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Distócias do Trabalho de Parto

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Gustavo Moreno T19
AULA 08: Distócias do Trabalho de Parto:
“algo que está impedindo o nascimento do bebe”
Fisiopatologia:
A progressão disfuncional do trabalho de parto ocorre por meio de 3 mecanismo distintos:
Anormalidade da contração uterina
Anormalidade da pelve materna
Anormalidades de apresentação, posição, dimensões ou desenvolvimento do feto
Não implica, necessariamente, na impossibilidade de ocorrer o parto transvaginal
Diâmetro reduzidos da bacia podem determinar fenômenos plásticos cefálicos e aumento da atividade miometrial, que a princípio não impossibilitam o parto transvaginal
Se ocorre hipersistolia, poderá haver redução do fluxo sanguíneo uteroplacentário, passível de acarretar hipoxemia fetal, agravando a distócia.
Causas:
Materna:
Distócia óssea – bacia óssea
Distócia de partes moles – canal de parto mole
Distócia funcional – contração uterina e da musculatura auxiliar
Fetais e anexiais:
Distócia fetal
Distócia anexial – cordão umbilical e membranas
Distocias do trajeto mole
Colo
Anomalias localizadas em qualquer das porções do canal do parto → colo, vagina, vulva
Tumorações prévias, genitais ou extragenitais
Obs → se não tiver dilatação total o bebe não passa
Colo:
Rigidez:
Dureza e resistência (primigestas idosas, sequelas de cervicites, consequência de operações plásticas e cauterizações) podem dificultar ou impedir a dilatação
Verificada impossibilidade da dilatação a cesariana se tornar indicada
Edema:***
Compressão do colo entre a apresentação e a pelve
Predominantemente encontrado no lábio anterior
Conduta: redução digital do colo uterino
Obs → fazer força apenas com a dilatação total (10 cm) pois se fazer antes vai ocasionar edema
Vulva:
–Podem ser resolvidas pela episiotomia** (geralmente lateral direito) [Não é procedimento de rotina]
Laceração do canal de parto (dividido por graus)
Correção na hora a laceração (a partir do grau II)
–Varizes. Cuidar com rotura, causam hematomas vulvovaginais
Muito comum!!
Varizes nas pernas, vulvar, piora das hemorroidas pois aumenta a pressão
–Cistos e abscessos da glândula de Bartholin
–Condiloma acuminados:
Sem dificuldades à expulsão do feto
Roturas complicadas difíceis de reparar
Se não existe como realizar episiotomia em local livre de vegetações, indicação de cesariana
Tumorações prévias:
–Quando adiantes da apresentação fetal. Dificultam ou impedem a progressão do concepto → genitais e extragenitais → miomas uterinos: raramente obstruem o canal do parto
–Miomas prévios bloqueantes, indicação de cesáreas. Realizar ablação do tumor (miomectomia / histerectomia) ao momento da cesárea, ou após o puerpério.
Distocias do trajeto duro:
Acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros. ou modificações apreciável de forma
Tipos de bacias – ginecóide (ideal), andróide, antropoide, platipelóide, antropóide.
Diagnóstico
Simples inspeção
Trabalho de parto que não progride
Transtornos durante gestação:
Feito alto
Dificuldade respiratórias
Cifoescolioses
Pequenas deformidades podem permitir o parto natural
Tamanho reduzido do feto
Plasticidade da cabeça
Boa cinética uterina
Graves vícios, obrigam desce logo a via alta
Desproporção cefalopélvica: (P)
Prova de trabalho de parto: ***
Observar cuidadosamente a evolução do parto durante algumas horas:
 fenômenos mecânicos, plásticos e dinâmicos
Repetição dos exames para verificar a evolução
É necessário:
Cinética uterina normal ou normalizada por medicamentos
Recursos para intervenção imediata
Monitorização das contrações e dos BCFs
Duração da prova: recomendável não ultrapassar, pelo geral, 6 horas***
Não prolongar esse tempo, pode haver sofrimento fetal
Tratamento:
Cesariana – indicação absoluta**
É o procedimento de escolha
Nas grandes desproporções tem indicação eletiva
Nos casos limítrofes será utilizada quando frustrada a prova de trabalho
O fórceps é péssima indicação na desproporção cefalopélvica.

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