entre os dedos. 
Concluída esta operação, com uma porção de resina faz-se um rolo que será colocado 
sobre os dentes. A seguir, coloca-se a resina sobre a parte correspondente à abóbada 
palatina 
Após isso, cobre-se a massa de resina com papel celofane umedecido e fecha-se a 
mufla, adaptando os encaixes da mesma com cuidado. Logo após, leva-se à prensa, 
centraliza-se para que a pressão seja uniforme e, gradativamente prensamos, até que as 
partes metálicas da mufla entrem em contato. O excesso de resina escoa-se lentamente. 
Quando cessa o escoamento do excesso, retira-se a mufla da prensa e abre. Retira-
se o papel celofane e com o auxílio de uma Le Cron, recorta-se os excessos de resina que 
9 
 
 
contorna a dentadura. Logo após, faz um novo isolamento de hemi-mufla que contém o 
modelo funcional e leva-se novamente à prensa. Feita a prensagem final, a mufla é 
transferida para a prensa de polimerização. 
 
4.1 Polimerização propriamente dita 
Alguns estudos afirmam que a mufla deve ser levada imediatamente ao 
polimerizador, após a prensagem. Outros indicam aguardar um tempo que vai de uma a 
quatro horas. Denominam esta fase de “polimerização de bancada”. Justificando que 
existem inúmeras vantagens sobre esta prática como: 
a) Longo período de escoamento da massa, permitindo um equilíbrio de pressões 
através do molde; 
b) Permite tempo para uma dispersão mais uniforme do monômero através da massa 
de resina, posto que a última porção de material adicionado é, usualmente, mais seca que 
a primeira; 
c) Permite também, maior exposição dos dentes de resina, quando usados, ao 
monômero da massa, produzindo uma união melhor dos dentes com o material. 
 
4.2 Prensagem da resina acrílica 
É recomendado despejar a resina acrílica na contra mufla, quando estiver na fase 
pegajosa , para evitar pressão sobre a naturalização da resina 
Como uma folha de papel celofane (12X12), umedecida com água isola-se a mufla 
e a contra-mufla. Inicialmente a mufla é fechada com pouca pressão e depois é prensada 
em pressão hidráulica,até as bordas se tocarem e o material extravasar. Falhas causadas 
por insuficiência de material deverão ser corrigidas adicionando-se resina acrílica e 
fazendo nova prensagem com papel celofane. Abre-se a mufla após a prensagem, retira o 
papel celofane, recortando os excessos, isola-se o modelo e o gesso de preenchimento e 
isola-se. Depois fecha-se a mufla. Deve ser verificado se há um bom ajuste das bordas da 
mufla e contra mufla. Deve-se aguardar 12 horas, para evitar alterações dimensionais 
indesejáveis. 
10 
 
 
4.3 Ciclos da polimerização 
Existem diversos ciclos de polimerização (tempo/temperatura) considerados 
satisfatórios para a polimerização da resina de base das dentaduras. Podem ser realizados 
em banho de água quente ou através de microondas e que também dependem da marca 
da resina acrílica. Uma vez polimerizada, a retirada da dentadura da mufla é uma operação 
simples se os cuidados na inclusão foram devidamente observados. Os modelos devem 
ser recuperados intactos para o procedimento de remontagem no articulador. 
Um dos ciclos de polimerização usados e que possui plena aceitação em virtude de 
trabalhar com baixas temperaturas é o ciclo longo em baixa temperatura. A mufla é 
colocada em água fria, numa polimerizadora com termostato regulável, de tal modo que a 
temperatura chegue a 60º, permanecendo por 3h; após, eleva-se a temperatura para 70ºC 
por mais 9h. A seguir, desliga-se a polimerizadora, deixando-se esfriar lentamente na 
própria água. Esse ciclo pode ser variado com mais ½ h em ebulição para melhor 
resistência das partes mais finas. (CORREA, 2005) 
 
4.4 Polimerização por energia de microondas 
Em 1968, Nishi descreve a primeira polimerização realizada por energia de 
microondas. Esse trabalho foi o pioneiro em relação ao uso das microondas em prótese. 
Dentre as suas inúmeras vantagens destacam-se: minimização do tempo gasto, facilidade 
de manipulação, maior qualidade, limpeza e equipamentos mais leves. 
Em contrapartida, em 1989, Sanders et al, chegaram à conclusão de que a 
polimerização da resina acrílica por meio de energia de microondas apresenta uma 
desvantagem significativa: a vida útil das muflas plásticas é excessivamente curta em 
relação ao custo, devido à ocorrência frequente de fraturas após vários processamentos. 
Além disso, observou-se que os pinos de policarbonato sofrem alterações mesmo com 
pouco uso. 
Após a comprovação da prótese e sua devida aprovação tanto pelo profissional como 
pelo paciente, é necessário incluí-la na mufla, seguindo o mesmo procedimento do 
processo convencional. Após a cristalização do gesso comum na mufla, aplica-se um 
isolante à base de alginato para proteger o gesso. Em seguida, cria-se uma muralha usando 
silicone de condensação ou gesso pedra. 
11 
 
 
Uma vez que a muralha tenha endurecido, a contra mufla é adaptada à mufla e os 
quatro parafusos são posicionados e apertados. Através de uma abertura no centro da 
contra mufla, preenche-se cuidadosamente com gesso comum, garantindo a ausência de 
bolhas que possam afetar negativamente a inclusão da resina acrílica. 
O processo de desmoldagem da cera é completamente diferente do método 
convencional que envolve o uso de água fervente. Em vez disso, a mufla é colocada no 
micro-ondas, sobre um prato de vidro com uma pequena quantidade de água, e aquecida 
por um a dois minutos a 100% de potência. Após esse tempo, os quatro parafusos são 
removidos. 
Após a prova da prótese e sua devida aprovação tanto pelo profissional quanto pelo 
paciente, ela deveser incluída na mufla, da mesma forma que no processo convencional. 
depois da cristalização do gesso comum utilizado na mufla, isola-se o gesso com isolante 
a base de alginato, em seguida confecciona-se uma muralha de silicone de condensação 
ou de gesso pedra. após o endurecimento da Muralha, adapta-se a contra mufla na mufla, 
posiciona-se e apertam-se os quatro parafusos e pela abertura existente no centro da 
contra mufla, preenche-se cuidadosamente com gesso comum evitando-se a formação de 
bolhas que teriam implicações graves na inclusão da resina acrílica. A desmuflagem da 
cera é totalmente diferente do método convencional, quando se utiliza água fervente. Após 
60 minutos levamos a mufla ao micro-ondas, colocandos sobre um prato de vidro com uma 
quantidade mínima de água, deixando-a entre um a dois minutos a 100% de potência. A 
seguir, os quatro parafusos parafusos são removidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Destarte, a confecção da prótese total envolve etapas cruciais de inclusão e 
polimerização que são essenciais para garantir um ajuste perfeito e um resultado final de 
qualidade. O uso adequado da mufla e a seleção cuidadosa dos materiais são 
imprescindíveis para assegurar a precisão do trabalho. A polimerização correta da resina 
acrílica também desempenha um papel importante, garantindo a durabilidade e estabilidade 
da prótese. Todo o processo tem como objetivo final melhorar a qualidade de vida e 
autoconfiança dos pacientes que utilizam próteses totais, restaurando a função mastigatória 
e melhorando a estética do sorriso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSAOKA, Shirley Kayaki et al. Prótese Dentária - Princípios fundamentais Técnicas 
Laboratoriais. 2ª Edição. São Paulo. Napoleão. 2011. 
CORREA, Gerson de Arruda. Prótese total: passo a passo. Sao Paulo: Ed. Santos, 2005. 
CUNHA, Vicente de Paula Prisco. Prótese total contemporânea na reabilitação bucal. 
1ª Edição, São Paulo, Editora Santos. 2007. 
FILHO, H. G. et al. Prótese Total: manual de laboratório. Unesp: 2018. 
GALATI, Ademir. Prótese Total - Manual de Fases Clínicas e Laboratoriais. 2ª Edição. 
São Paulo. Senac. 2008. 
Manual técnico de confecção de próteses totais pela técnica de polimerização em 
microondas / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 
ROSSETTI, P. H. O.; ZARB, G. A. Tratamento protético para os pacientes edêntulos: 
prótese totais convencionais e implantossuportadas. 12ED. Sao Paulo: Santos, 2006. 
TAMAKI, T. Dentaduras completas. 4. ed. São Paulo, Sarvier, 1983. 
TELLES, D. de M. Prótese Total Convencional: livro do estudante. São Paulo: Santos, 
2011 
TURANO, J, C.; TURANO, L. M.; TURANO, M. V. B. Fundamentos de Prótese Total. 9. 
ed. São Paulo: Santos, 2010.

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